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CAPÍTULO 1 INDRODUÇÃO À ELETRÔNICA 1 1.4.1- Amplificação de sinais A necessidade de amplificação existe porque os transdutores fornecem sinais que chamamos “fracos” , isto é, na faixa de microvolt (µV) ou milivolt (mV), e que possuem baixa energia. O bloco funcional que realiza essa operação é o amplificador de sinal. Linearidade Ao amplificar um sinal, deve-se ter cuidado para não modificar a informação contida nele. Qualquer modificação na forma de onda de saída é considerada como uma distorção e é obviamente indesejável. Amplificadores de tensão O propósito desses amplificadores é fazer que a amplitude do sinal aumente. Amplificadores de potência Esse tipo de amplificador pode proporcionar um valor modesto no ganho de tensão, mas um substancial ganho de corrente. 1.4- AMPLIFICADORES 2 1.4.2 – Símbolo de circuito do amplificador 3 Figura 1.10- (a) Símbolo de circuito do amplificador (b) Um amplificador com terminal comum (terra) entre os pontos de entrada e de saída. 1.4.3- Ganho de tensão 4 O ganho de tensão do amplificador é definido por: Figura1.11- (a) Um amplificador de tensão conectado a uma carga RL. (b) Característica de transferência de um amplificador de tensão linear com ganho de tensão Av . I O v v v A iO → corrente que o amplificador entrega para a carga iI → corrente que o amplificador drena da fonte de sinal vI (t) + - 5 1.4.4- Ganho de potência e ganho de corrente Ganho de potência (Ap) = Potência na carga (PL) Potência na entrada (PI ) )W/W(iv iv A II OO p Ganho de corrente )A/A( i i A I O i )V/V( v v A I O v II OO p iv iv A ivp AAA Onde vI é a tensão na entrada do amplificador , não é a tensão da fonte (vS ). PL= vO iO PI = vI iI Um amplificador fornece à carga uma potência maior que a obtida da fonte de sinal. Isto é, o amplificador tem ganho de potência. O ganho de potência do amplificador é definido como: → Ganho de tensão → tensão da fonte vS ↗ vI ↗ ↗ ↑ Entrada do amplificador tensão na entrada do amplificador ↗ ↓ Ganho de potência ↓ L O O R v i ↗ tensão na entrada do amplificador 6 1.4.5- O ganho expresso em decibéis Ganho de tensão em decibéis = 20 log |Av| dB Ganho de corrente em decibéis = 20 log |Ai| dB Ganho de potência em decibéis = 10 log Ap dB 1.4.6- As fontes de alimentação do amplificador Figure 1.12- Um amplificador que necessita de duas fontes cc para operar. Alguns amplificadores requerem apenas uma fonte de alimentação. 7 Os amplificadores necessitam de fontes de alimentação cc para a sua operação. Essas fontes cc fornecem potência à carga, bem como a potência que precisa ser dissipada no circuito interno do amplificador. 1.4.7- A saturação do amplificador Na prática, a característica de transferência do amplificador permanece linear apenas em uma faixa limitada de tensões de entrada e saída. v I v A L v A L Fig. 1.13- Característica de transferência de um amplificador que é linear, exceto onde ocorre a saturação na saída. 