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02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7 Exercício 1: Em uma cirurgia plástica estética, a obrigação do médico é de resultado. No entanto, a ementa abaixo não acolhe recurso especial de paciente que pleiteia indenização: Ementa: RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. ART. 14 DO CDC. CIRURGIA PLÁSTICA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. CASO FORTUITO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. 1. Os procedimentos cirúrgicos de fins meramente estéticos caracterizam verdadeira obrigação de resultado, pois neles o cirurgião assume verdadeiro compromisso pelo efeito embelezador prometido. 2. Nas obrigações de resultado, a responsabilidade do profissional da medicina permanece subjetiva. Cumpre ao médico, contudo, demonstrar que os eventos danosos decorreram de fatores externos e alheios à sua atuação durante a cirurgia. 3. Apesar de não prevista expressamente no CDC, a eximente de caso fortuito possui força liberatória e exclui a responsabilidade do cirurgião plástico, pois rompe o nexo de causalidade entre o dano apontado pelo paciente e o serviço prestado pelo profissional. 4. Age com cautela e conforme os ditames da boafé objetiva o médico que colhe a assinatura do paciente em “termo de consentimento informado”, de maneira a alertálo acerca de eventuais problemas que possam surgir durante o pósoperatório. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. REsp 1180815 / MG RECURSO ESPECIAL 2010/00255310 (J. 19.8.2010. Publ. 26.8.2010) Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI. 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7 No caso acima, A A indenização à paciente é concedida. B Não se acolhe recurso da paciente porque o caso fortuito exclui a responsabilidade civil, ainda que a obrigação seja de resultado. C Não se acolhe o recurso especial da paciente porque a responsabilidade civil do médico, sendo de resultado, não depende de culpa. D O caso fortuito não exclui o nexo de causalidade. E O paciente é indenizado somente pelos danos morais. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: A A cirurgia plástica: se for reparadora envolve obrigação de meio; se for estética (para embelezamento, mudança do padrão estético) a obrigação é de resultado, sendo assim cabível a indenização. E A cirurgia plástica: se for reparadora envolve obrigação de meio; se for estética (para embelezamento, mudança do padrão estético) a obrigação é de resultado, sendo assim cabível a indenização. B A cirurgia plástica: se for reparadora envolve obrigação de meio; se for estética (para embelezamento, mudança do padrão estético) a obrigação é de resultado, sendo assim, não é cabível a indenização. Exercício 2: Leia com atenção a ementa abaixo, de julgado do Superior Tribunal de Justiça, e responda à questão proposta: Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA VÍTIMA DO DANO IRREVERSÍVEL. PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. MATÉRIA DE PROVA. SÚMULA 7/STJ. 1. A jurisprudência desta Corte firmouse no sentido de que o prazo prescricional da ação para indenizar dano irreversível causado por erro médico começa a fluir a partir do momento em que a vítima tomou ciência inequívoca de sua invalidez, bem como da extensão de sua incapacidade. Aplicação do princípio da actio nata. 2. O acórdão recorrido fundamentou sua decisão no fato de que o julgamento da lide pelo magistrado de primeiro grau, com declaração 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/7 da ocorrência da prescrição, foi prematuro, tendo em vista que o delineamento da controvérsia depende ainda da análise de um contexto probatório não produzido pelas partes . 3. Qualquer conclusão em sentido contrário ao que decidiu o aresto impugnado envolve o reexame do contexto fáticoprobatório dos autos, providência incabível em sede de recurso especial, conforme o que dispõe a Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Quarta Turma, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Honildo Amaral de Mello Castro (Desembargador convocado do TJ/AP), Aldir Passarinho Junior, João Otávio de Noronha (Presidente) e Luis Felipe Salomão votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília, 22 de junho de 2010 (Data do Julgamento). MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHO (Relator). O prazo prescricional a que faz menção o julgado, cuja ementa se transcreveu acima, é de: A 3 anos. B 10 anos. C 15 anos. D 5 anos. E 2 anos. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D Prazo de prescrição para a punição administrativa 5 anos. O prazo pode ser interrompido com notificação do médico ou o seu conhecimento expresso do ocorrido. Exercício 3: Considere as proposições abaixo: 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/7 I. Processo penal e no Conselho Regional de Ética podem correr ao mesmo tempo ou não, e a absolvição em um não obriga a absolvição em outro, e viceversa. II. Nem sempre que há falta ética há erro médico, mas sempre que há erro médico há falta ética. III. O prazo prescricional para se pleitear a indenização por erro médico é o do Código Civil de 2002 – 10 Anos. Podese afirmar que: A I e II são corretas. B I e III são corretas. C II e III são corretas. D Todas são corretas. E Nenhuma das proposições é correta. