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Impermeabilização Isolamento Térmico e Acústico Hidráulica Instalações Complementares

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1- IMPERMEABILIZAÇÃO 
2- ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO 
3- INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 
4- INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES 
 
1) IMPERMEABILIZAÇÃO 
 
1.1 – A ação da umidade sobre as edificações 
- Afeta negativamente não só as estruturas de construção como a saúde dos usuários. 
- O ideal é prever e analisar todas as condições que favoreçam o aparecimento e o 
acúmulo de água nas edificações na fase de projeto. 
- As soluções tomadas depois da execução da obra irão acarretar custos adicionais e 
muitas vezes não obtém-se a solução mais adequada, obrigando a adotar soluções 
paliativas e de pouca durabilidade. 
 
1.1.1 – Tipos de umidade 
a) Umidade do solo; 
b) Umidade da atmosfera; 
c) Umidade vinda de obras vizinhas; 
d) Umidade oriunda da construção; 
 
1.2 – Consequências da umidade para as edificações 
- Goteiras; Manchas; Mofo; Oxidação; Condensação; Deterioração; 
- Eflorescência: Formações salinas, manchas brancas; 
- Criptoflorescência: Formações salinas, grandes cristais que se fixam na estrutura e 
desagregam materiais; 
- Gelividade: Congelamento da umidade presente, desagregam materiais; 
 
1.3 – Tipos de Infiltrações 
a) Pressão hidrostática: Ocorre devido à pressão exercida pela água confinada e permeia 
por fissuras, trincas e rachaduras (P > 0,1 mca). (Ex: Caixa d’água e piscinas). 
b) Percolação: A água escoa por gravidade, livre da pressão hidrostática. (P < 0,1 mca). 
(Ex: Terraços, coberturas e janelas). 
c) Capilaridade: Ocorre através dos poros dos materiais pela ação da tensão superficial, 
ou seja, a umidade é transportada pela parede e pode subir de 70 cm até 80 cm. 
d) Condensação: Ocorre pelo esfriamento da umidade existente no ambiente. 
 
1.4 – Tipos de Impermeabilização 
1.4.1 – Rígidas 
a) Concreto Impermeabilizado 
- Fator a/c < 0,5; 
- Cimento CP IV ou CP III; 
- Uso de poliméricos e aditivos; 
- Lançamento, adensamento, cura e desenforma; 
- Proteção superficial; 
 
1.4.2 – Argamassa Impermeável 
- Indicada para servir de substrato para outros tipos de impermeabilizações. 
- Seu uso isolado pode facilitar a ocorrência de fissuras e trincas. 
- A argamassa comprada com adição de impermeabilizante não funciona, pois a própria 
argamassa neutraliza as propriedades do impermeabilizante, portanto, é necessário 
fabricá-la em obra. 
 
1.4.3 – Preparação das superfícies 
- Limpeza: eliminar manchas, restos soltos, incrustações; 
- Tubulações e retoques; 
 
- Regularização: cantos arredondados e de preferência seguindo uma declividade de 0,5 
a 2%; 
- Coletores: as bolsas dos ralos devem ficar a 1 cm do nível de regularização e vedados 
com mastique elástico; 
 
1.4.2 – Elástica 
- Executadas com mantas pré-fabricadas ou com elastômetos dissolvidos e aplicados em 
forma de pintura. 
- Vantagem: Absorve pequenas movimentações da base (substrato) sem que ococrra 
fissura ou trincas e perda de eficiência, sem a intercalação de tecidos rígidos ou lâminas 
metálicas. 
 
1.4.3 – Laminares 
- Executadas com asfalto ou elastômetros, armadas ou estruturadas pela intercalação de 
materiais rígidos. 
- São pinturas armadas, absorvem pequenos movimentos da base sem sofrer danos ou 
perda de eficiência. 
 
