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DIREITO PENAL 1 PARTE GERAL AV1 RESUMO

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DIREITO PENAL 1 PARTE GERAL AV1
Interpretação das Leis Penais
 É saber o que a lei diz nos dias de hoje, é extrair da lei o seu real significado.
1– Quanto ao sujeito (origem) - quem elabora
- Autêntica (Legislativo): Dada pela própria lei
- Doutrina (Científica): Dada pelos estudiosos do Direito
- Jurisprudencial (Judicial): Reiteração de decisões dos tribunais no mesmo sentido
2- Quanto ao modo – Meios empregados para se interpretar a lei penal
- Literal (Gramatical): Sentido das palavras
- Teleológica: Intenção objetiva da lei
- Histórica: Origem da lei
- Sistemática: Lei + Lei + Princípios Gerais do Direito
- Progressiva: Considerando os avanços tecnológicos e medicinais
3- Quanto ao resultado – Quanto ao resultado da lei penal
- Declarativa: Lei e vontade do legislador se confundem
- Restritiva: Reduzir o alcance da palavra 
- Extensiva: Aumenta o alcance da palavra 
Princípio do “in dubio pro reo”
Na dúvida o juiz sempre deve favorecer o réu.
Princípios do Direito Penal 
- Intervenção mínima: Só pode ser invocado em caso de extrema necessidade.
-> Caráter Subsidiário: Apenas para bens jurídicos mais relevantes para a sociedade devem ser protegidos pelo Direito Penal.
->Caráter Fragmentário: Apenas a lesão ou perigo de lesão mais grave aos bens jurídicos selecionados devem ser incriminados pelo Direito Penal.
- Princípio da Dignidade Humana: Valor primeiro e absoluto, cuja natureza é inviolável, goza de uma ordenação superior ás constituições por ser considerado a mais essencial á ideia do Estado democrático de direito.
- Princípio da Humanidade da Pena: Fala da necessidade de limitação das penas e prescreve de forma de tratamento ao preso que respeite seus direitos humanos. Vedação expressa de cominação, aplicação e execução de pena de morte, perpétua, de trabalhos forçados, de banimento e cruel. Ao preso deve ser assegurado o respeito a integridade física e moral.
- Princípio da personalidade da Pena: A pena não pode passar da pessoa do condenado, como prevê o art. 5º, XLV, CF. Uma das causas de extinção da punibilidade é a morte do agente. Isso não exclui, entretanto, a obrigação civil de reparar o dano por parte dos herdeiros.
- Princípio da individualização das Penas: Visa estabelecer uma gradativa da resposta punitiva do Estado. Essa lei previa que a pena seria cumprida em regime integralmente fechado, o que foi considerado inconstitucional por cercear o poder-dever do juiz de individualizar a pena, ferindo o caráter progressivo do cumprimento da pena.
- Princípio da Legalidade: Não a crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Art. 5º, XXIX, CF/88;
A lei deve ser escrita, vedada de aplicação dos costumes como fonte de criminalização de condutas ou punibilidade. A analogia somente pode ser usada a favor do réu, mesmo assim, desde que muito bem fundamentada.
Princípio da taxatividade, a tipificação e a pena devem incidir sobre uma conduta determinada, não sendo viável a definição de tipos abertos, vagos.
“ Irretroatividade e Anterioridade”.
- Princípio da Anterioridade: Não há crime sem lei anterior eu o defina, nem pena sem prévia cominação legal. A lei só é aplicável quando entra em vigor.
- Princípio da Irretroatividade da lei penal: A lei penal não retroage, salvo para beneficiar o réu.
- Princípio da Culpabilidade: Culpabilidade é o oposto de inocência.
Só pode ser reprovado o agente que tenha capacidade de entender o caráter delituoso do fato. Se refere a capacidade de determinação do indivíduo frente ao delito. Se fez, não necessariamente tem que pagar.
Fundamento da pena – Não basta que o crime seja típico e antijurídico, deve também ser culpável (atribuível ao agente). 
Inimputável não é considerado passível de receber uma pena, apenas medida de segurança.
Responsabilidade subjetiva – A culpabilidade também se refere ao tipo de subjetivo, requer dolo ou culpa para uma conduta ser considerada típica, e não apenas que o agente tenha causado um resultado.
Não há responsabilidade pelo simples resultado;
A responsabilidade é pelo fato e não pelo autor;
A culpabilidade é a medida da pena.
- Princípio da Proporcionalidade das Penas: A pena criminal deve ser adequada e necessária á proteção de um determinado bem jurídico, de modo que a sanção seja proporcional á natureza, extensão e gravidade da infração. 
- Princípio da Lesividade: Preceitua que haja, no mínimo, perigo de lesão ao bem jurídico para se configurar o crime, proibindo-se a incriminação quando não haja perigo real, concreto e efetivo. 
 
- Princípio da Insignificância: Técnica de interpretação da lei que permite afastar a incidência da normal penal por entender que embora esteja contida na descrição típica, a conduta não afeta o bem jurídico de modo relevante. 
Exemplo: Roubar chinelo de R$ 10,00 reais. Valor pífio valor insignificante.

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