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1 ELETRÔNICA - I Cap. 1 Introdução à Eletrônica Cap. 2 Física Básica de Semicondutores Cap. 3 Modelos e Circuitos com Diodos Cap. 4 Física de Transistores Bipolares Cap. 5 Amplificadores Bipolares Cap. 6 Física de Transistores MOS Cap. 7 Amplificadores MOS 2 Cap. 2 Física Básica de Semicondutores 2.1 Materiais Semicondutores e suas propriedades 2.2 Junção Diodo - PN 2.3 Ruptura Reversa CH2 Basic Physics of Semiconductors 3 2.1 Física de Semicondutores Dispositivos semicondutores são o coração dos CI´s. A Junção PN é a parte fundamental dos dispositivos semicondutores. CH2 Basic Physics of Semiconductors 4 Portadores de Carga em Semicondutores Para entender as características das junções PN, é importante estudar: o comportamento dos portadores de carga no estado sólido; a modificação da densidade dos portadores; e os diferentes mecanismos de fluxo de carga. CH2 Basic Physics of Semiconductors 5 Tabela Periódica O extrato de tabela acima contem Elementos Químicos pertencentes aos Grupos 3A, 4A e 5A: → Grupo 3A / 3 elétrons de valência: B, Al e Ga; → Grupo 4A / 4 elétrons de valência: C, Si e Ge; e → Grupo 5A / 5 elétrons de valência: P e As. CH2 Basic Physics of Semiconductors 6 Silício - Si O Si tem 4 (quatro) elétrons de valência, que podem formar ligações covalentes com quatro átomos vizinhos. Quando a temperatura aumenta, os elétrons de valência podem se tornar livres com a quebra da ligação covalente. CH2 Basic Physics of Semiconductors 7 Interação do Par Elétron - Lacuna Com os elétrons livres oriundos da quebra das ligações covalentes, lacunas são geradas. As lacunas podem ser preenchidas pela absorção de outros elétrons livres, criando efetivamente um fluxo de carga/portadores. CH2 Basic Physics of Semiconductors 8 Densidade de Elétron Livre (ni) X Temperatura (T) A Energia de Banda Proibida (Eg) determina o esforço necessário para liberação de um elétron de sua ligação covalente. Existe uma relação exponencial entre a densidade de elétrons livres (ni ) e a Energia de Banda Proibida (Eg). ni=5 .2×10 15T 3/2exp −Eg 2kT electrons /cm3 ni(T=300 0K )=1 .08×1010 electrons /cm3 ni(T=600 0K )=1 .54×1015 electrons /cm3 CH2 Basic Physics of Semiconductors 9 Dopagem - Tipo N O Silício (Si), que conta com 4 (quatro) elétrons de valência, pode ser dopado com outros elementos/impurezas para alterar as suas propriedades eléctricas. Se o Si é dopado com Fósforo (P), que conta com 5 (cinco) elétrons de valência, terá NATURALMENTE 1 (um) elétron livre para cada átomo de Fósforo, tornando-se então um Semicondutor Tipo N. CH2 Basic Physics of Semiconductors 10 Dopagem - Tipo P Se o Si é dopado com B (Boro), que conta com 3 (três ) elétrons de valência, terá NATURALMENTE uma lacuna “livre”, para cada átomo de Boro, tornando-se então um Semicondutor Tipo P. CH2 Basic Physics of Semiconductors 11 Sumário de Portadores de Carga CH2 Basic Physics of Semiconductors 12 Densidades de Elétrons e Lacunas Independente dos níveis de dopagem, o produto das densidades de elétrons (n=Nd/doadores) e de lacunas (p=Na/aceitadores) é sempre igual ao quadrado da densidade de elétrons intrínseca (ni), isto é, correspondente ao semicondutor puro. np=n i2 p≈N A n≈ n i2 N A n≈N D p≈ n i 2 N D Portadores Majoritários: Portadores Minoritários: Portadores Majoritários: Portadores Minoritários: CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 13 Drift / Deriva Primeiro Mecanismo de Transporte de Carga O processo no qual as partículas de carga movem-se devido a um Campo Eléctrico (E) é chamado Drift/Deriva. Partículas de carga movem-se a uma velocidade que é proporcional ao campo eléctrico. v ~ E / v = E, onde é chamado mobilidade e expressa em (cm²/V.s) . CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 14 Fluxo de Corrente : Caso Geral A corrente elétrica é calculada como a quantidade de carga por unidade de volume (n.q) que passa através de uma secção