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Resumo : Introdução às ciências econômicas

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Introdução às ciências econômicas: 
 
Economia normativa x Economia positiva 
 
A economia normativa é uma abordagem que procura identificar padrões 
e mecanismos para poder manipular a economia. Essa mesma abordagem é 
caracterizada por possuir uma tomada de posição ética em relação à realidade. 
Seus defensores julgam que a riqueza deve existir para ser distribuída pelo 
estado e que é necessário modificar os fatos econômicos para favorecer seu 
ponto de vista sobre uma economia mais justa. 
A economia positiva é outro tipo de abordagem que se preocupa de 
maneira mais rígida em determinar os fatos. Partindo do pressuposto defendido 
pelos defensores da economia positiva de que essa determinação é por si só 
muito complexa, qualquer modificação com objetivo de manipular a economia 
tem como destino iminente o fracasso pelo desconhecimento dos fatos 
econômicos e por conseqüências em relação a anulação de incentivos em 
relação a produção. 
 
Fluxo circular de renda: 
 
 
Pelo fluxo circular de renda se 
conclui que: 
Todo dinheiro ganho é gasto 
Não há lucro, por parte das 
empresas ( receita = custo) 
Não há poupança 
 
Dez princípios da economia: 
 
A palavra economia vem do termo grego e pode ser entendida como 
“aquele que administra um lar”. A economia pode ser comparada ao lar, dentre 
suas semelhanças, cada família precisa alocar seus recursos escassos a seus 
diversos membros, para isso, leva em consideração as habilidades, esforços e 
desejos de cada um. 
De maneira clichê, a economia pode ser definida como o estudo da 
maneira pela qual a sociedade administra seus recursos. De maneira mais 
geral, os economistas analisam as forças e tendências do mercado, incluindo o 
crescimento da renda média, a parcela da população que não consegue 
encontrar trabalho e a taxa à qual os preços estão subindo. 
 O gerenciamento dos recursos da sociedade é importante, visto que são 
escassos (finitos). 
 
1) As pessoas enfrentam Tradeoffs 
Normalmente, para se obter algo, é necessário abrir mão de algo. Ex: 
produzir mais de um produto, com todo o budget já alocado (para produzir 
mais, seria necessário produzir menos de outro produto). 
Ex: Investir dinheiro: o objetivo é ganhar mais dinheiro e o mais rápido 
possível. A pessoa ou vai ganhar pouco dinheiro em um curto prazo ou muito 
dinheiro em um longo prazo, mas sofrerá ou com o longo tempo de espera ou 
com o baixo retorno financeiro, ela deve escolher o que prefere, de acordo com 
suas preferências. 
 
 
EXEMPLO IMPORTANTE: 
Tradeoff entre eficiência e equidade. A sociedade produzir o máximo que 
pode e distribuir esses recursos da maneira mais igualitária possível. 
É importante reconhecer os tradeoffs em nossa vida, porque dessa maneira 
é possível tomar boas decisões, uma vez que é possível compreender melhor 
as opções que possuímos. 
 
2) O custo de alguma coisa é aquilo que você desiste para obtê-la 
Como as pessoas enfrentam tradeoffs, a tomada de decisões exige comparar 
os custos e benefícios de possibilidades alternativas de ação. 
Tomando como exemplo o custo de estudar na faculdade, ainda que seja 
considerado os custos de moradia, alimentação, livros, locomoção, 
mensalidade (no caso de ser faculdade particular)... Não seriam suficientes 
para determinar se valeria a pena fazer faculdade ou não. Para tomar essa 
decisão de maneira mais lógica, deve ser avaliado também o custo de 
oportunidade. Esse tipo de custo é aquilo de que você abre mão para obter. 
Atletas universitários que podem ganhar milhões se abandonarem os estudos, 
estão bem cientes que o custo de oportunidade de cursar a faculdade é muito 
elevado. 
3) As pessoas racionais pensam na margem 
A idéia de margem induz que existem extremos, a idéia de pensar na 
margem significa justamente algo entre os extremos. Não comemos 
considerando se faremos jejum ou se comeremos até morrer, mas 
consideramos quanto comeremos exatamente e adaptamos conforme o quanto 
isso nos beneficiará proporcionalmente. Essa adaptação (pequena mudança) é 
determinada como mudança marginal. 
 Ex: O produto de um feirante vai estragar em poucos dias, ele opta por 
vender mais barato, a fim de aumentar sua receita, visto que o produto seria 
jogado fora. 
 Um tomador de decisões racional executa uma ação se e somente se o 
beneficio marginal da ação ultrapassa o custo marginal. 
 