8 A fim de evitar distorção na forma de onda da tensão de saída, o sinal de entrada deve se manter dentro da faixa linear de operação. I O v v v A vO vI vi (t) vI v O I A v v vO = L+ vO = L- Níveis de saturação → L+ e L- 1.4.8- Características de transferência não linear e polarização As características de transferência dos amplificadores são não lineares. Existe uma técnica para obter uma amplificação linear de um amplificador com tal curva característica não linear. A técnica consiste em polarizar o circuito para operar próximo do ponto médio da característica de transferência. Isso é obtido colocando uma fonte cc VI que fará o deslocamento de vi(t) para o centro da curva. 9 10 ↗ cc ↗ cc ↗sinal Sinal ↓ O sinal dependente do tempo, vi(t) , é então sobreposto à tensão de polarização cc VI Tensão de saída instantânea total → vO(t) = VO + vo(t) tensão de entrada instantânea total → vI(t) = VI + vi(t) VI característica de transferência não linear de um amplificador que opera com uma fonte de alimentação positiva VO vi (t) VI vo (t) = VO + vo(t) Se manter a amplitude de vi(t) suficientemente pequena, o ponto de operação fica confinado a um segmento quase linear da curva de transferência centralizada próximo do ponto Q. Tabela 1.1 - Os quatro tipos de amplificadores 1.5- MODELOS DE CIRCUITOS PARA AMPLIFICADORES Amplificador de tensão Amplificador de corrente )V/V( v v A 0ii o vo o )A/A( i i A 0vi o is o Características ideais Parâmetro de ganho 0 o i R R o i R R 0 12 A Tabela 1.1 mostra os quatro tipos de amplificadores, seus modelos de circuitos, a definição de seus parâmetros de ganho e os valores ideais de suas resistências de entrada e de saída. io ii vi vo io = 0 → circuito aberto vo = 0 → curto circuito Parâmetro de ganho Características ideais Amplificador de transcondutância Amplificador de transresistência )V/A( v i G 0vi o m o )A/V( i v R 0ii o m o o i R R 0 0 o i R R Características ideais Parâmetro de ganho Tabela 1.1 – cont… 13 vo io vi ii vo = 0 → curto circuito io = 0 → circuito aberto Parâmetro de ganho Características ideais 14 Exercício 1.11 – pag. 17 vS = 1Vrms RS = 1MΩ RL= 10 Ω (a) Se conectado diretamente, que tensão e que nível de potência serão fornecidos à carga? S SL L O v RR R v 1 1010 10 6 Ov W10 10 )10x10( R v ivP 11 26 L 2 O OL i = vO / RL Solução rmsO Vv 10 ↓ Um transdutor com 1 Vrms de tensão e resistência de 1 MΩ é utilizado para acionar uma carga de 10 Ω. → 15 rmsSS Si i i Vv MM M v RR R v 5,01 2 1 11 1 rmsO Vv 25,05,0 2 1 mW R v P L O L 25,6 10 )25,0( 2 2 iv OL L O vA RR R v O Solução 1.11-(b) Se um amplificador isolador (buffer) de ganho unitário (isto é, Avo = 1) com resistência de entrada de 1MΩ (Ri) e resistência de saída de 10 Ω (Ro) for inserido entre a fonte e a carga, quais serão os novos níveis de tensão e de potência na saída? vS = 1Vrms RS = 1MΩ Ri = 1MΩ RO = 10 Ω RL= 10 Ω ↑ ↑ ↓ ↓ Um amplificador isolador foi inserido entre a fonte e a carga Avo = 1 iiiO vvvv 2 1 20 10 1 1010 10 amplificador isolador (buffer) → amplificador com alta resistência de entrada e baixa resistência de saída, mas com ganho baixo ou ganho unitário. + - vo Ri Ro Avo vivi + - vs RL Rs ii io 16 VV v v G S O v /25,0 1 25,0 Gv(dB) = 20log 0,25 = -12dB → Cálculo do ganho de potência -vs + ii (RS + Ri ) = 0 A MM V RR v i is s i 5,0 11 1 PI = 0,5 x 0,5 = 0,25 W W10x25 10x25,0 10x25,6 P P A 3 6 3 I L P AP(dB) = 10log 25x 10 3 = 44dB → PI = vi ii 1.11-(c) Com o novo circuito, calcule o ganho de tensão da fonte até a carga e o ganhode potência (expresse ambos em decibéis). Solução Ganho de potência (Ap) = Potência na carga (PL) Potência na entrada (PI) )W/W( iv iv A II OO p → → → ganho de tensão → Do item (b) → vi = 0,5 Vrms e PL = 6,25 mW Gv = vO / vs → ganho de tensão total + - vo Ri Ro Avo vivi + - vs RL Rs ii io 17 1.12- Um amplificador de tensão apresenta uma queda de 20% em sua tensão de saída quando é conectada uma a carga de 1 k. Qual é o valor da resistência de saída do amplificador? + - vo Ri Ro Avo vivi + - vs RL Rs ii io iviv OL L O vAvA RR R v OO 8,0 Solução: ivO vAv o ivO vAv o%80 sem carga com carga LOL RRR 8,0 8,0 8,01 L O R R 250OR 18 Exercício 1.13 – pag. 17 Solução Cálculo de Avo 20 log Avo = 40 dB → Avo = 100 V/V Cálculo do ganho de potência iO OL L O vAv RR R v iO vkk k v 100 11 1 iO vv 50 i L I L p Rv Rv P P A I O 2 2 → → ii L I L p Rv Rv P P A O 2 2 = 2,5x104 W/W kv kv P P A i i I L p 10 1)50( 2 2 → Ap (dB) = 10 log 2,5x10 4 = 44 dB Ri = 10kΩ Ro = 1kΩ RL = 1kΩ 19 1.6- RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DOS AMPLIFICADORES A Figura 1.20 apresenta um amplificador linear de tensão alimentado em sua entrada por uma onda senoidal de amplitude Vi e frequência . Na saída o sinal medido é também senoidal com a mesma frequência . O sinal de saída senoidal terá em geral uma amplitude diferente e um deslocamento de fase (defasagem) em relação ao sinal de entrada. i o V V T )( )(T é o módulo do ganho ou transmissão na frequência de teste é a fase de transmissão do amplificador na frequência de teste Figura 1.20 A resposta em frequência do amplificador a uma senoide de frequência é totalmente descrita por |T()| e . )ω(T Onde: 20 1.6.2- Faixa de passagem do amplificador Figura 1.21 – Resposta em módulo de um amplificador Faixa de passagem do amplificador Normalmente , o amplificador é projetado de modo que a faixa de passagem coincida com o espectro dos sinais que ele deve amplificar. O ganho é praticamente constante entre 1 e 2 . 1.6.4- Redes com constante de tempo simples Ao analisar circuitos amplificadores para determinar sua resposta em frequência, o trabalho fica facilitado se conhecermos as características da resposta em frequência das redes com constante de tempo simples (CTS). Uma rede CTS é composta por, ou pode ser reduzida a, um componente reativo (indutância ou capacitância) e uma resistência. Fig. 1.22- Dois exemplos de redes CTS: (a) rede passa-baixas e (b) rede passa-altas 21 Cj XC 1 (Ver Apêndice D) 22 Tabela 1.2 – Respostas em frequência das redes CTS Passa-baixas (PB) Passa-altas (PA) T(s) ver erro livro T(j) ver erro livro |T(j)| - arctg (/0) arctg (0/) Transmissão cc (=0) k 0 Transmissão em altas frequências (=) 0 k Frequência de 3 dB 0 = 1/ , → constante de tempo = CR ou = L/R Curvas de Bode Figura 1.23 Figura 1.24 0/1 )( s k sT 0 )( s ks sT )/(1 )( 0 j k jT )/(1 )( 0 j k jT 2)/(1 )( o k jT 2)/(1 )( o k jT )ωj(T 1.6.5 – Classificação dos amplificadores com base na resposta em frequência Figura 1.26 (a)- Resposta em frequência para um amplificador capacitivamente acoplado ou amplificadores ca. 23 Amplificador capacitivamente acoplado ou amplificadores ca. 24 Em muitas aplicações, é importante que o amplificador mantenha o seu ganho em baixas frequências ou mesmo em cc (ω = 0). CIs amplificadores são geralmente projetados como amplificadores diretamente acoplados