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Manual SEA Guia do Pregoeiro

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GUIA DO PREGOEIRO 
Agosto / 2004 
2ªEdição 
 
Governador do Estado 
Paulo Souto 
Secretário da Administração 
Marcelo Barros 
 
- REALIZAÇÃO - 
COORDENAÇÃO CENTRAL DE LICITAÇÃO 
Orlando Gomes da Silva 
Coordenador Geral 
Julia Karina G Morais Teles 
Coordenadora 
José Raimundo S. Sousa 
Coordenador 
Leila Pondé de Mello 
Coordenadora 
Maria de Fátima S Castro Lima 
Coordenadora 
AUTOR 
Hélcio de Andrade Júnior 
REVISÃO E ATUALIZAÇÃO 
Ailson Guimarães Barbosa 
Ana Claudia Doto Lopo Garrido 
Desirée Maria Atta Muricy 
Gustavo T Moris 
Leila Pondé de Mello 
PRODUÇÃO EDITORIAL 
Assessoria de Comunicação Social/Ascom/SAEB 
 
Endereço: 
2ª avenida, 200, 
Centro Administrativo da Bahia 
CEP 41750-003 
Salvador – Bahia 
 
 
 
 
BAHIA. Secretaria da Administração. 
Guia do Pregoeiro - Salvador: SAEB/SGP/CCL, 2004. 
76 págs. 
1. Licitação – Pregoeiro – Guia I. Título 
 
 
CDD 350 
 
 
 
 
Guia das Diretorias Gerais 
“Função Administração” 
 
 
Governo do Estado da Bahia 
SUMÁRIO 
 
 
Apresentação.....................................................................................................................07 
Legislação..........................................................................................................................08 
O que é Pregão ..................................................................................................................09 
Definição .............................................................................................................................09 
Escolha da modalidade .......................................................................................................09 
Bens e Serviços Comuns ....................................................................................................09 
O que pode e o que não pode ser licitado...........................................................................10 
Registro de preços ..............................................................................................................11 
Espécies de Pregão ............................................................................................................11 
 
Pregoeiro e Equipe de Apoio............................................................................................12 
Designação .........................................................................................................................12 
Requisitos............................................................................................................................12 
Formação para atuar ...........................................................................................................12 
Perfil recomendável.............................................................................................................13 
Poder de polícia...................................................................................................................13 
 
Procedimentos do Pregão Presencial..............................................................................14 
Fase Interna ........................................................................................................................14 
Requisitos necessários ...................................................................................................14 
- Atribuições do Pregoeiro e Equipe de Apoio............................................................14 
- Atribuições da Autoridade Competente pela Formalização do Processo.................14 
- Atribuições da Autoridade Superior..........................................................................15 
Edital...............................................................................................................................15 
 
Fase Externa .......................................................................................................................16 
Convocação....................................................................................................................16 
Sessão Pública Coletiva .................................................................................................17 
- Credenciamento.......................................................................................................17 
- Recebimento da Declaração de Regularidade de Habilitação e dos envelopes de 
propostas e habilitação ............................................................................................18 
- Classificação das propostas para lances .................................................................18 
- Etapa competitiva de lances ....................................................................................19 
- Habilitação ...............................................................................................................20 
- Inabilitação...............................................................................................................22 
Adjudicação ...................................................................................................................23 
 
Impugnações e Recursos....................................................................................................23 
- Momento para manifestação do interesse ...............................................................23 
- Recebimento, instrução e julgamento ......................................................................23 
Homologação.................................................................................................................24 
Contratação ...................................................................................................................24 
Sanções.........................................................................................................................25 
Motivação e conseqüências...........................................................................................25 
Peculiaridades ...............................................................................................................26 
Fluxograma do Pregão: fase interna e externa....................................................... 27 e 28 
 
Procedimentos do Pregão Eletrônico ..............................................................................29 
Segurança e transparência do sistema ...............................................................................30 
 
Guia das Diretorias Gerais 
“Função Administração” 
 
 
Governo do Estado da Bahia 
Credenciamento ..................................................................................................................30 
Propostas eletrônicas – recebimento – sigilo ......................................................................31 
Sessão pública on line.........................................................................................................31 
- Seleção das propostas para lances .........................................................................31 
- Etapa competitiva de lances eletrônicos ..................................................................31 
- Recebimento ............................................................................................................31 
- Desconexão com o sistema .....................................................................................32 
- Encerramento automático ou por decisão do pregoeiro da sessão .........................32 
- Escolha da melhor proposta.....................................................................................33 
- Habilitação ...............................................................................................................33 
- Inabilitação ...............................................................................................................33- A proposta vencedora ..............................................................................................33 
- Adjudicação do objeto e recurso..............................................................................34 
- Homologação no sistema pela Autoridade Superior ................................................34 
 
Ata Eletrônica ......................................................................................................................34 
Fluxograma do Pregão: fase interna e externa ........................................................... 35 e 
36 
 
Anexos 
 
Lei Federal nº 10.520/02 .....................................................................................................37 
 
Retificação da Lei nº 10.520/02...........................................................................................43 
 
Decreto Estadual nº 8.589/03..............................................................................................44 
 
Decreto Estadual nº 8.590/03..............................................................................................55 
 
 
Guia das Diretorias Gerais 
“Função Administração” 
 
 
Governo do Estado da Bahia 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Com o advento da Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, publicada no Diário 
Oficial, do dia 18 de julho de 2002, o Pregão passa a ser uma realidade. A lei sancionada 
pelo presidente da República ampliou o seu âmbito de aplicação, antes restrita à União, 
também para os estados, Distrito Federal e municípios. 
 
O Governo da Bahia, através dos Decretos nºs. 8.589 e 8.590, de 18 de julho de 2003 com 
as alterações introduzidas pelo Decreto nº 8.802 de 04 de dezembro de 2003, publicado no 
Diário Oficial do dia 05 de dezembro de 2003, regulamentou os procedimentos para a 
realização de licitação na modalidade Pregão, inclusive mediante a utilização de recursos e 
tecnologia da Informação, para contratação de bens e serviços comuns, no âmbito dos 
órgãos e entidades da Administração Pública Estadual, com vistas a aproveitar as 
vantagens que essa nova modalidade licitatória apresenta em relação às demais, 
principalmente em relação à diminuição do tempo de realização dos procedimentos e dos 
prazos recursais, considerados como os principais entraves para a celeridade das 
licitações públicas. 
 
O Pregão traz como principal inovação a inversão das fases de propostas e habilitação, 
além de contemplar a possibilidade da sua realização em sessão pública na presença dos 
licitantes – o chamado Pregão Presencial – como, também, via on line, pelo recebimento 
de propostas e lances virtuais – o chamado Pregão Eletrônico. 
 
A nova modalidade vem atender ao clamor da sociedade, que exige da administração 
pública, na realização dos procedimentos licitatórios, transparência absoluta, 
economicidade, celeridade e eficiência, o que, sem sombra de dúvidas, o Pregão 
proporcionará. 
 
Com o objetivo de prestar todo o apoio técnico e assessoramento necessários para a 
realização de licitação nessa nova modalidade, a Secretaria da Administração, por 
intermédio da sua Coordenação Central de Licitação, elaborou o Guia do Pregoeiro, que 
servirá de instrumento orientador a todos aqueles que atuam na área de licitação, para que 
os pregões realizados no âmbito da Administração Pública Estadual sejam bem-sucedidos. 
 
 
Coordenação Geral da CCL 
 
 
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“Função Administração” 
 
 
Governo do Estado da Bahia 
LEGISLAÇÃO 
 
 
A nova modalidade licitatória denominada Pregão foi instituída através da Medida 
Provisória nº 2.026, de 04 de maio de 2000, com a utilização restrita à União. 
 
Após várias reedições da Medida Provisória, o Governo Federal, através da Lei nº 10.520, 
de 17 de julho de 2002, consolidou definitivamente o Pregão como a sexta modalidade de 
licitação, ampliando a base territorial de sua utilização para os estados, o distrito federal e 
os municípios. 
 
A Legislação que fundamenta o Pregão é a seguinte: 
 
• Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. 
• Decreto Federal nº 3.555, de 08 de agosto de 2000, alterado pelos decretos nºs. 3.693, 
de 20 de dezembro de 2000 e 3.784, de 06 abril de 2002, que regulamenta o Pregão. 
• Decreto Federal nº 3.697, de 21 de dezembro de 2000, que regulamenta o Pregão 
Eletrônico. 
• Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, aplica-se subsidiariamente no que couber 
• (Art. 9º, 10.520/02). 
 
No âmbito do estadual, os procedimentos para a realização do Pregão são regulamentados 
pelos Decretos nºs. 8.589 e 8.590, de 18 de julho de 2003, com as alterações do Decreto 
nº 8.802 de 04 de dezembro de 2004. 
 
