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Trabalho Individual I (2017 1) ADELIA 1.

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23/03/2017 Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (2017/1) –...
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   TI  Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (2017/1)H
Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (2017/1) 
Usuário adelia.lucena @unipinterativa.edu.br
Curso Estudos Disciplinares I
Teste Trabalho Individual I (2017/1)
Iniciado 23/03/17 18:26
Enviado 23/03/17 18:26
Status Completada
Resultado
da
tentativa
9 em 10 pontos  
Tempo
decorrido
31 minutos
Instruções ATENÇÃO: esta avaliação segue as seguintes configurações:
possui número de tentativas limitadas;
não apresenta as alternativas corretas, apenas informa quantos foram seus acertos e/ou
erros;
não apresenta as justificativas corretas;
não soma pontos de “tentativa em andamento” (tentativas iniciadas e não
concluídas/enviadas);
possui um prazo limite para envio (acompanhe seu calendário acadêmico), sendo impossível
o seu acesso após esse prazo;
pode apresentar as questões de forma randômica;
a NÃO realização prevê nota 0 (zero).
Resultados
exibidos
Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
 Leia o texto a seguir:
 
Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
 
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz
Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o
assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E
ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a
polícia no local”.
 
O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial “então encontrar­se
armado”. O vídeo circulou por todo canto. O policial aponta por três minutos a arma em todas
as direções. As pessoas em volta gritam “baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus tentam
imobilizar um vendedor de rua no chão.
Unip Interativa
1 em 1 pontos
adelia.lucena @unipinterativa.edu.br
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O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e
a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato
contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às
17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. Não chega a
surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz
parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre
seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio
Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá­lo
“esquerda caviar”.
 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca
do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou
como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do
ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou
banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco
de ser deposto.
 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de
2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da
população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o
cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média
ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz,
organizador dos saraus da Cooperifa.  No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e
bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no meu
bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é
motivo para alguns milhares de passeatas.
 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a
inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora
parece ser ocupado por São Paulo. Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista
transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em
chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio.
 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir­se o despreparo e a truculência em duas regiões
próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. O governador segue
blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não
tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz.
 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.
 
Disponível em <https://goo.gl/rvlYxd>.
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Acesso em 7 nov. 2014.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O autor mostra­se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se
mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de
periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos
populares.
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e
policiais, espalhando violência pela cidade.
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de
manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
e. 
 II.
 
Pergunta 2
 Leia o texto a seguir:
 