transversal (W.h) supondo a carga com uma velocidade de v (metros / s). I=−v⋅W⋅h⋅n⋅q CH2 Basic Physics of Semiconductors 15 J n=μnE⋅n⋅q J tot=μn E⋅n⋅q+μpE⋅p⋅q q ( μnn+μp p )E Fluxo de Corrente: Drift/Deriva Sendo a velocidade (v) proporcional ao Campo Elétrico (E), a característica Drift é obtida pela substituição de (v) por (E) na equação geral da corrente. A Densidade de Corrente Total (Jtot), correspondente à corrente I por unidade de área da secção(cm²), cuja a unidade é (A/cm²), consiste de ambas as Densidades: de elétrons e de lacunas. CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 16 Velocidade de Saturação A velocidade de saturação é um tópico tratado em cursos mais avançados. Na realidade, a velocidade não cresce linearmente com o campo elétrico e eventualmente satura em um valor crítico. μ= μ0 1+bE vsat= μ0 b v= μ0 1+ μ0E v sat E CH2 Basic Physics of Semiconductors 17 Difusão: Segundo Mecanismo de Transporte de Carga Partículas de carga movem-se a partir de uma região de elevada concentração para uma região de baixa concentração. O Fenômeno da Difusão de Cargas é análogo ao de uma gota de tinta que pinga na superfície da água. CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 18 Fluxo de Corrente: Difusão A Difusão de Corrente é proporcional ao gradiente de carga (dn / dx) ao longo da direção do fluxo. A corrente total resulta das densidade dos elétrons e das lacunas e Dn é chamada Constante de Difusão. I=AqDn dn dx J n=qDn dn dx J p=−qDp dp dx J tot=q (Dn dn dx −Dp dp dx ) CH2 Basic Physics of Semiconductors 19 Exemplo: Perfil de Densidade Carga Linear x Não- linear Perfil de densidade de carga linear, n(x)=(-N/L).x, significa que a Corrente de Difusão (J) é constante Perfil de densidade de carga não-linear, n(x)= N.exp(-x/Ld), significa variação da Corrente de Difusão (J). J n=qDn dn dx=−qDn⋅ N L J n=qD dn dx = −qDnN Ld exp−x Ld CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 20 Relação de Einstein Enquanto a física considerava correntes de drift e de difusão totalmente independentes, a relação de Einstein oferece uma misteriosa ligação entre as duas. D μ = kT q CH2 Basic Physics of Semiconductors 21 Junção PN (Diodo) Quando dopantes do tipo N e de tipo P são introduzidos lado a lado em um semicondutor, uma junção PN ou um Diodo é formado. CH2 Basic Physics of Semiconductors 22 Três Regiões de Operação do Diodo Para compreender o funcionamento de um diodo, é necessário estudar as suas três regiões de operação: equilíbrio, polarização reversa, e polarização direta. CH2 Basic Physics of Semiconductors 23 Fluxo de Corrente através da Junção: Difusão Como cada um dos lados da junção contém um excesso de Lacunas ou Elétrons em relação ao outro lado, existe um grande gradiente de concentração. Assim, uma corrente de difusão flui através da junção em ambas as direções. CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 24 Região de Depleção Como elétrons livres e lacunas se difundem através da junção, ocorre a formação de uma região de íons fixos. Esta região é conhecida como a "Região de Depleção." CH2 Basic Physics of Semiconductors 25 Fluxo de Corrente através da Junção: Drift Os íons fixos na região de depleção criam um campo elétrico que resulta em uma corrente de drift. CH2 Basic Physics of Semiconductors 26 Fluxo de Corrente através da Junção: Equilíbrio No equilíbrio, a corrente de fugaque flui numa direção anula a corrente de difusão que flui na direção oposta, implicando a criação de uma corrente líquida igual a zero. A figura mostra o perfil de carga de junção PN. I drift,p=I diff,p I drift,n=I diff,n CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 27 Potencial Devido ao campo elétrico através da junção, existe um potencial embutido, conforme mostrado acima. qμp pE=−qD p dp dx μp∫ x1 x 2 dV=D p∫ p p p n dp p −μ p p dV dx =−Dp dp dx V ( x2 )−V (x1 )= Dp μp ln p p pn V 0= kT q ln pp pn ,V 0= kT q ln N AN D n i2 CH2 Basic Physics