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QUESTIONÁRIO II RESPONSABILIDADE CIVIL

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• Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Leia o texto abaixo e responda: 
“A modernização, com carros mais rápidos, máquinas modernas, traz mais riscos. A vítima não 
pode provar a culpa. A culpa pode nem existir. Muitos danos são conexos às atividades, são 
inevitáveis, como mostram as estatísticas”. 
O trecho acima faz referência à responsabilidade civil: 
 
Resposta Selecionada: a. 
Objetiva. 
 
 
• Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Em uma cirurgia plástica estética, a obrigação do médico é de resultado. No entanto, a ementa 
abaixo não acolhe recurso especial de paciente que pleiteia indenização: 
Ementa: RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. ART. 14 DO 
CDC. CIRURGIA PLÁSTICA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. CASO FORTUITO. 
EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. 
1. Os procedimentos cirúrgicos de fins meramente estéticos caracterizam verdadeira obrigação 
de resultado, pois neles o cirurgião assume verdadeiro compromisso pelo efeito embelezador 
prometido. 
2. Nas obrigações de resultado, a responsabilidade do profissional da medicina permanece 
subjetiva. Cumpre ao médico, contudo, demonstrar que os eventos danosos decorreram de 
fatores externos e alheios à sua atuação durante a cirurgia. 
3. Apesar de não prevista expressamente no CDC, a eximente de caso fortuito possui força 
liberatória e exclui a responsabilidade do cirurgião plástico, pois rompe o nexo de causalidade 
entre o dano apontado pelo paciente e o serviço prestado pelo profissional. 
4. Age com cautela e conforme os ditames da boa-fé objetiva o médico que colhe a assinatura do 
paciente em “termo de consentimento informado”, de maneira a alertá-lo acerca de eventuais 
problemas que possam surgir durante o pós-operatório. 
RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 
REsp 1180815 / MG 
RECURSO ESPECIAL 
2010/0025531-0 (J. 19.8.2010. Publ. 26.8.2010) Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI. 
 
No caso acima, 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
não se acolhe recurso da paciente porque o caso fortuito exclui a 
responsabilidade civil, ainda que a obrigação seja de resultado. 
 
 
• Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia com atenção a ementa abaixo, de julgado do Superior Tribunal de Justiça, e responda à 
questão proposta: 
Ementa: 
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO 
MÉDICO. PRESCRIÇÃO. TERMO A QUO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA DA VÍTIMA DO DANO 
IRREVERSÍVEL. PRINCÍPIO DA ACTIO NATA. MATÉRIA DE PROVA. SÚMULA 7/STJ. 
1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o prazo prescricional da ação para 
indenizar dano irreversível causado por erro médico começa a fluir a partir do momento em que 
a vítima tomou ciência inequívoca de sua invalidez, bem como da extensão de sua incapacidade. 
Aplicação do princípio da “actio nata”. 
2. O acórdão recorrido fundamentou sua decisão no fato de que o julgamento da lide pelo 
magistrado de primeiro grau, com declaração da ocorrência da prescrição, foi prematuro, tendo 
em vista que o delineamento da controvérsia depende ainda da análise de um contexto 
probatório não produzido pelas partes. 
3. Qualquer conclusão em sentido contrário ao que decidiu o aresto impugnado envolve o 
reexame do contexto fático-probatório dos autos, providência incabível em sede de recurso 
especial, conforme o que dispõe a Súmula 7/STJ. 
4. Agravo regimental a que se nega provimento. 
ACÓRDÃO 
Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Quarta Turma, por 
unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro 
Relator. Os Srs. Ministros Honildo Amaral de Mello Castro (Desembargador convocado do 
TJ/AP), Aldir Passarinho Junior, João Otávio de Noronha 
(Presidente) e Luis Felipe Salomão votaram com o Sr. Ministro Relator. 
Brasília, 22 de junho de 2010 (Data do Julgamento). 
MINISTRO RAUL ARAÚJO FILHO (Relator). O prazo prescricional a que faz menção o julgado, 
cuja ementa se transcreveu acima, é de: 
 
Resposta Selecionada: d. 
5 anos. 
 
 
• Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Considere as afirmações abaixo: 
I.O Código Civil prescreve o dever geral de não causar prejuízo a outrem. 
II. O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não colocar no mercado 
produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e segurança do consumidor. 
III. O fornecedor por causa do dever geral de não causar prejuízo, nos termos do Código Civil, 
não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos à saúde e à segurança, 
exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição; e deve dar ao 
consumidor informações necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da 
potencialidade danosa. 
É possível afirmar que: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I e II são corretas e III é falsa. 
 
