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Universidade Federal do Piauí
 Campus de Parnaíba
 Curso: Bacharelado em Ciências Econômicas 
Disciplina:Teoria Macroeconômica II
Profa: Vera L. S. Costa
 
 
 PESQUISA
 
Aluno(a): Daniara Carvalho Da Silva 
Parnaíba-PI
2017
INTRODUÇÃO 
1. AS VANTAGENS DO MILITARISMO PARA AS GRANDES EMPRESAS.
Praticamente todas as empresas do Complexo Industrial-Militar brasileiro fabricam, além de armas, outros tipos de equipamentos e produtos para uso civil. E elas precisam de uma infinidade de peças e serviços fornecidos por uma imensa malha de companhias cujo principal mercado não está na defesa. "Só a Embraer tem mais de 120 fornecedores", explica o Almirante Pierantoni, vice-presidente da Abimde. A Associação tem em seu catálogo 352 empresas, mas pouco mais de 50 delas representam 90% do faturamento bruto do setor e só 25 exportam parte da produção. As seis mais importantes indústrias de defesa do Brasil.
1.2 EMPRESAS QUE TEM MAS FATURAMENTO BRUTO DO SERTOR :
EMBRAER
Fundada em 1969 para produzir aviões de uso militar e civil no Brasil, a empresa foi privatizada em 1994 e hoje é a terceira maior fabricante do mundo, perdendo apenas para a Airbus e a Boeing. Com a reestruturação, tornou-se a maior exportadora brasileira entre os anos de 1999 e 2001 e a segunda maior entre 2002 e 2004. Já produziu mais de 5 mil aeronaves, que estão em funcionamento em cerca de 80 países. Seu principal sucesso comercial é a família ERJ de aviões para 37 a 50 passageiros. Desde o início dos anos 2000, a Embraer tem investido em uma nova família de aeronaves para até 122 lugares e brigado bastante no cenário internacional, principalmente com a canadense Bombardier, tanto no mercado de aviação civil como nos jatos executivos. Na área de defesa, a empresa alega que 50% dos aviões da Aeronáutica nacional foram fabricados por ela (e mais 99 Super Tucanos estariam "em carteira").
IMBEL
A empresa administra cinco unidades para a fabricação de produtos de uso militar e civil no mercado doméstico e internacional desde 1977. A unidade mais antiga, a Fábrica da Estrela sediada em Magé (RJ).  A Imbel tem o monopólio no Brasil para a fabricação e venda do Fuzil de Assalto Leve - FAL (como o .308 AGLC Sniper e o 7,62 M964), utilizado pelas Forças Armadas e também pelas polícias. Dois de seus maiores sucessos são a pistola Imbel .45, adotada como arma padrão da equipe de resgate de reféns do FBI, e a Colt M911A1, que representa mais de 75% do faturamento da unidade de Itajubá. Todo ano, entre 40% e 50% da produção seria exportada, especialmente para os Estados Uni
dos (90% das exportações). A empresa também segue produzindo explosivos, como pólvora, nitrocelulose, trinitrotolueno (TNT) e nitroglicerina e munições para morteiros (60, 70 e 81 mm). Além disso, desenvolve e produz sistemas operacionais computadorizados, equipamentos-rádio (transceptores HF e VHF), centrais e até telefones.
1.3 Em uma sociedade que se caracteriza pela revolução e ampliação do acesso à informação e ao conhecimento (Castells, 1999), a tecnologia confere, também, alargamento das vantagens militares decisivas aos países que a possuem, oferece possibilidades de produção econômica e acúmulo de riqueza, bem como estabelece diferenciações nas condições de relacionamento no sistema internacional (Fukuyama, 1992). Seu estudo auxilia a demonstrar a relação que se constitui entre inovação e liderança no sistema internacional.
2. OS PAÍSES QUE MAIS DESPENDERAM RERCUSOS COM O MILITARISMO NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS (2006-2016)
2.1 Os gastos militares mundiais continuam a declinar, e isso ficou explicito no ano de 2013. Embora as despesas com armas aumentassem em grande parte do mundo, o gasto militar nos Estados Unidos, que ainda foi responsável por 37% do total de gasto militar total em 2013, diminuiu nos últimos anos.
O Stockholm International Peace Research Institute, SIPRI, calculou os gasto militar estimados anualmente em mais de 170 países.
10 PAISES COM MAIS GASTOS MILITARES:
ESTADOS UNIDOS
A despesa militar de US$ 619 bilhões nos Estados Unidos quase ultrapassou o gasto combinado de todos os outros países nesta seleção em 2013. No início de 2013, este país tinha cerca de 8000 ogivas nucleares em reserva.