1.5 – Projeto de Impermeabilização 
Para que um projeto de impermeabilização tenha um desempenho adequado, deve-se 
observar: 
 
1.5.1 – Qualidade dos materiais e sistemas de impermeabilização 
- Deve-se conhecer todos os parâmetros técnicos e esforços mecânicos envolvidos para 
a escolha do sistema correto; 
- Existem 25 sistemas normalizados pela ABNT; 
 
1.5.2 – Qualidade da execução da impermeabilização 
- Mão de obra qualificada; 
 
1.5.3 – Qualidade da construção 
- Deve sempre ser executada sobre um substrato adequado; 
- Falhas na concretagem, resíduos, fissuração são detalhes construtivos que dificultam a 
impermeabilização; 
 
1.5.4 – Preservação da impermeabilização 
- Impedir que seja danificada por terceiros, como colocação de pregos, luminárias, etc; 
 
1.6 – Detalhes de sistemas de impermeabilização 
1.6.1 – Base de alvenaria, junto ao baldrame em contato com solo úmido 
- Realizar pintura com emulsão asfáltica em camadas cruzadas para fechar os poros; 
- Assentar e revestir as 3 primeiras fiadas com argamassa 1:3 com impermeabilizante; 
- Arredondar os cantos; 
 
1.6.2 – Lastro de pisos de concreto 
- Executar uma junta de dilatação ao longo de todo perímetro do ambiente junto ao 
rodapé e envolta de quaisquer elementos emergentes do piso (pilares, tubos, dutos, etc);| 
- Executar um lastro de brita acima do solo e abaixo do lastro de concreto. O lastro de 
brita quebra a capilaridade do solo e reduz as infiltrações de 8 a 10 cm; 
 
1.6.3 – Muros de arrimo 
- Pintura ou manta com drenos atrás do muro; 
- Geotubo com brita ao redor; 
 
 
1.6.4 – Eliminação de umidade das paredes na pós-ocupação 
a) Cristalização: Injeção de produtos cristalizantes em furos executados nas bases das 
paredes, o que impedirá que a umidade suba por capilaridade; 
b) Substituição da parte inferior da alvenaria: 
- Executar cortes na alvenaria de 15 cm de altura (uma ou duas fiadas) ao longo de toda 
base da alvenaria em trechos de 1 m de comprimento e espaçados em 80 cm um do 
outro; 
- Aplicar duas camadas de feltro asfáltico; 
- Aplicar uma camada de proteção de argamassa de cimento e areia de 1:4 e reconstruir 
a alvenaria encunhada em 80 cm do trecho de 1 m deixando 10 cm para cada lado como 
transpasse; 
 
1.6.5 – Materiais utilizados em sistemas de impermeabilização 
- Tamponamento: Argamassas especiais aditivadas, com grande aderência e cura rápida; 
- Vedação: Uso de borracha de silicone monocomponente ou a base de poliuretano; 
- Membranas flexíveis moldadas in loco: Emulsões asfálticas; 
- Membranas flexíveis pré-fabricadas: Mantas asfálticas; 
- Membranas rígidas moldadas in loco: Cristalização, argamassa rígida aditivada; 
 
1.7 – Impermeabilização de Ralos 
- Enrola-se um canudo de manta que deve ficar 10 cm para dentro e 10 cm para fora do 
ralo; 
- Com estilete corta-se tiras da manta que ficou para fora e faz-se o nivelamento 
(arremate margarida); 
- Recortar mais um quadrado de manta e sobrepô-lo ao ralo. Com o estilete divide-se o 
centro como fatias de pizza; 
- Empurra-se as pontas (fatias de pizza) para dentro do cano e faz-se o seu nivelamento 
com uma colher de pedreiro aquecida; 
 
1.7.1 – Aplicação da membrana 
- A superfície regularizada deve conter o primer (tinta asfáltica que sela a superfície e 
garante a boa aderência da manta), em seguida, faz-se a primeira aplicação da emulsão 
com pinceladas sempre no mesmo sentido; 
- Alguns minutos depois, desenrola-se a tela que servirá de estrutura para a membrana; 
- Após a secagem total (12 horas) aplica-se uma nova demão da emulsão em sentindo 
perpendicular a anterior; 
 
1.7.2 – Aplicação da manta 
- Primeiramente aplica-se o primer; 
- Quando a manta for colocada sobre a tinta, aquecer tudo com maçarico, o calor gerado 
fará com que os dois produtos sejam fundidos; 
- É necessário a sobreposição de 10 cm nas emendas e também no encontro de duas 
paredes ou no encontro de parede e piso. Isso é um reforço para que a proteção não se 
rompa no caso da estrutura se movimentar; 
 
2) ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO 
 
2.1 – Condutividade Térmica 
- Propriedade do material que caracteriza o fluxo de calor transferido por unidade de 
espessura e por gradiente de temperatura. 
 
