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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE (…)
NOME DO ADVOGADO, brasileiro, solteiro, advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob nº (OAB), com escritório profissional na rua..,numero ..cidade.., vem com o devido respeito e acatamento perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII da Constituição Federal, artigo 647 e seguintes do Código de Processo Penal e artigo 7º da Convenção Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica (1969) – aprovado pelo governo brasileiro através do Decreto Legislativo nº 678/92, nos termos do art. 5º, §2º da Constituição Federal, impetrar a presente ordem de
HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR
em favor de LUCIANA SANTOS, solteira,brasileira,profisão,inscrita no cadastro de pessoa física sobe o numero ...,endereço eletrônico ...,residente Rua Pará, n.º 20,cidade ..,atualmente recolhido no Presídio Regional da cidade, em face do Excelentíssimo Senhor Doutor .., MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de ..., aqui tecnicamente designado Autoridade Coatora, pelas razões de fato e de direito que passa a expor.
FATOS
no dia 22 de agosto de 2016, por volta das 21:40 horas, a réu enquanto caminhava em direção à sua residência, na Avenida Amazonas, próximo ao número 100, Centro, desta Comarca, visualizou Joana Rocha, que descia de um ônibus, portando uma bolsa de grife internacional. Neste momento a réu, que se encontrava desempregada e sem condições financeiras para cobrir suas despesas básicas, foi tomada de um sentimento de inveja tão intenso, que decidiu, de maneira impetuosa, subtrair a bolsa de Joana para si. Deste modo, se aproximou da vítima e puxou a bolsa dela, momento em que Joana segurou o objeto com força, Luciana puxou novamente o objeto, de forma violenta, provocando a queda da vítima, que chegou, inclusive, a cair e bater a cabeça na calçada. Imediatamente, a autora saiu correndo em direção à sua casa. Entretanto, logo após, quando se aproximava da porta de sua casa, localizada à Rua Pará, n.º 20, foi abordada por policiais militares que haviam sido acionados via rádio.
 Na ocasião, a reu segurava a bolsa de Joana nas mãos. Por este motivo, foi presa em flagrante delito e a res furtiva parcialmente recuperada (bolsa, carteira, dinheiro e celular), à exceção dos documentos pessoais da vítima, que já haviam sido descartados por Luciana.
 Apresentada à Autoridade Policial, esta, acatando integralmente o entendimento dos militares, lavrou o respectivo auto de prisão em flagrante delito da forma estabelecida na legislação pátria (pela prática do delito de roubo simples, previsto no artigo 157 do Código Penal) e o encaminhou ao Juiz competente no prazo devido.
 Comunicada a Autoridade Judiciária, esta determinou a apresentação da reu, em audiência de custódia, a ser realizada no dia seguinte à prisão.
 Na data e horário designados, a mesma foi levada ao Fórum por servidores da Secretaria de Segurança Pública e, ao chegar à sala da audiência, quando questionada sobre a presença de seu advogado, alegou não possuir condições financeiras de contratar um advogado.
 Como o único Defensor Público existente na Comarca estava de licença médica, o Juiz competente, visando cumprir o prazo de 24 (vinte e quatro) horas para a realização da audiência, optou por realiza- lá apenas com a presença do representante do Ministério Público. Assim, iniciada a audiência de custódia, que permaneceu algemada durante todo o ato, prestou suas declarações, respondendo às perguntas do Juiz e do Promotor. Em seguida, o Ministério Público, de forma oral, requereu a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, fundamentando-se na gravidade do crime, cometido com o uso de violência. Imediatamente, o MM. Juiz acatou o pedido ministerial, decretando a prisão preventiva de Luciana, nos termos do art. 310, II, c/c art. 312, c/c art. 313, I, todos do CPP, para garantia da ordem pública, não levando em conta a primariedade e os bons antecedentes da réu.
DIREITO
1)Não houve um representante técnico legal, pois a réu por não ter condições financeiras de pagar um advogado ,deveria ter sido representada por um defensor publico, havendo então uma ilegalidade não sendo permitido o contraditório e ampla defesa.
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
2)Da coação ilegal:
A réu foi privada de maneira ilegal ,por não ter o seu direito de ampla defesa também expostos nos artigos 282 do código de processo penal e também nos artigos 312 ao 321 também do código de processo penal, abaixo escritos.
Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 1o As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 2o As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 3o Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 4o No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 312, parágrafo único). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 5o O juiz poderá revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 6o A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar (art. 319). (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i"caput do art. 64 do Decreto-Lei nHYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i"oHYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i" 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i"caputHYPERLINK"http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i" HYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i"do art. 23 do Decreto-Lei nHYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i"oHYPERLINK "http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i" 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada
Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
3)Do pedido de liminar
Diante do exposto, estando presente o (fumus boni iuris) e o (periculum in mora)a réu esta sendo privada de sua liberdade de maneira ilegal.
PEDIDO
1)que seja concedida o habeas corpus em todos os seus aspectos
1.1)que seja deferido o pedido em caráter liminar estando presente (fumus boni iures)e o (periculum in mora)
2)que seja oficiado e seja intimado a autoridade coautora.
3)que seja intimado a procuradoria.
4)que seja intimado o ministério publico.
5)que seja julgado o mérito dessa ação.
Termos em que
Pede e aguarda Deferimento
LOCAL E DATA
ADVOGADO
OAB

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