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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Profº Engº. José Cláudio M. Benevides O QUE É UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA ? •UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA É O CONJUNTO DE MATERIAIS E COMPONENTES ELÉTRICOS ESSENCIAIS AO FUNCIONAMENTO DE UM CIRCUITO OU SISTEMA ELÉTRICO. • AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SÃO PROJETADAS DE ACORDO COM NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DEFINIDAS, PRINCIPALMENTE, PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides Sistema Elétrico: circuito ou circuitos elétricos inter-relacionados destinados a atingir um determinado objetivo. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides COMPONENTES DE UM SISTEMA ELÉTRICO • PODE SER COMPOSTO DE PEÇAS OU PARTES, INTEGRANTES DE UM PROCESSO QUE ATENDE UMA FINALIDADE PARCIAL OU TOTAL. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides EXEMPLOS : 1) SISTEMA ELÉTRICO AUTOMOTIVO (BATERIA, CHAVE DE IGNIÇÃO, DISTRIBUIDOR,BOBINA, ETC) COMPONENTES DE UM SISTEMA ELÉTRICO 2) SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA ( TURBINAS, GERADORES,LINHAS DE TRANSMISSÃO, TRANSFORMADORES, ETC) Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 6 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 7 CARGA ELÉTRICA CARGA NEGATIVA = quando o número de elétrons é maior que o de prótons. CARGA POSITIVA = quando o número de elétrons é menor que o de prótons. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 8 CORRENTE ELÉTRICA Corrente (I) é simplesmente o fluxo de elétrons em um condutor, motivado por uma d.d.p(diferença de potencial = tensão elétrica). A unidade de corrente é o ampère (A). Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 9 O fluxo real de elétrons é do potencial negativo para o positivo. ( - para + ). No entanto, é convenção representar a corrente como indo do positivo para o negativo. SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 10 CORRENTE ELÉTRICA – EFEITOS/FENÔMENOS a) Calor é a energia térmica em trânsito, ou seja, a transferência dessa energia de um corpo para outro, quando há diferença de temperatura. Este aquecimento é útil em chuveiros, aquecedores, lâmpadas incandescentes, fusíveis, e indesejado ou mesmo inútil em motores elétricos. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 11 b) Efeito Joule : é o fenômeno de transformação de energia elétrica em energia térmica(calor). Quando de um choque elétrico, o efeito Joule se manifesta por queimaduras internas e externas de difícil tratamento. CORRENTE ELÉTRICA –EFEITOS/FENÔMENOS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 12 Tensão Elétrica == também conhecida como diferença de potencial (ddp). Surge quando existem dois materiais, um com carga positiva(falta de elétrons)e outro com carga negativa(excesso de elétrons), interagindo, de forma a provocar movimentação de elétrons (do local onde há excesso em direção ao local onde há falta de elétrons). TENSÃO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 13 Esta força(movimentação) é que vai produzir luz, calor, movimento, etc... Resumindo, tensão é a força que produz os efeitos elétricos. Podemos assumir que a tensão pode ser entendida como a ´força´ que empurra os elétrons livres em um condutor. TENSÃO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 14 Os efeitos da TENSÃO são oriundos da concessionária local, iniciado no sistema de geração, através de processos físicos que disponibilizam uma determinada ´força para empurrar elétrons´, de valor considerável (desde 500.000 até 13.800 V), as quais serão reduzidas pelos transformadores (daí