ou amplificadores cc. (c) um amplificador sintonizado ou passa-faixa. Figura 1.26 (b)- Resposta em frequência para um amplificador diretamente acoplado ou amplificadores cc Amplificadores diretamente acoplados ou amplificadores cc 25 capacitores de acoplamento → são os capacitores usados para conectar um estágio amplificador a outro, como mostrado na Figura 1.27. Os capacitores de acoplamento provocam queda no ganho em baixas frequências e fazem com que o ganho seja zero em cc. Figura 1.27- capacitor de acoplamento usado para acoplar dois estágios amplificadores. Capacitor de acoplamento Dois estágios amplificadores O capacitor de acoplamento possibilita a isolação CC entre estágios e, portanto, mantém as condições de polarização inalterada. A reatância capacitiva do capacitor de acoplamento em freqüências médias deve ser suficientemente baixa a fim de que a transferência do sinal se faça sem perda e sem distorção de fase. Exercício 1.21 26 Considere um amplificador de tensão com uma resposta em frequência de uma rede CTS do tipo passa-baixas com um ganho cc de 60 dB e 1000 Hz para a frequência de 3 dB. (a) Determine a expressão do ganho . (b) Calcule o valor do ganho em dB para: f = 10 Hz , 10 kHz , 100 kHz e 1 MHz. (a) Solução: )/(1 )( 0 j k jT 22 )/(1)/(1 )( oo ff kk jT 23)10/(1 )( f k jT 23)10/(1 log20)( f k dBT 23)10/(1log20log20)( fkdBT 23)10/(1log2060)( fdBT 27 Exercício 1.22 Amplificador de transcondutância Considere um amplificador de transcondutância tendo o modelo mostrado na Tabela 1.1, com Ri = 5 kΩ, Ro = 50 kΩ e Gm = 10 mA/V. Sendo sua carga composta por uma resistência RL em paralelo com uma capacitância CL . (a) Desenhe o circuito. (b) Faça o teste para classificar o circuito CTS como PB ou PA. (c ) Qual é o menor valor que RL pode assumir para um ganho cc de pelo menos 40 dB? (d) Com esse valor de RL conectado ao circuito, calcule o maior valor que CL pode assumir para uma faixa de passagem (3 dB) de pelo menos 100 kHZ. Use método da constante de tempo e o cálculo rápido de Obs:- faixa de passagem (3 dB) é a frequência de 3 dB ( ou frequência de corte fO) 28 Exercício 1.23 Figura 1.27 - Capacitor de acoplamento usado para acoplar dois estágios amplificadores Figura E1.23 Considere a situação mostrada na Figura 1.27. Suponha que a resistência de saída do primeiro amplificador de tensão seja de 1 kΩ e a resistência de entrada do segundo amplificador de tensão (incluindo o resistor mostrado) seja de 9 kΩ. O circuito equivalente resultante está mostrado na Figura E1.23, em que VS e RS são a tensão e a resistência de saída do primeiro amplificador, respectivamente. C é o capacitor de acoplamento e Ri , a resistência de entrada do segundo amplificador. (a) Faça o teste para classificar o circuito CTS da Figura E1.23 como PB ou PA. (b) Qual é o menor valor para C capaz de garantir que a frequência de 3 dB não seja superior a 100 Hz. APÊNDICE D CIRCUITOS COM CONSTANTE DE TEMPO SIMPLES 29 30 INTRODUÇÃO Apesar dos circuitos CTS serem muitos simples, eles executam uma função muito importante no projeto e na análise de um circuitos lineares e digitais. Por exemplo,a análise de um circuito amplificador pode ser geralmente reduzida a um ou mais circuitos CTS. Por essa razão, faremos uma revisão do estudo da resposta de circuitos CTS a entradas senoidais. D.1- O CÁLCULO DA CONSTANTE DE TEMPO O primeiro passo para a análise de um circuito CTS é o cálculo da constante de tempo . D.1.1 – Um cálculo rápido de Um método simples de calcular a constante de tempo de um circuito CTS : 1- Reduza a excitação a zero; isto é, se a excitação for feita por meio de uma fonte de tensão, curto-circuite-a e, se for por uma fonte de corrente, abra o circuito. 