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CRISES
CONVULSIVAS
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CRISES CONVULSIVAS
� Convulsões são contrações musculares
involuntárias de parte ou de todo o corpo,
decorrente do funcionamento anormal do cérebro.
� Tem duração aproximada de 3 a 5 minutos
� A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e � A pessoa se debate, pode ficar arroxeada, lábios e
dentes ficam cerrados e há salivação excessiva.
� Na maioria das vezes, ocorre perda de
consciência.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 10% da
população mundial tem, ao menos, uma convulsão durante toda sua vida.
http://www.einstein.br/einstein-saude/primeiros-socorros
CRISES CONVULSIVAS - CAUSAS
� Traumatismo cranioencefálico.
� Tumor cerebral.
� Febre alta (hipertermia) em crianças abaixo de 4
anos.
Intoxicações ou reações adversas (álcool, � Intoxicações ou reações adversas (álcool,
entorpecentes, medicamentos).
� Infecções (por AIDS, meningites etc.).
� Hipoglicemia.
� Acidente vascular cerebral/encefálico (AVC/AVE).
� Meningite.
� Epilepsia (*)
EPILEPSIA(*)
� A convulsão só caracteriza um quadro de epilepsia
caso se repita por mais de duas vezes.
� Essa doença é um distúrbio neurológico crônico
que afeta pessoas de todas as idades.
� A estimativa da OMS é que 50 milhões de pessoas � A estimativa da OMS é que 50 milhões de pessoas
em todo o mundo tenham a doença.
� A crise acontece quando há uma falha nos
impulsos elétricos do cérebro
� Não há cura para epilepsia.
� Objetivo do tratamento é evitar a ocorrência de crises.
� É importante reconhecer a condição e saber que, com a medicação
adequada, 70% das pessoas terão vida normal
EPILEPSIA(*)
� Epilepsia sintomática ou secundária - Quando um tumor
ou uma lesão cerebral é responsável pelos episódios
convulsivos.
� O tipo mais comum – que afeta seis em cada dez
pessoas com o problema – é a chamada Epilepsia
Idiopática, quando os motivos que levam à crise são
desconhecidos.desconhecidos.
� As crises epilépticas podem ser:
� Parciais (focais) - Provocadas por alterações em
qualquer parte do cérebro podendo apresentar sintomas
diversos, que vão desde o formigamento ou náusea até
ouvir barulhos estranhos ou sentir cheiros diferentes.
� Generalizadas – São as mais conhecidas da população
e envolve todo o cérebro
� Os sintomas são a inconsciência e as contrações
musculares involuntárias e bruscas.
EPILEPSIA(*)
� “Essa distinção é muito importante, porque as drogas
antiepilépticas usadas para tratar crises focais e crises
generalizadas normalmente são diferentes. No caso de
uma crise secundariamente generalizada, a escolha
deve ser por uma droga para tratar crises focais, uma
vez que a crise efetivamente começa focal, e só depoisvez que a crise efetivamente começa focal, e só depois
se torna generalizada”
Caboclo, L.O., 2009 (http://www.einstein.br/einstein-saude/primeiros-socorros)
� A epilepsia aumenta em até 3x o risco de morte
prematura.
� Esse aumento deve-se a uma série de fatores -
Complicações de crises prolongadas, coexistência de
doenças associadas e acidentes relacionados às crises
(como afogamento, por exemplo).
SINAIS E SINTOMAS DA CONVULSÃO
� Perda da consciência e queda ao solo.
� Contrações musculares violentas.
� Pode ocorrer palidez intensa e lábios azulados.
� Pode haver eliminação de fezes e urina.
� Dentes travados e salivação abundante ('baba').
CARACTERISTICAS - FASES
� 1.- Fase Tônica
Manifesta-se pela contratura generalizada da
musculatura (rigidez do corpo e dentes cerrados).
� 2.- Fase Clônica
Manifesta-se por abalos musculares, salivação Manifesta-se por abalos musculares, salivação
excessiva, perda ou não do controle da bexiga os
esfíncteres.
� 3.- Fase Pós-convulsão
Caracterizada por sonolência e confusão mental.
O QUE FAZER
� Afastar a vítima de lugares perigosos (fogo, piscina,
objetos cortantes).
� Retirar objetos pessoais como: óculos, colares etc..
� Proteger a cabeça, deixando-a agitar-se à vontade.
� Manter a vítima de barriga para cima (decúbito dorsal) e � Manter a vítima de barriga para cima (decúbito dorsal) e
a cabeça lateralizada, para evitar engasgos.
� Proteger a boca, observando se a língua não está
sendo mordida. Caso os dentes estejam cerrados, NÃO
forçar a abertura da boca.
� Afrouxar as roupas, se necessário.
� Observar a respiração durante e após a crise.
� Encaminhar ao serviço médico, após a crise.
O QUE NÃO FAZER
� Jogar água no rosto da vitima
� Oferecer algo para a vitima cheirar durante a crise
� Quando a crise termina é normal haver sonolência,
dor de cabeça e confusão mental (pode durar de 1 até 2
horas)horas)
� Evitar dar alimentos ou líquidos
� Movimentos podem estar descoordenados
� A crise pode durar 2 a 5 minutos
(Se demorar mais que isso procurar serviço medico IMEDIATAMENTE)
DESMAIOS
� .
DESMAIOS
� O termo "desmaiar" ou "desfalecer" é sinônimo de síncope (termo
médico).
� Não é uma doença, mas um sintoma provocado por patologias
diversas.
� É a perda súbita e de forma transitória dos sentidos,
desfalecimento.
� As causas podem ser: Isquemia cerebral transitória generalizada
(redução na irrigação de sangue para o cérebro). (redução na irrigação de sangue para o cérebro).
� O desmaio apesar de frequente (responsável por
aproximadamente 1 a 6% de todas as admissões hospitalares),
geralmente possui bom prognóstico, inversamente do que se
observa na síncope de etiologia (“origem”) cardíaca, que
frequentemente quando não detectada e tratada pode levar
à morte súbita.
� Existe sempre recuperação espontânea da consciência na
síncope.
DESMAIOS
CAUSAS
� Pressão baixa.
� Jejum prolongado, que causa
queda da taxa de glicose no
sangue (hipoglicemia).
� Dor forte.
SINTOMAS
� Mal-estar.
� Escurecimento da visão.
� Suor abundante.
� Perda de consciência.
� Relaxamento muscular.
� Prática de exercícios físicos por
períodos prolongados.
� Vômitos.
� Alteração emocional.
� Desconforto térmico (extremo de
frio ou calor).
� Uso de drogas ilícitas.
� Problemas cardiovasculares,
neurológicos.
� Relaxamento muscular.
� Palidez.
� Respiração superficial.
DESMAIOS
O QUE FAZER
� Afastar a vítima de local que
proporcione perigo (escadas,
janelas etc.).
� Deitá-la de barriga para cima
(decúbito dorsal), e elevar as
pernas acima do tórax (com a
cabeça mais baixa em relação ao
restante do corpo).
O QUE NÃO FAZER
� Não jogar água fria no rosto,
para despertar.
� Não oferecer álcool ou
amoníaco para cheirar.
� Não sacudir a vítima.
� Lateralizar a cabeça para facilitar a
respiração.
� Afrouxar as roupas.
� Manter o ambiente arejado.
� Após recobrar a consciência, deve
permanecer pelo menos 10
minutos sentada, antes de ficar em
pé, pois isso pode favorecer um
novo desmaio.
� Transportar a vítima para
atendimento médico.