o nome deles), para valores que utilizaremos em nossas residências/escritórios ( 380, 220 ou 127 V). TENSÃO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 15 É importante entender que não existe passagem de corrente sem a presença da tensão, pois é ela que provoca o efeito que retira os elétrons das últimas camadas (camada de valência), em sequência, gerando um movimento contínuo e permanente dos elétrons livres, enquanto esta força (tensão) estiver presente. TENSÃO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 16 Quando falamos por exemplo, em ´cortar a força´, não estamos nos referindo à corrente, mas sim à tensão, que é a força que empurra os elétrons, gerando a corrente. Unidade Fundamental : VOLT(V) TENSÃO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 17 Resistência Elétrica (R) a oposição que o circuito oferece à circulação da corrente elétrica. A unidade da Resistência Elétrica é o Ohm e o seu símbolo é o Ω (letra grega chamada de ômega). A Lei de Ohm, assim chamada, devido ao físico que a descobriu. Essa Lei estabelece que: se for aplicado em um circuito elétrico, uma tensão de 1V, cuja resistência elétrica seja de 1 W , a corrente que circulará pelo circuito, será de 1A. Unidade Fundamental : OHM(Ω) RESISTÊNCIA ELÉTRICA Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 18 Ohm descobriu que a corrente que atravessa um fio condutor é proporcional à diferença de potencial aplicada (1ª. Lei de Ohm), à área da seção transversal do fio e inversamente proporcional ao comprimento (2ª. Lei de Ohm). Unidade Fundamental : OHM(Ω) LEIS DE OHM Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 19 1.a LEI DE OHM # EXPRESSA A RELAÇÃO ENTRE A RESISTÊNCIA ELÉTRICA E A CORRENTE, REFERIDA À TENSÃO, DA SEGUINTE FORMA: V = R * I, dessa forma temos, também, que I = V / R e R = V / I Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 20 # OUTRAS RELAÇÕES, ORIUNDAS DA LEI DE OHM: COMO P = V * I , temos que P = (R * I) * I == P = R *I2 E temos também P = V * I == P= V * (V / R ) e P = V 2/ R Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 1.a LEI DE OHM 21 # Outra observação feita por Ohm em seus experimentos foi que a resistência elétrica é proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área da seção transversal, o que ficou conhecido como a segunda lei de Ohm, o que pode ser escrita como: = resistividade ou coeficiente de proporcionalidade (depende do material condutor)(Ω.m) L = comprimento do condutor A = área da seção transversal (bitola) Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 2.a LEI DE OHM 22 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 2.a LEI DE OHM L = comprimento do condutor Quanto mais comprido é o corpo, maior será a sua resistência, pois aumenta a quantidade de colisões de elétrons; A = área da seção transversal (bitola): Quanto maior a área do corte transversal, menor será a resistência, pois isso diminui a quantidade de colisões de elétrons, 23 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides IMPORTÂNCIA DA 2.a LEI DE OHM # A 2ª. Lei de Ohm se aplica a situações de obra em que, tendo que efetuar ligações de equipamentos a distâncias maiores, o engenheiro tem que decidir sobre a utilização de cabos mais grossos e/ou transformadores, visando manter a relação tensão/corrente necessária ao bom funcionamento do equipamento. Queimas , oscilações no funcionamento, aquecimento não previsto são algumas das consequências de não se levar em consideração a 2ª. Lei de Ohm. 24 •DESSA FORMA, O GRANDE E MAIOR CUIDADO QUE DEVEMOS TER É COM A CORRENTE. •É A CORRENTE, EM PRIMEIRA E ÚLTIMA ANÁLISE,QUE MATA O SER HUMANO. •MAIS IMPORTANTE AINDA É SABER QUE VALORES PEQUENOS DE CORRENTE SÃO MAIS DO QUE SUFICIENTES PARA FERIR SERIAMENTE OU MESMO MATAR UMA PESSOA. DO QUE TER MEDO? Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 25 •VOCÊ, QUE APRECIA TANTO O USO DO CELULAR, SAIBA QUE A CORRENTE MÍNIMA NECESSÁRIA PARA CARREGÁ-LO (300 A 600 mA) É VARIAS VEZES MAIOR QUE O MÍNIMO NECESSÁRIO PARA MATÁ-LO. •A ELETRICIDADE É, PROVAVELMENTE, O MEIO MAIS RÁPIDO E TRAIÇOEIRO CAUSADOR DE ACIDENTES FATAIS NO MUNDO. DO QUE TER MEDO? Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 26 É o trabalho realizado pelos elétrons na unidade de tempo. OUTRO CONCEITO O trabalho realizado, em um segundo, para movimentar determinada quantidade de elétrons, sob determinada tensão. 1 WATT (W) = 0,0625· 10²º elétrons, movimentados sob uma tensão de 1 volt , para realizar um trabalho no tempo de 1 segundo. Unidade Fundamental = WATT ( W ) Múltiplo = KW ( QUILOWATT) = 1000 W POTÊNCIA (P= V x I) Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 27 OUTRAS UNIDADES DE POTÊNCIA •Existem outras unidades de Potência, de origem inglesa, que são adotadas mundialmente. Elas são bastante empregadas em motores e bombas, e precisamos conhecer sua relação com o padrão de unidade de potência adotado no Brasil, que é o Watt. CAVALO – VAPOR (cv.) , onde 1 cv = 736W • HORSE POWER (H.P.), onde 1HP = 746W • Obs.: HP E cv como nós acabamos de ver são unidade diferentes, onde 1 HP = 1,0135 cv aproximadamente. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 28 Quando acendemos uma lâmpada,por exemplo, o trabalho realizado pela Tensão na movimentação dos elétrons(corrente) para acender a lâmpada se manifesta como potência luminosa(luz) e potência térmica (calor). È importante entendermos que para existir Potência Elétrica é preciso existir tensão (V) e corrente (I). Exemplos da Aplicação da Potência Elétrica Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 29 Para efeito de estudos em Instalações Elétricas, devemos entender então que, por ser o PRODUTO DA TENSÃO PELA CORRENTE, a unidade resultante, Potência, terá a seguinte expressão matemática: P = V (volt) * I (ampere), logo P = volt . ampère ( unidade = VA) Esta Potência é chamada de Potência Aparente. POTÊNCIA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 30 PERGUNTA : uma lâmpada brilhará mais se ligada em 220 V ? RESPOSTA : sim, pois se a resistência da lâmpada não muda, teremos que a corrente que percorre a lâmpada será maior em 220 V, pois : R = V/I e I = V/R Se a resistência da lâmpada for de 5 Ω (ohms), por exemplo, teremos I 110 = 110 / 5 = 22 A I 220 = 220 / 5 = 44 A POTÊNCIA - CURIOSIDADE Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 31 Se temos que a potência é representada por P = R * I2, Teremos: P110 = 5 * 222 = 2420 W P220 = 5 * 442 = 9680 W Para elementos de instalações elétrica de resistência fixa, o aumento da corrente implicará em um considerável aumento na potência ( e de calor). Se a resistência do componente não suportar o aumento do calor, ocorrerá um superaquecimento e, posteriormente, a queima do mesmo POTÊNCIA - CURIOSIDADE Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 32 •Potência Aparente é composta de duas parcelas : Potência Ativa e Potência Reativa Dessa forma, temos: POTÊNCIA APARENTE = POTÊNCIA ATIVA + POTÊNCIA REATIVA POTÊNCIA APARENTE Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 33 POTÊNCIA ATIVA Potência Ativa =é a parcela da potência aparente efetivamente transformada em potência mecânica, potência térmica e potência luminosa e cuja unidade de medida é o watt (W). Potência Mecânica Potência Térmica Potência Luminosa Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 34 POTÊNCIA REATIVA Potência Reativa = é a parcela