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ECONOMIA POLITICA, em word

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O Link para DOWNLOAD deste arquivo em formato WORD está no final do texto.
Prof. Francisco Rossal de Araújo
P1 => 22/04/2014
> Hist.R.Homem cap. 3 ao 6
> Rosseti p. 188-352
A prova do Rossal foi adiada para o dia 29 e só cairá a matéria de aula (principalmente aquilo que foi revisado ontem). A história da riqueza do homem pode ser usada para complementar as respostas. Serão 3 ou 4 questões dissertativas e, segundo a Laura, quanto mais escrever, melhor! 
P2 => 24/06/2014
Manguel, depois Rosseti.
ponto de equilíbrio (demanda e oferta) – NÃO CAI, as virtudes e vícios de mercado (economias planificadas, etc.); a moeda (pergunta: o que é inflação, por que ocorre e principais características do Plano Real); teoria quantitativa das moedas (a equação de Fischer), a economia real X abstrata; mercado financeiro; os elementos da relação de emprego (XEROX, subordinação, onerosidade, Pessoalidade, Continuidade)
Aula 11/03/2014
História da Riqueza do Homem – Léo Huberman (FAZER FICHA DE LEITURA Cap. 1-6)
ECONOMIA => “Estudo das Normas que regem o lar”.
“NODUS” => regras gerais
“TOPÓIS” => específico
econometria (economia positiva) => números confiáveis (dados passados)
economia normativa => propõe metas (tenta dirigir o futuro)
instrumentos econômicos => políticas fiscais, monetárias, cambiais e intervenções diretas (o governo atua no mercado gerindo estoques)
+ legislação em geral => intervenções indiretas
DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA
=>...
=> “o comércio pode melhorar a vida de todos” (divisão social do trabalho, especialização, hierarquia);
=> “em um economia de mercado, o indivíduo busca suas ambições, porém, com a livre concorrência o resultado trás barateamento e qualidade”;
=> “os governos podem melhorar o resultado do mercado, sanando patologias”;
=>...
Aula 18/03/2014
Ativos reais X Ativos financeiros
Liquidez imediata X Liquidez mediata
MOEDA MODERNA=> Ativo financeiro de liquidez imediata
Letras de Câmbio, Cheques, Ações, Hipotecas, Título de crédito => Liquidez mediata
O Banco Central pode emitir moedas => pode gerar inflação
Os demais bancos podem emitir “títulos” => pode gerar bolhas especulativas
DEZ PRINCÍPIOS DA ECONOMIA (Continuação...)
=> “para combater a inflação, o governo pode retirar a moeda de circulação, provocando uma retração da atividade econômica real. A retração da atividade econômica provoca a redução da atividade do mercado do trabalho”;
=> “o padrão de vida de um país, depende de sua capacidade de produzir bens e serviços”.
Adam Smith => a riqueza é um conceito dinâmico, produtividade é o que um trabalhador pode gerar com o número de horas que trabalho (aumentar a produtividade => aumentar a tecnologia e educação)
“Se mede a riqueza de um país pela capacidade que tem de gerenciar seus recursos.”
Miguel Reali – Lições Preliminares do Direito
Herbert Hart – O Conceito de Direito
Hans Kelsin – Teoria Pura do Direito
1º Uma sociedade, para estar coesa, precisa de regras;
2º A maioria das pessoas devem acreditar na regras, cumprindo-as espontaneamente, e não coercivamente;
3º Para a minora (que não cumpre) existem sanções;
4º Com o Direito se exerce poder.
Direito X Moral X Religião	=>	SANÇÕES
Moral (MORIS, aquilo relativo aos costumes)
hábito pessoal
hábito social
costumes
Conduta moral de forma autônoma e imanente (aqui na Terra), com base nos preceitos da sociedade.
“Agir moralmente é agir de acordo com o imperativo categórico do indivíduo. Fazer o bem sem esperar retribuição e não fazer o mal sem medo de uma sanção” – Cante – A Crítica da Razão Prática.
Religião => sanção Heterônoma (sofre sanção transcendental)
Inquisição => sanções jurídicas
Direito => pode ter normas de Costumes Morais e normas Religiosas.
As ciências naturais obedecem ao método científico – Rene Descartes – O Discurso do Método.
Método Científico (Descartes), hipóteses, experimentos X Método Dialético (Aristóteles), tese, antítese, síntese... tese2, antítese2, síntese2... usado nas Ciências Sociais
Direito => preferível usar a sustentação pela Dialética (julgamentos análogos, jurisprudência do STJ,... usar autoridades morais, ex. Pontes de Miranda,...). Diferente das Ciências Sociais, as teses são finitas, findam no Supremo.
Tese (PROMOTORIA)
Antítese (RECURSO)
Síntese (JUÍZ)
Aula 25/03/2014
(CAI NA PROVA)
Estática jurídica => examinar a norma em si própria
Norma jurídica => previsão genérica e abstrata de uma situação de fato (suporte fático da norma, não prevê situações em concreto (“se botar o dedo no fogo queima - SER” => economia IMPOSITIVA), prevê situações genéricas e abstratas, a qual se atribui uma consequência jurídica por meio de uma regra de imputação (DEVER SER, causalidade, aplicada através das instituições => economia NORMATIVA).
Suporte fático da norma => homicídio (matar alguém => pena genérica); crime de furto; não cumprir as normas de vigilância sanitária, recebe multa; Comercialização de um produto, fato gerador para o imposto.