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“Função Administração” 
 
 
Governo do Estado da Bahia 
 
O QUE É PREGÃO 
 
 
DEFINIÇÃO 
 
O Art. 1º, da Lei nº 10.520/02 e o Artigo 2º, do Decreto Estadual nº 8.590/03, definem o 
Pregão como a modalidade de licitação para a contratação de bens e serviços comuns, 
qualquer que seja o valor estimado, em que a disputa é feita por meios de propostas e 
lances, em sessão pública coletiva ou eletrônica, mediante a utilização da tecnologia 
de Informação. 
 
 
ESCOLHA DA MODALIDADE 
 
Diferente das modalidades convencionais, como a Concorrência, a Tomada de Preços ou 
Convite, cuja escolha está diretamente vinculada ao valor estimado para a contratação, a 
opção pelo Pregão vincula-se, apenas, à natureza do objeto da futura contratação e não 
ao valor. 
 
Da redação do dispositivo legal, podemos constatar que o Pregão poderá ser utilizado 
sempre que a Administração pretenda adquirir bens ou serviços de natureza comum, 
qualquer que seja o seu valor. 
 
Recomendamos aos servidores responsáveis pela formalização dos procedimentos 
licitatórios que priorizem a adoção do Pregão e, na impossibilidade de sua utilização, 
fundamentem e justifiquem nos autos. 
 
 
BENS E SERVIÇOS COMUNS 
 
Podem ser licitados, através de Pregão, os chamados bens e serviços comuns que são 
aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no 
edital, em perfeita conformidade com as especificações usuais praticadas no mercado. 
 
O prof. Marçal Justen Filho conceitua bens e serviços comuns como “aqueles que 
apresentam identidade e características padronizadas e que se encontram disponíveis, a 
qualquer tempo, num mercado próprio”. 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
As principais características que distinguem o bem e serviço comum do incomum são as 
seguintes: 
 
• Padronização objetiva e uniforme. 
 
• Disponibilidade no mercado (genérico ou exclusivo) a qualquer tempo. 
 
• Dispensa exigências específicas. 
 
• Possibilidade da atividade empresarial habitual e estável do fornecedor. 
 
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Governo do Estado da Bahia 
 
• Contrapõe-se ao incomum, anômalo, excepcional, único, heterogêneo e produzido por 
encomenda. 
 
O QUE PODE SER LICITADO 
 
Diversos tipos de bens e serviços comuns, bens permanentes, serviços administrativos, 
bens e serviços de informática, serviços de limpeza e até de vigilância e guarda ostensiva, 
dentre outros. 
 
Do anexo único, do Decreto Estadual nº 8.590/03 consta à lista de bens e serviços que 
podem ser licitados. Ressalvamos que essa lista é meramente exemplificativa, podendo ser 
acrescidos outros itens por conveniência administrativa, sendo, entretanto, indispensável à 
verificação com a realidade do mercado e regulamentação. 
 
O QUE NÃO PODE SER LICITADO 
 
O Decreto Federal nº 3.555/00, em seu Art. 2º, § 3º, veda expressamente a realização de 
licitação na modalidade de Pregão para: 
 
 - Obras e serviços de engenharia. 
Peculiaridades que impedem a padronização do objeto 
 
 - Locaçõesimobiliárias. 
Pregão admite-se apenas o tipo menor preço, nas locações ocorrem o contrário. 
 
 - Alienações em geral. 
As mesmas razões das locações (maior oferta) 
 
 
REGISTRO DE PREÇOS 
 
Antes da Lei nº10.520/02 havia dúvidas quanto a possibilidade da utilização do Pregão 
para as aquisições pelo Sistema de Registro de Preços. É que a Lei nº 8.666/93, em seu 
Art. 15º, ¡× 3º, I, admitia apenas essa possibilidade mediante a modalidade de 
concorrência. 
 
Com o advento da Lei nº 10.520/02, essas dúvidas foram afastadas, pois o Art. 11º e 12º, 
de forma explícita admitem a possibilidade. 
 
Com a alteração da Lei nº10.191/01, também tornou-se possível a aquisição de bens 
comuns na área de saúde e, o Decreto Federal nº 4.342/02, por sua vez, tratou de 
regulamentar a possibilidade de utilização do Pregão como modalidade apropriada para 
licitar registro de preços no âmbito da União. 
 
No Estado da Bahia, o Decreto nº 9.081, de 28 de abril de 2004, que alterou o Decreto nº 
8.314 de 17 de setembro de 2002, admite a concorrência ou o pregão como modalidades 
apropriadas para licitar Registro de Preços. 
 
A principal dificuldade em relação a utilização do pregão para licitar registro de preços 
ocorre quando se trata do pregão eletrônico, em face da classificação das propostas e 
lances em quantidade cotada inferior a demandada, com fornecedores diversos, preços 
 
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“Função Administração” 
 
 
Governo do Estado da Bahia 
distintos e quantidades distintas para o mesmo item. Os sistemas eletrônicos atualmente 
disponíveis não possibilitam a utilização da licitação para registro de preços, devendo 
portanto, o edital previamente definir as regras. 
 
ESPÉCIES DE PREGÃO 
 
PRESENCIAL 
 
O Pregão Presencial, como o próprio nome já diz, é aquele que é realizado em sessão 
pública para o recebimento de propostas e lances preferencialmente na presença dos 
licitantes. 
 
ELETRÔNICO 
 
O Pregão Eletrônico é o procedimento licitatório de Pregão em que as atividades 
competitivas se realizam à distância, na ausência de sessão pública coletiva, mediante a 
manifestação de vontade dos interessados, transmitida através da utilização de recursos 
tecnológicos, por via eletrônica. 
 
 
PREGOEIRO E EQUIPE DE APOIO 
 
DESIGNAÇÃO 
 
É da competência da autoridade superior do órgão ou entidade promotora da licitação, 
mediante ato administrativo, a designação oficial do pregoeiro e da equipe de apoio, 
consoante ao que estabelece o art. 3º, inciso IV e § 1º, da lei nº 10.520/02. O Decreto 
Estadual nº 8.590/03, em seu art. 5º, ratifica esta competência. 
 
Salientamos que a legislação pertinente não determina número mínimo de membros da 
equipe de apoio do pregoeiro nem a duração dos mandatos de ambos. 
 
 
REQUISITOS 
 
Poderá atuar como pregoeiro servidor público do Estado da Bahia, ocupante de cargo 
permanente ou não. Os membros da Equipe de apoio deverão ser, preferencialmente, na 
sua maioria, servidores ocupantes de cargos efetivos. 
 
 
FORMAÇÃO PARA ATUAR 
 
A capacitação prévia do servidor é condição sine qua non para a sua designação como 
pregoeiro, sendo recomendável o treinamento também dos membros de sua equipe de 
apoio. 
 
Essa exigência consta do art. 5º, § 1º, do Decreto Estadual nº 8.590/03, que estabelece 
que somente poderá atuar como pregoeiro o servidor que tenha realizado capacitação 
específica para exercer a atribuição. O § 3º do artigo supra citado determina que a 
capacitação do pregoeiro no âmbito do estado será supervisionada pela SAEB. 
 
 
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“Função Administração” 
 
 
Governo do Estado da Bahia 
A omissão do decreto federal em relação à definição do órgão ou entidade responsável 
pela capacitação do servidor que deverá exercer a função de Pregoeiro, nos leva a 
interpretar que o curso para a sua formação poderá ser ministrado tanto por instituições da 
própria administração quanto por instituições privadas, desde que o conteúdo programático 
abranja toda a matéria. 
 
PERFIL RECOMENDÁVEL DO PREGOEIRO 
 
Além do conhecimento da legislação que rege os procedimentos de licitação e, 
especialmente, do Pregão, é recomendável que o perfil do servidor designado para exercer 
a função de pregoeiro apresente os seguintes requisitos: 
 
• Conhecimento das normas que disciplinam os procedimentos das licitações públicas. 
• Honestidade. 
• Integridade. 
• Responsabilidade. 
• Liderança. 
• Boas maneiras. 
• Ética. 
• Pontualidade. 
• Organização. 
• Boa fluência. 
• Capacidade de negociação. 
 
PODER DE POLÍCIA DO PREGOEIRO 
 
Essa nova modalidade, pela sua dinamicidade, pode ocasionar situações imprevisíveis 
durante a realização do certame, o que exige da autoridade condutora do certame, além 
dos conhecimentos legais dos procedimentos, da habilidade para negociar e postura firme 
para tomar decisões, que lhe seja investido de poder de polícia para a condução dos 
trabalhos, podendo dispor, inclusive, de competência para advertir e alertar os licitantes 
sobre a possibilidade da aplicação de sanções mais severas, bem como impor a retirada da 
sessão daqueles que perturbem o bom andamento do certame, e promover a 
desclassificação do licitante que cometa algum ilícito grave, podendo haver a prisão em 
flagrante do licitante, conforme estabelece também o Art. 93, da Lei nº 8.666/93. 
 
