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Audicao

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
 Dr. Márcio Moysés
Audição
Disciplina de Neuroanatomia
AUDIÇÃO
A orelha é dividida em 3 regiões anatômicas:
Orelha externa: parte visível, coleta e direciona as ondas sonoras para a membrana timpânica;
Orelha média: câmara localizada na parte petrosa do osso temporal, suas estruturas amplificam e transmitem as ondas para a orelha interna;
Orelha interna: contém os órgãos sensitivos do equilíbrio e da audição.
Fonte: Martini, 2009, p. 480
ORELHA EXTERNA
ORELHA EXTERNA
Inclui a orelha ou pavilhão auricular que é flexível e sustentada por cartilagem elástica. 
Circunda e protege o meato acústico externo, permite uma sensibilidade alterada mediante bloqueio ou facilitação do som para a membrana timpânica.
Fonte: Martini, 2009, p. 480
ORELHA EXTERNA
A membrana timpânica é uma lâmina delgada semitransparente de tecido conectivo que separa a orelha externa da orelha média, é muito delicada sendo protegida pela orelha e o meato acústico externo.
Fonte: Martini, 2009, p. 481
Além disso as glândulas ceruminosas, distribuídas pelo meato acústico externo, secretam material (cerume), que juntamente com inúmeros pequenos pêlos projetados na luz do meato acústico externo, evitam o acesso de corpos estranhos e insetos, como também diminui o crescimento de microorganismos e assim reduzindo as chances de infecção.
ORELHA MÉDIA
ORELHA MÉDIA
Consiste em um espaço aéreo ou cavidade timpânica que contém os ossículos da audição.
A cavidade timpânica se comunica com a parte nasal da faringe por meio da tuba auditiva (tuba faringotimpânica ou trompa de Eustáquio).
Fonte: Martini, 2009, p. 480
ORELHA MÉDIA
A tuba auditiva ou trompa de Eustáquio tem cerca de 4 cm e serve para equilibrar a pressão do ar na cavidade timpânica com a pressão atmosférica. 
A pressão aérea deve ser igual em ambos os lados da membrana timpânica ou ocorrerá uma distorção dolorosa da membrana timpânica.
ORELHA MÉDIA
Ossículos da audição:
Martelo
Bigorna
Estribo
ORELHA MÉDIA
Atuam como alavancas que transferem as vibrações sonoras da membrana timpânica para as câmaras preenchidas com líquido dentro da orelha interna.
As vibrações convertem as ondas sonoras que nela chegam em movimentos mecânicos que são transmitidos para o conteúdo líquido.
Fonte: Martini, 2009, p. 480
Por causa desta amplificação, podemos ouvir sons muito fracos. Mas este grau de amplificação pode ser um problema se estivermos expostos a ruídos muito altos.
ORELHA MÉDIA
Dois músculos no interior da cavidade timpânica protegem a membrana timpânica e os ossículos da audição contra os sons muito altos: tensor do tímpano (V par) e estapédio (VII par).
ORELHA MÉDIA
Fonte: Martini, 2009, p. 481
Fonte: Martini, 2009, p. 481
ORELHA INTERNA
ORELHA INTERNA
A orelha interna compreende: 
Labirinto membranáceo; 
Labirinto ósseo.
ORELHA INTERNA
Labirinto membranáceo: é uma série de tubos e câmaras preenchidos com líquido conhecido como endolinfa, que possui uma concentração relativamente alta de íons potássio e baixa de íons sódio, enquanto os líquidos extracelulares possuem exatamente o inverso. 
Fonte: Martini, 2009, p. 483
ORELHA INTERNA
Os receptores do equilíbrio e da audição, cujas células só funcionam quando expostas a condução iônica da endolinfa, estão alojados dentro do labirinto membranáceo e são chamadas de células ciliadas.
ORELHA INTERNA
Labirinto ósseo: estojo ósseo que envolve e protege o labirinto membranáceo, entre os dois flui um líquido denominado perilinfa, um líquido cujas propriedades lembram o líquor. 
ORELHA INTERNA
O labirinto ósseo pode ser dividido em:
Cóclea
Complexo vestibular 
 Vestíbulo (utrículo e sáculo) 
 Canais semicirculares
Fonte: Martini, 2009, p. 483
Fonte: Martini, 2009, p. 482
EQUILÍBRIO
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
 O complexo vestibular fornece a sensação de equilíbrio pela detecção de:
Rotação;
Gravidade; 
Aceleração linear. 
 
 Consiste nos canais semicirculares e no vestíbulo.
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
Canais semicirculares:
São três: anterior, lateral e posterior;
Os receptores encontrados em uma região dilatada (ampola) nos ductos semicirculares respondem aos movimentos rotacionais da cabeça.
Fonte: Martini, 2009, p. 484
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
As células ciliadas (receptores) formam uma estrutura chamada crista, além dos estereocílios cada célula contém um cinetocílio, implantados em uma substância gelatinosa denominada cúpula. 
Fonte: Martini, 2009, p. 484
Fonte: Martini, 2009, p. 484
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
Uma vez que a densidade da cúpula é muito próxima da endolinfa que a circunda, ela essencialmente “flutua” acima da superfície dos receptores preenchendo a ampola.