Congressão jurídica (Subsunção lógica formal) => adequar a descrição dos fatos ao suporte fático da norma (os advogados preenchem o suporte fático da norma com provas).
Denúncia: fatos relevantes.
Subsunção lógica formal => adéqua a premissa menor à premissa maior, até dizer que se converte à premissa maior, gerando a consequência jurídica.
CAPELATO, L. A. (2002) As fontes do direito privado e a construção da decisão jurídica. p.23.
<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCsQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.cesumar.br%2Fpesquisa%2Fperiodicos%2Findex.php%2Frevjuridica%2Farticle%2Fdownload%2F429%2F348&ei=dUZeU8mkC-ausATFmIGoCQ&usg=AFQjCNE5C8E15NcLfBiKA7XmM9CZ4hFB9g&sig2=hxdTkG8VT9zUYPrCjOhc1g&bvm=bv.65397613,d.cWc&cad=rja>
CAPELATO, L. A. (2002) As fontes do direito privado e a construção da decisão jurídica. p.26.
CAPELATO, L. A. (2002) As fontes do direito privado e a construção da decisão jurídica. p.32.
Consequência jurídica => o Tribunal utiliza para condicionar o comportamento das pessoas.
KELSIN => “O Direito é uma organização de ameaças”. O Direito não diz, por exemplo, é proibido matar, mas diz: se matar haverá uma pena.
Sanções negativas (penas/ameaças), ex. pena de morte, perda de liberdade/direitos, preclusão.
Sanções positivas (incentivos/fomentos), baixo IPI, parcelamento de dívidas reconhecendo-a.
Atribuição de Potestades, normas protojurídicas/secundárias (poderes, regras de competência, fração de poder designada a uma determinada autoridade, juízes, deputados).
Regra de Imputação => estão no plano do dever ser, se contrapõe ao ser do mundo real (as normas jurídicas não operam por si só, precisam de um aparato administrativo, executivo, judiciário)
Nexo de Causalidade => ser, se opõe ao nexo de imputação.
NORMAS JURÍDICAS, são uma abstração/criação mental daquele que interpreta o texto jurídico, portanto normas jurídicas não são necessariamente o TEXTO JURÍDICO.
Não pagar salário causa abstratamente uma consequência jurídica.
Uma ação no poder judicial pode trazer questões de direito (descritas em lei), de fato (abstrações) ou de fato e de direito (se texto não está claro).
Dinâmica jurídica => examinar a norma relacionando a outras
Como as normas se relacionam umas com as outras.
Dinâmica jurídica (estrutura escalonada das normas jurídicas, hierarquia, relação entre normas). PROCESSO DEDUTIVO => ABSTRATOS: Constituição (carta de direitos e deveres; estrutura de poder, judiciário, legislativo, estados, etc.), Lei complementar (norma infraconstitucional, maioria da casa dos deputados), Leis Ordinárias/Medidas Provisórias/Leis Delegadas, CONCRETOS: Regulamentos do poder executivo (direito do trabalho, convenções e acordos coletivos), Concretização da norma, Atos de execução material/administrativo.
Concretização da norma
Aplicação da Norma => Ofício (ato administrativo, não há conflito)
Sentença judicial => há um conflito
Atos de execução material
O juiz ordena o oficial de justiça.
As normas são aplicadas dentrode encadeamento sistemático (princípio de vinculação positiva, questionamento da validade das normas)
Constitucional ou Inconstitucional => O pressuposto de validade da norma hierarquicamente inferior é estar de acordo com a norma hierarquicamente superior. Quando a norma inferior colidir com a superior, prevalece a superior porque ela contém os valores mais importantes.
Inconstitucionalidade formal (interpretação) ou material (a Constituição veda a discriminação, por exemplo).
Tratados Internacionais
Podem entrar como normas Constitucionais ou Infraconstitucional, dependendo do quórum.
Fatores de Produção
PASCHOAL ROSSETI, Ed. Atlas – Manual de Economia
Riqueza, Valor, Medida de Valor, diferença entre Valor e Preço.
Não há bem economicamente apreciável que não tenha a incidência do trabalho humano.
Matéria prima, “terra” (recursos naturais, valor em potencial), Trabalho (Recursos Humanos, Capacidade Empreendedora), Bem de capital (comodidades para produzir, infraestrutura, tecnologia). Dos três elementos, o trabalho é o fundamental.
Os valores são subjetivos ou a objetivos.
Medida de Valor => de acordo com trabalho e escassez (esforço e raridade), Teoria do valor do trabalho. Por outro lado há o valor Utilidade (aspectos subjetivos), moda, marca.
Preço da mercadoria => a soma de todos os custos: Recursos naturais e humanos e tecnologia (custo das máquinas), empréstimo/custo financeiro, tributos e lucro.
Preço é a expressão monetária do valor. Soma de todos os custos, mais a margem de lucro, mais a margem de concorrência.
O preço é dado de forma dinâmica, pela concorrência (regras do mercado).
Questões chave da economia:
1- Eficiência produtiva => como eliminar desperdícios, reduzir a capacidade ociosa.
Escassez: os recursos naturais e humanos são limitados e finitos. O emprego de qualquer recurso é oneroso (custo de oportunidade). O processo de gestão de recursos também é oneroso. Por maiores que sejam as economias em escala, a geração de bens e serviços na sociedade é limitada (a máquina deve ter operador). Todas as unidades de processamento têm restrições orçamentárias (ninguém pode tudo).