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A A III está incorreta, O prazo para requerer a reparação dos danos 5 anos do conhecimento do dano e de sua autoria. Exercício 4: Leia atenciosamente a ementa abaixo: Ementa: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONSUMIDOR. REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. CIRURGIA PLÁSTICA. ERRO MÉDICO. DEFEITO NO SERVIÇO PRESTADO. CULPA MANIFESTA DO ANESTESISTA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO CHEFE DA EQUIPE E DA CLÍNICA. 1. O Tribunal a quo manifestouse acerca de todas as questões relevantes para a solução da controvérsia, tal como lhe fora posta e submetida. Não cabe alegação de violação do artigo 535 do CPC, quando a Corte de origem aprecia a questão de maneira fundamentada, apenas não adotando a tese da recorrente. Precedentes. 2. Em regra, o cirurgião chefe dirige a equipe, estando os demais profissionais, que participam do ato cirúrgico, subordinados às suas ordens, de modo que a intervenção se realize a contento. 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/7 3. No caso ora em análise, restou incontroverso que o anestesista, escolhido pelo chefe da equipe, agiu com culpa, gerando danos irreversíveis à autora, motivo pelo qual não há como afastar a responsabilidade solidária do cirurgião chefe, a quem estava o anestesista diretamente subordinado. 4. Uma vez caracterizada a culpa do médico que atua em determinado serviço disponibilizado por estabelecimento de saúde (art. 14, § 4º, CDC), responde a clínica de forma objetiva e solidária pelos danos decorrentes do defeito no serviço prestado, nos termos do art. 14, § 1º, CDC. 5. Face as peculiaridade do caso concreto e os critérios de fixação dos danos morais adotados por esta Corte,temse por razoável a condenação da recorrida ao pagamento de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a título de danos morais. Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. STJ. REsp 605435 / RJ RECURSO ESPECIAL 2003/01675641 Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. J. 22.9.2009. Nos termos da ementa acima, a responsabilidade civil do médico anestesista: A Não foi considerada pelo STJ no caso em questão. B Foi constatada pelo STJ e considerada subjetiva. C Foi considerada objetiva pelo STJ e não foi constatada no caso em questão. D Foi considerada subjetiva mas não foi levada em conta no caso em tela. E Foi levada em conta no caso em questão e considerada objetiva. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B Sem culpa não há como responsabilizar o médico. Por isso mesmo sem o resultado o trabalho diligente impede a responsabilização do anestesista Exercício 5: Considere as assertivas que seguem: 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/7 I. Deixar de atender o paciente em caso de urgência, quando não haja outro médico que possa fazer o atendimento, é omissão que prescreve em 2 (dois) anos. II. Deixar de atender o paciente em caso de urgência, quando não haja outro médico que possa fazer o atendimento, configura crime de omissão de socorro. III. Deixar de atender o paciente em caso de urgência, quando não haja outro médico que possa fazer o atendimento, pode ensejar a responsabilidade civil do médico. Podese afirmar que: A I e II são corretas. B I e III são corretas. C II e III são corretas. D Todas são corretas. E Nenhuma das proposições é correta. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: E médico pode ser parcialmente responsabilizado, e dever parte proporcional da indenização, se internar o seu paciente em hospital sem higiene adequada. D médico pode ser parcialmente responsabilizado, e dever parte proporcional da indenização, se internar o seu paciente em hospital sem higiene adequada. A médico pode ser parcialmente responsabilizado, sendo omisso em socorro e prescrevendo em 2 anos. C médico pode ser parcialmente responsabilizado, sendo omisso em socorro e Exercício 6: Leia o texto abaixo e responda: “A responsabilidade civil do advogado é subjetiva. O advogado em geral tem responsabilidade civil de meio, e não de resultado. Deve atuar com diligência, para o alcance de bom êxito, mas não responde se simplesmente deixar de alcançar o resultado mais vantajoso para o seu cliente. Por ter responsabilidade em regra contratual, posto que um contrato de mandato é firmado entre o advogado (mandatário) e seu cliente (o mandante), que lhe transfere poderes, podemos entender que diante da ação que visa atribuir, ao advogado, a responsabilidade civil, cabe a inversão do ônus da prova, com a culpa presumida do mandatário”. É correto afirmar que: A A responsabilidade civil do advogado tem previsão no Código de Defesa do Consumidor, e não no Código Civil. B O advogado só pode ser contratado pelo cliente mediante contrato de 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/7 mandato. C A presunção de culpa do advogado é absoluta. D Não se admite, na responsabilização do advogado, a inversão do ônus da prova. E A responsabilidade civil do advogado depende de culpa, como regra geral. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E responsabilidade civil do advogado é subjetiva. Responde apenas por culpa (dolo ou imprudência, negligência ou imperícia).
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