da potência aparente usada para criar e manter os campos magnéticos das cargas indutivas (motores, transformadores e reatores). Sua unidade de medida é o volt-ampère reativo (VAr): Motores Transformadores Reatores Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 35 FATOR DE POTÊNCIA Nos projetos de instalações elétricas residenciais, os cálculos efetuados são baseados na potência aparente e na potência ativa. A relação entre a Potência Ativa e a Potência Aparente determina o conceito de fator de potência, que será muito útil no levantamento de cargas elétricas residenciais. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 36 FATOR DE POTÊNCIA Em projetos de instalações residenciais, aplicam- se os seguintes valores de fator de potência para saber quanto da potência aparente foi transformado em potência ativa: 1,00 - para iluminação incandescente 0,95 - para o circuito de distribuição 0,80 - para pontos de tomada(TUG) e circuitos independentes (TUE) Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 37 FATOR DE POTÊNCIA - EXEMPLOS Exemplo 1: - Potência aparente de pontos de tomada e circuitos independentes = 8.000 VA - Fator de potência utilizado = 0,80 -Potência ativa de pontos de tomada e circuitos independentes = 8.000 VA x 0,80 = 6.400 W Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 38 FATOR DE POTÊNCIA - EXEMPLOS Exemplo 2: - Potência ativa do circuito de distribuição = 9.500 W - Fator de potência utilizado = 0,95 -Potência aparente do circuito de distribuição = 9.500 W ÷ 0,95 = 10.000 VA Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 39 FATOR DE POTÊNCIA #Quando o fator de potência é igual a 1,0 , significa que toda Potência Aparente foi transformada em Potência Ativa. # Isto acontece nos equipamentos que só possuem resistência, tais como : chuveiro elétrico, torneira elétrica, lâmpada incandescente, fogão elétrico, etc Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 40 ENERGIA CONSUMIDA #ENERGIA CONSUMIDA ( E ) = POTENCIA (W) X UNIDADE DE TEMPO (H) # A energia consumida pode ser entendida como a potência despendida ao longo do tempo; É dessa forma que é cobrada nossa conta de luz, por exemplo. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 41 ENERGIA CONSUMIDA - exemplos #Calcular a energia elétrica consumida por um computador com monitor LCD quando ligado 10 horas por dia durante 30 dias (Dado: potência do LCD = 300 W) Usando E = P x t, temos: E = 300 x 10 x 30 = 90.000 Wh = 90 kWh (quilo Watt-hora) Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 42 ENERGIA CONSUMIDA - exemplos #O consumo de energia elétrica de um chuveiro ligado em 127 volts é o mesmo de um chuveiro ligado em 220 volts? Por que ? Para responder a esta pergunta, vamos considerar a energia elétrica consumida em 30 dias pelos dois chuveiros quando ligados uma hora por dia. Usando E = P x t, temos: - chuveiro em 220 V E = 6.000 W x 1 h x 30 dias = 180.000 Wh = 180 kWh (quilo watt-hora) Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 43 ENERGIA CONSUMIDA - exemplos #- chuveiro em 127 V E = 6.000 W x 1 h x 30 dias = 180.000 Wh = 180 kWh (quilo watt-hora) Portanto, a energia elétrica consumida é a mesma nos dois casos, não importando se o chuveiro está ligado em 127 ou em 220 volts. A diferença entre ligar os chuveiros em 127 ou 220 volts está no valor da corrente que circula pela instalação e pelo chuveiro, sendo menor no caso da ligação em 220 volts, conforme calculado anteriormente. Professor: Eng. José Cláudio MouraBenevides 44 ENERGIA CONSUMIDA - exemplos Por apresentar uma corrente elétrica menor em cada fio(fase), o chuveiro ligado em 220 volts pode utilizar um condutor elétrico (fio ou cabo) de seção nominal (bitola) menor do que o chuveiro elétrico ligado em 127 volts. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 45 •ELEMENTO QUE TRANSPORTA A CORRENTE ELÉTRICA. •MAIS COMUNS = FIOS E CABOS •COBRE É O METAL MAIS UTILIZADO NA SUA FABRICAÇÃO. 1 MILHÃO DE VEZES MAIS CONDUTOR QUE O CORPO HUMANO. •FIO = CONDUTOR SÓLIDO, MACIÇO, PROVIDO DE ISOLAÇÃO •CABO = CONJUNTO DE FIOS UTILIZADO COMO CONDUTOR ELÉTRICO •GRAU DE FLEXIBILIDADE DE UM CONDUTOR = DEPENDE DO NÚMERO DE FIOS E DO DIÂMETRO DOS MESMOS •NBR NM 280 = DEFINE CLASSES DE FLEXIBILIDADE ( 1 A 6). QUANTO MAIOR A CLASSE, MAIOR É A FLEXIBILIDADE CONDUTORES ELÉTRICOS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 46 TABELA COMPARATIVA DE CAPACIDADE - CORRENTE Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 47 # VER TABELA DOS EFEITOS DA PASSAGEM DA CORRENTE ELÉTRICA SOBRE O CORPO HUMANO. # OBJETIVO = UTILIZANDO O PODER DE CONDUÇÃO DO COBRE, DESVIAR OS ELÉTRONS ( CORRENTE) DO CORPO HUMANO, TANTO QUANTO POSSÍVEL. # PODEMOS UTILIZAR UM ÚNICO FIO TERRA PARA INTERLIGAR VÁRIOS APARELHOS. # COR DO FIO TERRA (NORMA) = VERDE/AMARELO OU SOMENTE VERDE # ALGUNS APARELHOS NÃO PRECISAM DE FIO TERRA. # PARA OS QUE PRECISAM, UTILIZAMOS UMA TOMADA DO TIPO 2P + T (FASE/NEUTRO + TERRA OU FASE/FASE+TERRA) # NBR 5410 = A INSTALAÇÃO DEVE ESTAR PREPARADA PARA RECEBER QUALQUER TIPO E APARELHO = TODAS AS TOMAS DEVEM SER DO TIPO 2P+T FIO TERRA – CONDUTOR DE PROTEÇÃO (PE) Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 48 # CONCEITO = ELEMENTO POR ONDE, EFETIVAMENTE, CIRCULAM OS ELÉTRONS. # PAPEL FUNDAMENTAL DE QUALQUER ENGENHEIRO: a) JAMAIS PERMITIR A CONFUSÃO (TROCA) ENTRE FASE, NEUTRO OU TERRA b) EXIGIR REGISTRO DE TODA LIGAÇÃO ELÉTRICA, ENERGIZADA OU NÃO; c) NÃO PERMITIR QUE CURIOSOS (PEDREIROS, MECÂNICOS, ETC) REALIZEM LIGAÇÕES ELÉTRICAS d) ADOTAR SEMPRE O FIO TERRA E REALMENTE CONECTÁ-LO A UM PONTO DE RESISTÊNCIA MAIS BAIXA e)ESTIMULAR A CAPACITAÇÃO ELÉTRICA DOS COLABORADORES. FIO FASE Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 49 # COR DO FIO FASE= PRETO OU VERMELHO A QUANTIDADE DE FASES UTILIZADAS IRÁ DETERMINAR O TIPO DE LIGAÇÃO ELÉTRICA ( MONOFÁSICA, BIFÁSICA OU TRIFÁSICA). FIO FASE Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 50 # CONCEITO = ELEMENTO DE CIRCUITO OU DE SISTEMA, DE QUALQUER FORMA OU NATUREZA, QUE APRESENTA, EM REGIME PERMANENTE, TANTO CORRENTE ELÉTRICA COMO DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO NULOS POR DEFINIÇÃO DE PROJETO, EMBORA POSSA VIR A SER CONDUTOR ATIVO, COM CORRENTE E TENSÃO NÃO NULOS. # COR DO FIO NEUTRO= AZUL NORMALMENTE NÃO É RECOMENDADO UTILIZAR O FIO NEUTRO INTERLIGADO AO ATERRAMENTO, UMA VEZ QUE, NORMALMENTE, ELE NÃO DESEMPENHA ESSA FUNÇÃO. FIO NEUTRO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 51 # EXISTEM ESQUEMAS DE ATERRAMENTO ELÉTRICO EM QUE, POR RAZÕES INERENTES AOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA INSTALAÇÃO, O NEUTRO E O TERRA SÃO INTERLIGADOS. O FIO NEUTRO É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NAS INSTALAÇÕES, PRINCIPALMENTE APÓS A OBRIGATORIEDADE DO USO DO D.R.(DIFERENCIAL RESIDUAL) NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. FIO NEUTRO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 52 FUNÇÕES • Proteção mecânica dos condutores; • Proteção dos condutores contra ataques químicos da atmosfera ou ambientes agressivos • Proteção do meio contra os perigos de incêndio resultantes de eventuais superaquecimentos dos condutores ou arcos voltaicos • Proporcionar aos condutores um envoltório metálico aterrado (no caso de eletrodutos metálicos) para evitar perigos de choque elétrico. ELETRODUTOS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 53 