 
 
 
 
2.2 – Isolantes Fibrosos 
2.2.1 – Lã de Vidro 
a) Características 
- isolante térmico e acústico; 
- não propaga chamas; 
- não deteriora ou apodrece; 
- flexível; 
- estávelem altas temperaturas; 
- quimicamente neutro; 
 
b) Aplicação 
- isolação de forros e telhados; 
- isolação acústica de equipamentos; 
- isolação de ruídos de impactos em pisos; 
- tubulações que operam em baixas temperaturas; 
- fabricação de telhas duplas isolantes; 
- abaixo de telhas e acima de forros; 
 
2.2.2 – Lã de Rocha 
- Mais densa do que a lã de vidro; 
- Não é higroscópico; 
- Suporta temperaturas superiores a 200° C; 
 
2.2.3 – Poliestireno Expandido – EPS (isopor) 
a) Características 
- leveza; 
- baixo custo; 
- bom acabamento; 
- elevada resistência a álcalis e ácidos; 
- baixa absorção de umidade; 
- pouco resistente a solventes, calor e intempéries; 
 
b) Aplicação 
- embalagens e caixas térmicas; 
- revestimento em sistema de coberturas metálicas; 
- lajes; 
- revestimento e tubulações; 
- produção de concreto leve; 
- forros, parede e painéis divisórios; 
- piso flutuante; 
- juntas de dilatação; 
 
2.2.4 – Poliestireno extrutado – XPS 
a) Características 
- baixa absorção de água; 
- eficiência em altas e baixas temperaturas; 
- resistência mecânica alta; 
- retardante a chama; 
- inerte e reciclável; 
- facilidade de aplicação; 
 
 
 
 
 
b) Aplicação 
- telhas e painéis isotérmicos compostos; 
- paredes internas e externas; 
- divisórias; 
- forros; 
- lajes; 
- áreas molhadas (impermeabilizadas); 
 
2.2.5 – Poliuretano 
- encontrado líquido ou em espuma rígida; 
- densidade e coeficiente de condutividade baixos; 
- utilizado para isolar o frio; 
 
a) Características 
- boa eficiência com espessuras menores; 
- boa resistência mecânica; 
- facilidade de processamento; 
- quimicamente neutro; 
 
b) Aplicação 
- isolamento de tubulação; 
- coberturas, telhas; 
- balcões frigoríficos; 
- aquecedores, geladeiras, freezers; 
- estufas; 
 
2.2.6 – Concreto Celular com 400 kg/m³ 
a) Características 
- baixo peso específico; 
- alto grau de isolamento térmico; 
- rápida produção e aplicação; 
- alta fluidez; 
- baixo coeficiente de permeabilidade; 
- baixa absorção de água; 
- boa absorção de impacto; 
 
b) Aplicação 
- preenchimento de lajes; 
- paredes, divisórias; 
- nivelamento de pisos; 
- peças estruturais; 
- painéis pré-fabricados; 
 
2.2.7 – Argila Expandida 
a) Características 
- leveza; 
- resistência mecânica; 
- inércia química; 
- estabilidade dimensional; 
- resistência ao fogo; 
- isolante térmico e acústico; 
 
 
 
 
b) Aplicação 
- lajes; 
- blocos para filtragem de água; 
- drenagem e jardinagem; 
- enchimento de vazios; 
- regularização de pisos; 
- paredes; 
 
2.2.8 – Placas isolantes 
- Extremamente leves, prensadas e quimicamente ligadas; 
- Aplicação: miolos de portas, divisórias, revestimentos de estufa, fornos e caldeiras; 
 
2.3 – Acústica 
- Isolamento Acústico: protege os usuários das interferências de ruído, tanto internos 
quanto externos. Em geral, sua utilização não fica aparente. 
- Tratamento Acústico: utiliza-se quando é necessário fazer o controle do som evitando 
a reverberação; 
 