Ambições (querer tudo): sobrevivência (segurança), conforto (móveis, utensílios), e finalmente o luxo (ideais, ostentação). O desenvolvimento socioeconômico gera cada vez mais necessidades, sejam elas realmente necessárias ou não. O processo de emulação social é fonte geradora de insatisfações, impulsionando o progresso. Os padrões alcançados por uns são almejados por outros, porém os orçamentos são limitados.
Conclusões:
O ser humano sempre procura/ambiciona produzir mais e melhor/viver melhor. Sempre procura adotar os métodos mais eficientes, entretanto sejam quais forem as combinações praticadas e por mais eficiente que seja a economia como um todo, sempre haverá limites para as possibilidades efetivas de produção (nunca é possível produzir capacidades ilimitadas de bens e serviços => fronteiras das possibilidades de produção).
armasQuando uma economia está operando em regime máximo de eficiência, mesmo assim, a produção de um limite máximo de um bem implica na desistência total ou parcial da produção de outros bens (abrir mão de outra coisa, custo de oportunidade).
arados
curva
 de limite de produção
Os deslocamentos das fronteiras de produção dependem de muitos fatores: capacidade tecnológica, recursos demográficos, etc.
Leis dos rendimentos decrescentes (produção movendo-se no interior da área hachurada) => há uma tendência para que os aumentos na capacidade produtiva sejam menos que proporcionais aos esforços despendidos, podendo mesmo a chegarem ser decrescentes a partir de determinado ponto.
“Aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá. Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra. Numa primeira fase a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de nenhum aumento na produção, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou"
< http://economia12b.blogspot.com.br/2012/10/lei-dos-rendimentos-decrescentes_16.html >
Lei dos custos de oportunidade crescentes (produção movendo-se ao longo da linha de plena produção, pleno emprego) => Ganhos de produtividade, investimento em educação, novas descobertas, investimento em capacidades tecnológicas. Dada como inalterada a capacidade tecnológica de produção de uma economia, e estando o sistema econômico a operar em nível de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produtos, implica necessariamente na redução da quantidade de outra classe.
“Devido a inflexibilidade dos recursos de produção, dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe de produto.”
<World Wide Web>
Aula 01/04/2014
(QUESTÃO DE PROVA!)
Oferta inelástica => limite natural (extração de minério, produção agrícola)
2- Eficácia alocativa, otimizar escolhas => visão do problema sob o ponto de vista do capital, ou seja, onde alocar os recursos para produzir melhor (antes de investir).
A escolha é orientada por dicotomias/dilemas:
segurança X bem estar (gasto em industria bélica não fomenta a economia em um ciclo virtuoso);
investimento X consumo (incentivar o consumo a curto prazo ou o investimento em infra estrutura a longo prazo);
geopolítico (POLÍTICA, latifúndio, reforma agrária X GEOGRAFIA, clima, terreno propício para determinadas atividades), alocar de forma mais justa;
necessidades básicas X conforto/luxo (ovomaltino, leite com pêra).
3- Justiça distributiva => se preocupa com os critérios (estabelecê-los) para distribuir a riqueza de forma igual (justamente). Os países detém desigualdades naturais, por isso há guerras (“injustiça natural”, o mundo é desigual), o mundo busca a diminuição das desigualdades. “Justiça distributiva é tratar desigualmente os desiguais” – Aristóteles, autocracia (nobres, comerciantes, cada classe com suas normas)
Os seres humanos nascem desiguais naturalmente (dons desiguais, homens, mulheres), porém há um principio social, em geral, que busca a igualdade (somente poderão ser tratados de forma desigual em função da lei).
POLÍTICAS SOCIAIS => segurança, saúde e educação equivalente para todos.
INTERVENÇÃO DO ESTADO => “New Deal”, intervenção na economia.
Justiça comutativa => “justiça é a vontade perpétua de dar a cada um o que é seu” – Upiniano (romano)
Formas de justiça distributiva:
Movimentos descontentes com a situação distributiva, trabalhadores fazem greves, sindicatos.
Trabalho assalariado => 55% da distribuição de renda em uma sociedade;
Salário => responsável pela possibilidade de mobilidade social.
Leis trabalhistas, leis previdenciárias.
Países mais desenvolvido, que melhor fizeram políticas de justiça distributiva, tem menor distância entre ricos e pobres (“capitalistas” mais desenvolvidos)
Para colocar em prática a justiça distributiva deve-se ter intervenção do Estado:
intervenção direta => o Estado é vendedor ou comprador de recursos/produtos;
intervenção indireta => o Estado é regulador através das normas jurídicas.
4- Ordenamentos institucionais => instituições que irão regular a sociedade.
liberal, economia de mercado
POSTULADOS/VIRTUDES: mínima regulação/intervenção, propriedade privada dos meios de produção, liberdade de contratar, livre concorrência, o centro coordenador da economia é o mercado (os preços determinam a alocação/ orientam as decisões).
PROBLEMAS/VÍCIOS: a concorrência é imperfeita (patologias na concorrência, cartéis, monopólio, damping eliminação da concorrênciapreparação para o monopólio), o mercado pode gerar externalidades negativas (saúde do trabalhador, meio ambiente, patrimônio histórico), instabilidade conjuntural (movimento eminente pesado de demanda ou oferta pode quebrar o mercado, efeito manada), falta de transparência, pode apresentar ineficácia alocativa (alocação de investimentos buscando o lucro, centros urbanos, não desenvolve as zonas rurais pois não dão lucro).
