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Universidade Federal de Pelotas Instituto de Biologia – Departamento de Ecologia, Zoologia e Genética Curso de Engenharia Sanitária e Ambiental Disciplina de Ecologia Geral I Profª. Ana Rui Organismos Unitários x Organismos Modulares Nomes: Anderson Henrique Dalmas Eduardo Cardoso Pelotas, Novembro 2013. Introdução Neste trabalho iremos revisar os conceitos de organismos unitários e modulares e também dar alguns exemplos de cada tipo, utilizando organismos que ocorrem no Campus Capão do Leão. Objetivos Estudo dirigido para comparar os tipos de organismos com suas definições e alguns exemplos de cada um, mostrar os módulos de cada organismo modular apresentado. Materiais e Métodos O trabalho foi feito em duplas estilo uma “saída a campo” pelo Campus Capão do Leão – UFPel. Portando uma câmera fotográfica, caneta, papel e uma prancheta, fotografamos três exemplares de cada tipo de organismo (Unitários e Modulares), identificamos o nome popular de cada um e tomamos nota do local da coleta. Resultados e Discussões Organismos Unitários: A morfologia geral e o desenvolvimento ontogenético (desenvolvimento de um organismo desde o embrião) são previsíveis e determinados. Aves, insetos e mamíferos são organismos unitários. Exemplo: Um coelho tem 4 patas, 2 orelhas, 2 olhos. Mesmo que viva bastante não desenvolverá um terceiro olho. Nos organismos unitários todas as linhagens celulares são irreversivelmente determinadas na sua ontogênese e mutações somáticas não devem ser herdadas pelos descendentes. EXEMPLOS DE ORGANISMOS UNITÁRIOS: Figura 1: Lagarta "bicha cabeluda". Local da coleta: Parede de um prédio do IB. Figura 2: Formiga. Local da coleta: Parede de um prédio do IB. Figura 3: João de Barro. Local da coleta: corredor entre os prédios do IB Entre estes três exemplos, temos certeza que todos são organismos unitários, pois, sabemos que o João de Barro terá duas asas, a formiga um par de antenas e a lagarta um número “n” de patas. Organismos Modulares: A estrutura e o desenvolvimento não são previsíveis, mas indeterminados. Crescem pela produção repetida de módulos (folhas, pólipos...). Corais, fungos, esponjas, árvores e gramíneas são organismos modulares. Não necessariamente um obstáculo para propagação de variações somáticas, assexuadas ou sexuadas. Módulos vegetativos: folha, entrenó, raízes, conjunto nó com gema. Módulo reprodutivo: flores. Adição de módulos pode ser vertical ou lateral. EXEMPLOS DE ORGANISMOS Figura 4: Pitangueira. Local da coleta: Gramado do IB Figura 5: Ingazeiro. Local da coleta: Gramado IB. Figura 6: Jacarandá: Local da coleta: Gramado do IB Entre estes três exemplos, temos certeza que todos são organismos modulares, pois, não temos como saber a quantidade de galhos, folhas, frutos e flores eles terão durante a sua vida. Segundo Gurevitch o crescimento das plantas é modular, adicionando aos seus corpos unidades repetidas, os módulos. Concordamos com o autor, pois, sobre estes tais módulos (raízes, galhos, folhas) não há como ter idéia de quantidade, tamanho ou sentido de crescimento que os mesmos irão ter. Logo, compreendemos que todas as plantas são organismos modulares. Conclusão Concluímos que, na comparação feita entre os tipos de organismos podemos facilmente diferenciar um unitário de um modular, pois, as características de cada tipo são de fácil visualização. Também notamos que ambos os tipos de organismos durante o processo de evolução acharam um meio para se adaptar, sobreviver e se reproduzir, como mecanismo de movimentação de um e capacidade de gerar “n” módulos que necessite de outro. Referências Bibliográficas ftp://vpn.fpte.br/edson/Ecologia%20I%20-%20P2.pdf http://www.ceunes.ufes.br/downloads/2/monicatognella-ecologia%202%20aula%202%202013.pdf
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