São Paulo, a capital mundial do grafite
 
A cidade mais populosa da América Latina concentra um dos mais grandiosos museus a
céu aberto de arte urbana do mundo. Quando estiver andando por São Paulo, olhe para
cima. Ou para os lados. Não importa muito se está caminhando por um bairro de classe
média ou pela periferia. Há uma característica comum às diferentes regiões da maior cidade
mais populosa da América Latina: os grafites e pichações, que vêm tomando conta dos
muros nos mais de 1.500 quilômetros quadrados da área de extensão, estão transformando
São Paulo na capital mundial do grafite.
De maneira geral, a arte urbana não agrada a todos os gostos. Mas é unânime a opinião de
que São Paulo é uma cidade cinza, e o grafite insere cor a esse cenário. "O grafite é uma
manifestação artística que faz parte do cotidiano de todos, quer você goste ou não. Ele se
impõe", dizem os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, mais conhecidos como Os Gêmeos. A
dupla de artistas é conhecida, ao redor do mundo, pelos trabalhos que misturam certo
realismo fantástico com personagens bem característicos, sempre com cores e figuras
geométricas parecidas.
Os irmãos começaram a grafitar em 1987 no bairro onde cresceram, o Cambuci, na zona sul
da capital paulista."A arte não é para você gostar, é para você refletir e pensar", completa
Thiago Mundano, 27 anos, que se autointitula “artivista”, por atrelar o grafite a ações sociais.
Na Avenida Cruzeiro do Sul, na zona norte da capital, bem próximo a uma das duas
rodoviárias da cidade, um grupo de 58 artistas fez 66 painéis, criando, em 2011, o primeiro
Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (MAAU).  Eles levaram para as ruas uma das
maiores características dessa arte: a acessibilidade. "O fato de a arte estar na rua já é muito
mais democrático. A pessoa não precisa entrar numa galeria fechada para ver", diz a artista
e grafiteira Prila Paiva, 35 anos.
Organizado com autorização da Prefeitura, esse museu é uma exceção. Como o grande
negócio do grafite é ocupar a cidade, os artistas nem sempre pintam em muros
autorizados.  Existe um aspecto de subversão, que envolve, entre outras coisas, "a
adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão
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adrenalina de pichar", segundo Mundano. Para ele, tudo é relativo. “Um outdoor é tão
agressivo quanto um grafite. Eu posso achar ruim, para a minha filha, por exemplo, abrir a
janela de casa e dar de cara com uma mulher de calcinha e sutiã numa propaganda para
vender lingerie”.
São Paulo adotou, em janeiro de 2007, a Lei Cidade Limpa, durante a gestão do ex­prefeito
Gilberto Kassab (PSD), proibindo a propaganda em outdoors e em imóveis públicos e
privados. Já em relação aos grafites, ainda não houve um acordo entre artistas e o poder
público.  Por isso, de um lado, a Prefeitura apaga, cobrindo com tinta cinza, muitos dos
muros grafitados. De outro, grafiteiros e pichadores pintam os locais apagados novamente.
"Nunca sentimos, por parte da prefeitura, interesse de entender e respeitar a cultura do
grafite", contam Os Gêmeos.
"Existem problemas sérios em São Paulo que precisam desse dinheiro do contribuinte, em
vez de ser investido em tinta cinza para apagar trabalhos de arte". Mesmo assim, no final da
gestão de Kassab, a Prefeitura publicou um guia bilíngue de lugares para ver os grafites na
cidade, com uma pequena ficha de alguns artistas.
Por tratar­se de uma arte muito efêmera, um dia a obra está lá e no outro pode já ter sido
apagada, o consultor financeiro Ricardo Czapski e a produtora cultural Marina Gonzalez
tiveram a ideia de eternizar algumas pinturas. Eles acabam de lançar o livro Graffiti em São
Paulo, que nasceu de um acervo de mais de dez mil fotos que Czapski tirou, por cinco
anos, de muros grafitados. "O grafite tem uma recepção muito boa em todos os níveis. Não
tem mais aquela má impressão da arte marginal", diz Gonzalez. Com o passar dos anos,
além do reconhecimento do público, o grafite foi se tornando um negócio mais rentável.
Hoje, a arte urbana está presente em galerias e exposições pelo Brasil e pelo mundo.
Pimp My Carroça:  Exemplo do cunho social que o grafite pode desenvolver, em 2007,
Thiago Mundano começou a pintar as carroças dos mais de 20.000 catadores de lixo
reciclável de São Paulo que transportam, em um carrinho improvisado, toneladas de
papelão, vidro e alumínio para os centros de reciclagem. "Percebi que essas pessoas são
invisíveis, ninguém olha para elas", diz Mundano.
A meta, na época, era pintar 100 carroças, mas, com o tempo, Mundano viu que apenas
pintar não bastava. As carroças precisavam de itens de segurança, como tintas refletoras
para a noite, espelhos retrovisores, luvas e cordas para os catadores. Assim, nasceu o
projeto Pimp My Carroça.
Por meio do site de crowdfunding Catarse, Mundano arrecadou 64.000 reais (27,8 mil
dólares), de 792 apoiadores. O projeto cresceu, se transformou em um evento no centro de
São Paulo, onde as carroças foram pintadas e os catadores ganharam camisetas, alimentos
e uma consulta com um clínico geral.
De lá pra cá, o Rio de Janeiro e Curitiba, a capital do Paraná, no Sul do país, receberam
uma edição do projeto, contabilizando mais de 120 voluntários e um número já incontável de
carroças pintadas. O próximo passo é desenvolver um aplicativo para que qualquer um
possa localizar os catadores que estiverem mais próximos e entregar a eles o lixo reciclável.
 