2.3.1 – Aplicações Práticas 
- Calibel – Isover: aplicação residencial, industrial e comercial com lã de vidro + gesso 
acartonado; 
- Sonex – Illbruck: aplicação em estúdios, escritórios, áreas industriais, salas de 
computadores e auditórios. É colado diretamente em alvenaria, gesso ou madeira; 
- Esquadrias de PVC com vidro duplo: não requer pintura e é disponível nas cores 
branco, mogno e preta; 
- Contrapiso acústico: não pode estar em contato direto com a estrutura. É aplicado 
entre a laje e o contrapiso em forma de manta; 
 
2.3.2 – Drywall 
- Marcação das paredes: marcação da posição das guias com linha a giz ou linha 
marcadora; 
- Instalação das guias de piso e teto: seguindo as marcações, as guias devem ser 
instaladas sendo parafusadas no piso e no teto com espaçamento de 60 cm entre os 
parafusos; 
- Instalação dos montantes: os montantes de aço galvanizado são sustentados pelas 
guias e distantes entre si de 40 a 60 cm; 
- Instalação das chapas em um lado da parede: deve-se ter um espaçamento de 10 mm 
entre o piso e a chapa, para evitar umidade; 
- Colocação do isolamento acústico: lã mineral ou de vidro; 
- Instalação das chapas no outro lado; 
- Coberturas das divisões: faz-se o tratamento das juntas aplicando nestes pontos fitas 
específicas, duas vezes, ou massas, deixando a superfície plana. Espera-se um dia para o 
acabamento; 
 
3) INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 
 
3.1 – Tubulações 
3.1.1 – PVC 
- É indicada para água fria e esgoto. Sua instalação é simples: pode ser soldada com 
cola especifica a frio ou rosqueada. Os PVC’s trabalham em temperatura ambiente. 
 
 
 
 
 
3.1.2 – PPR 
- É utilizada principalmente para o transporte de água quente. 
- A instalação requer mão de obra especializada, uma vez que as conexões são 
acopladas por termofusão (fundidos molecularmente), que funde a peça na tubulação a 
260° C. 
- Essa tubulação é muito utilizada na Europa. 
- Suas características são: Material atóxico; Sem incrustações; Não corrosivo; Livre de 
vazamentos (tubulação contínua); Grande flexibilidade (vende curvas de até 8 vezes o 
diâmetro do tubo); Rápida instalação; Reduz custos; Dispensa o uso de isolantes 
térmicos; 
- O PPR pode operar em 70° C (a 60 m.c.a), mas suporta picos de até 95° C. 
 
a) Instalação do PPR: 
- Limpar o bocal com álcool; 
- Cortar os tubos de forma perpendicular e sem deixar rebarbas; 
- Limpar a ponta das peças que serão fundidas; 
- Marcar no tubo a profundidade que a conexão irá alcançar; 
- Introduzir ambas as partes no termofusor a 260° C; 
- Encaixar a conexão no tubo até o anel formado pelo aquecimento e segurar por 20 
segundos; 
 
3.1.3 – Cobre 
- Não é mais viável para utilizar no transporte de água quente, visto que seu curto é 
muito elevado em relação as outras tubulações; 
- Suas soldas suportam até 270° C; 
- É necessário o uso de isolantes térmicos na instalação desse tipo de tubulação; 
 
3.1.4 – PEX 
- Utilizado para água quente e fria; 
- É flexível, o que reduz o número de conexões; 
- Pode ser instalado em sistema de distribuidor (similar a distribuição elétrica) ou em 
sistema de sub-ramais (com joelhos e conexões); 
- PEX Monocamada: indicada apenas para água fria; 
- PEX Multicamada: indicada para água quente por ser fabricada com PEX e alumínio; 
- Apresenta baixa condutividade térmica (pouca perda de calor) e suporta até 95° C; 
- Durabilidade de mais de 50 anos; 
 
3.1.5 – CPVC 
- Utilizado para água quente ou fria; 
- Baixa perda de calor; 
- Material atóxico e livre de corrosão; 
- Soldado com cola especial; 
- Não deve ser lixada; 
- Suporta até 80° C com preço acessível; 
- Dispensa uso de isolantes térmicos; 
- Para instalar basta aplicar adesivo (cola) nas extremidades a serem soldadas, dar ¼ de 
volta e segurar até que o adesivo adquira resistência; 
- Deve-se esperar 8 horas para encher a tubulação de ;agua e 14 horas para realizar o 
teste de pressão; 
 