Desde 2001, o gasto de defesa dos Estados Unidos aumentou de US$ 287 bilhões para US$ 530 bilhões. Nos últimos anos, no entanto, os gastos militares deste país caíram de 4.8% do PIB em 2009 para 3.8% em 2013. A redução em gastos militares foi pela maior ênfase em austeridade fiscal e diminuição dos conflitos no Iraque e Afeganistão.
CHINA
O gasto militar muitas vezes reflete o crescimento econômico, e isto é especialmente real na China onde a despesa militar aumentou em cada um dos últimos 5 anos, bruscamente em linha com o crescimento econômico.
A despesa militar cresceu 7.4% apenas no ano passado, muito mais que qualquer outro país na região, e entre os maiores em crescimentos anuais em todo o mundo. O valor das exportações militares da China segue apenas os Estados Unidos e Rússia, em torno de US$ 1.8 bilhões no ano passado.
RÚSSIA 
A Rússia lidera o restante do mundo em exportações militares, com mais de US$ 8 bilhões no ano passado, bem acima de US$ 6.2 bilhões dos Estados Unidos em exportações.
Enquanto o gasto total militar na Rússia permanece uma fração do que era no final da década de 1980, tem aumentado nos últimos anos, como um resultado da participação da Rússia em vários conflitos regionais.
ÁRABIA SAUDITA 
Situada em uma região cada vez mais instável, a Arábia Saudita caminhou seu orçamento militar em 14.3% em 2013. Os vizinhos sauditas incluem Iraque e Iêmen, que estão atualmente em confusão.
A Arábia Saudita teve também historicamente relações pobres com outro vizinho, Irã, que poderia se tornar uma ameaça ainda maior se adquire capacidades nucleares. O aumento grande em gastos militares é provavelmente uma resposta direta para estas ameaças.
FRANÇA
Como grande parte da Europa Ocidental, a despesa militar da França diminuiu nos últimos anos. A França gastou quase US$ 70 bilhões em 2009, versus mais de US$ 62 bilhões no último ano. Esta queda, no entanto, foi relativamente pequena, dado o crescimento econômico fraco do país e a implementação de medidas de austeridade após a crise econômica mundial.
JAPÃO
Uma disputa territorial recentemente com a China no Mar da China Oriental levou o Japão a aumentar o seu orçamento militar em 2013 pela primeira vez em mais de 10 anos. Enquanto o orçamento de 2013 do Japão apelou para um aumento de 0.8% em gasto militar, a despesa militar total permaneceu fixada em 1% do PIB.
REINO UNIDO
Apesar dos cortes profundos em gastos militares após uma revisão de defesa em 2010, o gasto militar deste país estava ainda entre os mais elevados do mundo. O primeiro ministro David Cameron começou a implementar medidas de austeridade fiscal, a incluir cortes de gasto militar, logo depois que ele assumiu o cargo.
ALEMANHA
O PIB per capita estimado da Alemanha foi superior a US$ 40.000 no último ano. E como uma das economias mais fortes do mundo, a Alemanha tem os meios para manter uma força militar bem equipada. Mas enquanto este país gastou entre os maiores em termos nominais, sua despesa militar foi responsável por apenas 1.4% de seu PIB, uma das menores proporções.
ÍNDIA
A Índia tem estado entre os principais importadores de armas do mundo por décadas. O país continuou a expandir e modernizar suas forças armadas em 2013, importando US$ 5.6 bilhões no valor de armamento.
O alto gasto militar foi provavelmente pelo conflito em curso entre a Índia e Paquistão que ameaça a estabilidade e bem-estar das pessoas em ambos os países. Enquanto o país investe grandes quantidades de dinheiro em sua força militar, o PIB per capita na Índia está entre os menores do mundo.
BRASIL
Talvez pela força da receitade petróleo, que pode ajudar a sustentar o gasto militar sem a necessidade de aumento de impostos impopulares, o gasto militar do Brasil, juntamente com muitas outras nações em desenvolvimento, aumentou drasticamente na década de 2000. O exército brasileiro é muitas vezes usado para ajudar a manter ordem no país, especialmente nas favelas. Seu maior gasto é com mão de obra.