Disponível em <https://goo.gl/zuZU2e>.
Acesso em 05 jun. 2016 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. Apesar de haver controvérsias quanto a aceitação do grafite e da pichação como formas
de arte, há indícios de que o reconhecimento dessas expressões artísticas está
aumentando, como a criação do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo.
II. O grafite agrava o preconceito social contra as pessoas mais pobres, uma vez que se
trata de uma manifestação popular que não alcança o prestígio das artes oficialmente
reconhecidas.
III. De acordo com o texto, o grafite e a pichação são comparáveis aos outdoors e deveria
haver uma legislação semelhante à Cidade Limpa para proibir essas manifestações.
IV. A acessibilidade, a efemeridade e a relação com causas sociais são características da
arte urbana.
 
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Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
d. 
 I e IV.
Pergunta 3
(Enade 2007) Leia o excerto a seguir:
Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por
escrito, vazado nos seguintes termos: “Venho mui respeitosamente solicitar­lhe o empréstimo
do seu livro de Redação para Concurso, para fins de consulta escolar.”
 
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
Resposta
Selecionada:
b.
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando
sapatos de verniz.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir:
 
O que Portugal tem a ver com o Brasil
Alexandra Lucas Coelho
 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse­me uma alemã,
conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma
guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação desta
veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar
o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias.
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou­se,
chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a
atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo
que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo.
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência.  Se
alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da ocupação,
precisa de voltar à história luso­brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas
direções.
Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e
o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas na relação Casa­Grande & Senzala das
elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando
oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico da natureza, na
traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo
num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para
muitas, livros, bibliotecas.
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais
urgentes,na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na
polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no
ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o critica e
1 em 1 pontos
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supera pela esquerda num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma nova
faixa politizada vinda da elite.
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização
portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a
escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as
potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram traficados por
Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja, quase metade do tráfico foi assegurado por
Portugal, e a maioria destinava­se a sustentar a colonização do Brasil.
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa
de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim. Mas a
Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de
um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliografia
tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada.
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça
ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no
Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao
extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão.
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta:
Resposta
Selecionada:
b.
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem
no sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até
hoje.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir:
 
Energia eólica no Brasil
 
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que
devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a
necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.
 
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em
1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica,
biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). [...] Desde a criação do Proinfa, a
produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em
2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências).
 
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de
140GW.
 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os
meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente
quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada
por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país.
1 em 1 pontos
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Durante esse período podem­se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o
uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa
razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica
dos recursos hídricos existentes no país.
 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No
entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.
 
Disponível em < https://goo.gl/zGP0ZM>
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações)
 
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta:
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de
cidades com até 400 mil habitantes.
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
 
Assim:
Resposta Selecionada:
b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
Pergunta 6
 (Enade 2011). Leia o excerto a seguir:
A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender
às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras.  O mundo
assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também
na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é
uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em
uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga
elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da
água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e
cultural e rica variedade de reservas naturais.  O campo do desenvolvimento sustentável pode
ser conceitualmente dividido em 3 componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade
econômica e sustentabilidade sociopolítica.
 
Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
Resposta
Selecionada:
e.
 a distribuição homogênea das reservas naturais entre as nações e as
regiões em nível global e regional.
 
Pergunta 7
0 em 1 pontos
1 em 1 pontos
B. a redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que reflitam os efeitos socio-
econômicos e os valores reais do consumo e da preservação. 
Errado
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Leia o texto a seguir:
 
Quem tem o direito de falar?
Estabelecer que minorias só podem falar dos problemas de seu grupo é uma forma astuta de
silenciamento.
 
A política não é uma questão apenas de circulação de bens e riquezas. Ou seja, ela não se
funda simplesmente em uma decisão a respeito de como as riquezas e os bens devem circular,
como eles devem ser distribuídos. Embora essa seja uma questão central que mobiliza todos
nós, ela não é tudo, nem é razão suficiente de todos os fenômenos internos ao campo que
nomeamos "política". Na verdade, a política é também uma questão de circulação de afetos,
da maneira com que eles irão criar vínculos sociais, afetando os que fazem parte destes
vínculos.
 
A maneira com que somos afetados define o que somos e o que não somos capazes de ver, o
que somos e não somos capazes de sentir e perceber. Definido o que vejo, sinto e percebo,
define­se o campo das minhas ações, a maneira com que julgarei, o que faz parte e o que está
excluído do meu mundo.
 