2- (a) Se o circuito tiver um componente reativo e um número de resistências, ´pegue´ os dois terminais do componente reativo (capacitância ou indutância) e calcule a resistência equivalente Req vista pelo componente. Para determinar Req faça: retire o componente reativo e aplique entre os seus terminais uma fonte de tensão Vx e calcule a corrente Ix. A resistência equivalente Req vista pelo componente será Req = Vx/Ix. 2- (b) Em alguns casos, pode ocorrer de o circuito ter uma resistência e certo número de capacitâncias ou indutâncias. Nesse caso, o procedimento deve ser invertido; isto é, ‘pegue’ os dois terminais da resistência e encontre a capacitância equivalente Ceq ou a indutância equivalente Leq vista por essa resistência. 3- A constante de tempo, , é então CReq ou L /Req ou CeqR ou Leq/R . 31 32 Exercício D.1 - pag. 822 Figura ED.1 Calcule as constantes de tempo () para os circuitos da Figura ED.1. R L R LL 21 // 21 21 // // RR LL 33 Figura D.3 (a) Errata Exemplo D.3 – O circuito para este exemplo é o da figura abaixo. vO + - vI R1 R2 C1 C2 D.2- A Classificação dos Circuitos CTS Os circuitos CTS podem ser classificados em duas categorias : Passa-Baixas (PB) e Passa-Altas (PA) Com cada uma dessas duas categorias mostrando diferentes respostas a sinais. Regras para classificar o tipo de circuito CTS 34 A forma mais simples de descobrir se o circuito é PB ou PA é a que usa a resposta no domínio da frequência. Para capacitores: Teste em Cj XC 1 = 0 → XC = → Se a saída for finita o circuito é PB Se a saída for zero o circuito é PA = → XC = 0 → Se a saída for zero o circuito é PB Se a saída for finita o circuito é PA 35 Para indutores: = 0 → XL = 0 → Se a saída for finita o circuito é PB Se a saída for zero o circuito é PA = → XL= → Se a saída for zero o circuito é PB Se a saída for finita o circuito é PA LjXL Onde c.c. – curto circuito c.a. – circuito aberto cc - corrente contínua ca - corrente alternada Teste em Exercício D.2 - pag. 822 Fig. D.4 – Circuitos CTS do tipo passa-baixas 36 Faça o teste para classificar os circuitos CTS a seguir como PB ou PA : (a) Fig. D.4(a) com a saída iO de C para o terra. (b) Fig. D.4(b) com a saída iO de R para o terra. (c ) Fig. D.4(d) com a saída iO de C para o terra. (d) Fig. D.4(e) com a saída iO de R para o terra. ↓io ↓io ↓io ↓io ↓io + - vo D.4(e) D.4(d) D.4(b) D.4(a) Figura D.5 – Circuitos do tipo passa-altas 37 Continuação do Ex. D.2: Classifique os circuitos CTS a seguir como PB ou PA : (e) Fig. D.5(b) com a saída iO de L para o terra. (f) Fig. D.5(d) com a saída vO sobre C. ↓io + - vo D.5(b) D.5(d) D.3 – A resposta em frequência dos Circuitos CTS D.3.1- Os circuitos passa-baixas A função de transferência T(s) de um circuito CTS passa-baixas pode ser sempre escrita na forma: 0/1 )( s k sT Em regime permanente senoidal, em que s = j, torna-se )/(1 )( 0 j k jT Em que K representa o valor da função de transferência em = 0 (cc). K → ganho cc ou transmissão cc, 0 (frequência de 3 dB) → é definido por → é a constante de tempo. 