FAN - AULAS 1 E 2 - ECONOMIA

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 A palavra economia deriva do grego oikonomía: oikos - casa, moradia; e nomos - administração, organização, distribuição. Deriva também do latim oeconomìa: disposição, ordem, arranjo.
 
 
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 Conceitos:
 Para os economistas clássicos dos séculos XVIII e XIX, como Adam Smith, David Ricardo e John Stuart Mill a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).
 
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 Para os pensadores neoclássicos (que são a maioria dos economistas modernos), a economia é definida como a ciência, das escolhas. A economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. 
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 Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os meios da alocação desses recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último 
 
 Para os economistas da escola austríaca, a economia seria a ciência da ação humana proposital para a obtenção de certos fins em um mundo condicionado pela escassez. 
 
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1. MACROECONOMIA 
A abordagem macroeconômica estuda o comportamento e as relações causais entre os grandes agregados econômicos como o produto interno bruto (PIB), o consumo privado (CP), a taxa de desemprego (TD), a taxa de juro (SELIC) e consumo público. 
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1. MACROECONOMIA 
Através desta abordagem, os economistas tentam estabelecer relações entre estas variáveis para compreender e prever os efeitos de intervenções nessas variáveis sobre o futuro da economia. 
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 A abordagem microeconômica valoriza a forma como os indivíduos reagem a incentivos, como a informação circula na economia e como estes microeventos se refletem nas variáveis macroeconômicas.
2. MICROECONOMIA
 
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 A análise microeconômica se desdobra no estudo dos seguintes conjuntos: Teoria do Consumidor, Teoria de Empresa, Teoria de Produção e Teoria de Distribuição.
2. MICROECONOMIA
 
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 1. Economia normativa
 A economia normativa é uma abordagem que procura determinar como se pode manipular a economia para atingir determinados objetivos específicos. Normalmente, o que se pretende é atingir um determinado padrão de distribuição de riquezas. 
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 1. Economia normativa
 A economia normativa pressupõe uma tomada de uma posição ética em relação à realidade ou seja, pressupõem que os valores subjetivos do economista sejam o fator determinante.
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 2. Economia positiva
 A economia positiva é uma abordagem que não tem preocupações éticas e que se limita a entender os fatos tal qual eles existem, onde os julgamentos de valor do economista não são levados em consideração.
 
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 2. Economia positiva
 Os defensores da economia positiva defendem que os economistas devem se preocupar essencialmente em determinar os fatos e que esta tarefa é por si só, extremamente difícil. E que qualquer tentativa de manipular a economia está condenada ao fracasso por desconhecimento dos fatos econômicos e por consequência haverá anulação de incentivos em relação a ação eficiente dos agentes.
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 Sistema é uma conjunto de elementos, entre os quais haja alguma relação. 
 Disposição das partes ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que formam estrutura organizada.
 “O sistema econômico corresponde à organização ou conjunto de instituições que caracteriza uma determinada economia. É a moldura institucional dentro da qual os agentes interagem e executam as suas funções”.
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 SÃO 3 OS FATORES DE PRODUÇÃO: 
1. Recursos naturais: todos os bens econômicos, usados na produção, que são obtidos diretamente da natureza(terra, água, minérios)
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 SÃO 3 OS FATORES DE PRODUÇÃO: 
2. Trabalho: Toda atividade humana que corresponde a aptidão física, habilidade intelectual ou capacidade empresarial(sendo que essas duas últimas competências podem ser consideradas fatores específicos de produção, sob a forma de tecnologia e iniciativa empresarial
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 SÃO 3 OS FATORES DE PRODUÇÃO: 
3. Capital: todos os bens materiais, produzidos pelo homem que foram acumulados e agora são utilizados na produção de outros bens. 
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Os elementos básicos de qualquer sistema econômico são: 
1) estoque de fatores - terra, trabalho (inclusive conhecimento ou tecnologia e habilidades empresariais) e capital; 2) agentes econômicos - tomam as decisões relacionadas com os diferentes aspectos das atividades econômicas, dentre os quais podemos destacar:
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AGENTES ECONÔMICOS
- os consumidores (ou as famílias) que, numa economia de mercado, determinam, em ultima análise, o que vai ser produzido. 
- os agentes produtivos (o empresário privado ou estatal) que combinam os fatores disponíveis, de diferentes formas, para a realizar a produção
- o governo, que pode atuar na área produtiva, mas cuja obrigação precípua é criar as condições institucionais, estruturais e ambientais para que a economia funcione com eficiência e estabilidade e para que os frutos do esforço produtivo sejam distribuídos com um mínimo de equidade.
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PROBLEMAS CENTRAIS DE UM SISTEMA ECONÔMICO
	
