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Aula 5 (Deriva Continental)

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1
AULA 5: Da Deriva Continental 
à TTG (Teoria Tectônica Global)
Marco Brandalise de Andrade
2014-II
���� Juntando as Peças
Francis Bacon 
(1561–1626)
Francis Bacon 
observou em mapas a 
complementaridade 
entre as margens 
continentais 
F
o
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 inte
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2
As observações 
de Bacon foram 
tratadas como 
curiosidade e 
esquecidas por 
~300 anos...
���� Juntando as Peças
Francis Bacon 
(1561–1626)
Fonte: internet
���� Juntando as Peças
Alfred Wegener (1880–1930) Fo
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3
1912 – Deriva Continental – Seckemberg Museum.
1915 – A Origem dos Continentes e Oceanos
���� Juntando as Peças
F
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:
 inte
rnet
Pela Deriva Continental:
● Os continentes poderiam se mover durante o tempo 
geológico, mudando de posição sua longo de milhões 
de anos.
● Os continentes já estiveram unidos em um 
supercontinente (Urkontinent; =continente primitivo), 
chamado Pangea.
● A Pangea teria se fragmentado em uma massa 
setentrional (Laurásia) e outra austral (Gondwana) há
~220m.a.
● O assoalho oceânico estava relacionado ao processo 
de movimentação dos continentes.
���� Deriva Continental
4
Evidências de Wegener:
● Margens continentais com 
perfil complementar.
���� Deriva Continental
Sierra de La Ventana
X 
Serra do Cabo
Evidências de Wegener:
● Margens continentais com 
perfil complementar.
● Estruturas e feições 
geológicas correspondentes; 
montanhas, vales, bacias, etc.
���� Deriva Continental
5
Planalto da Costa do Marfim 
X 
Planalto do Nordeste 
Brasileiro
Evidências de Wegener:
● Margens continentais com 
perfil complementar.
● Estruturas e feições 
geológicas correspondentes; 
montanhas, vales, bacias, etc.
���� Deriva Continental
Evidências de Wegener:
● Margens continentais com 
perfil complementar.
● Estruturas e feições 
geológicas correspondentes; 
montanhas, vales, bacias, etc.
● Fósseis iguais ou similares; 
em especial, Glossopteris.
���� Deriva Continental
6
���� Deriva Continental
Fo
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���� Deriva Continental
Distribuição dos mesossaurídeos nas bacias 
do Paraná (Brasil) e do Karoo (África).
7
Evidências de Wegener:
● Margens continentais com 
perfil complementar.
● Estruturas e feições 
geológicas correspondentes; 
montanhas, vales, bacias, etc.
● Fósseis iguais ou similares; 
em especial, Glossopteris.
● Evidências de extensa 
glaciação no registro 
geológico austral, mas não 
setentrional.
● Ocorrências de carvão.
���� Deriva Continental
Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra. 
Fo
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���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (i) 
– Marcas de geleiras
8
Fonte: internet
���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (i) 
– Marcas de geleiras
● Evidências de glaciações (ii) 
– Estriações glaciais feitas por geleiras
Fo
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���� Registro de Glaciações
9
Fo
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���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (ii) 
– Estriações glaciais feitas por geleiras
Fo
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���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (ii) 
– Estriações glaciais feitas por geleiras
10
Fo
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���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (ii) 
– Estriações glaciais feitas por geleiras
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���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (iii) 
– Seixos pingados (tilitos)
11
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���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (iii) 
– Seixos pingados (tilitos)
���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (iii) 
– Seixos pingados (tilitos)
12
● Evidências de 
glaciações (iv) 
– Fenômenos biológicos
i. Padrões de crescimento
(eg, estromatólitos)
ii. Padrões biogeográficos
(distribuição fauna e flora)
Bandas de 
crescimento 
em um coral
primitivo
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62
3p
p.
���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (v) 
– Padrão de distribuição de depósitos glaciais
Teixeira et al. 2009. Decifrando a Terra. 
São Paulo: Ed. Nacional, 623pp.
���� Registro de Glaciações
13
http://www.scotese.com
���� Registro de Glaciações
● Evidências de glaciações (v) 
– Padrão de distribuição de depósitos glaciais
���� Deriva Continental
Reconstituição de 
Wegener mostrando
estágios da deriva
continental 
(Wegener, 1929)
14
Problemas da Deriva Continental:
● Não houve um trabalho mais detalhado sobre a 
questão da formação do assoalho ou dorsais 
oceânicas.
● Não havia uma explicação clara sobre como uma 
crosta rígida continental deslizaria sobre a crosta 
oceânica. (⇒⇒⇒⇒ ela não desliza!)
● Não havia um processo “motor” que pudesse 
explicar esta movimentação continental.
���� Deriva Continental
���� Deriva Continental
Seu trabalho 
foi esquecido 
por 20 anos...
Wegener morreu em 1930, em 
uma expedição na Groenlândia
Fo
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15
www.shotinthedark.infowww.warhistoryonline.comhttp://titanicahistoria.blogspot.com.brwww.uboat.net
���� Rumo à TTG
WWII
1939–1946
www.veteranstoday.com
���� Rumo à TTG
http://www.naval.com.br
http://www.physicsinfo.co.uk
S
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r
16
���� Rumo à TTG
Novidades da década de 50:
● Conhecimento mais detalhado sobre o assoalho 
oceânico e o papel das cadeias dorsais mesoceânicas.