1 0 38 39 O módulo da resposta é dado por 2 0 )/(1 )( k jT E a fase da resposta é dada por 0 0 0 1 / )/0()( arctgarctgkarctg )/( abarctg jbax a0 → 0o a<0 → 180o ↗ adordenonumerador min)( )/()( 0 arctg )/(1 0 )/(1 )( 00 j jk j k jT Figura D.6 (a) Módulo da resposta de circuitos CTS do tipo passa-baixas 40 A Figura D.6 (a) mostra o esboço do módulo da resposta para o circuito CTS passa-baixas ↗ = 0 Em = 0 , o ganho cai 3 dB em relação ao ganho cc. 2 0 )/(1 )( k jT 41 D.3.2- Os circuitos passa-altas A função de transferência T(s) de um circuito CTS passa-altas pode ser sempre escrita na forma: s k sT /1 )( 0 Em regime permanente senoidal, em que s = j, torna-se /1/1)( 00 j k j k jT 0 )( s ks sT ou Em que K representa o ganho quando se aproxima do infinito K → ganho em altas frequências ( → ) 0 (frequência de 3 dB) → é o inversor da constante de tempo 1 0 /1 )( 0j k jT O módulo da resposta é dado por E a fase da resposta é dada por 2 0 )/(1 )( k jT )/()( 0 arctg 42 00 0 1 / )/0()( arctgarctgkarctg ↗ )/( abarctg jbax )/(1 0 )( 0 j jk jT Figura D.8- (a) Módulo da resposta de circuitos CTS passa-altas. 43 A Figura D.8 (a) mostra o esboço do módulo da resposta para o circuito CTS passa-altas. ↗ = 0 Em = 0 , o ganho cai 3 dB em relação ao ganho em altas frequências ( → ) . 2 0 )/(1 )( k jT Exercício D.3 Figura ED.3 44 (a) Faça o teste para verificar que o circuito da Fig. ED.3 é uma CTS PB. (b) Encontre a transmissão cc, (c) Encontre a frequência de corte f0 , use o cálculo rápido de . (d) Encontre a transmissão na frequência de corte f0 . (e) Encontre a transmissão para f = 2 MHz. (a) Faça o teste em = 0 e = para verificar que o circuito da Fig. ED.3 é uma CTS PB. Teste em Cj XC 1 = 0 → XC = (capacitor aberto) → VO finito (existe tensão de saída) = → XC = 0 (capacitor fechado) → VO = 0 Passa baixas (PB) Para verificar se o circuito CTS é uma PB devemos fazer: Para capacitores: 45 Solução: Exercício D.3 Figura ED.3 Solução: (b) Encontre a transmissão cc. A transmissão cc é o valor doT em = 0 . Devemos determinar o valor de k. 2 0)/(1 )( k V V jT i o k k V V T i o 2 0 )/0(1 )0( k V V )0(T i o Cj 1 XC Vi Vo + R2 R1 )0(XC VV RR R k V V T i o /,)( 500 21 2 → 46 dBkdBT 65,0log20log20)()0( Capacitor aberto 21 20 RR R V V T i o )( Cálculo do valor de k → valor da transmissão cc ↑ divisorde tensão: → → → → → ↑ ↑ ↑ Em que K representa o valor da função de transferência em = 0 (cc). (c) Encontre a frequência de corte f0 , use o cálculo rápido de . Vi =0 R2 R1 Vx Ix C 21 x x eqC R//R I V R )R//R(CCR 21eqC 1 0 2 1 0 f 47 Solução: f0 = 318,3kHz 00 2 f → Zera a fonte de sinal: Tira o capacitor e aplica uma fonte Vx no seu lugar. Onde 1 2 0 f → ← ↓ Aplicando o cálculo rápido de Calcule a resistência equivalente ‘vista’ por C → Req C Determine a constante de tempo, : portanto e 48 (d) Encontre a transmissão na frequência de corte f0 Solução: )/(1)( )( )( 0 j k jV jV jT i o Módulo: 2)/(1 )( 2 00 0 k ff k ffT 0 = 2 f0 2 0 2 0 )2/2(1)/(1 )( ff kk jT dBkk k dBffT 3log202log20log20 2 log20)()( 0 dBdBdBdBdBffT 93635,0log20)()( 0 2 0)/(1 ff k T Para f = f0 