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2016225 151644 Obrigação+de+dar +Terceira+aula.

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Obrigação de dar.
Conceito – É aquela onde há o comprometimento do devedor de se fazer cumprir a tradição da coisa móvel ou imóvel com a finalidade de transferir a propriedade, ceder a posse ou simplesmente restituir o objeto. 		
Dar coisa certa 
Conceito- É aquela que é especificada pelo gênero, quantidade e qualidade
IMPOSSIBILIDADE DE ENTREGA DE COISA DIVERSA, AINDA QUE MAIS VALIOSA- ARTIGO 313 DO CÓDIGO CIVIL .
– MOMENTO DA TRANSFERÊNCIA DA PROPRIEDADE.
 No direito brasileiro, o simples acordo de vontade (o contrato) não é apto a transferir a propriedade, que só ocorre com a tradição nos casos de bens móveis e nos bens imóveis com o registro do título no cartório de registro de imóveis .
	DO DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO-
 Sem culpa do devedor resolve-se a obrigação.
Com culpa do devedor – indenização mais perdas e danos.
DO PERECIMENTO E DA DETERIORAÇÃO DA COISA.
Artigo 234- Código Civil – Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este, pelo equivalente e mais perdas e danos.
Nos casos de deterioração das coisas 
 Artigos 235 e 236 do Código Civil.
Artigo 235- Deteriorado a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido do seu preço o valor que perdeu.
Artigo 236- Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização mais perdas e danos.
MELHORAMENTOS ACRESCIDOS A COISA ANTES DA TRADIÇÃO-
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
 OBRIGAÇÕES DE RESTITUIR
Ver os artigos 238 a 242 do Código Civil, nestes casos, não existe a transmissão da propriedade, mas apenas da posse, que o devedor deverá restituir no momento que foi pactuado.
 Nos casos de perecimento ou deterioração da coisa, também será levado em consideração a existência ou não da culpa do devedor. 
Obs. – É importante observar nestes casos, que a coisa perece para o dono.
DA OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA
Estabelece o artigo 243 do Código Civil: “A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade”.
Nesta situação a coisa não se encontra determinada, mas apenas determinável.
É importante ainda esclarecer que onde o Código diz gênero, deve- se entender espécie, ou seja, em verdade, a coisa deve ser indicada pela espécie e quantidade, ficando restando a qualidade.
DA DETERMINAÇÃO DA COISA 
O artigo 244 do Código diz que: “ Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor”.
Obs.- A coisa só incerta no inicio da relação e será sempre certa na hora da entrega.
Chama-se concentração do débito, o momento no qual a coisa incerta é individualizada.
IMPOSSIBILIDADE DE ALEGAÇÃO DE PERDA OU DETERIORAÇÃO DA OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA.
O artigo 246 do Código Civil prescreve que, antes da escolha não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
Há exceção tão somente nas chamadas dividas de gênero limitado, uma vez que nestas circunstâncias, a coisa embora delimitada de forma genérica, encontra-se previamente indicada ou situada no tempo e/ou no espaço (ex. os livro de determinada biblioteca, o milho de certa fazenda etc.).

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