● Desenvolvimento da GEOCRONOLOGIA ⇒⇒⇒⇒ datação 
do assoalho oceânico.
● Desenvolvimento do PALEOMAGNETISMO ⇒⇒⇒⇒
orientação variável dos continentes.
● Desenvolvimento da SISMOLOGIA ⇒⇒⇒⇒ conhecimento 
da estrutura interna da Terra.
���� Rumo à TTG
Sismologia:
• A astenosfera é caracterizada como uma camada muito 
mais plástica (comportamento fluído) que as outras 
camadas sólidas, em um contexto de tempo geológico.
17
���� Rumo à TTG
Fonte: internetHarry H. Hess (1906–1969)
���� Rumo à TTG
Geocronologia do assoalho oceânico:
Teixeira et al. 2009. Decifrando a Terra. São Paulo: Ed. Nacional, 623pp.
● Originalmente pensava-se que as rochas oceânicas eram 
as mais antigas da crosta.
● Verificou-se que o assoalho associado às dorsais 
oceânicas são mais novos e tem distribuição simétrica.
18
���� Rumo à TTG
Geocronologia do assoalho oceânico:
• O assoalho oceânico cresce por grandes falhas estruturais, 
chamadas dorsais mesoceânicas, por onde magma vindo do 
manto (rocha silicática em fusão) extrusa e se solidifica.
• O rocha recém solidificada (basalto) empurra a placa 
tectônica, consequentemente afastando os continentes.
Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra. 
���� Rumo à TTG
Geocronologia do assoalho oceânico:
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• Basaltos são rochas datáveis!
19
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Geocronologia do assoalho oceânico:
���� Rumo à TTG
http://sio.ucsd.edu/marianas/science/crust.cfm
● Placas mais densas mergulham em zonas de subducção, 
sob placas menos densas.
���� Rumo à TTG
● Se uma borda da placa placa tectônica cresce, 
outra parte placa precisa sofrer um processo
correspondente onde a placa é “eliminada”.
20
���� Rumo à TTG
● A movimentação das placas é o resultado de um 
processo de crescimento e destruição de bordas
de placas; o motor deste processo são correntes
de convecção do manto.
���� Rumo à TTG
Harry Hess – Década de 1960:
● Identifica as dorsais oceânicas como ponto de 
formação e crescimentodas placas litosféricas.
● Identifica zonas de subducção, onde placas 
litosféricas mergulham em direção ao manto.
● Cria um modelo de expansão e evolução do assoalho 
oceânico, sobre o qual estão as massas continentais.
● Associa este modelo à correntes de convecção do 
manto ⇒⇒⇒⇒ astenosfera!
● Publica em 1962 seu trabalho “History of the Ocean
Basins” ⇒⇒⇒⇒ bases da Teoria Tectônica Global!
21
���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
Teixeira et al. 2009. Decifrando a Terra. São Paulo: Ed. Nacional, 623pp.
Teixeira et al. 2009. Decifrando a Terra. 
Cristais de magnetita
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• O magma possui 
cristais de magnetita.
• Quando a rocha em 
fusão, a magnetita se 
orienta pelo campo 
magnético da Terra.
• Quando o magma se 
solidifica em basalto, a 
posição dos cristais de 
magnetita é fixada, 
criando um registro 
seguro e datável!
���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
22
• O campo magnético da 
Terra é gerado pelo núcleo 
externo (NE), em estado 
líquido.
• O NE apresenta um 
comportamento dinâmico.
• Quando o padrão de 
movimentação do NE muda, 
ocorre uma reversão de polo
magnético.
• Essas reversões são 
periódicas!
http://www.physics.usyd.edu.au
Te
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20
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���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
Fo
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• A orientação dos cristais de magnetita no basalto cria um 
padrão bandado invisível (magnético), mas detectável.
���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
23
Fo
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���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
Teixeira et al. 2009. Decifrando a Terra. São Paulo: Ed. Nacional, 623pp.
���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
24
http://wps.prenhall.com/
• À medida que o assoalho 
oceânico se expande, as duas 
placas continentais se afastam.
• Reversões do campo 
magnético ficam 
“gravadas” na rocha 
pela magnetita...
... gerando 
um padrão 
magnético 
bandado.
���� Outras Evidências da TTG
Modelo paleomagnético de expansão do assoalho oceânico
http://www.earthbyte.org/Research
���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
25
• O campo magnético 
terrestre deixa 
evidências de sua 
orientação em rochas 
datáveis!
• Sendo possível 
identificar mudanças no 
campo magnético, 
também é possível 
identificar a posição 
relativa dos polos Norte 
e Sul pelo registro das 
rochas silicáticas
(ígneas) Fo
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���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 395pp.
���� Outras Evidências da TTG
Paleomagnetismo: reversões no campo magnético
26
Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 395pp.
Placas deslocam-se em velocidades baixas.
���� Outras Evidências da TTG
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Deslocamento de placas, indicado por GPS
���� Outras Evidências da TTG
27
Resta alguma dúvida
quanto a movimentação
das placas tectônicas?
���� Outras Evidências da TTG
Mas não é só uma teoria?
Não. Não resta dúvida alguma. As 
placas tectônicas existem e estão
em constante deslocamento.
A teoria apresenta um modelo para
entender o mecanismo de movimentação
das placas. A movimentação das placas é
um fato indiscutível, observado e medido.

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