3.2 – Bacias Sanitárias e Sistemas de Descarga 
- Existem duas formas de funcionamento das bacias sanitárias: por arraste ou por 
sifonagem. 
- Sifonagem: descarrega o esgoto para baixo; 
- Arraste: descarrega o esgoto tanto na horizontal como na vertical; 
 
3.2.1 – Bacia Sanitária com Caixa Acoplada 
- É o exemplar que proporciona mais economia; 
 
a) Instalação 
- Colocar o anel de vedação no duto de saída; 
- Medir a distância dos furos onde o vaso será parafusado; 
- Encaixar o vaso do anel de vedaçãoe marcar a distância dos furos até a parede; 
- Aplicar silicone na borda do anel de vedação; 
- Instalar o anel de vedação na saída da água da caixa que vai para o vaso; 
- Instalar e parafusar corretamente o vaso e a caixa acoplada; 
 
3.2.2 – Bacia Sanitária com Caixa Elevada 
- Possui custo de instalação muito baixo; 
 
3.2.3 – Bacia Sanitária com Válvula 
- A tubulação fica oculta na alvenaria, ficando apenas a válvula aparente; 
- Em geral, é utilizada tubulação de PVC de 50 mm e, sobre a válvula, pode ser 
colocado qualquer tipo de acabamento compatível com o modelo; 
 
3.3 – Lavatórios 
3.3.1 – Kit para lavatório 
- Utilizado quando demandam-se vários lavatórios em sequência; 
- Nesse kit vem todas as peças necessárias para a instalação do lavatório; 
- Para instalar, basta medir o tamanho da tubulação, limpar, colar e encaixar as peças 
nos locais indicados; 
 
3.3.2 – Lavatórios em bancadas 
- Exemplo: Cuba embutida, onde a cuba fica escondida dentro da bancada; 
- A cuba sobreposta apenas deixa aparente parte do acabamento, onde fica o sifão; 
 
3.3.3 – Lavatórios com sifão 
- É utilizado o sifão, que funciona como um fecho hidráulico, impedindo a passagem de 
gases derivados do esgoto, que fica aparente; 
- Uma das opções para esconder as tubulações aparente é a carenagem plástica, uma 
peça pronta que é fixada a tubulação; 
3.3.4 – Lavatório com coluna 
- Baixo custo e ocupam pouco espaço; 
 
a) Instalação 
- Marcar na parede e no chão a posição do lavatório; 
- Apoiar a coluna no chão, a 20 cm da parede; 
- Instalar os misturadores nas cavidades da cuba; 
- Encaixar e rosquear a torneira; 
- Se o misturador for do tipo telescópico (com ajuste de alcance), não há necessidade de 
utiliza veda rosca; 
- Encaixar o ralo, anel de vedação e a rosca; 
- Vedar com fita as roscas dos misturadores; 
- Vedar com fita a rosca do ralo; 
- Prender a cuba na parede; 
- Encaixar a tubulação do ralo na saída do esgoto; 
 
3.3.5 – Misturadores 
- É necessário o uso de misturadores em qualquer edificação que utiliza água quente 
transportada pela tubulação; 
- Tem como função controlar a quantidade de água quente e fria que sai pela torneira, 
misturando as duas; 
- Misturador Monobloco: Duas válvulas para regulagem; 
- Misturador Monocomando: Uma válvula para regulagem; 
- Misturador Termostático: Regulagem eletrônica de uma temperatura pré-definida; 
 
3.4 – Sprinklers 
- É um tipo de sistema de combate a incêndio que é acionado quando a temperatura 
ambiente atinge entre 68° C e 74° C; 
- Formado por uma armadura e uma ampola de vidro com líquido específico (álcool, 
por exemplo) e, quando a temperatura atinge o ponto de ebulição do líquido, ampola 
quebra e o sprinkler é ativado; 
- Usa-se tubulação de CPVC; 
 
a) Instalação 
- Conferir especificações de projeto; 
- Medir o local de instalação de cada sprinkler; 
- Realizar os furos na laje; 
- Prender o suporte com paraboltes (parafuso que quando roqueado na laje, abre para se 
fixar); 
- Realizar a instalação do sistema hidráulico para os sprinklers; 
- Soldar a tubulação; 
- Realizar testes de pressão da água; 
- Instalar o forro; 
- Colocar o sprinkler; 
- Uma vez acionado o sprinkler, troca-se apenas o chuveirinho; 
 