Adam Smith => pai do capitalismo, conta a Companhia das Índias Orientais, prega a livre concorrência
socialista, economias planificadas =>
POSTULADOS/VIRTUDES: o capital é a acumulação dos resultados de trabalho (o trabalho vem antes do capital), propriedade coletiva dos meios de produção, governo é o centro nerválgico da economia (vontade do governo, solidariedade social e não pela ambição do lucro), a soberania do planejador substitui a soberania do consumidor (o poder de decisão é do planejador e não do consumidor).
PROBLEMAS/VÍCIOS: burocratização excessiva leva à defasagem na resposta dos desafios econômicos (perdem a oportunidade), dificuldades de percepção entre meio urbano e rural (planejadores da cidade faziam o plano agrícola), congelamento de padrões (estagnou-se a tecnologia pela falta de concorrência), vulnerabilidade na propagação de erros (falta de autocrítica, as decisões chegam até a última instância), perda progressiva da eficiência econômica.
Marx => pai do socialismo – “O Capital”
Aula 15/04/2014
Mercado => local onde os agentes econômicos realizam as trocas, consumidores (demanda) e vendedores (oferta); troca de bens ou serviços; mercado principal (produto, preço da soja) e mercado secundário (derivado, insumo, preço do arrendamento).
Auteridade => capacidade de se colocar no lugar do outro; se colocar no lugar dos vendedores e no lugar dos compradores.
Modernamente, o mercado não precisa de uma localização física (mercado virtual): bolsa de mercadorias.
Mercado firme/forte => mercado com maior demanda que oferta
Mercado frouxo/viés de baixa => mercado com maior oferta que demanda
Mercado Equilibrado => equilíbrio entre oferta e demanda
DEMANDA
um comprador
poucos compradores
muitos compradores
OFERTA
um vendedor
poucos vendedores
muitos vendedores
A x D => Monopólio Bilateral
A X E => Monopsônio (ocorre no mercado de trabalho)
B x D => Quase-Monopólio
B x E => Oligipólio Bilateral
B x F => Oligopsônio (pode ocorrer no mercado de trabalho, muitos vendedores e poucos compradores)
C x D => Monopólio
C x E => Oligopólio
C x F => Concorrência Perfeita (pressuposto teórico, incidem de forma plena as leis da oferta e demanda, preço de equilíbrio perfeito)
Características da Concorrência Perfeita
1 – Atomização: um grande número de compradores e vendedores, sendo que nenhum, de forma isolada, consegue influenciar o mercado e todos se submetem as condições estabelecidas.
2 – Homogeneização: os bens e serviços são homogêneos e nenhuma empresa consegue diferenciar aquilo que oferece.
3 – Mobilidade: cada agente comprador e vendedor atua de forma independente no mercado, faz o que quer independentemente dos demais. Também não há restrições governamentais de qualquer espécie (autonomia da vontade plena).
4 – Permeabilidade: não há quaisquer barreiras para entrada ou saída dos agentes econômicos no mercado (barreiras sanitárias).
5 – Preço Limite (preço de equilíbrio): dado pelo mercado, nenhum vendedor consegue vender com preço acima do estipulado e nenhum comprador consegue comprar abaixo do estipulado; Salário Mínimo definido acima do mercado pelo governo ou Tabelamentos de preço quando da inflação; não há eficácia das formas de concorrência fundamentadas em extra preço (campanhas de marketing, artífices para aumentar o preço; não funcionaria na concorrência perfeita).
6 – Transparência: nenhum agente econômico detém informações privilegiadas.
DEMANDA
A demanda de um produto é determinada pelas várias quantidades que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função dos vários níveis de preço, em um determinado momento.
Consumidor: DISPOSTO (preço baixo) x APTO
As quantidades demandadas variam inversamente em relação aos preços (efeito substituição); os preços para o consumidor são uma espécie de barreira.
Sobre o ponto vista dos consumidores, os preços são uma espécie de obstáculo.
Quando os preços de determinados produtos aumentam, e permanecem estáveis aos seus similares, os consumidores tendem a substituí-lo, reduzindo sua demanda.
Utilidade Marginal: quanto maiores forem as quantidades disponíveis de um produto qualquer, menores serão os graus de utilidade de cada nova unidade adicional (comprar em escala).
Elasticidade da demanda: existem bens com demandas mais elásticas (preço varia bastante, bens supérfluos, roupa, moda) e bens com demandas mais inelásticas (quantidades variam bastante, produtos de primeira necessidade), em geral, as variações de preços são menores em bens com demandas inelásticas, e são maiores nos bens com demanda elásticas.
Fatores que influenciam a elasticidade da demanda:
periodicidade da aquisição
importância no orçamento
possibilidade de substituição
essencialidade do produto
O deslocamento na curva da demanda: Toda curva da demanda é decrescente.
Fatores que influenciam o deslocamento da demanda:
Renda: o aumento ou a melhor distribuição de renda
Atitudes e preferências dos consumidores
Os preços dos produtos dos bens complementares
Os preços dos bens substitutos
Expectativas (índice de confiança do consumidor, taxa de desemprego)
Número de consumidores
OFERTA
A oferta de um determinado produto é determinada pelas várias quantidades de produtos que os produtores estão dispostos e aptos a oferecer no mercado em função dos diversos níveis de preço de um dado produto.