Onde k = 0,5 V/V Em f = f0 , o ganho cai por um fator de em relação ao ganho cc, o qual corresponde a uma redução no ganho de 3 dB. 2 (e) Encontre a transmissão para f = 2 MHz. 2 0 2 0 )2/2(1)/(1 )( ff kk V V jT i o VV xxff k MHzfT 0786,0 )103,318/102(1 5,0 )/(1 )2( 2362 0 dBdBT 09,220786,0log20)( 49 2 0)/(1 ff k T f0 = 318,3kHz 50 Exercício D.6- Figura ED.6 O amplificador capacitivamente acoplado da Fig. ED.6 é uma CTS PA. Suponha que o amplificador de tensão seja ideal. (a) Faça o teste em = 0 e = para verificar que é uma CTS PA. (b) Encontre o ganho em altas frequências. (c ) Encontre a frequência de 3 dB (f0 ), use o cálculo rápido de . (d) Encontre a transmissão na frequência de corte f0 . (e) Encontre o ganho para f = 1 Hz. )/( 0 VV v v A oi I O vo Características ideais Parâmetro de ganho 0 o i R R Amplificador de tensão ↙ capacitor de acoplamento amplificador de tensão ideal 51 Solução: Devemos substituir o modelo do amplificador de tensão ideal. Onde: Ri = ∞ e Ro = 0 e → Figura ED.6 Avo = 100 V/V Teste em Cj XC 1 = 0 → XC = (capacitor aberto) → Vi = 0 → VO = AvoVi = 0 = → XC = 0 (capacitor fechado) → Vi = Vs → VO = AvoVs → saída finita Passa altas (PA) (a) Faça o teste para verificar que a Fig. ED.6 é uma CTS PA. Para capacitores: Solução: Ri = ∞ Ro = 0 (b) Encontre o ganho em altas frequências Cj XC 1 Solução: O ganho em altas frequências é o valor do T em → ∞. 0)( CX VVk V V T s o /100)( dBkdBT 40100log20log20)()( 52 /1/1)( 00 j k j k jT 2 0 )/(1 )( k T Em = k V V T s o )( → Cálculo do valor de k → ganho em altas frequências Módulo: k k V V T s o 2 0 )/(1 )( VS Avo ViVi + - Vo + - R=100KΩ + - i = 0 Vo = AvoVs → VVA V V vo s o /100 em = ∞ ii → → Capacitor fechado → Vi = Vs → Em que K representa o valor da função de transferência quando tende ao infinito 53 kR I V R x x eqC 100 eqCCR 1 0 2 1 0 f → (c ) Encontre a frequência de 3 dB (f0 ), use o cálculo rápido de . VS = 0 Avo ViVi + - Vo + - R I = 0Vx Ix f0 = 15,9 Hz Solução Zera a fonte de sinal , tira o capacitor e aplica uma fonte de sinal Vx no seu lugar . Calcule a resistência equivalente ‘vista’ por C → Req C Determine a constante de tempo, : 54 (d) Encontre a transmissão na frequência de corte f0 . Solução 2 0 2 0 )2/2(1)/(1 )( ff kk jT Módulo: 2)/(1 )( 2 00 0 k ff k ffT dB3klog202log20klog20 2 k log20)dB()ff(T 0 dB37dB3dB40dB3100log20)dB()ff(T 0 0 = 2 f0 ↑ 2 0 )/(1 ff k T Onde K = 100 V/V Em f = f0 , o ganho cai por um fator de em relação ao ganho em altas frequências, o qual corresponde a uma redução no ganho de 3 dB. 2 55 (e) Encontre o ganho para f = 1 Hz. 2 0 2 0 )2/2(1)/(1 )( ff kk V V jT s o VV ff k HzfT /28,6 )1/9,15(1 100 )/(1 )1( 22 0 dBdBT 1628,6log20)( 2 0 )/(1 ff k T → 56 Lista de Exercícios do Apêndice D SEÇÃO EXEMPLOS EXERCÍCIOS PROBLEMAS D.1 a D.1.1 D.1, D.2, D.3 D.2 D.1, D.2 D.3 a D.3.2 D.4 D.3, D.4, D.5, D.6 Esses são os exercícios mínimos recomendados das seções dos Capítulos 1 e Apêndice D Lista de Exercícios do Capítulo 1 SEÇÃO EXEMPLOS EXERCÍCIOS PROBLEMAS Introdução 1.1, 1.2, 1.3 1.4 a 1.4.9 1.1 , 1.2 1.8, 1.9 1.5 a 1.5.4 1.3 1.11, 1.12, 1.13, 1.14, 1.15 1.15, 1.16 1.6 a 1.6.5 1.5 1.21, 1.22, 1.23 1.18, 1.19 -------------------------------------------------------------
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