3.5 – O bom uso da água 
- Um bom projeto deve contemplar o menor caminho para o percurso da água, evitando 
perda de pressão causada por excesso de curvas e diminuindo a possibilidade de 
vazamentos; 
 
a) Como descobrir vazamentos 
- Torneira: Feche o registro da água da concessionária, abra a torneira e deixa a água 
escoar até o fim. Logo após, coloque um copo com água na boca da torneira. Se a água 
for sugada, existem vazamentos; 
- Caixa d’água: Feche todos os registros e verifique o nível de água. Verifica novamente 
o nível duas horas depois. Se o nível de água mudar, existem vazamentos; 
- Hidrômetro: Desligue todos os aparelhos consumidores de água. Verifique o número 
apresentado no hidrômetro. Verifique novamente uma hora depois. Se o número mudar, 
existem vazamentos; 
- Tubulação: Manchas de mofo e umidade ou revestimento caindo; 
 
4) INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES 
 
4.1 – Forros 
- Revestimento da face inferior de lajes ou telhados 
a) Aderentes: São executados em conjunto com a laje e revestimentos verticais; 
b) Supensos (falsos): Suspensos por dispositivos. Permitem embutir tubulações e 
sistemas elétricos; 
- Os forros tem como funcionalidades isolamento térmoacústico, ventilação, proteção 
contra incêndios e ampliação do espaço; 
- Encaixes de forros: Saia-e-blusa e Macho-e-fêmea; 
 
 
4.1.1 – Forro de Madeira 
- São aplicados visando um ambiente mais aconchegante; 
- Necessita cuidados com umidade e cupins; 
- Em geral, a matéria prima é o Pinus e o encaixo é do tipo macho-e-fêmea, fixados com 
pregos ou parafusos diretamente na laje ou na estrutura do telhado; 
 
a) Vantagens 
- Esteticamente agradável; 
- Matéria prima renovável; 
b) Desvantagens 
- Baixa resistência ao fogo; 
- Pouca absorção térmica e acústica; 
- Não reside à umidade; 
- Difícil remoção, mas pode ser desmontado; 
- Pouco versátil; 
 
4.1.1.1 – Forro de Bambu 
- Alternativa sustentável, possui formato natural, estética atraente e aconchegante; 
 
a) Vantagens 
- Bom isolamento térmico e acústico; 
b) Desvantagens 
- Possibilidade de ataque de brocas e fungos; 
 
4.1.2 – Forro de PVC 
- É o forro mais utilizado devido ao baixo custo; 
 
a) Vantagens 
- Baixo custo e baixo peso específico; 
- Facilidade na limpeza e manutenção; 
- Diferentes padrões de tamanho e cores; 
- Instalação rápida e econômica; 
- Boa resistência à umidade; 
 
b) Desvantagens 
- Pouco versátil; 
- Não é possível pintar; 
- Baixa resistência ao fogo; 
- Baixa absorção térmica e acústica; 
- Difícil remoção; 
- Matéria prima poluente; 
 
4.1.3 – Forro de Poliestireno (Isopor) 
- Mais utilizado em área industriais; 
 
a) Vantagens 
- Bom isolamento térmico e acústico; 
- Baixo peso específico; 
- Boa resistência mecânica; 
 
b) Desvantagens 
- Baixa resistência ao fogo; 
 
 
 
4.1.4 – Forro de gesso 
a) Vantagens 
- Rapidez e praticidade; 
- Elevada resistência ao fogo; 
- Versatilidade para recortes; 
- Suspenso; 
- Facilidade na instalação de iluminação embutida; 
- Garante níveis moderados de isolamento térmico e acústico; 
 
b) Desvantagens 
- Maior sujeira na instalação; 
- Mais pesado que o forro do tipo drywall; 
- Utiliza mais arames na sustentação; 
- Requer mão de obra qualificada; 
- Não pode ser instalado em áreas úmidas; 
- Remoção destrutível; 
 