Ao contrário da demanda, o preço é um estímulo e não uma barreira. Quanto mais alto o preço da mercadoria que se produz, então tenta-se produzir ainda mais com a finalidade de aumentar os lucros. As quantidades ofertadas varia diretamente em função dos preços.
Fatores que influenciam a elasticidade da oferta:
A disponibilidade dos fatores de produção
A defasagem de resposta
Fatores que influenciam o deslocamento da oferta:
Capacidade instalada
Condição da oferta dos produtos derivados (oferta dos insumos para produzir)
Tecnologia disponível
As expectativas futuras (perspectivas de investimento a médio e longo prazo)
O equilíbrio entre a demanda e a oferta.
O preço de equilíbrio é a livre manifestação da demanda e da oferta (ponto de encontro):
Curva da demanda
Curva da oferta
QUANTIDADE
PREÇO
Nunca os preços são dados exclusivamente em função apenas da demanda ou da oferta. Deve se conjugada.
A velocidade do deslocamento da oferta tende a ser mais lento que o da demanda (não há efeito manada), defasagem de resposta.
Os deslocamentos nas curvas da oferta e da demanda, geram mudanças no preço de equilíbrio.
Exemplo 1, deslocamento positivo da demanda (aumentou), curva se desloca para a direita, o preço de equilíbrio aumenta.
Exemplo 2, deslocamento positivo da oferta (aumentou), curva se desloca para a direita, o preço de equilíbrio diminui.
Fixação do preço de equilíbrio a longo prazo => variação em torno de uma área no gráfico, até se estabilizar.
Aula 22/04/2014 (revisão para a P1)
POSSIVEIS QUESTÕES:
1- Discorrer sobre dois (entre os dez) princípios da economia
2- a) ESTÁTICA JURÍDICA ou b) DINÂMICA JURÍDICA
	a) suporte fático da norma,..., potesdades,.....
	b) aplicação das normas umas em relação das outras (sentenças, normas administrativas), pressuposto de validade (confronto entre as normas hierarquizadas),.....
3- Questão chave da economia
4- Pressupostos da concorrência perfeita ou características da lei da demanda (fatores que influenciam)
Aula 06/05/2014
Preço de equilíbrio é o ponto de encontro entre oferta e demanda em condições de concorrência perfeita. Sempre que as curvas se deslocam os preços de equilíbrio se movimentam, levando o mercado a ajustar-se.
Monopólio,Monopsônio, etc. controlam o preço, alterando as condições de concorrência perfeita.
De uma forma geral, os preços podem ser vistos como índices de escassez. A variação dos preços orientam a alocação de recursos, as decisões governamentais e as decisões estratégicas da empresa.
Para que isso ocorra de forma sadia, existem alguns pressupostos teóricos:
Os consumidores têm necessidades permanentes de ampla variedade de bens e serviços. Orientam suas atitudes pela maximização da satisfação e pela restrição orçamentária. Consumidores racionais buscam o menor preço;
Os produtores praticam os preços de mercado, e não os que desejariam;
Os movimentos registrados no mercado de produtos transmitem-se aos mercados derivados (insumos, trabalho, salário) e vice-versa;
As remunerações pagas pelas mercadorias (bens e serviços) definem as diferentes rendas da sociedade como um todo. Isso define a renda social;
Os detentores de renda sustentam, pelos seus dispêndios, os diferentes mercados existentes na sociedade, sinalizando como os recursos disponíveis serão empregados (Adam Smith – a mão invisível do mercado; o tamanho da riqueza das nações se dá pelo tamanho da riqueza dos mercados; contra o monopólio do estado, companhia das índias, mercantilismo).
Críticas ao mercado:
Se é verdade que o mercado gera índices de escassez e orienta a alocação de recursos, frequentemente, esses índices são distorcidos por patologias do próprio mercado (monopólio, oligopólio).
Se é verdade que o mercado é um centro de estimulação da economia, também é verdade que em algumas áreas o mercado é insuficiente para desenvolver determinadas atividades econômicas (setores estratégicos que requerem grandes investimentos, indústria do petróleo; que não há poupança privada para investir, indústria bélica). Ou não é atrativo, ou o mercado não tem forças para investir.
O mercado não é eficiente para enfrentar certas externalidades negativas, como por exemplo a preservação do meio ambiente, patrimônio histórico cultural.
Os mecanismos de regulação via mercado, centralizados basicamente nos preços fragilizam-se diante de outros mecanismos persuasórios (crack da bolsa de 1929 e 2008, efeito manada). Como consequência disso, temos os mecanismos regulatórios.
Moeda
A história da moeda está relacionada com um sistema de trocas. Só existe sistema de trocas se existir divisão social do trabalho. Porque ao especificar as funções permite a produção de excedentes.
Escambo => primeiro sistema de trocas, troca pura;
Compra e Venda => contrato mais disseminado, uso de moeda.
Embora seja o sistema mais primitivo, o escambo sobrevive até os dias atuais. A grande dificuldade do escambo é a definição qualitativa da troca (e consequente quantitativa, quanto por quanto).
Uso de mercadorias de uso comum como intermediação das trocas. Essas mercadorias possuem algumas qualidades para que sirvam como mercadorias corretas. Sejam efetivamente raras e/ou supram necessidades essenciais comuns.
As mercadorias moedas são perecíveis: Falta de homogeneidade (vacas diferentes, umas mais magras), divisibilidade.
A partir de um determinado momento adota-se o metalismo e, historicamente são ouro e prata. Homogeneidade, divisibilidade, inalterabilidade e transferibilidade.