Em qualquer tipo de sistema econômico existem 
 três tipos de problemas centrais a ser resolvido:
O que produzir? Por que café e não trigo? 
Em qualquer sistema é necessário se eleger prioridades no uso
dos recursos.
2. Como produzir? De que forma combinar os fatores de produção? Porque utilizar mais mão-de-obra e menos capital ou vice-versa?
Este é um problema técnico de escolha das alternativas tecnológicas, uma vez definido o que pretendemos produzir.
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PROBLEMAS CENTRAIS DE UM SISTEMA ECONÔMICO
3. Para quem produzir? Quem vai se beneficiar dos resultados do processo produtivo? Qual a estrutura de distribuição de renda(e de bens) que estamos dispostos a aceitar? Até que ponto vamos admitir que essa estrutura seja determinada exclusivamente pelas forças do mercado? Qual o nível de intervenção governamental que julgamos necessário para melhorar a distribuição da renda e do produto? De que modo será feita essa intervenção(de forma direta ou de forma indireta)? Que instrumentos legais, financeiros ou fiscais devemos utilizar com esse objetivo? 
Este é um problema social da distribuição dos bens pela sociedade
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Para produzir os bens e serviços necessários ao consumo da sociedade, os agentes produtivos recorrem ao mercado de fatores. Para dispor dos fatores os proprietários determinam recompensa através de uma renda monetária.
RENDA, PRODUTO E FATORES DE DESENVOLVIMENTO
Ao proprietário do fator capital oferece um juro ou uma perspectiva de lucro; ao proprietário do fator terra, oferece uma renda ou aluguel; e ao proprietário do fator trabalho oferece um salário.
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JURO.
É a remuneração do capital, o preço pago pelo uso de fundos tomados por empréstimo; é o chamado custo do dinheiro, o que é cobrado para emprestá-lo, pode referir-se também a um valor adicional, incidente sobre as parcelas de pagamento ou sobre o montante total, cobrado ao consumidor nos casos de compra a prazo no comércio varejista, ou nos casos de aquisição de máquinas, equipamentos e insumos em instituições de crédito e financiamento, expressado geralmente por uma percentagem. 
RENDA, PRODUTO E FATORES 
DE DESENVOLVIMENTO
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RENDA.
É valor recebido como resultado de atividade produtiva individual ou coletiva. Este resultado pode provir do trabalho propriamente dito, como produto de uma atividade sobre capital acumulado ou como subsídios entregues sob alguma condição. 
Comumente considera-se renda o valor recebido pelo aluguel de um bem de consumo durável.
Fruto produzido pela exploração de bens oudireitos, ou aplicação de capital.
 
RENDA, PRODUTO E FATORES 
DE DESENVOLVIMENTO
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SALÁRIO
Nas sociedades capitalistas, salário é a forma de recompensa oferecida pelo capitalista ao empregado pelo aluguel de sua força de trabalho por um período determinado (geralmente uma semana ou um mês). Os salários são comumente estipulados no contrato de trabalho, podendo ser pagos em dinheiro ou em benefícios. 
O salário é a remuneração que um trabalhador recebe pelo serviço que ele executa, o valor deste salário é variável de acordo com o contrato firmado entre o empregador e o empregado.
RENDA, PRODUTO E FATORES 
DE DESENVOLVIMENTO
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TRIBUTOS: É a obrigação imposta aos indivíduos e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado, ou entidades equivalentes).
Existe 3 tipos de tributos: 
1. Imposto: é uma quantia paga obrigatoriamente por pessoas ou organizações para um governo, a partir de uma base de calculo, para que esse reverta os valores em benefícios públicos. 
Os impostos não possuem vinculação com o destino do dinheiro, logo, o imposto é independente de qualquer atividade estatal, específica relativa ao contribuinte.
QUESTÕES MACROECONÔMICAS
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Impostos federais
II - Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros 
IE- Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados 
IR - Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza 
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados 
IOF - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários 
ITR - Imposto Territorial Rural 
IGF - Imposto sobre Grandes Fortunas (Inexistente em virtude de falta de regulamentação infraconstitucional) 
QUESTÕES 
MACROECONÔMICAS
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Impostos estaduais
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores ITCD - Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito 
Impostos municipais
IPTU- Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana 
ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a Eles Relativos 
ISS-QN - Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza 
QUESTÕES
MACROECONÔMICAS
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2. TAXAS: é um tributo em que "a contraprestação de serviços públicos ou de benefícios feitos, postos à disposição ou custeados pelo Estado, em favor de quem paga ou por este provocado" (definição de Aliomar Baleeiro). Ou seja, é uma quantia obrigatória em dinheiro paga em troca de algum serviço público fundamental (ou para o exercício do poder de polícia), oferecido diretamente pelo estado.
A taxa não possui uma base de cálculo. Os valores dependem apenas do serviço prestado. Taxas também são vinculados a um destino: à manutenção e desenvolvimento do próprio serviço prestado.
Exemplos: taxa de pedágio, do lixo etc.
QUESTÕES
MACROECONÔMICAS
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3. CONTRIBUIÇÕES: essa por sua vez, se refere a uma categoria de tributos que pode assumir algumas formas principais:
Contribuição especial
Contribuição de melhoria
Empréstimo compulsório 
Contribuição especial é um tributo cuja instituição é destinada ao financiamento de planos de Previdência Social, de programas que impliquem intervenção no domínio econômico, ou ao atendimento de interesses de classes profissionais ou categorias de pessoas, servindo-os de benefícios econômicos ou assistenciais 
QUESTÕES
MACROECONÔMICAS
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A Contribuição de Melhorias, prevista na Constituição Federal tem como fato gerador o acréscimo do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por obras públicas. 
I- abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos de praças e vias públicas; construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos.
II -proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação; além de outras obras.
QUESTÕES
MACROECONÔMICAS