4) As pessoas reagem a incentivos 
As pessoas tomam decisões por meio de comparação entre custos e 
benefícios. Seu comportamento pode mudar conforme os custos ou benefícios 
mudem, ou seja, as pessoas reagem a incentivos. Quando o preço de uma 
maçã aumenta, as pessoas passam a reagir ao incentivo de comer mais peras 
e menos maças porque o custo de comprar maças aumentou. 
5) O comércio pode ser bom para todos 
Caso as pessoas não comercializassem umas com as outras, cada um 
deveria confeccionar sua própria roupa, colher seu próprio trigo para fazer seu 
próprio pão... 
Por outro lado, ao existir comércio, sabendo que existe alguém disposto a 
organizar os arquivos e pastas do seu escritório para receber uma determinada 
quantia de dinheiro e você está disposto a pagar essa determinada quantia 
para poder se focar em outras coisas ou até mesmo relaxar, é benéfico para 
ambas as partes. 
Além do mais, o comércio permite as pessoas se especializarem no que 
fazem melhor e desfrutarem de uma maior variedade de bens e serviços. 
6) Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade 
econômica 
Adam Smith menciona sobre a teoria da mão invisível. De maneira simplificada, 
a mão invisível é uma força reguladora do mercado. Em um mercado com livre 
concorrência o próprio mercado se regula, uma vez que a maneira que as 
pessoas tomam decisões vão necessariamente influenciar na oferta, na 
demanda e consequentemente no preço. 
Há um colorário importante que se deduz da habilidade da mão invisível 
como condutora da atividade econômica. Esse colorário explica porque os 
impostos tem um efeito adverso sobre a alocação de recursos: eles distorcem 
os preços, e com isso, as decisões de empresas e famílias. 
7) Às vezes os governos podem melhorar os resultados dos mercados 
Partindo da premissa que a mão invisível é capaz de regular o mercado, é 
necessário que ela seja protegida, caso contrário o mercado não ficará 
regulado. O governo seria no mínimo necessário para garantir o direito de 
propriedade. 
O s economistas usam a expressão falha de mercado para uma situação em 
que o mercado, por si só, fracassa ao alocar recursos com eficiência. Uma 
possível causa da falha de mercado é a externalidade, que é o impacto das 
ações de uma pessoa sobre o bem estar dos que estão próximos. Outra 
possível causa da falha de mercado é o poder de mercado, que se refere a 
uma pessoa (ou um pequeno grupo de pessoas) influenciar indevidamente os 
preços do mercado. 
Ex. de poder de mercado: Uma cidade tem seu abastecimento de água 
proveniente de um único poço que está sobre posse de uma pessoa, como não 
há concorrência, não há a regulagem do mercado de água daquela cidade 
(pela mão invisível) 
 
8) O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir 
bens e serviços 
Os cidadãos de países de renda mais alta tem mais televisores, carros, melhor 
nutrição... que países de baixa renda. 
Quase todas as variações de padrão de vida podem ser atribuídas a diferenças 
de produtividade entre países. Em países onde os trabalhadores podem 
produzir uma grande quantidade de bens e serviços por unidade de tempo, a 
maioria das pessoas desfruta de padrões de vida elevados; em nações onde os 
trabalhadoressão menos produtivos, as pessoas tendem a precisar enfrentar 
uma existência com maior escassez e, portanto, menos confortáveis. 
9) Os preços sobem quando o governo emite moeda demais 
Realizando análises, a partir de implicações econômicas: 
Aumento da emissão de moeda implica em mais dinheiro na mão das pessoas 
Mais dinheiro na mão das pessoas implica em maior poder de compra 
Maior poder de compra implica em maior demanda dos produtos 
Aumento da demanda e a oferta não variando implica em aumento dos preços 
 
10) A sociedade enfrenta um tradeoff de curto prazo entre inflação e 
desemprego 
Quando o governo aumenta a quantidade de moeda na economia, um dos 
resultados é a inflação. Outro resultado, pelo menos no curto prazo, é um 
menor nível de desemprego, isso provém do fato que com o aumento da 
emissão de moeda há um aumento de consumo, num curto prazo isso 
implicará em uma maior demanda das empresas que com sua receita em 
ascensão podem manter seus funcionários por mais tempo. Essa relação é 
exemplificada através da curva de Phillips. 
 Resumidamente, o tradeoff provém da situação em que é possível 
diminuir o desemprego (no curto prazo), mas com um aumento da inflação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termologia: 
Escassez = a sociedade tem recursos limitados e , portanto, não pode 
produzir todos os bens e serviços que as pessoas desejam ter; 
Economia = o estudo de como a sociedade administra seus recursos 
escassos 
Eficiência = a propriedade que a sociedade tem de obter o máximo 
possível a partir de seus recursos escassos 
 Equidade = A propriedade de distribuir a propriedade econômica de 
maneira justa entre os membros da sociedade 
 Custo de oportunidade = Qualquer coisa de que se abra mão para obter 
algum item 
 Mudanças marginais = Pequenos ajustes incrementais a um plano de 
ação 
 Economia de mercado = Uma economia que aloca recursos por meio 
das decisões descentralizadas de muitas empresas e famílias quando estas 
interagem nos mercados de bens e serviços 
 Falha de mercado = Uma situação em que o mercado, por si só, 
fracassa ao alocar recursos com eficiência 
 Externalidade = O impacto de ações de uma pessoa sobre o bem-estar 
de outras que não tomam parte da ação 
 Poder de mercado = A capacidade que um único agente econômico ( ou 
um pequeno grupo de agentes) tem de influenciar significativamente os preços 
do mercado 
 Produtividade = Quantidade de bens de serviço produzidos por hora 
trabalhada 
 Inflação = Um aumento do nível geral de preços da economia 
 Curva de Phillips = Uma curva que mostra a relação de tradeoff entre 
inflação e desemprego, no curto prazo 
Ciclo de negócios = Flutuações da atividade econômica, medidas pelo 
número de pessoas empregadas ou pela produção de bens de serviço 
Ótimo de pareto = Situação que reflete uma troca benéfica onde não há 
prejuízos

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