Quando cai o Império Romano há uma retração no uso da moeda (cunhada com cara-coroa, valor maior que o próprio peso).
A partir do final do séc XII e início do séc XIII há um retorno no padrão de ouro e prata (a circulação principal era de prata). Pouca segurança para transportar ouro. A peste negra faz a comércio denegrir.
No séc XV há um surgimento do metalismo intenso e mais seguro. Surgem as letras de câmbio (surgimento do papel moeda, deslocamento do metalismo), promessas de pagamento para aumentar a segurança.
As primeiras formas de moeda-papel são baseadas em um lastro metálico (representações de depósitos existentes).
Papel-moeda surge devido a deficiência de metais preciosos para garantir todas as transações ocorridas no mundo.
Os EUA ultrapassaram a economia inglesa no final do séc XIX, e acabaram com o lastro ouro do dólar. Desde o final da segunda guerra o padrão mundial é o dólar.
Aula 20/05/2014
Efeito multiplicador da moeda:
Títulos emitidos pelo Banco Central (BC) são re-emitidos por outros bancos (lastreados em seus patrimônios). Isso pode tender ao infinito, pois há uma abstração da moeda “criada”. Então, o BC determina um limite para a emissão de títulos dos bancos (os depósitos compulsórios).
juros (custo de oportunidade)
Função RESERVA da moeda => moeda padrão
Função ESPECULATIVA da moeda => caso patológico
Orçamentos => Superavitário (mais entradas que saídas), Deficitário, Equilibrado
Bancos => Captação de dinheiro dos Superavitários e empréstimo aos Deficitários.
Spread bancário (lucro do banco) => diferença dos juros na captação e nos empréstimos
Emissão de moeda pelo BC (imposto indireto) => a emissão de títulos para pagamento da dívida púbica pressiona a inflação
A moeda escritural utiliza um sistema de reservas fracionadas. Isso ocorre porque o banco, por definição, opera com um sistema de captação de poupança e concessão de empréstimo, ou seja, o sistema bancário mantém uma parte de seus depósitos como reserva, mas empresta a outra parte cobrando juros por isso. A diferença entre os juros pagos aos poupadores e os lucros cobrados dos mutuários é o lucro do banco (spread bancário). Os bancos possuem as faculdades de emitir títulos destes depósitos, e a isso se chama efeito multiplicador da moeda. Esta faculdade, em tese, é infinita, mas o BC a limita obrigando os bancos a manter uma parte de seus depósitos de forma estática (depósito compulsório). Portanto, a oferta de moeda, direta ou indireta, é supervisionada pelo BC. O problema é que o BC não controla totalmente os agentes/atores econômicos (depositantes dos bancos e os próprios bancos). Os depositantes podem decidir deixar mais dinheiro depositado, elevando a oferta da moeda e seu efeito de multiplicador, mas também podem ocorrer depósitos de estrangeiros. Maiores reservas podem conceder mais empréstimos e, com isso, aquecer a economia (isto pode gerar inflação).
Mecanismos de controle do efeito multiplicador da moeda:
Encaixe dos bancos: quantidade de moeda em espécie que os bancos tem que ter na boca do caixa;
Depósitos compulsórios: ficam no BC, o governo não pode mexer;
Operações de redesconto: o governo emite títulos provisórios, são recomprados quando a economia vai bem (com novo valor de juros menor);
Operações de mercado aberto: lançar títulos novos (com juros determinados);
Controle seletivo do crédito: 
Fixação da taxa de juros básica da economia:
Ativos reais X Ativos financeiros
Ativos reais => bens ou serviços produzidos ou consumidos pelos agentes econômicos, podem produzir rendas a seus detentores ou atender a necessidades diretas (individuais ou sociais).
necessidades diretas => saco de farinha
produzir rendas => aluguéis, força de trabalho (serviços)
Ativos financeiros (permite ascender aos ativos reais, abstração que constitui uma forma de riqueza que é acumulada como meio de acesso a outras formas de riqueza, moeda, salário)=> podem ser
monetários (possuem liquidez absoluta, moeda).
quase monetários (são aqueles que têm liquidez próxima da moeda mas precisam ser convertidos em moeda, precisam de liquidação, títulos de crédito, letra de câmbio – carta de promessa de pagamento, nota promissória, cheques, duplicatas, certificados de depósitos bancários, hipotecas).
Países com economia desenvolvida e estável possuem maior proporção de ativos financeiro quase monetários, a contrário senso, países com economias menos desenvolvidas e instáveis possuem maior proporção de ativos financeiros monetários.
Maior estabilidade => maior é a VCM
A velocidade de circulação da moeda (VCM) está relacionada com a demanda e a oferta de moeda e o lapso de tempo relacionado às trocas. A procura por moeda está relacionada com as suas funções e pode ser por transação (função detroca), precaução/reserva (relacionada à função de reserva, para atender as incertezas do futuro) e especulação (projetar probabilidades, função ligada ao risco). Quanto mais altos os juros maior é a retenção da moeda (para ganhar com os juros), isso diminui a circulação e a inflação.
A velocidade de circulação da moeda (VCM) está relacionada também com os custos de oportunidade relacionados a retenção de saldos monetários. Quanto mais altos os custos de oportunidade de retenção, menor a preferência por liquidez. A VCM relaciona-se com o comportamento médio de todos os agentes econômicos.