Percebam, por exemplo, como um dos maiores feitos políticos de 2015 foi a circulação de uma
mera foto, a foto do menino sírio morto em um naufrágio no Mar Mediterrâneo. Nesse sentido,
foi muito interessante pesquisar as reações de certos europeus que invadiram sites denotícias
de seu continente com posts e comentários.
 
Uma quantidade impressionante deles reclamava daqueles jornais que decidiram publicar a
foto. Por trás de sofismas primários, eles diziam basicamente a mesma coisa: "parem de nos
mostrar o que não queremos ver", "isto irá quebrar a força de nosso discurso".
 
Pois eles sabiam que seu fascismo ordinário cresce à condição de administrar uma certa zona
de invisibilidade. É necessário que certos afetos não circulem, que a humanização bruta
produzida pela morte estúpida de um refugiado não nos afete. Todo fascismo ordinário é
baseado em uma desafecção. Toda verdadeira luta política é baseada em uma mudança nos
circuitos hegemônicos de afetos. Prova disso foi o fato de tal foto produzir o que vários
discursos até então não haviam conseguido: a suspensão temporária da política criminosa de
indiferença em relação à sorte dos refugiados.
 
Mas essa quebra da invisibilidade também se dá de outras formas. De fato, sabemos como faz
parte das dinâmicas do poder decidir qual sofrimento é visível e qual é invisível. Mas, para
tanto, devemos antes decidir sobre quem fala e quem não fala, qual fala ouvirei e qual fala
representará, para mim, apenas alguma forma de ressentimento.
 
Há várias maneiras de silêncio. A mais comum é simplesmente calar quem não tem direito à
voz. Isso é o que nos lembram todos aqueles que se engajaram na luta por grupos sociais
vulneráveis e objetos de violência contínua (negros, homossexuais, mulheres, travestis,
palestinos, entre tantos outros).
 
Mas há ainda outra forma de silêncio. Ela consiste em limitar sua fala. Assim, um será a voz
dos negros e pobres, já que o enunciador é negro e pobre. O outro será a voz das mulheres e
lésbicas, já que o enunciador é mulher e lésbica. A princípio, isto pode parecer um ato de dar
voz aos excluídos e subalternos, fazendo com que negros falem sobre os problemas dos
negros, mulheres falem sobre os problemas das mulheres, e por aí vai.
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No entanto, essa é apenas uma forma astuta de silêncio, e deveríamos estar mais atentos a tal
estratégia de silenciamento identitário. Ao final, ela quer nos levar a acreditar que negros
devem apenas falar dos problemas dos negros, que mulheres devem apenas falar dos
problemas das mulheres.
 
Pensar a política como circuito de afetos significa compreender que sujeitos políticos são
criados quando conseguem mudar a forma como o espaço comum é afetado. Posso dar
visibilidade a sofrimentos que antes não circulavam, mas quando aceito limitar minha fala pela
identidade que supostamente represento, não mudarei a forma de circulação de afetos, pois
não conseguirei implicar quem não partilha minha identidade na narrativa do meu sofrimento.
 
Minha produção de afecções continuará circulando em regime restrito, mesmo que agora
codificada como região setorizada do espaço comum. Ser um sujeito político é conseguir
enunciar proposições que implicam todo mundo, que podem implicar qualquer um, ou seja, que
se dirigem a esta dimensão do "qualquer um" que faz parte de cada um de nós. É quando nos
colocamos na posição de qualquer um que temos mais força de desestabilização de circuitos
hegemônicos de afetos.
O verdadeiro medo do poder é que você se coloque na posição de qualquer um.
 
Disponível em <goo.gl/oWm9nF>.
Acesso em 13 jun. 2016.
 
Leia as afirmações a seguir:
I. Segundo o autor, grupos de minorias estão sendo silenciados, pois vivemos em um regime
autoritário, não democrático.
II. O autor defende que os políticos sejam os legítimos representantes dos grupos minoritários,
já que as minorias tendem a ser silenciadas na sociedade.
III. A publicação da foto do menino sírio, morto no naufrágio ao tentar chegar à Europa como
imigrante, foi, segundo o texto, uma forma de sensacionalismo da imprensa e, por isso, gerou
conflitos políticos.
 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
e. 
Nenhuma alternativa é correta.
 