Isso gera em contrapartida o dever do pregoeiro de não se manter omisso na condução do 
certame, diante da intimidação de licitantes que tem por objetivo perturbar o bom 
andamento dos trabalhos, configurando-se tal passividade em não-cumprimento das 
funções inerentes ao cargo a que fora investido, o que poderá acarretar em sua punição. 
 
 
PROCEDIMENTOS DO PREGÃO PRESENCIAL 
 
Para uma melhor compreensão do processo licitatório, costumamos dividi-lo em duas 
fases: (1) a fase interna, que compreende todos os atos administrativos para a 
formalização do processo, tendo seu início com o recebimento do pedido para a aquisição 
do bem ou dos serviços e o término com a divulgação do edital; e (2) a fase externa, que é 
a concretização dos atos de procedimentos na condução do certame, iniciada a partir da 
distribuição do edital e concluída com a adjudicação e homologação do objeto licitado. 
 
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Governo do Estado da Bahia 
 
 
FASE INTERNA 
 
A fase interna que é a fase preparatória está disciplinada no Art. 3º, da Lei nº 10.520/02, e 
nos Arts. 5º, 6º e 7º, do Decreto Estadual nº 8.590/03. 
 
 
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Governo do Estado da Bahia 
REQUISITOS NECESSÁRIOS 
 
Deverá ser providenciado: 
 
• Pelo Pregoeiro e equipe de apoio, de acordo com o Art. 3º, Inciso IV, da Lei nº 
10.520/02, combinado com o Art. 6º, do Decreto nº 8.590/03: 
 
- A elaboração do edital e seus anexos para ser encaminhado ao setor jurídico para 
análise e aprovação; 
- A justificativa da adoção da modalidade; 
- A formalização dos atos processuais; 
- O cadastramento do Pregão no sistema eletrônico, se houver; 
- A realização de diligências diversas; 
- A elaboração de atas, relatórios e outros; 
- Outras pelo regulamento interno ou designação da autoridade superior. 
 
 
• Pela Autoridade Competente pela formalização do processo, de acordo com os Arts. 1º 
e 3º, incisos I e III, da Lei nº10.520/02, combinado com o Art. 7º, Incisos I a VIII, do 
Dec. nº 8.590/03: 
 
- A definição do objeto em conjunto com as áreas envolvidas, de forma precisa, 
suficiente e clara, vedada especificações que, por excessivas, irrelevantes ou 
desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou a realização do fornecimento; 
- A justificativa da necessidade da contratação;- A definição do valor de orçamento estimado em planilhas, considerando os preços 
 de mercado; 
- A declaração e garantia dos recursos orçamentários; 
- Outras delegadas pela autoridade superior. 
 
• Pela Autoridade Superior, de acordo com o Art. 3º, Incisos I e IV, da Lei nº 10.520/02, 
combinado com os Arts. 5º, do Decreto nº 8.590/03: 
 
- A autorização do procedimento licitatório; 
- A designação do pregoeiro e os componentes da equipe de apoio para a condução 
da licitação. 
 
 
EDITAL 
 
O Edital, também conhecido como a lei interna da licitação, é o instrumento convocatório 
que fixa todas as cláusulas e condições para a disputa, devendo estar em estrita 
conformidade com a legislação que disciplina as licitações públicas. 
 
Além das cláusulas estabelecidas no Art. 40, da Lei nº 8.666/93, o conteúdo do edital do 
Pregão deverá, obrigatoriamente, indicar os seguintes requisitos, constantes dos Arts. 
3º, Incisos I, II e III, § 4, da Lei nº 10.520/02: 
 
• Objeto definido de forma precisa e clara; 
• Indicações do local, do dia e da hora em que será realizada a sessão para recebimento 
das propostas; 
 
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Governo do Estado da Bahia 
• Indicações do local, do dia e da hora para obtenção da íntegra do edital; 
• Procedimentos para credenciamento; 
• Inversão das fases de habilitação e propostas; 
• Critérios de aceitação de propostas, lance e habilitação; 
• Critérios de aplicação das sanções administrativas; 
• Critério de menor preço para julgamento; 
• Procedimentos para recursos; 
• Prazo mínimo de validade da proposta de 60 dias; 
• Prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros 
mínimos de desempenho e de qualidade; 
• Minuta do contrato, quando for o caso; 
• Visto do setor jurídico; e 
• Demais exigências legais. 
 
É de fundamental importância que o edital estabeleça limites mínimos de redução 
admissível para o oferecimento de lances supervenientes na etapa competitiva, com vista a 
evitar a redução irrisória que acarretaria o desperdício de tempo, sem obtenção de maiores 
resultados, bem como a possibilidade de empate. Na prática, a expressão utilizada para 
esse limite é denominada de degrau. 
 
 
CLÁUSULAS INIBIDORAS – NÃO-PERMITIDAS 
 
O Art. 5º, da Lei nº 10.520/02, e o Art. 10º, do Decreto Estadual nº 8.590/03, vedam 
expressamente que constem dos editais: 
 
• A exigência de garantia de proposta; 
• Aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; 
• A exigência de pagamento de taxas e emolumentos salva as referentes ao fornecimento 
do edital, quando solicitado pelo interessado, que não serão superiores ao custo de sua 
reprodução gráfica e aos custos de utilização de recursos de tecnologia da informação. 
 
 
FASE EXTERNA 
 
A fase externa do Pregão que deverá obedecer às regras estabelecidas no Art. 4º, Lei nº 
10.520/02, e Art. 8º, do Decreto Estadual nº 8.590/03, subdivide-se em: 
 
• De convocação; 
• De credenciamento; 
• De classificação; 
• De competição por disputa de lances; 
• De habilitação; 
• De recursos e adjudicação; e 
• De homologação. 
 
 
CONVOCAÇÃO 
 
 
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Governo do Estado da Bahia 
Os prazos legais para publicidade da licitação na modalidade Pregão será de 08 (oito) dias 
úteis e as formas de divulgação, disponibilização, esclarecimentos e impugnação ocorrerão 
segundo as seguintes regras: 
 
- Diário Oficial do Estado e no Comprasnet.ba até R$ 455.000,00; 
 
- Diário Oficial do Estado, no Comprasnet.ba e em jornal de grande circulação regional ou 
nacional – acima de R$ 455.000,00. 
 
Disponibilização do edital – deverá estar disponível após sua divulgação, no local onde 
será realizada a licitação e também na Internet. 
 
Esclarecimentos de eventuais questionamentos – pelo pregoeiro, no período que envolve a 
sua divulgação e a data que antecede o dia da realização do certame, para não prejudicar 
a formalização das propostas. 
 
Impugnação - O Decreto Estadual nº 8.590/03, em seu Art. 8º, Inciso V, apresenta duas 
mudanças significativas em relação à Lei nº 8.666/93: a primeira, diz respeito à designação 
explícita do pregoeiro como responsável para decidir as impugnações - a Lei nº 8.666/93 é 
omissa. A segunda, refere-se à consolidação de um único prazo para interposição do 
pedido tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica, que é de até 02 (dois) dias 
úteis antes da data fixada para o recebimento das propostas e a fixação do prazo de 01 
(um) dia útil para o pregoeiro decidir. 
 
 
CREDENCIAMENTO 
 
Nessa fase, dar-se-á início efetivamente à sessão pública coletiva, no local, na data e hora 
marcados, com o recebimento, pelo pregoeiro, dos documentos das credenciais dos 
licitantes, que deverão comprovar possuir poderes para a formulação de lances e para 
prática de todos os atos inerentes à licitação. 
 
O entendimento de que a presença física do representante legal dos licitantes na sessão 
pública é obrigatória não é pacífico, embora reconheça que essa corrente doutrinária tem 
predominância. 
 
Àqueles que defendem fervorosamente a participação do representante na sessão pública, 
tem como principal argumento o fato de que a ausência desse, prejudicaria e, até mesmo, 
descaracterizaria a principal característica do Pregão que é a etapa competitiva de lances 
verbais. 
 
Já os defensores da tese da faculdade da presença do representante na sessão pública, 
se contrapõem, afirmando que a própria Lei nº10.520/02 e o Decreto 8.590/03, admitem 
que o licitante não é obrigado a formular lance, podendo inclusive ausentar-se da sessão, 
arcando apenas com o ônus desse procedimento, mas permanecendo como válida sua 
proposta. 
 
Nas teorias apresentadas por ambas as correntes, podemos constatar pontos positivos: à 
primeira, tem razão quando afirma que a etapa competitiva estará prejudicada com a 
ausência de representantes credenciados para o oferecimento dos lances, podendo, 
inclusive, ser registrada a ausência de todos os licitantes e o Pregão cair na rotina das 
demais licitações convencionais, o que não seria bom. A segunda, fundamenta sua tese no 
 
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Governo do Estado da Bahia 
fato de que, a obrigatoriedade da presença do representante na sessão restringiria o 
universo dos participantes, principalmente daqueles que funcionam em locais distantes de 
onde se realiza o Pregão e isso seria muito mais prejudicial para a Administração do que o 
não-oferecimento de lances. 
 