Influenciam na VCM:
As bolhas especulativas
os usos e costumes do mercado
o grau de maturidade do sistema financeiro
 as condições estruturais: concorrência, concentração e rigidez contratual no sistema financeiro.
Em algumas situações extremas, o sistema econômico se torna tão instável, que a preferência por liquidez transforma-se aversão à liquidez (falta de confiança na moeda): hiperinflação ou estagflação (trocas de mercadoria por mercadoria).
Teoria quantitativa da moeda:
O grande desafio da economia é necessário para representar a economia real e como se relacionam os ativos reais com os ativos financeiros.
Jean Bodin (Séc. XIV) => investiga o efeito da abundância de ouro e prata nas economias (aumentava os preços das coisas);
John Locke => relaciona também a alta dos preços a disponibilidade de ouro e prata;
David Hume => fala que a expansão dos ativos monetários leva a um aumento de preços.
Irving Fischer => formula a equação de trocas: de um lado estão os ativos financeiros e do outro estão os ativos reais. (MV = PY).
M - estoque de moeda
V – oferta monetária
P - nível de preços
Y - volume de transações realizadas com dinheiro
Havendo expansão de moeda, haverá expansão dos preços, entretanto, a oferta monetária não influencia apenas nos preços, influencia também nos juros e, com isso, o setor real da economia. Liquidez e juros transmitem-se para o setor real: quanto mais juros, mais esforços do setor real para pagá-los. Os preços, por sua vez, se refletem no estado geral da liquidez. Isso faz com que as linhas de expansão monetária e preços caminhem em paralelo, no médio e longo prazo.
Aula 03/06/2014
INFLAÇÃO (persistente alta dos preços) => A estabilidade plena da economia não é a regra, ela ocorre excepcionalmente. Na realidade o sistema econômico funciona com desajustes e correções.
Controle por políticas monetárias:
Emissão primária e títulos quasi-monetários (dívida pública);
Depósitos compulsórios;
fixação dos juros básicos da economia (liga a economia real à abstrata).
Controle por políticas cambiais:
controle de compra e venda de moeda.
controle da dívida pública (fiscal)
Desinflação => volta dos preços à linha da normalidade.
Deflação => queda de preços associada à estagnação econômica (crise, a economia diminui, recessão – crescimento negativo por mais de três meses).
Reflação => volta à estabilidade depois da deflação.
Embora seja um fenômeno monetário, a inflação pode ter várias outras causas (cultura inflacionária, política externa, desastres naturais que reduzam a oferta). Seus efeitos porém, podem ser monetários e não monetários.
A inflação leva a uma perda do valor de referência dos bens e serviços (efeito monetário), causando grandes oscilações e insegurança (perda de noção dos compradores para comparar os preços – grande amplitude de variação do preço entre as lojas).
“A inflação corrói as bases morais da convivência civilizada.”
A inflação provoca uma distribuição arbitrária da riqueza entre credores e devedores. Protege-se disso com a correção monetária (indexação dos valores).
Alterações na tributação em face da não indexação de tributos (não indexação da faixa de imposto de renda enquanto os salários aumentam).
A inflação atinge os mais pobres de maneira mais contundente que os mais ricos.
Com a inflação persistente, o setor financeiro hipertrofia-se. Ocorre uma maior velocidade de circulação da moeda por conta dos ganhos especulativos. Em consequência, o setor real sofre um desestímulo, diminuindo a produção. Em função da especulação financeira, o mercado perde o seu papel de orientação dos preços, e estes perdem a função de alocação de recursos (ficam índices de escassez desconfiáveis, as decisões começam a ficar mais difíceis).
PLANO REAL => medida contra a hiperinflação que o Brasil estava submetido.
Década de 70 => altas taxas de crescimento do Brasil;
No início da democracia, a partir dos anos 80 (crise do petróleo) => começa um inflação galopante.
José Sarney, 1986 => primeiro plano econômico (Plano Funaro), era heterogênio pois trouxe o congelamento de preços.
Itamar Franco, FHC => combater a indexação da economia e a cultura inflacionária (lei 8177), criação da URV (unidade de referência de valor), dificultou as despedidas trabalhistas por três meses (multa de 50% no valor das rescisórias), desindexou os principais contratos de trabalho (gatilhos salariais) e financiamentos a longo prazo; lei complementar 101 - Controle da dívida através da lei de responsabilidade fiscal (controle da emissão descontrolada de moeda e de contrair dívidas); Independência do Banco Central (o Presidente da República não pode demitir o Presidente do BC); Paridade do câmbio com o dólar.
SETOR REAL x SETOR FINANCEIRO
Setor Real:
gera produtos tangíveis (bens) e intangíveis (serviços);
constituído por cinco categorias: extração, transformação, construção, movimentação e comercialização.
segmentação segundo ramo de atividade/gênero de acordo com os produtos gerados;
a finalidade é a formação de capital ou consumo.
Setor Financeiro:
gera apenas bens intangíveis (apenas serviços);
constituído por quatro operações: custódia (armazenamento, ‘virtual’), intermediação (compras e vendas), compensação (créditos e débitos) e liquidação (cobrança de títulos);
segmentação de acordo com os mercados, definidos pelo tipo de ativos, operações, prazos e fins a que se destinam (mercado imobiliário);
a finalidade é a liquidação de transações (troca), manutenção de reservas (reserva) ou aplicações especulativas (especulação) – mesmas funções da moeda.