4.1.5 – Forro de Drywall 
- A instalação é feita por placas recortadas e parafusadas na estrutura específica para 
forro de drywall; 
 
a) Vantagens 
- As placas verdes podem ser instaladas em áreas molhadas; 
- Facilidade no recorte; 
- Instalação mais fácil; 
- Boa resistência ao fogo; 
- Permite detalhes e sancas; 
 
b) Desvantagens 
- A remoção é destrutiva quando a estrutura não é aparente; 
- Custo mais elevado; 
 
4.1.6 – Forro de Fibra Mineral 
- Matéria prima são os minérios de rochas e estão entre os forros mais versáteis; 
 
a) Vantagens 
- Fácil remoção; 
- Baixa necessidade de manutenção; 
- Alto isolamento térmico e acústico; 
- Inibe a proliferação de mofo; 
- Flexibilidade nos tamanhos e recortes; 
 
b) Desvantagens 
- Baixa resistência ao fogo; 
- Difícil limpeza; 
- Não resiste à umidade; 
 
4.1.7 – Forro de Lã de Vidro 
a) Vantagens 
- Fácil remoção; 
- Baixo custo; 
- Excelente isolamento térmico e acústico;b) Desvantagens 
- A estrutura fica aparente; 
- Baixa resistência ao fogo; 
- Não resiste à umidade; 
 
4.1.8 – Forro Metálico 
a) Vantagens 
- Alta resistência ao fogo; 
- Resistente à umidade; 
- Variedade de tipos e cores; 
- Fácil remoção; 
 
b) Desvantagens 
- Maior peso específico; 
- Baixa absorção térmica e acústica; 
- Instalação especializada; 
 
4.2 – Painéis solares fotovoltaicos 
- Produção de energia elétrica (ou aquecimento de água) através da luz solar; 
- É possível produzir energia sem sacrificar parte estética do telhado utilizando telhas 
solares; 
- O alto custo de instalação dos painéis tem sido compensado cada vez em menos tempo 
(cerca de 5 anos) e demanda pouca manutenção; 
- É necessário o uso de baterias para armazenar a energia; 
 
a) Como funciona o aquecimento da água 
- As placas instaladas no telhado ficam expostas ao sol; 
- A energia absorvida pelas placas é passada para a água que circula em canos de 
cobres, instalados abaixo do sistema; 
- A água é transferida para um reservatório onde encontra água mais fria; 
- Devido a diferença de temperatura e densidade, há circulação da água e o contínuo 
aquecimento da mesma; 
 
4.3 – Reaproveitamento de água da chuva 
- Na fase de projeto, com 1% do valor da casa é possível planejar e preparar um sistema 
de captação de água da chuva; 
- Estima-se que entre 35 e 50% da nossa demanda de água destina-se para fins não 
potáveis; 
- Para que a água da chuva possa ser usada em vasos sanitários e torneiras externas, é 
preciso que o sistema seja programado no projeto de hidráulica; 
- Se bem projetado e instalado, o usa da água da chuva pode significar até 65% de 
economia; 
- Para que a captação da água da chuva seja viável é necessário que o telhado tenha uma 
área mínima de 40 m²; 
- Pela NBR 15527 não é permitido o reaproveitamento de água dos pisos, somente de 
cobertura; 
- Pela NBR 15527 não é permitido o uso para o consumo humano ou para banho; 
- O sistema de reaproveitamento da água da chuva exige reservatório e encanamentos 
próprios; 
- O custo de instalação de kits prontos são mais acessíveis e de rápida instalação; 
 
4.3.1 - Componentes do Sistema 
- A água é coletada através de calhas e direcionada para o filtro que retém impurezas 
maiores, como folhas; 
- Reservatório específico para sedimentação e oxigenação; 
- Filtro que boia e extrai a água para consumo; 
- Multifissão é um equipamento que remove as partículas leves da superfície quando o 
tanque extravasa; 
- Bomba que leva a água trata à uma caixa d’água exclusiva que abastece vasos 
sanitários, irrigação e torneiras externas; 
- Quando não há volume de água da chuva, o sistema é interligado para que os pontos 
citados acima sejam abastecidos com água potável; 
- O excesso de água captado é direcionado à rede de águas pluviais; 
 