3. BRASIL, SEUS GASTOS COM O MILITARISMO:
OÇAMENTOS DA DEFESA DO BRASIL
O governo federal aprovou, a Lei Orçamentária de 2017. O texto, sancionado pelo presidente em exercício Rodrigo Maia, prevê um repasse de mais de R$ 94 bilhões para o Ministério da Defesa. Deste montante, mais de 73% será destinado para gastos com pessoal e encargos sociais.
GASTOS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Defesa, os gastos previstos com pessoal e encargos sociais são de mais de R$ 69 bilhões, contra R$ 61 bilhões de 2016. A fatia correspondente do orçamento geral, no entanto, diminuiu de 74,6% em 2016 para 73,8% neste ano. 
INVESTIMENTOS 
Ainda segundo dados do MD, a pasta recebeu um incremento de 40,8% no orçamento de 2017 para investimento no PAC da Defesa, em comparação com o valor repassado no ano passado. O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) contempla os projetos estratégicos das três Forças: Marinha, Exército e Aeronáutica. 
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL 
Os projetos a cargo da Administração Central do MD receberão um repasse de mais R$ 545 milhões. Trata-se de empreendimentos que atendem aos interesses das três Forças. O H-X BR prevê a aquisição de 50 helicópteros de transporte EC-725 para uso da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O EC-725 realiza missões de transporte tático, de tropas, de cargas, reabastecimento em voo, busca e salvamento, combate e esclarecimento e proteção de superfície marítima. Além disso, o helicóptero é considerado fundamental para prestar apoio em calamidades públicas, como resgate e transporte em enchentes. Já o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) receberá um repasse de R$ 60 milhões. O objetivo do programa é prover meios seguros e soberanos para comunicações estratégicas e de defesa, além de trazer ao país tecnologias espaciais críticas, por meio de programas de transferência e de absorção de tecnologia. O artefato será o primeiro a ser 100% controlado por instituições brasileiras, dando ao Brasil pleno domínio das informações que orbitam o território nacional. 
MARINHA 
A Marinha do Brasil vai receber um repasse total de R$ 2,352 bilhões em 2017 para seus projetos estratégicos. O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que tem como objetivo projetar e construir no Brasil quatro submarinos convencionais e um movido a propulsão nuclear, prevê ainda a construção do Estaleiro e da Base Naval em Itaguaí, RJ. Além disso, a Força também está responsável pelo Programa Nuclear da Marinha (PNM), que tem o objetivo de desenvolver a tecnologia de propulsão nuclear com o domínio do ciclo de produção de combustível nuclear. 
EXÉRCITO 
Os projetos a cargo do Exército são os que terão o menor repasse, comparado com os das outras Forças. O total de R$ 906 milhões será destinado ao Sisfron, Astros 2020 e Blindados Guarani. O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) é o maior projeto de vigilância de fronteiras terrestres em execução no planeta. O projeto Família de Blindados Guarani, por sua vez, consiste no desenvolvimento de veículos de combate nas plataformas 4×4, 6×6 e 8×8, que não só serão poderosos para operações militares de ataque, mas também representarão um salto qualitativo em missões de defesa, patrulhamento e paz. Por fim, o projeto Astros 2020 tem o objetivo de dotar a Força Terrestre de meios capazes de prestar um apoio de fogo de longo alcance, com elevada precisão e letalidade. 
AERONÁUTICA
Com o maior orçamento para investimentos em projetos estratégicos, a Aeronáutica receberá um repasse de R$ 2,678 bilhões em 2017. O montante será repassado para o desenvolvimento e aquisição do KC-390. Segundo a Força Aérea, os gastos com o projeto KC-X preveem a certificação da aeronave, que deverá ser consolidada ainda neste ano. Por sua capacidade de transportar até 23 toneladas, a aeronave pode ainda acomodar equipamentos de grandes dimensões, como armamentos, aeronaves semi-desmontadas e até o blindado Guarani. Ao todo, mais de 50 empresas brasileiras participam do projeto, que conta ainda com a colaboração da Argentina, Portugal e República Tcheca.
Outro projeto da FAB é o novo caça, o Gripen NG, que integra o projeto FX-2. A encomenda brasileira envolve 28 unidades monoplace (para um piloto) e oito biplace (para dois tripulantes). O contrato envolve ainda o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019, e a última em 2024. 
FONTES:
http://top10mais.org/top-10-paises-com-mais-gastos-militares/#ixzz4dwvBQiz3
http://www.aereo.jor.br/2017/01/12/2017-orcamento-da-defesa-do-brasil/
OIKOS | Rio de Janeiro | Volume 13, n. 1 • 2014 | www.revistaoikos.org | pgs 22-39

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