 
• Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
Considere as seguintes proposições: 
É preciso estabelecer se houve dolo ou culpa, ou se o erro médico decorreu de caso fortuito, ou 
da culpa de terceiros, como o Estado, que não forneceu material ou ambiente necessário para o 
tratamento. 
PORQUE 
Se não houver culpa ou dolo, não há obrigação de indenizar – a responsabilidade do médico não 
é objetiva. 
Pode-se afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
As duas proposições são corretas e a segunda justifica 
a primeira. 
 
 
• Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Considere as proposições que seguem: 
I. O erro médico pode ensejar sanções nos âmbitos penal, civil e 
administrativo. 
II. A responsabilidade civil do médico é objetiva, não depende de culpa, 
por se tratar, o paciente, de consumidor dos serviços do profissional da 
saúde. 
III. A doutrina aponta exclusivamente vantagens na contratação do 
seguro de responsabilidade civil por parte do médico. 
Pode-se afirmar que: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Apenas I é correta. 
 
 
• Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Quanto à responsabilidade civil nas relações de consumo, não é correto afirmar, quanto ao 
regime anterior ao Código de Defesa do Consumidor, que: 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O consumidor não tinha o ônus da prova e a responsabilidade civil do 
fornecedor não dependia de culpa. 
 
 
• Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Considere as proposições abaixo: 
I. Processo penal e no Conselho Regional de Ética podem correr ao 
mesmo tempo ou não, e a absolvição em um não obriga a absolvição em 
outro, e vice-versa. 
 
II. Nem sempre que há falta ética há erro médico, mas sempre que há 
erro médico há falta ética. 
III. O prazo prescricional para se pleitear a indenização por erro médico é 
o do Código Civil de 2002 – 10 Anos. 
Pode-se afirmar que: 
Resposta Selecionada: a. 
I e II são corretas. 
 
 
• Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
 
O Código de Hamurabi estabelecia que teria a mão cortada o médico que causasse a morte de 
um awilum (membro da classe social superior) ou lhe destruísse o olho. Se o morto fosse um 
escravo (objeto), o médico então deveria substituí-lo por outro (§§218 e 219). À época, a 
responsabilidade civil do médico era, então: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Objetiva. 
 
 
• Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia atenciosamente a ementa abaixo: 
Ementa: 
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. CONSUMIDOR. REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. 
CIRURGIA PLÁSTICA. ERRO MÉDICO. DEFEITO NO SERVIÇO PRESTADO. CULPA MANIFESTA DO 
ANESTESISTA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO CHEFE DA EQUIPE E DA CLÍNICA. 
1. O Tribunal a quo manifestou-se acerca de todas as questões relevantes para a solução da 
controvérsia, tal como lhe fora posta e submetida. Não cabe alegação de violação do artigo 535 
do CPC, quando a Corte de origem aprecia a questão de maneira fundamentada, apenas não 
adotando a tese da recorrente. Precedentes. 
2. Em regra, o cirurgião chefe dirige a equipe, estando os demais profissionais, que participam 
do ato cirúrgico, subordinados às suas ordens, de modo que a intervenção se realize acontento. 
3. No caso ora em análise, restou incontroverso que o anestesista, escolhido pelo chefe da 
equipe, agiu com culpa, gerando danos irreversíveis à autora, motivo pelo qual não há como 
afastar a responsabilidade solidária do cirurgião chefe, a quem estava o anestesista diretamente 
subordinado. 
4. Uma vez caracterizada a culpa do médico que atua em determinado serviço disponibilizado 
por estabelecimento de saúde (art. 14, § 4º, CDC), responde a clínica de forma objetiva e 
solidária pelos danos decorrentes do defeito no serviço prestado, nos termos do art. 14, § 1º, 
CDC. 
5. Face as peculiaridade do caso concreto e os critérios de fixação dos danos morais adotados 
por esta Corte, tem-se por razoável a condenação da recorrida ao pagamento de R$ 00.000,00 
(cem mil reais) a título de danos morais. 
Recurso especial conhecido em parte e, nesta parte, provido. 
 
STJ. REsp 605435 / RJ 
RECURSO ESPECIAL 
2003/0167564-1 Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO. J. 22.9.2009. 
Nos termos da ementa acima, a responsabilidade civil do médico anestesista: 
Resposta Selecionada: b. 
Foi constatada pelo STJ e considerada subjetiva.

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