of Semiconductors 28 Diodo Polarizado Inversamente Quando a região de tipo N de um diodo está ligado a um potencial mais elevado do que a região de tipo P, o diodo está em polarização inversa, o que resulta na região de depleção mais larga e maior campo eléctrico embutido através da junção. CH2 Basic Physics of Semiconductors 29 Aplicação - Diodo Polarizado Inversamente : Capacitor Dependente da Tensão A junção PN pode ser vista como um capacitor. Variando Vr, altera a distância entre as “placas”, mudando o valor de capacitância; A junção PN é, na verdade, um capacitor dependente da tensão. CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 30 Capacitância Dependente da Tensão As equações mostradas acima que descrevem a capacitância dependente da tensão. C j= C j 0 √1+V RV 0 C j 0=√ε siq2 N AN DN A+N D 1V 0 CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 31 Oscilador Controlado por Tensão - VCO Uma aplicação muito importante de uma junção PN reversamente polarizada é VCO, em que um tanque LC é usado em um oscilador. Mudando VR, podemos mudar C, que também muda a freqüência de oscilação. f res= 1 2π 1 √LC CH2 Basic Physics of Semiconductors 32 Diodo em Polarização Direta Quando a região de tipo N de um diodo está a um potencial mais baixo do que a região de tipo P, o diodo está em polarização direta. A largura depleção é encurtada e o campo eléctrico embutido diminuiu. CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 33 Perfil de Portadores Minoritários em Polarização Direta Sob polarização direta, ocorre aumento dos portadores minoritários em cada região devido ao redução do campo elétrico interno . Portanto, as correntes de difusão aumentam para suprir esses portadores minoritários. pn,f= pp,f exp V 0−V F V T pn,e= p p,e exp V 0 V T CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 34 Corrente de Difusão em Polarização Direta Corrente de difusão aumenta, a fim de suprir o aumento de portadores minoritários, como mostrado acima. Δn p≈ N D exp V 0 V T (exp V F V T −1) Δpn≈ N A exp V 0 V T (exp V F V T −1) I s=Aqni 2( Dn N A Ln + Dp N D Lp )I tot=I s(exp V F V T −1) I tot∝ N A exp V 0 V T (exp V F V T −1 )+ N D exp V 0 V T (exp V F V T −1 ) CH2 Basic Physics of Semiconductors 35 Polarização Direta: Resumo Na polarização direta, há grandes correntes de difusão de portadores minoritários através da junção. No entanto, à medida que avançamos nas regiões N e P, as correntes de recombinação dos portadores majoritários dominam. Estas duas correntes se somam e resultam em um valor constante. CH2 Basic Physics of Semiconduct ors 36 Curva Característica da Junção PN A relação de tensão e corrente de uma junção PN é exponencial na região de polarização direta, e relativamente constante na região de polarização inversa. ID=I S(exp V D V T −1) CH2 Basic Physics of Semiconductors 37 Junções PN em Paralelo Desde correntes de junção são proporcionais à área da secção transversal da junção. Duas junções PN colocados em paralelo são eficazmente uma junção PN com o dobro da área de secção transversal, e, portanto, o dobro da corrente. CH2 Basic Physics of Semiconductors 38 Modelo Ideal de Diodo – Tenão Constante O Diodo funciona como um circuito aberto se VD< VD,on e uma fonte de tensão constante de valor VD,on se VD tende a exceder VD,on. CH2 Basic Physics of Semiconductors 39 Exemplo: Cálculos com Diodo Este exemplo mostra a simplicidade de um modelo ideal contra o modelo exponencial. Para um modelo exponencial, é necessário o método iterativo, enquanto o modelo ideal requer apenas equações lineares. V X=IX R1+V D=I XR1+VT ln IX I SI X=2 .2mA I X=0.2mA V X=3V V X=1V for for CH2 Basic Physics of Semiconductors 40 Tensão Reverse de Quebra Quando uma grande tensão de polarização inversa é aplicada, há quebra da junção originado uma corrente elevada através do diodo. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40
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