Pergunta 8
 (Enade 2010) Leia o excerto a seguir:
 
De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amazônia Legal concentrou­se em
regiões específicas. Do ponto de vista fundiário, a maior parte do desmatamento (cerca de
80%) aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse. O restante do
desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a política de
Reforma Agrária (8%), unidade de conservação (5%) e em terras indígenas (7%).
 
1 em 1 pontos
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Disponível em <www.imazon.org.br>.
Acesso em 26 ago. 2010 (com adaptações).
 
Infere­se do texto que, sob o ponto de vista fundiário, o problema do desmatamento na
Amazônia Legal está centrado:
Resposta
Selecionada:
c.
Nos posseiros irregulares e proprietários regularizados, que desmataram mais,
pois muitos ainda não estão integrados aos planos de manejo sustentável da
terra.
Pergunta 9
Leia o texto a seguir:
Criminologia – Eduardo Galeano
 
A cada ano, os pesticidas químicos matam pelo menos três milhões de camponeses. A cada
dia, os acidentes de trabalho matam pelo menos dez mil trabalhadores. A cada minuto, a
miséria mata pelo menos dez crianças. Esses crimes não aparecem nos noticiários. São, como
as guerras, atos normais de canibalismo. Os criminosos andam soltos. As prisões não foram
feitas para os que estripam multidões. A construção de prisões é o plano de habitação que os
pobres merecem.
Disponível em <https://goo.gl/M8eQmt>.
Acesso em 24 ago. 2016.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas:
I. Do texto, apreende­se que práticas econômicas e sociais vigentes causam a morte de
milhões de cidadãos.
II. Quando o autor afirma que os criminosos estão soltos, quer dizer que o sistema prisional
tem vagas insuficientes para abrigar aqueles que são responsáveis por estripar multidões.
III. Os pesticidas, os acidentes de trabalho e a miséria, por não serem indivíduos, não podem
ser presos. Portanto, quando alguém morre por uma dessas causas, não há culpados.
IV. O autor considera que a justiça poupa grandes corporações e instituições e defende a ideia
de que as prisões sejam habitações destinadas aos mais pobres. 
Está correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada:
b. 
 I.
Pergunta 10
 Leia o texto a seguir:
 
EUA e China anunciam acordo para reduzir emissão de gases poluentes
 
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
23/03/2017 Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (2017/1) –...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_50097435_1&course_id=_143486_1&content_id=_1598104_1&outcome_id=… 11/11
Quinta­feira, 23 de Março de 2017 18h59min52s BRT
Os presidentes Barack Obama, dos Estados Unidos, e Xi Jinping, da China, assinaram nesta
quarta­feira (12.11.2014) em Pequim um acordo para a luta contra a mudança climática, que
incluirá reduções de suas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
A iniciativa constitui o primeiro anúncio de corte das emissões de gases poluentes por parte da
China e mais um pelos EUA. Pelo acordo, os EUA pretendem cortar entre 26% e 28% as
emissões de gases em até 11 anos, ou seja, até 2025, o que representa um número duas
vezes maior que as reduções previstas entre 2005 e 2020.
Os chineses se comprometem a cortar as emissões até 2030, embora isso possa começar
antes. Segundo o presidente chinês, até lá 20% da energia produzida no país vai ter origem em
fontes limpas erenováveis. Estados Unidos e China representam juntos 45% das emissões
planetárias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudança climática.  A União
Europeia representa 11%. No mês passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos
40% as emissões até 2030, na comparação com os níveis de 1990.
 
Disponível em <https://goo.gl/srpqzq>.
Acesso em 14 nov. 2014 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I. O comprometimento da China em reduzir as emissões de poluentes até 2030 significa que a
poluição proveniente do país continuará em crescente aumento por mais uma década.
II. Apesar da importância do acordo entre Estados Unidos e China, a União Europeia será
responsável por um corte maior nos volumes de gases poluentes emitidos do que o corte dos
dois países, uma vez que reduzirá 40% das emissões.
III. Se Estados Unidos e China, juntos, cumprirem a meta de cortar 28% da emissão dos
gases poluentes, eles serão responsáveis por 27% das emissões planetárias em 2025.
 
Assinale a alternativa correta:
Resposta Selecionada:
a. 
Nenhuma afirmativa está correta.
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