TIPOS • Não-metálicos: PVC (rígido e flexível corrugado), plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno, fibrocimento • Metálicos: Aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexíveis de cobre espiralado Em instalações aparentes, o eletroduto de PVC rígido roscável é o mais utilizado, devendo as braçadeiras ser espaçadas conforme as distâncias mínimas estabelecidas pela NBR-5410/97 ELETRODUTOS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 54 REGRAS DE INSTALAÇÃO ( 1 ) • Nos eletrodutos devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo quando este condutor for de aterramento • As dimensões internas dos eletrodutos devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. ELETRODUTOS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 55 REGRAS DE INSTALAÇÃO ( 2 ) A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deverá ser superior a: • 53% no caso de um condutor ou cabo • 31% no caso de dois condutores ou cabos • 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos ELETRODUTOS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides TIPOS DE LIGAÇÕES ELÉTRICAS LIGAÇÃO MONOFÁSICA LIGAÇÃO BIFÁSICA LIGAÇÃO TRIFÁSICA CONSUMIDORES ESPECIAIS Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 57 CETAM Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 58 Monofásico: Feito a dois fios: um fase e um neutro, com tensão de 110 Va, 127 Va ou 220 Va. Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência ativa total da instalação é inferior a 12 kW. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides Tipos de fornecimento de energia elétrica 59 Bifásico: Feito a três fios: duas fases e um neutro, com tensão de 110 ou 127 Va entre fase e neutro e de 220 Va entre fase e fase. Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência ativa total da instalação é maior que 12 kW e inferior a 25 kW. É o mais utilizado em instalações residenciais. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides Tipos de fornecimento de energia elétrica 60 Tipos de fornecimento de energia elétrica Trifásico: Feito a quatro fios: três fases e um neutro, com tensão de 110 ou 127 Va entre fase e neutro e de 220 Va entre fase e fase. Normalmente, é utilizado nos casos em que a potência ativa total da instalação é maior que 25 kW e inferior a 75 kW, ou quando houver motores trifásicos ligados à instalação. Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 61 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 62 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 63 CONCEITOS DE ELETRICIDADE = REVISÃO Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 64 TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 65 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 66 POTÊNCIA ELÉTRICA Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 67 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 68 FATOR DE POTÊNCIA Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 69 Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides 70 LEI DE OHM # V=R * I ( TENSÃO OU DDP = PRODUTO ENTRE RESISTÊNCIA E CORRENTE) I = V / R R= V / I P = V * I ( POTÊNCIA = PRODUTO ENTRE TENSÃO E CORRENTE) P = V*(V/R) = V2 / R P = V * I = (R * I ) * I = R * I2 Professor: Eng. José CláudioMoura Benevides 71 POTÊNCIA E ENERGIA # ENERGIA = P * t Onde: P = potência consumida (W) T = tempo de utilização ( horas por mês) CUSTO DA ENERGIA = ENERGIA * CUSTO DO KILOWATT HORA POTÊNCIA APARENTE = POTÊNCIA ATIVA + POTÊNCIA REATIVA POTÊNCIA ATIVA = Fator de Potência * POTÊNCIA APARENTE Fator de Potência = POTÊNCIA ATIVA / POTÊNCIA APARENTE Professor: Eng. José Cláudio Moura Benevides
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