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
O movimento do líquido em uma direção estimula as células ciliadas, por exemplo a sinalização da cabeça como um “sim” estimula o ducto semicircular anterior, um “não” o ducto semicircular lateral e inclinar a cabeça para o lado estimula o ducto semicircular posterior .
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
Vestíbulo:
A cavidade no interior do vestíbulo contém um par de vesículas membranáceas o utrículo e o sáculo, onde receptores fornecem sensações de gravidade e de aceleração linear. Uma pequena passagem, contínua com o estreito ducto endolinfático, conecta o utrículo e o sáculo.
Fonte: Martini, 2009, p. 483
As células ciliadas do utrículo e sáculo estão distribuídas nas máculas ovais, onde os processos ciliares estão implantados em uma massa gelatinosa contendo cristais de carbonato e cálcio (estatocônios), estas estruturas juntas formam o complexo chamado otólito. 
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
Fonte: Martini, 2009, p. 486
Quando a cabeça está em posição normal os otólitos repousam no topo da mácula, quando a cabeça é inclinada a força de gravidade desvia-os para o lado. 
Este desvio deforma os cílios sensitivos e a alteração na atividade de célula receptora avisa o SNC que a cabeça não está mais nivelada. 
COMPLEXO VESTIBULAR E O EQUILÍBRIO
Fonte: Martini, 2009, p. 486
VIAS VESTIBULARES
As células ciliadas do vestíbulo e dos ductos semicirculares são controlados por neurônios sensitivos localizados nos gânglios vestibulares;
As fibras sensitivas de cada gânglio formam o nervo vestibular, parte do nervo vestíbulo coclear (VIII par);
Os núcleos vestibulares, que são responsáveis pela informação sensitiva relativa ao equilíbrio, retransmitem as informações ao cerebelo e ao córtex cerebral fornecendo a sensação consciente de posição e movimento; 
O córtex cerebral envia comandos aos núcleos motores dos núcleos encefálicos e na medula espinhal. 
Fonte: Martini, 2009, p. 487
AUDIÇÃO
Cóclea:
A cóclea se espirala ao redor de um eixo central (modíolo), geralmente dando 2,5 voltas e lembra a concha de um caracol.
As paredes externas consistem em osso denso exceto em duas pequenas áreas próximas a base da cóclea, a janela da cóclea (redonda) é a mais inferior e janela do vestíbulo (oval) a mais superior. 
CÓCLEA E AUDIÇÃO
Fonte: Martini, 2009
Fonte: Martini, 2009, p. 480
A cóclea contém uma parte estreita chamada de ducto coclear, que vista em uma secção, se localiza entre um par de câmaras perilinfáticas (rampa do vestíbulo e rampa timpânica). As duas rampas estão interconectadas no topo da espiral da cóclea.
CÓCLEA E AUDIÇÃO
Fonte: Martini, 2009, p. 483
Fonte: Martini, 2009
A base do estribo ocupa quase completamente a janela do vestíbulo. 
Quando um som faz vibrar a membrana timpânica os movimentos são transmitidos pelo estribo para as câmaras perilinfáticas, que estimula os receptores no ducto coclear. 
CÓCLEA E AUDIÇÃO
Fonte: Martini, 2009
Fonte: Martini, 2009
As células ciliadas do ducto coclear são encontradas no órgão espiral (Corti), onde a estrutura sensitiva repousa em uma membrana basilar, que separa o ducto coclear da rampa
timpânica. 
Estas células ciliadas são desprovidas de cinetocílio e seus estereocílios estão em contato com a membrana tectória. 
CÓCLEA E AUDIÇÃO
Fonte: Martini, 2009
A membrana tectória esta firmemente fixada à parede interna do ducto coclear, a vibração do estribo sobre a janela do vestíbulo acarreta no deslocamento da perilinfa das câmaras perilinfáticas, levando a deformidade do ducto coclear, gerando o movimento de sobe e desce da membrana tectória sobre os estereocílios.
CÓCLEA E AUDIÇÃO
Fonte: Martini, 2009
Os sons de alta freqüência afetam a membrana basilar próximo à janela do vestíbulo, quando mais baixa a freqüência do som, mais longe do vestíbulo estará a deformação. 
CÓCLEA E AUDIÇÃO
Fonte: Martini, 2009, p. 491
Ondas de pressão conduzidas através do ar ou líquido entram no meato acústico externo e movimentam-se até a membrana timpânica; 
O movimento da membrana timpânica provoca o deslocamento dos ossículos da audição que faz surgir ondas de pressão na perilinfa; 
As ondas de pressão distorcem a membrana tectória e as células ciliadas vibram e resultam na liberação de neurotransmissores;
A informação relativa à área e à intensidade dos estímulos é retransmitida ao SNC pelo nervo coclear;
A informação chega ao córtex temporal, passando por diversas estruturas (núcleo coclear, colículo inferior e corpo geniculado medial).
VIA COCLEAR
Fonte: Martini, 2009, p. 491
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