4.3.2 - Outro exemplo de sistema 
- Água captada por calhas escoa por condutores verticais; 
- Passa por um filtro duplo que descarta as impurezas e os primeiros 2 mm de água mais 
sujos; 
- A água é direcionada para uma cisterna, de preferência subterrânea, que não ocupa 
espaço e evita a proliferação de micro-organismos; 
- Uma bomba leva a água para a caixa d’água; 
- Uma válvula interliga a passagem de água potável para a segunda caixa; 
- O excesso é eliminado por uma ladrão, que direciona a água para as galerias pluviais; 
 
4.3.3 – Outra alternativa para redução de consumo de água 
- Um Arejador Spray (peneira presa na ponta da torneira) reduz a vazão de água de 8,5 
litros por minuto para até 1,8 litros por minuto; 
 
4.3.4 – Como fazer limpeza da caixa d’água 
- Fechar o registro e deixar o reservatório com um palmo de seu conteúdo; 
- Tampar a saída para que a sujeira não vá para a tubulação; 
- Passar um pano ou escova em todo o interior da caixa; 
- Retire o resíduo com balde e pano; 
- Preencha o reservatório novamente até um palmo e acrescente 2 litros de água 
sanitária; 
- Deixe agir por duas horas; 
- Abra os registros e utilize a água apenas para limpeza de quintal, banheiros e pisos; 
- Repita o processo a cada seis meses; 
 
4.4 – Telhado Verde 
- Diminuem os problemas ambientais; 
- Reduzem o escoamento de água; 
- Melhoram os níveis de ruído; 
- Otimizam o uso da energia dentro de casa; 
- Componentes: Laje; Membrana a prova d’água; Membrana antirraiz; Proteção 
mecânica; Drenagem; Filtro; Substrato; Vegetação; (Necessariamente nesta ordem). 
 
4.4.1 - Características 
- Isolação térmica: possuem leves variações de temperatura em um curto período de 
tempo, sem o uso de aquecedores ou condicionadores de ar; 
- Permeável impermeável: permite que a água da chuva seja absorvida e filtrada 
auxiliando os sistemas de águas pluviais durante chuvas intensas, além de liberar água 
limpa; 
- Habitável: permite que o espaço que seria desperdiçado seja ocupado por 
biodiversidade; 
 
4.4.2 - Ecotelhado 
- Armazena água da chuva e recicla águas cinzas e/ou negras do próprio prédio. A água 
é absorvida pelo telhado verde e fica armazenada abaixo da vegetação, para reuso; 
 
4.4.3 - Instalação 
- Deve-se levar em consideração, em projeto, a resistência da estrutura, a 
impermeabilização que será utilizada, o sistema de drenagem e a carga total do sistema 
(substrato + vegetação + água acumulada); 
 
a) Instalação sobre Telha de Fibrocimento 
- Telha de fibrocimento instalada de forma convencional; 
- Impermeabilização flexível utilizada nas duas faces das placas de fibrocimento; 
- Folhas de lona para impermeabilizar e impedir o contato direto do substrato nas telhas; 
- Conduítes de escoamento permitem o escoamento da água e o nivelamento do telhado; 
- Manta geotêxtil evita que as raízes ou o substrato entupam os drenos de água; 
- Substrato substitui a terra comum, é mais leve e não se compacta com o passar do 
tempo; 
- Cobertura vegetal; 
- O telhado possui uma espessura de 15 cm de altura; 
- O substrato tem durabilidade de cerca de 10 anos e a manutenção gira em torno das 
podas regulares das plantas; 
 
b) Instalação sobre Laje (mesmos componentes do anterior) 
- Impermeabilização dupla; 
- Drenagem; 
- Camada filtrante; 
- Substrato; 
- Vegetação; 
 
4.4.4 – Pequenas soluções para o dia-a-dia 
a) Piscinas 
- A limpeza demanda energia e muitos produtos químicos por isso a instalação de um 
deck de madeira ajuda a minimizar a sujeira que entra na piscina; 
- Os decks aumentam a área de circulação e garante maior segurança para os momentos 
em que a piscina não está em uso; 
- A criação de uma moldura preenchida com elementos porosos (ou que permitam o 
escoamento da água) que funcione como calha, ao redor da piscina é um projeto 
eficiente e sustentável que permite coletar a água que se perde no uso da piscina e 
devolver ao tanque;

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