Para que não haja problemas na licitação, o edital deverá disciplinar e definir a questão. 
 
Pela peculiaridade do Pregão, que permite a alteração dos valores originais das propostas 
escritas mediante lances verbais, recomenda-se que suas sessões públicas sejam filmadas 
e gravadas em áudio, no intuito de evitar problemas futuros, com possíveis tentativas de 
prejudicar o certame, com alegações de que eventuais lances registrados não tenham sido 
oferecidos. 
 
 
RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS 
 
Após o credenciamento, os licitantes entregarão ao pregoeiro declaração dando ciência de 
que se encontram em condição de habilitação regular, juntamente com os envelopes 
contendo a Proposta de Preços e documentos de habilitação, para, em seguida, proceder à 
abertura do envelope de proposta e sua análise de acordo com os termos do edital. 
 
Uma das principais inovações dessa nova modalidade é a inversão das fases de propostas 
e habilitação. Enquanto nas modalidades convencionais a habilitação das licitantes é 
verificada na primeira fase e o julgamento das propostas ocorre em uma fase posterior, no 
Pregão ocorre o inverso: primeiro, o pregoeirojulga as propostas e, somente depois, 
certifica a habilitação da empresa que ofertou o menor preço. Essa inversão proporcionará 
uma maior celeridade no julgamento e na conclusão da licitação. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS PARA LANCES 
 
A seleção das propostas de preços para a disputa de lances será feita pelo pregoeiro e sua 
equipe de apoio, com base no critério de Menor Preço e em consonância com as 
especificações contidas no edital. 
 
Serão selecionadas a proposta com o menor valor e todas as que estiverem com o valor 
até 10 % (dez por cento) superior a essa. Na hipótese de que não ocorram pelo menos 03 
(três) propostas nessas condições, o pregoeiro deverá selecionar as três melhores 
propostas independentemente dos valores, para o oferecimento de lances. Nessa hipótese, 
se houver empate nos valores apresentados pelos proponentes subseqüentes em número 
superior ao máximo admitido (03), a nossa sugestão é que o pregoeiro em vez de realizar 
sorteio para decidir, selecione todas as propostas, tendo em vista o princípio da ampliação 
da disputa e competitividade. 
 
Não há fato impeditivo para a continuidade do certame quando se obtém um número de 
propostas inferior a 03. 
 
Quando apenas uma ou duas propostas são apresentadas, o Pregão não será 
inviabilizado, podendo ter o seu prosseguimento normal com o aproveitamento da(s) 
proposta(s) apresentada(s), sendo de fundamental importância a capacidade e habilidade 
de negociar do pregoeiro. 
 
 
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Merece destaque ressaltarmos a questão que envolve a inexeqüibilidade dos preços das 
propostas. Pela própria natureza do Pregão que se baseia no oferecimento de lances 
sucessivos e inferiores até a obtenção de uma oferta que não possa ser superada, que 
acarrete o menor desembolso possível para a Administração, seria então impossível a 
fixação de limites mínimos. 
 
 
Poderá ocorrer no Pregão, principalmente na fase competitiva de lances, que os licitantes 
no afã de vencer a disputa, formulem propostas impensadas e com valores irrisórios. 
Nesse caso, a orientação ao pregoeiro é que se a proposta apresentada estiver com valor 
significativamente inferior ao orçamento estimado pela Administração, deve-se admitir a 
possibilidade de desclassificação em face da inexeqüibilidade. 
 
O Decreto Estadual, em seu Art. 8º, Inciso XXII, apresenta como novidade, quando todas 
as propostas escritas forem desclassificadas, a continuidade do certame com o 
oferecimento de uma nova oportunidade e um novo prazo para a apresentação de novas 
propostas, consoante ao que ocorre nas licitações convencionais, consoante ao Art. 48, § 
3º, da Lei nº 8.666/93. 
 
 
ETAPA COMPETITIVA DE LANCES 
 
Selecionadas e classificadas as propostas, o pregoeiro dará início à sessão de lances 
verbais, por ordem decrescente, a começar pelo proponente que ofertou o maior preço, de 
forma sucessiva e distinta, respeitando-se os limites mínimos de redução admitido no 
edital. 
 
Aos licitantes cabe o direito de não oferecerem lances verbais, permanecendo, nesse caso, 
o último valor ofertado, devendo o pregoeiro verificar a sua conformidade com os preços 
estimados pela Administração e decidir motivadamente pela sua aceitabilidade ou não. 
 
Concluída a etapa competitiva e sendo aceitável a proposta de menor preço, o pregoeiro 
dará início à fase de habilitação – verificado o atendimento das exigências, o licitante será 
declarado vencedor. No caso de não ser aceita a proposta de menor preço e/ou não 
atendidas as condições de habilitação, o pregoeiro escolherá outra, na ordem da 
classificação, examinando cada uma das ofertas subseqüentes e, declarará vencedor 
àquele que atenda as condições estabelecidas no edital. Nessa hipótese, o proponente 
remanescente para ter o objeto adjudicado a seu favor, não estará obrigado a aceitar 
condições de modificação de sua proposta para atender as condições do primeiro 
classificado, sendo facultado ao pregoeiro, após avaliação da referida proposta, 
estabelecer negociação no sentido de obter um preço menos oneroso para a 
Administração. 
 
Nessa fase, em relação a inexeqüibilidade do valor do lance proposto, vale a regra 
anteriormente comentada na etapa de recebimento e classificação das propostas, com a 
ressalva de que o momento apropriado para o pregoeiro decidir pela desclassificação é 
após a etapa de disputa, não cabendo ao pregoeiro ficar interrompendo a sessão para 
monitorar os lances, pois, se assim proceder, facilmente seria identificada que a melhor 
proposta é aquela que tiver exatamente o valor mínimo exeqüível e isso não faria sentido, a 
disputa estaria prejudicada com a inadmissibilidade de recebimento de lances com valor 
superior a esse. 
 
 
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Portanto, ressaltada a hipótese do oferecimento de lance absurdamente irrisório, o 
pregoeiro deverá aceitá-lo e somente após o encerramento da etapa competitiva e 
classificação da ordem dos respectivos lances, deverá fazer uma análise mais apurada da 
sua aceitabilidade ou não e desclassificá-lo, para, em seguida, escolher a oferta 
subseqüente exeqüível. Aqui, não há que se falar que o licitante remanescente deverá 
aceitar a redução de preço para contratar, caberá ao pregoeiro negociar para obter um 
preço justo. 
 
 
 
HABILITAÇÃO 
 
Do Pregão Presencial participam empresas cadastradas que poderão optar por substituir a 
documentação de habilitação que já constem do Sistema de Cadastro de Fornecedores ou 
empresas não-cadastradas, desde que atendidas as condições de habilitação exigidas no 
edital. 
 
A análise da habilitação, nessa modalidade, ocorrerá na fase posterior a de proposta, ou 
seja, após a definição da proposta vencedora, e a documentação exigida das licitantes 
corresponde à mesma documentação prevista anteriormente no Art. 28 a 31, da Lei nº 
8.666/93, e suas alterações posteriores, sendo que por tratar-se de uma modalidade que 
tem como característica principal a celeridade dos procedimentos e a simplicidade do 
objeto a ser contratado, a documentação para habilitação poderá ser reduzida, 
parcialmente, devendo ser exigido o que for absolutamente indispensável, de acordo com o 
edital e consoante o que dispõe o Inciso XIII, Art. 4º, da Lei nº 10.520/02, conforme 
veremos a seguir: 
 
I. Habilitação Jurídica: 
 
a) Cédula de identidade; 
b) Registro comercial, no caso de empresa individual; 
c) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se 
tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por ações, 
acompanhado de documentos da eleição de seus atuais administradores; 
d) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhado de prova da 
diretoria em exercício; 
e) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em 
funcionamento no país e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido 
pelo órgão competente. 
 
II. Regularidade Fiscal: 
 
a) Prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – C.P.F. – ou no Cadastro 
Nacional de Pessoas Jurídicas – C.N.P.J.; 
b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuinte, estadual ou municipal, se houver, 
relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e 
compatível com o objeto contratual; 
c) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e/ou Municipal do 
domicílio ou sede do licitante ou outra equivalente, na forma da lei, atinente ao 
exercício da atividade a ser executada, sendo que, no âmbito federal, através de 
certidões expedidas pela Secretaria da Receita Federal e pela Procuradoria da 
Fazenda Nacional; 
 
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d) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social – INSS –, mediante a 
apresentação da Certidão Negativa de Débitos/CND e do Fundo de Garantia por 
Tempo de Serviço – FGTS – mediante a apresentação da Certidão de Regularidade 
do FGTS/CRF. 
 
III. Qualificação Econômica Financeira: 
 
a) Certidão negativa de falência ou concordata, expedida pelo distribuidor da sede da 
pessoa jurídica ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física; 
b) Comprovação de patrimônio líquido ou capital social no montante de R$... (...), 
admitida a sua atualização para a data da apresentação da proposta, através de 
índices oficiais; 
c) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis 
e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da 
empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, 
podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 03 (três) 
meses da data da apresentação da proposta. 
 
