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Trabalho FAM 1º SEMESTRE - Principios Contabeis

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Princípios Contábeis
Os Princípios de Contabilidade são as verdadeiras normas gerais delimitadoras da
aplicação da Ciência Contábil. Se não existissem, cada entidade poderia adotar forma
própria de registrar os fatos contábeis, tornando impossível a correta mensuração da
riqueza patrimonial, necessária à defesa dos interesses da coletividade, dos particu lares
e dos próprios sócios e acionistas. É com eles que a contabilidade é regrada.
Estes princípios devem ter três características que ocorram simultaneamente: ser úteis
(quando deles resultarem informações significativas e valiosasaos usuários das
demonstrações contábeis), objetivos(quando as informações resultantes de suas
aplicações não acabarem sofrendo influência por inclinações pessoais ou prejuízo
dos que a fornecem) e praticáveis (quando podem ser adotados sem complexidade ou
custos indevidos).
Já o Artigo 2º diz que os Princípios de Contabilidade representam a essência das
doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento
predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Diz respeito, pois,
à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio
das entidades. 
São seis os Princípios de Contabilidade:
Princípio da Entidade;
Princípio da Continuidade;
Princípio da Oportunidade;
Princípio do Registro 
pelo Valor Original;
Princípio da Competência; 
Princípio da Prudência.
 OBS.: O artigo 8º, seu parágrafo único, e os incisos I, II e III, que tratavam do Princípio da
Atualização Monetária foram revogados pela Resolução CFC nº 1282/10. Princípio da
Entidade Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afim da autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de
qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta
acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus só cios o u
proprietários, no caso de sociedade.
Princípio da Entidade
 Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirm a a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de
um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente
de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma 
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins
lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com
aqueles dos seus só cios o u proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
Princípio da Continuidade
 Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes
do Patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC
nº. 1.282/10) 
Princípio da Oportunidade
 Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e ap
resentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e
tempestivas.
Princípio do Registro pelo Valor Original 
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em
moeda nacional.
Princípio da Competência
 O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento
ou pagamento.
 Princípio da Prudência 
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o
patrimônio líquido.
Convenções Contábeis 
Foram criadas com base na grande margem de liberdade que os Princípios Contábeis
permitem ao contador no registro das operações (escrituração dos fatos contábeis). Ou
seja, as convenções são mais objetivas e têm a função de indicar a conduta adequada
que deve ser observada no exercício profissional da contabilidade.
Sendo assim, as convenções contábeis têm por objetivo limitar ou restringir a
abrangência dos Princípios Contábeis, definindo com maior precisão e clareza o seu
alcance e significado. Elas representam o complemento dos Princípios e Postulados, no
sentido de delimitar conceitos, atribuições e direções a serem seguidas no registro das
operações facilitando o trabalho do contador.
Convenção da Objetividade
Refere-se ao sentido de neutralidade que se deve atribuir à Contabilidade nos registros
dos fatos que envolvem a gestão do patrimônio das entidades. O profissional contábil
deve escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado para descrever um evento
contábil.
Convenção da Materialidade
Estabelece que a contabilidade não deve se preocupar com valores ou fatos irrelevantes,
tanto do ponto de vista de registro como de controle. Sendo assim, a informação contábil
deve ser relevante, justa e adequada e o profissional deve considerar a relação custo x
benefício da informação que será gerada, evitando perda de recursos e de tempo da
entidade. Dessa forma, o contador não perde tempo com registros cujos controles podem
se tornar mais onerosos (caros) que os próprios valores a serem registrados.
Convenção da Consistência
De acordo com essa convenção, os critérios adotados no registro dos atos e fatos
administrativos não devem mudar frequentemente. Refere-se a uniformidade, utilizando
métodos e critérios uniformes ao longo do tempo para o registro dos fatos contábeis e
elaboração das demonstrações financeiras. Ou seja, os relatórios devem ser elaborados
com a forma e o conteúdo das informações consistentes para facilitar sua interpretação e
análise pelos diversos usuários.
Convenção do Conservadorismo
Estabelece que o profissional da Contabilidade deve manter uma conduta mais
conservadora em relação aos resultados que serão apresentados, evitando que
projeções distorcidas sejam feitas pelos usuários. A posição conservadora
(precaução/prudência) do contador será evidenciada para antecipar prejuízo e nunca
antecipar lucro. Assim ele não influenciará os acionistas, por exemplo, a um otimismo que
será ilusório.

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