Para que exista um sistema de intermediação financeira, são necessários os seguintes pressupostos:
maturidade do sistema econômico (o uso intensivo da moeda e a superação da fase de escambo);
tem de haver agentes econômicos superavitários e deficitários (se forem equilibrados não há troca – um deve ter excedente e outro deve demandar empréstimo);
bases institucionais (leis/regulamentos de controle e fiscalização).
Sistemas financeiros se especializam na condução e filtragem dos agentes econômicos que se disponibilizam a realizar trocas. Outra característica é a diluição de risco e garantem maior estabilidade e fluidez para as trocas econômicas (aval, hipoteca, fiança, garantias). O sistema financeiro também sustenta e potencializa fluxos reais da economia, gerando ganhos de eficácia (crediário, parcelamento).
Existem quatro tipos de mercados financeiros:
Mercado Monetário => emissão de títulos
Mercado de Crédito => prática de empréstimo
Mercado de Capitais => divisão de ações
Mercado de Câmbio => compra e venda de moeda
As instituições financeiras podem ser bancárias (bancos comerciais, caixas econômicas), não bancárias (bancos de desenvolvimento/investimento) e mistas.
Sociedades de crédito, financiamento e investimento: imobiliário, associações de poupança e instituições do mercado de capitais.
Instituições bancárias mistas (bancos mistos): BB, Itaú, etc.
O Sistema Financeiro Nacional
Subsistema normativo => é composto por órgãos de regulação e fiscalização (Conselho Monetário Nacional, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência de Seguros Privados, Secretaria de Previdência Complementar).
Subsistema de intermediação => operacionaliza as trocas financeiras, na linha de frente desse subsistema vêm as instituições captadoras de depósitos à vista (bancos comerciais, bancos múltiplos,caixas econômicas, cooperativas de crédito). As demais instituições econômicas: bancos de investimento, etc. Além dessas, compõem também as instituições intermediárias ou auxiliares (bolsa de mercadorias e futuro; sociedade de arrendamento mercantil – contrato de locação com opção de compra no final LEASING; sociedades seguradoras; sociedades de capitalização – entidades de previdência privada, etc.).
Aula 10/06/1986
Mercado de Trabalho
A flutuação do preço da força de trabalho repercute no preço dos outros produtos subsequentes;
Em geral, nos mercados, existem muito mais compradores que vendedores. No Mercado de Trabalho essa situação se inverte: é maior o número dos que oferecem sua força de trabalho dos que pagam por ela;
O Mercado de Trabalho é socialmente sensível (compreende todas as lutas sindicais). Um exemplo disso é a relativização da relação trabalho-lucro e da justiça distributiva;
O Mercado de Trabalho é composto por pessoas juridicamente livres, contrapondo-se às experiências de servidão (preso à terra) e escravidão (o escravo poderia ser objeto de compra e venda);
Embora seja livre, é praticado sob dependência/direção de outrem, ou seja, subordinado ao empregador; o salário tem uma natureza alimentar (subordinado, oneroso, impessoal e contínuo).
O Mercado de Trabalho se contrapõe aos trabalhadores autônomos (profissionais liberais).
É um contrato com duração determinada ou determinável (A regra – se nada disser – está se contratando por prazo indeterminado). Mesmo sendo indeterminado, admite um fim, isto é, há mecanismos jurídicos que possibilitam o empregado romper o contrato.
Oferta e Demanda do Mercado de Trabalho
O Mercado de Trabalho obedece a lei da oferta e da demanda. O ponto de equilíbrio chama-se salário de equilíbrio;
O governo pode alterar o Salário de Equilíbrio através do Salário Mínimo e dos Pisos das Categorias (negociação coletiva);
O aumento do salário dos empregados, dadas como inalteradas as condições de mercadorias/produtos (empresário não consegue repassar o aumento dos salários), o aumento via legislação causará desemprego;
TEORIA DO SALÁRIO x EFICIÊNCIA: Redistribui melhor a renda da sociedade – “A melhor distribuição de renda favorece os próprios capitalistas” (gera um círculo virtuoso para a economia).
- Há exemplos em que as empresas pagaram salários mais altos que o valor de mercado a fim de atrair profissionais mais qualificados visando o lucro pela produção/tecnologia dos servidores.
- Trabalhadores que têm participação nos lucros trazem maior produção e diminuem os acidentes de trabalho.
- Em uma CRISE, não é possível aumentar o salário, apenas a demissão.
Quando o salário mínimo aumenta, os trabalhadores usam a “sobra” para o CONSUMO – alimentação, vestuário e construção civil (“puxadinho”);
Com a globalização, o custo da mão de obra varia entre os países.
Desemprego
Não há uma taxa de desemprego absoluta (varia de país para país – média histórica de um período passado). É um índice muito complexo para ser calculado, porém é o mais seguro para saber os rumos da economia de um país (se vai melhorar ou piorar). Os empregadores pesam esse índice na hora de despedir ou contratar e uma empresa economicamente saudável só contrata se o trabalhador for capaz de gerar um lucro maior que seu custo.
Desemprego Friccional => É a rotatividade normal do mercado de trabalho.
Desemprego Conjuntural => A conjuntura econômica é adversa. As pessoas ficam desempregadas mas não são extintos os postos de trabalho (os trabalhadores serão recontratados quando a crise passar).
Desemprego Estrutural => As pessoas perdem o trabalho e os trabalhos são extintos. Evolução tecnológica.
Segue o LINK para baixar o presente arquivo:
https://drive.google.com/open?id=0B_vwGsXdCzWXV1Q5TlctdEF4VWM

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