IV. Qualificação Técnica: 
 
a) Registro ou inscrição na entidade profissional competente; 
b) Comprovação através de atestado(s) fornecido(s) por pessoa jurídica de direito 
público ou privado de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível 
em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação e indicação das 
instalações, do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a 
realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos 
membros da equipe técnica que responsabilizar-se-á pelos trabalhos; 
c) Comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos e, 
quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das 
condições locais para o cumprimento das obrigações, objeto da licitação; 
d) Prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. 
 
 
INABILITAÇÃO 
 
Se o licitante vencedor estiver em situação irregular, o pregoeiro examinará a proposta ou 
o lance subseqüente, verificando a sua aceitabilidade e procedendo à sua habilitação. 
 
A apresentação de declaração falsa de regularidade referente à condição de habilitação no 
momento da apresentação da proposta, sujeitará o licitante às sanções previstas no Art. 7º, 
da Lei nº 10.520/02, que consiste no impedimento de licitar e contratar com a União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios, pelo prazo de até 05 (cinco) anos, bem como o seu 
descredenciamento perante o SICAF ou sistemas de cadastramento de fornecedores 
similares pelo mesmo prazo. 
 
 
ADJUDICAÇÃO 
 
Na modalidade Pregão, a adjudicação é o ato declaratório do pregoeiro ou da autoridade 
superior, pelo qual se anuncia o vencedor do certame. 
 
 
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Concluída a etapa de classificação das ofertas e o julgamento da habilitação, o pregoeiro 
poderá adjudicar o objeto à empresa vencedora, desde que não tenha havido 
manifestação de intenção de recorrer, conforme previsto no Art. 3º, Inciso IV, da Lei nº 
10.520/02, combinado com o Art. 8º, Inciso XXIV, do Decreto Estadual nº 8.590/03. Caso 
haja recurso, a adjudicação do objeto será realizada pela autoridade superior do órgão ou 
entidade promotor da licitação, com base no Art. 5º, Inciso VI, do referido diploma legal. 
 
O procedimento é diferente do que ocorre com as demais modalidades regidas pela Lei nº 
8.666/93, quando a competência para adjudicar é exclusiva da autoridade superior. 
 
 
RECURSOS 
 
A lei do Pregão mais uma vez inova e produz alterações consideráveis no sentido de dar 
maior agilidade ao andamento do certame. Nos procedimentos inerentes aos recursos 
administrativos, essas alterações refletem, principalmente, no que diz respeito à redução 
de prazos e ao rito do procedimento. 
 
 
MOMENTO PARA MANIFESTAÇÃO DO INTERESSE 
 
Pela Lei nº 8.666/93, o licitante tem o direito de recurso garantido nas duas fases: 
habilitação e proposta, podendo interpô-lo no prazo de até 05 (cinco) ou 02 (dois) dias 
úteis, a depender da modalidade. 
 
No Pregão, a manifestação do interesse de recorrer somente poderá acontecer na sessão 
após o julgamento das duas fases: proposta e habilitação, sob pena de decadência do 
direito. 
 
 
RECEBIMENTO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO 
 
Após a manifestação da intenção de recorrer devidamente justificada pelo licitante e 
realizada ao final da sessão, será concedido o prazo de até 03 (três) dias úteis para a 
juntada da petição e demais documentos que se fizerem necessários. Esse mesmo prazo é 
concedido aos demais licitantes, para, se quiserem, impugnarem o recurso, a correr do 
término do prazo do recorrente. 
 
O Decreto Estadual corrige a omissão da lei federal, ao estabelecer em seu Art. 8º, Incisos 
XXVI e XXVII, o prazo máximo de até 03 (três) dias úteis para o pregoeiro instruir e remeter 
os autos à autoridade superior do órgão ou entidade licitante que deverá tomar a decisão 
em igual. 
 
Quanto à competência para decidir, a redação do dispositivo constante do Inciso XXI, Art 
4º, da Lei nº 10.520/02, não é claro o suficiente. Já o Decreto Estadual em seu Art. 6º, 
Inciso XIV, diz de forma clara que compete à autoridade superior decidir quando mantida a 
decisão do pregoeiro. 
 
No Pregão, assim como nas demais modalidades, cabe o efeito suspensivo ao recurso 
contra o julgamento das propostas e habilitação, conforme previsto no Inciso XXI, do Art. 4º 
, da Lei nº 10.520/02 e Art. 8º, Inciso XXIX, do Decreto Estadual nº 8.590/03. 
 
 
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HOMOLOGAÇÃO 
 
Assim como nas demais modalidades, a homologação é o ato final de ratificação do 
procedimento licitatório e compete exclusivamente à autoridade superior do órgão. 
 
Após a homologação, o processo é encaminhado ao setor responsável para contratação, 
encerrando-se o procedimento e a responsabilidade do pregoeiro. 
 
 
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CONTRATAÇÃO 
 
Homologada a licitação, o licitante vencedor será convocado para assinar o contrato no 
prazo estabelecido no edital, sendo condição indispensável para a assinatura a 
manutenção da regularidade da sua habilitação. 
 
A ausência da situação de regularidade da habilitação do proponente vencedor e/ou a 
recusa injustificada em assinar o contrato, motivará à Administração convocar outro 
licitante na ordem de classificação, para celebrar contrato, sem prejuízo da aplicação das 
sanções cabíveis. 
 
Ressaltamos que na modalidade Pregão a legislação inova quanto ao procedimento 
adotado na Lei nº 8.666/93 para as modalidades convencionais, quando somente seria 
possível ao licitante remanescente assinar o contrato se aceitasse alterar sua proposta e 
manter as mesmas condições da proposta vencedora, inclusive quanto ao preço. 
 
No Pregão não há essa exigência, a Administração poderá contratar o proponente 
classificado em 2º lugar com o seu preço, desde que o mesmo seja compatível com a 
estimativa do órgão ou entidade licitante, podendo haver negociação diretamente com o 
proponente para a obtenção da redução do preço. 
 
 
SANÇÕES 
 
 
MOTIVAÇÃO 
 
Além dos motivos previstos nos Art. 87, Inciso II e Arts. 93 e 96, da Lei nº 8.666/93, a Lei n. 
º 10.520/02, em seu Art. 7º, considera motivações para a aplicação de sanções: 
 
• Situação irregular na assinatura do contrato; 
• Recusa em assinar contrato; 
• Falha ou fraude na execução do contrato; 
• Retardar na execução do objeto; 
• Não-manutenção injustificada da proposta; 
• Apresentação de declaração falsa; 
• Cometimento de fraude fiscal; 
• Comportamentoinidôneo. 
 
 
CONSEQÜÊNCIAS 
 
Como conseqüência, o licitante: 
 
- Ficará impedido de licitar e contratar com a Administração Pública pelo prazo de até 05 
(cinco) anos; 
- Será descredenciado no SICAF ou em sistemas de cadastro de fornecedores 
equivalentes pelo mesmo período; 
- Sofrerá multas e demais sanções administrativas previstas na Lei nº 8.666/93; 
- Estará sujeito às penalidades de detenção de 06 (seis) meses a 06 (seis) anos previstas 
nos Arts. 93 e 96, da Lei nº 8.666/93. 
 
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Já o Decreto Estadual nº 8.590/03, no Art. 9º, diz que à aplicação das sanções deverá 
obedecer às disposições contidas na legislação estadual específica. 
 
 
PECULIARIDADES 
 
• Inversão das fases de habilitação e julgamento das propostas 
Art. 4º, Inciso VII, Lei nº 10.520/02. 
 
• Julgamento realizado por pregoeiro 
Art. 3º, Inciso IV, Lei nº 10.520/02. 
 
• Disputa através de lances 
Art. 4º, Incisos VIII e IX, Lei nº 10.520/02. 
 
• Recurso após definição do vencedor 
Art. 4º, Inciso XVIII, Lei nº 10.520/02. 
 
• Critério de julgamento menor preço 
Art. 4º, Inciso X, Lei nº 10.520/02. 
 
• Participação de quaisquer interessados 
Art. 4º, Inciso XIV, Lei nº 10.520/02. 
 
• Escolha da modalidade está vinculada à natureza do objeto e não ao valor 
Art. 2º, Decreto Estadual, Lei nº 8.590/03. 
 
• Possibilidades de realização do Registro de Preços 
Art. 11, Lei 10.520/02. No âmbito do Estado, depende da alteração do 
Decreto Estadual nº 8.314, de 17 de setembro de 2002. 
 
• Participação de empresas consorciadas e estrangeiras quando admitida no edital. 
Decreto Estadual, Arts. 11º e 12º. 
 
