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* * NOÇÕES DE SINTAXE Antônio Suárez Abreu * * * Noções de Sintaxe Qualquer pessoa que fale português sabe, intuitivamente, quando ouve um verbo, algo mais que ultrapassa o significado dele. Quando alguém ouve ou lê o verbo beijar, e sabe o que ele significa, sabe também que, ligado a esse verbo, temos de ter ALGUÉM QUE BEIJA e ALGUÉM QUE É BEIJADO. Diante de uma frase como: * * * Noções de Sintaxe 1. Silvia beijou. Qualquer pessoa dirá que ela está mal-formada, justamente por faltar um dos elementos acima: AQUELE QUE FOI BEIJADO. A frase completa poderia ser: 2. Silvia beijou Valdemar Vamos chamar esses elementos de ARGUMENTOS * * * Noções de Sintaxe Um verbo como DAR exige três argumentos: ALGUÉM QUE DÁ, ALGO QUE É DADO e ALGUÉM QUE SE DÁ. Uma frase com esses três argumentos poderia ter a seguinte forma; 3. Silvia deu um relógio a Valdemar. Além desses argumentos essenciais à boa formação de uma frase, elas podem ter outros argumentos, como o argumento DE LUGAR. Acrescentando às orações anteriores esse argumento teríamos: * * * Noções de Sintaxe 4. Sílvia beijou Valdemar, no automóvel. 5. Sílvia deu um relógio a Valdemar, na universidade. Quando uma frase é construída, um dos argumentos fica concordando com o verbo. Dizemos que esse argumento assumiu a função sintática de SUJEITO. Em (4) e (5), portanto, SÍLVIA tem a função sintática de SUJEITO. Os argumentos restantes ou assumem a função sintática de COMPLEMENTOS, se forem essenciais à boa formação da frase – como VALDEMAR, em (4) – ou a função sintática de adjuntos, se forem secundários à boa formação da frase – como no AUTOMÓVEL em (4), ou na universidade, em (5). * * * Noções de Sintaxe Concluindo, um frase pode ter SUJEITO, COMPLEMENTOS e ADJUNTOS. Um complemento não preposicionado, como RELÓGIO, em (5) é um objeto direto. Uma complemento preposicionado como A VALDEMAR, na mesma frase, é um OBJETO INDIRETO. *
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