 
 
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PREGÃO PRESENCIAL - FLUXOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.520/03 – 3º, I 
8.590/03 - 5º, I 
 
10.520/03 – 3º, e IV 
8.590/03 – 5º, II 
 
10.520/03 – 3º,I,4º,III e 
IV 
8.590/03 – 7º,V,VI e 
 
10.520 – 3º, III 
8.590/03,7º,III e 16 II e 
III 
 
10.520 – 3º, I e III 
8.590/03,7º,I,II e 16 II 
 
10.520 – 3º, I e III 
8.590/03,7º,I,II e 16 II 
FASE INTERNA 
Lei nº 10.520/02 – Art. 3º 
Dec. nº 8.590/03 – Art. 7º 
JUSTIFICATIVA 
DA CONTRATAÇÃO 
DESCRIÇÃO DO 
OBJETO 
DEFINIÇÃO DO 
VALOR ESTIMADO 
DA CONTRATAÇÃO 
INDICAÇÃO E 
RESERVA 
ORÇAMENTÁRIA 
ELABORAÇÃO 
DO EDITAL 
PARECER JURÍDICO 
DESIGNAÇÃO 
DO PREGOEIRO E 
EQUIPE AUXILIAR 
PELA AUTORIDADE 
SUPERIOR 
AUTORIZAÇÃO 
DA AUTORIDADE 
SUPERIOR 
ABERTURA 
DA LICITAÇÃO 
1 2 
 
 
10.520/02 – 1º 
JUSTIFICATIVA 
ADOÇÃO 
3 4 5 
6 7 
 
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PREGÃO PRESENCIAL - FLUXOGRAMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4º, I 
8º, I, “a” e “b”, II, III e IV 
FASE EXTERNA 
Lei nº 10.520/02 – Art. 4º 
Dec. nº 8.590/03 – Art. 8º 
 
CONVOCAÇÃO 
(08 DIAS ÚTEIS – MÍNIMO) 
DO e Comprasnet.ba: 
 até 455.000 
DO/Comprasnet.ba/Jornal 
 regional ou nacional 1 
8º V 
ESCLARECIMENTOS 
DÚVIDAS/IMPUGNAÇÕES 
EDITAL 
Pedido: 02 dias úteis 
sessão 
(P.F OU P.J.) 
Decisão Pregoeiro 2 
 
4º 
8º, VI e VII 
SESSÃO 
PÚBLICA 
COLETIVA ÚNICA 
3 
 
4º, VI e VII 
8º, VI e VII 
CREDENCIAMENTO, 
ENTREGA DECLARAÇÃO 
HABILITAÇÃO E 
ENVELOPES PROPOSTAS 
DE HABILITAÇÃO 
 4 
 
4º, VII, VIII e IX 
8º, IX, X e XXII 
SELEÇÃO PROPOSTA 
PARA LANCES 
Menor valor + 
todas c/valor até 10% 
>(mínimo 03), ou 03 
 Propostas menores 
preços 5 
 
4º, IX, X e XI 
8º, XI a XV 
 
DEFINIÇÃO LANCE 
VENCEDOR 
CLASSIFICAÇÃO 
LANCES OFERTADOS 
 6 
4º, XII, XVI e XVIII 
8º, XII, XVII e XXI 
 
 
4º, XII, XIII e XIV 
8º, XVII, XVIII e XIX 
HABILITAÇÃO 
cadastrados – CRC 
 regularidade no sistema 
 não cadastrados-análise 
documentos originais 
ou cópias autenticadas 
8 
4º, XV, XVI, XVII e 7º 
8º, XIV, XV e 14 
 
4º, XV e XVII 
8º, XX e XXIII 
VENCEDOR 
 (negociar) 
9 
4º, XVIII, XIX, XX, XXI e XXII 
8º, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXVIII e XXIX 
 
 
RECUR
SOS 
1
 
4º, XXII e XXIII 
8º, XXX, XXXI, XXXIII 
CONTRATO 
assinatura 
recusa 
irregularidade 
penalidades 
publicidade 1
OFERTA 
ACEITÁVEL CLASSIFICADA 
DESCLASSIFICADA 
OFERTA 
SUBSEQUENTE 
OFERTA NÃO 
ACEITÁVEL 
 
HOUVER 
manifestação – impugnação 
Efeito suspensivo - decisão 
NÃO HOUVER 
Aut. Sup. 
adjudica e 
homologa 
Pregoeiro adjudica e 
Aut. Sup. homologa 
 HABILITADO 
INABILITADO 
LICITANTES 
REMANESCENTE 
(penalidades) 
7 
 
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PROCEDIMENTOS DO PREGÃO ELETRÔNICO 
 
 
A possibilidade de realização do Pregão por meio de recursos de tecnologia da Informação 
- o Pregão Eletrônico - está contemplado no §1º, do Art. 2º, da Lei nº 10.520/02 e no § 1º, 
do Art. 2º, do Decreto Estadual nº 8.590/03. Para a sua utilização, torna-se necessário, de 
acordo com os dispositivos legais mencionados, regulamentação específica que deverá ser 
providenciada pelos estados e municípios, via de regra por decreto. O Governo da Bahia 
regulamentou o Pregão Eletrônico, através do Decreto nº 8.589/03, de 18 de julho de 2003. 
 
As vantagens do Pregão Eletrônico são significativas. Segundo dados do Governo Federal, 
que já vem praticando essa modalidade há mais de 02 (dois) anos, além da transparência 
absoluta do procedimento, que possibilita a ampliação da disputa com a participação de um 
maior número de fornecedores que não precisam deslocar-se de outras cidades ou 
estados; também é possível uma maior fiscalização por parte da sociedade, que poderá 
acompanhar o procedimento passo a passo através da Internet. Tudo isso resultou em uma 
redução do tempo de duração da licitação e nos preços das contratações, que está em 
média 25% (vinte e cinco por cento) abaixo dos preços conseguidos nas modalidades 
tradicionais. 
 
A fase interna do Pregão Eletrônico é idêntica a do Pregão Presencial, devendo o servidor 
responsável pela formalização do processo preencher todos os requisitos já vistos 
anteriormente, indispensáveis à fase preparatória, diferenciando-se apenas no fato de que 
o credenciamento dos licitantes deverá ocorrer nessa fase e não na sessão pública, como 
veremos mais adiante. 
 
Na fase externa, excluindo-se a forma e os prazos para divulgação, que são idênticos, 
todos os demais procedimentos são distintos, como veremos a seguir. 
 
A disputa do Pregão Eletrônico deverá ser realizada através da Internet, por meio de um 
site oficial do governo, sendo facultada a realização mediante regulamentação específica, 
através de Bolsas de Mercadorias, organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins 
lucrativos, consoante ao estabelecido nos §§ 2º e 3º, do Art. 2º, da Lei nº 10.520/02. 
 
Mesmo em se tratando de Pregão Eletrônico, o Art. 8º, da Lei nº 10.520/02 determina que, 
para a sua regularidade, todos os atos essenciais sejam documentados em processo, com 
vistas aos controles interno e externo dos órgãos responsáveis pela auditoria. 
 
 
SEGURANÇA E TRANSPARÊNCIA DO SISTEMA 
 
O principal requisito para o sucesso do Pregão Eletrônico é a confiabilidade dos licitantes, 
razão pela qual é imprescindível que o sistema eletrônico seja seguro e garanta a 
inviolabilidade das propostas eletrônicas enviadas. 
 
 
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Por isso, a Administração deverá desenvolver ou escolher no mercado de tecnologia da 
Informação um produto de qualidade e procedência, para ser utilizado na realização do 
Pregão Eletrônico, como também tem o dever de adotar todas as providências cabíveis no 
sentido de dar transparência aos atos por ela praticados, seja em relação às etapas 
preliminares ou competitivas, por meio da publicidade e da ação fiscalizadora dos órgãos 
de controle internos e externos, bem como a adoção de medidas que visem impedir o 
acesso indevido de terceiros ao sistema. 
 
Para viabilizar a operacionalização do Pregão através de recursos de tecnologia de 
Informação, o Governo da Bahia está desenvolvendo o seu próprio sistema eletrônico a 
partir da ampliação e reformulação da ferramenta atualmente disponibilizada no 
Comprasnet.ba, que já realiza as disputas eletrônicas para as contratações por Dispensa 
de Licitação. Paralelamente, foi assinado Termo de Acordo de Cooperação Técnica com o 
Banco do Brasil, o que vai possibilitar a realização imediata dos pregões eletrônicos 
mediante o Sistema de Licitações nessa modalidade. 
 
 
CREDENCIAMENTO 
 
Para participar do Pregão Eletrônico, é indispensável o credenciamento prévio perante o 
provedor do sistema eletrônico da autoridade superior do órgão ou entidade promotor da 
licitação, do servidor responsável pela formalização do processo, dos operadores do 
sistema, do pregoeiro, da equipe de apoio e dos licitantes. 
 
O credenciamento dar-se-á através da atribuição de chave de identificação e de senha 
individual, que permitirá o acesso ao sistema, sendo de inteira responsabilidade do usuário 
a sua utilização. 
 
Consoante o que estabelece o § 9º, Art. 3º, do Decreto Estadual nº 8.589/03, o 
credenciamento dos licitantes interessados, em participar do Pregão Eletrônico, deverá ser 
efetuado por meio da Secretaria da Administração do Estado da Bahia, no prazo máximo 
de 03 (três) dias úteis após a formalização do pedido dos interessados, devidamente 
acompanhado dos documentos necessários. 
 
 
PROPOSTAS ELETRÔNICAS – RECEBIMENTO 
 
A partir do momento da divulgação do Pregão, os licitantes previamente credenciados 
poderão enviar suas propostas através do sistema, até a data devidamente estipulada no 
edital, devendo, obrigatoriamente, manifestar em campo próprio o pleno conhecimento das 
regras da disputa que atende todas as condições exigidas para habilitação. 
 
 
SESSÃO PÚBLICA ON LINE 
 
No dia e hora estabelecidos no edital, o pregoeiro dará início à sessão pública eletrônica, 
com a abertura e seleção das propostas que atendam aos requisitos previstos no 
instrumento convocatório para o oferecimento de lances. 
 
É importante registrar que não existe possibilidade do pregoeiro ter acesso aos preços das 
propostas enviadas via eletrônica antes de iniciar a sessão pública on line, o sistema 
 
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somente permite a abertura das propostas quando a sessão é aberta para a participação 
de todos pela Internet. 
 
Diferentemente da forma como é realizada no Pregão Presencial, no Pregão Eletrônico 
todas as propostas exeqüíveis, que atendam as condições estabelecidas no edital serão 
classificadas para a fase seguinte da disputa de lances. 
 
 
ETAPA COMPETITIVA DE LANCES ELETRÔNICOS 
 
Selecionadas as propostas, o pregoeiro dará início à etapa competitiva, para que os 
licitantes possam enviar seus lances exclusivamente pelo sistema eletrônico. 
 
 
RECEBIMENTO 
 
Dentro do horário fixado, o licitante que tiver sua proposta selecionada, poderá enviar pelo 
sistema lances sucessivos, sendo informado automaticamente sobre o recebimento, o 
horário e o registro do valor. 
 
O sistema rejeitará os lances enviados com valor superior ao menor preço registrado, que 
ficará visível para todos os interessados, sem, entretanto, identificar o autor da oferta. 
 
Ocorrendo lances com valores idênticos, será registrado e aceito apenas aquele que for 
enviado primeiro. Com essa sistemática, o sistema descarta a possibilidade de empate. 
 
Se o licitante enviar um lance de forma equivocada, poderá enviar mensagem ao 
pregoeiro, solicitando a sua retificação, tendo uma nova oportunidade para o oferecimento 
de novo lance. Esse procedimento não é possível de ser realizado em todos os sistemas 
eletrônicos disponíveis, poderá variar conforme as regras estabelecidas. Existe sistema 
que o pregoeiro é quem deverá desclassificar o lance ofertado em desacordo com as 
exigências do edital, não possibilitando a interação entre o licitante e o pregoeiro durante a 
disputa. 
 
 
DESCONEXÃO COM O SISTEMA ELETRÔNICO 
 
Como todo sistema eletrônico, o Pregão também estará sujeito a ocorrências desse tipo. 
Na hipótese de desconexão do pregoeiro com o Comprasnet.ba e permanecendo esse 
sistema acessível aos licitantes, segundo o Art. 9º, do Decreto Estadual nº 8.589/03, a 
etapa terá continuidade para a recepção de lances, devendo o pregoeiro, assim que for 
possível, retornar, sem prejuízo dos atos realizados. 
 
Quando a desconexão for superior a 10 (dez) minutos, a sessão do Pregão Eletrônico será 
suspensa e terá reinício somente após 30 (trinta) minutos da comunicação expressa do 
pregoeiro aos participantes. Se a situação persistir por tempo superior a 02 (duas) horas, a 
sessão do Pregão Eletrônico será suspensa e somente terá reinício no dia e horário 
previamente fixados no Comprasnet.ba . 
 
 
ENCERRAMENTO AUTOMÁTICO OU POR DECISÃO DO PREGOEIRO DA SESSÃO 
 
 
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De acordo com o estabelecido nos Incisos XVIII e XIX, do Art. 7º, do Decreto Estadual nº 
8.589/03, a etapa de lance poderá ser encerrada de duas formas: automaticamente pelo 
sistema ou por decisão do pregoeiro. No primeiro caso, será encerrada no prazo 
previamente estabelecido em sessão, mediante o aviso de encerramento, quando 
transcorrerá um novo prazo aleatório de até 30 (trinta) minutos, definidos pelo sistema, 
findo o qual a sessão será definitivamente encerrada. Alternativamente, a sessão poderá 
ser encerrada antecipadamente, desde que previsto no edital, por decisão do pregoeiro 
devidamente justificada, após transcorrido o tempo mínimo de 50% do tempo previsto 
inicialmente no edital, o qual deverá enviar aviso de fechamento através do sistema, 
estabelecendo um prazo de 30 (trinta) minutos para o oferecimento de novos lances. 
 
 
ESCOLHA DA MELHOR PROPOSTA 
 
Da mesma forma como ocorre no Pregão Presencial, uma vez que esteja concluída a 
etapa competitiva, o pregoeiro verificará a compatibilidade da melhor oferta com as 
exigências contidas no edital e procederá a classificação na ordem crescente. Se a 
proposta de menor preço for aceitável, o objeto será adjudicado ao licitante vencedor, caso 
contrário, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes, até que encontre uma proposta 
que satisfaça e dará início a fase habilitatória. 
 
 
HABILITAÇÃO 
 
A participação no Pregão Eletrônico também é facultada às empresas cadastradas no 
Sistema de Cadastro Unificado de Fornecedores do Estado da Bahia e às empresas não-
cadastradas. 
 
O Decreto Estadual nº 8.589/03, no Art. 7º, inciso XXIV, determina que uma vez encerrada 
a etapa de lances, o licitante detentor da melhor oferta deverá comprovar, de imediato, a 
situação de regularidade na forma prevista no edital, mediante remessa da documentação 
via fax, com o encaminhamento do original ou cópia autenticada, no prazo máximo de 02 
(dois) dias úteis do encerramento do Pregão, sendo, inclusive, condição indispensável para 
a contratação. 
 
 
INABILITAÇÃO 
 
Ocorre da mesma formavista anteriormente no Pregão Presencial, ou seja, se o licitante 
vencedor estiver em situação irregular, o pregoeiro examinará a proposta ou o lance 
subseqüente, verificando a sua aceitabilidade e procedendo à sua habilitação, sem 
prejuízo da aplicação das sanções previstas na legislação. 
 
 
A PROPOSTA VENCEDORA 
 
Definida a compatibilidade da proposta que apresentou a melhor oferta e constatada a sua 
situação de regularidade habilitatória, o pregoeiro a declarará vencedora, oferecendo a 
oportunidade aos demais licitantes para a manifestação da intenção de interpor recurso. 
 
 
ADJUDICAÇÃO DO OBJETO E RECURSO 
 
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A adjudicação do objeto ao licitante vencedor poderá ocorrer diretamente pelo pregoeiro, 
na própria sessão eletrônica, desde que não tenha havido a manifestação de interposição 
de recurso ou, em havendo e mantida a sua decisão, somente poderá ser realizada pela 
autoridade superior, após o julgamento do referido recurso da mesma forma como visto 
anteriormente no Pregão Eletrônico. 
 
 
HOMOLOGAÇÃO 
 
A homologação, que é o reconhecimento da legalidade do procedimento licitatório, 
continua, no Pregão, como sendo um ato de competência exclusiva da autoridade superior 
do órgão ou entidade promotora do certame, a qual declarará válido e legal todos os 
procedimentos realizados até a sua conclusão, não havendo nenhum impedimento à 
contratação. 
 
O ideal é que o procedimento para homologação pela autoridade superior ocorra através 
do próprio sistema eletrônico após a adjudicação do objeto pelo pregoeiro. 
 
 
ATA ELETRÔNICA 
 
A ata será gerada automaticamente pelo sistema eletrônico e registrará todas as 
informações relativas à sessão pública do Pregão, como por exemplo: o lance vencedor, a 
classificação das propostas, a habilitação, a manifestação e a síntese das razões para 
recurso e outros. Uma vez registradas as informações, não poderão ser feitas alterações 
na ata, somente sendo admitida a sua complementação. 
 
Concluída a licitação, deverá ser providenciada a publicação do resultado, bem como a 
remessa dos autos ao setor responsável pela contratação. 
 
 
 
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PREGÃO ELETRÔNICO - FLUXOGRAMA 
 
 
Art. 3°, §1° a §9° 
Art. 4°, I 
Art. 5°, I 
3°, I 
 
 
Art. 4°, II 
Art. 5°, II 
3°, IV 
 
1° 
 
 
Art. 6°, III 
Art. 7º, III e 16, II e III 
3º, III 
 
 
Art. 6°, I e II 
Art. 7º, I e II, 16, II 
3°, I e III 
FASE INTERNA 
Dec. nº 8.589 e 8.590/03 
Art. 7º - Lei nº 10.520/00 
JUSTIFICATIVA 
DA CONTRATAÇÃO 
DESCRIÇÃO DO 
OBJETO 
DEFINIÇÃO DO 
VALOR ESTIMADO 
DA CONTRATAÇÃO 
JUSTIFICATIVA 
ADOÇÃO 
DESIGNAÇÃO 
DO PREGOEIRO E 
EQUIPE AUXILIAR 
PELA AUTORIDADE 
SUPERIOR 
AUTORIZAÇÃO 
DA AUTORIDADE 
SUPERIOR 
ABERTURA 
DA LICITAÇÃO 
CREDENCIAMENTO 
Responsáveis p/ 
Sistemas, 
operadores, 
Autoridades, 
Pregoeiro e Equipe de 
Licitantes 
1 2 
 
Art. 7°, II e III 
Art. 7°, V e VI e 16, VII 
Art. 3°, I, 4°, III e IV 
ELABORAÇÃO 
DO EDITAL E 
PARECER JURÍDICO 
4 5 6
7 8
 
Art. 6°, VI 
Art. 7º, VI e 16, IV 
INDICAÇÃO E 
RESERVA 
ORÇAMENTÁRIA 
3 
 
Art. 2° 
CADASTRAMENTO 
DO 
PREGÃO NO 
SISTEMA 
ELETRÔNICO 
SITE OFICIAL 
9
 
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PREGÃO ELETRÔNICO - FLUXOGRAMA 
 
 
 
 
4º, I a V 
7°, I, “a” e “b”, III, IV e VII 
FASE EXTERNA 
Lei nº 10.520/02 – Art. 4º 
Dec. nº 8.590/03 – Art. 8º 
 
CONVOCAÇÃO 
(08 DIAS ÚTEIS – MÍNIMO) 
DO e Comprasnet.ba: 
até 455.000 
DO/Comprasnet.ba/Jornal 
 regional ou nacional 
1 
7º V 
ESCLARECIMENTOS 
DÚVIDAS/IMPUGNAÇÕES 
EDITAL 
Pedido: 02 dias úteis 
sessão 
(P.F OU P.J.) 
Decisão Pregoeiro 
2 
 
7°, IV, VI, VIII e IX 
CONDIÇÃO ENVIO 
PROPOSTAS 
ELETRÔNICAS 
CREDENCIAMENTO 
LICITANTES 
DECLARAÇÃO 
HABILITAÇÃO 3 
 
2° e 7°, VI, XII, XVII e XXVIII 
SESSÃO PÚBLICA 
ON LINE 
HORÁRIO BRASÍLIA 
SELEÇÃO S/ LIMITES 
 ÔNUS PERDA 
MENSAGENS 
 (Desclassificação 4 
 
7°, XIII a XIX e 9° 
ETAPA COMPETITIVA 
LANCES ELETRÔNICOS 
RECEBIMENTO – 
DESCONEXÃO 
ENCERRAMENTO 
AUTOMÁTICO 
E PELO PREGOEIRO – 5 
 
7°, XXI e XXII 
 
DEFINIÇÃO LANCE 
VENCEDOR 
CLASSIFICAÇÃO 
LANCES OFERTADOS 
 6 
7°, XXVI 
 
 
7°, XXIV 
HABILITAÇÃO 
cadastrados – CRC 
 regularidade no sistema 
 não cadastrados-análise 
documentos originais 
ou cópias autenticadas 
8 
Art. 7°, XXVI 
 
7°, XXVII e XXIX 
 
VENCEDOR 
 (negociar) 
9 
Art. 7°, XXX a XXXV 
 
 
 
RECURSOS 
 
7°, XXIV a XXVI 
CONTRATO 
assinatura 
recusa 
irregularidade 
penalidades 
publicidade 12 
OFERTA 
ACEITÁVEL CLASSIFICADA 
DESCLASSIFICADA 
OFERTA 
SUBSEQUENTE 
OFERTA NÃO 
ACEITÁVEL 
 
HOUVER 
manifestação – impugnação 
efeito suspensivo - decisão 
NÃO HOUVER 
Aut. Sup. 
adjudica e 
homologa 
Pregoeiro adjudica e 
Aut. Sup. homologa 
 HABILITADO 
INABILITADO 
LICITANTES 
REMANESCENTE 
(penalidades) 
7 
 
7°, XXV, 10 
FORMALIZAR 
OS ATOS 
ESSENCIAIS E 
REGISTRO 
ATA ELETRÔNICA 
11 
12 
 
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Governo do Estado da Bahia 
LEI Nº 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002. 
 
 
Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 
37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, 
para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências. 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1º - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação 
na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. 
 
Parágrafo único - Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos 
deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser 
objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. 
 
Art. 2º - (VETADO) 
 
§ 1º - Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia 
da informação, nos termos de regulamentação específica. 
 
§ 2º - Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio 
técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, 
utilizando-se de recursos de tecnologia da informação. 
 
§ 3º - As bolsas a que se referem o § 2º deverão estar organizadas sob a forma de 
sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que 
operem sistemas eletrônicos unificados de pregões. 
 
Art. 3º - A fase preparatória do pregão observará o seguinte: 
 
I- A autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o 
objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das 
propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com 
fixação dos prazos para fornecimento; 
 
II- a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações 
que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição; 
 
III- dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições referidas no 
inciso I deste artigo e os indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem 
apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou entidade promotora da 
licitação, dosbens ou serviços a serem licitados; e 
 
IV- a autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade 
promotora da licitação, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição 
inclui, dentre outras, o recebimento das propostas e lances, a análise de sua 
aceitabilidade e sua classificação, bem como a habilitação e a adjudicação do objeto 
do certame ao licitante vencedor. 
 
 
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§ 1º - A equipe de apoio deverá ser integrada em sua maioria por servidores 
ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração, preferencialmente 
pertencentes ao quadro permanente do órgão ou entidade promotora do evento. 
 
§ 2º - No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da 
equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares . 
 
Art. 4º - A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados 
e observará as seguintes regras: 
 
I- a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em 
diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação 
local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em 
jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º; 
 
II- do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e 
horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital; 
 
III- do edital constarão todos os elementos definidos na forma do inciso I do art. 3º, as 
normas que disciplinarem o procedimento e a minuta do contrato, quando for o caso; 
 
IV- cópias do edital e do respectivo aviso serão colocadas à disposição de qualquer 
pessoa para consulta e divulgadas na forma da Lei nº 9.755, de 16 de dezembro de 
1998; 
 
V- prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do 
aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis; 
 
VI- no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento 
das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o 
caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas 
e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame; 
 
VII- aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão 
declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e 
entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, 
procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das 
propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório; 
 
VIII- no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com 
preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances 
verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor; 
 
IX- não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso 
anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), 
oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços 
oferecidos; 
 
X- para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor 
preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas 
e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital; 
 
 
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XI- examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, 
caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade; 
 
XII- encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à 
abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que 
apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições 
fixadas no edital; 
 
XIII- a habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação 
regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, 
com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação 
jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira; 
 
XIV- os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos de habilitação que já 
constem do Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF e 
sistemas semelhantes mantidos por Estados, Distrito Federal ou Municípios, 
assegurado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados nele constantes; 
 
XV- verificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será 
declarado vencedor; 
 
XVI- se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências 
habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos 
licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de 
uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor; 
 
XVII- nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar 
diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor; 
 
XVIII- declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e 
motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) 
dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde 
logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que 
começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista 
imediata dos autos; 
 
XIX- acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis 
de aproveitamento; 
 
XX- a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência 
do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao 
vencedor; 
 
XXI- decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da 
licitação ao licitante vencedor; 
 
XXII- homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será 
convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital; e 
 
XXIII- se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua 
proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI. 
 
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Art. 5º - É vedada a exigência de: 
 
I- garantia de proposta; 
 
II- aquisição do edital pelos licitantes, como condição para participação no certame; e 
 
III- pagamento de taxas e emolumentos, salvo os referentes a fornecimento do edital, 
que não serão superiores ao custo de sua reprodução gráfica, e aos custos de 
utilização de recursos de tecnologia da informação, quando for o caso. 
 
Art. 6º - O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não 
estiver fixado no edital. 
 
Art. 7º - Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar 
o contrato, deixar de entregar ou apresentar documentação falsa exigida para o 
certame, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a 
proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo 
ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e contratar com a União, Estados, 
Distrito Federal ou Municípios e, será descredenciado no SICAF, ou nos sistemas de 
cadastramento de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4º desta Lei, pelo 
prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em edital e no 
contrato e das demais cominações legais. 
 
Art. 8º - Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, 
serão documentados no processo respectivo, com vistas à aferição

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