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out/2007 katia@cin.ufpe.br * Transcrição gênica Prof. Lenaldo Muniz “Do DNA a proteína” out/2007 katia@cin.ufpe.br * Dogma Central da Biologia Molecular katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * * Dogma Central da Biologia Um segmento do DNA (gene) é transcrito em molécula de RNA. O mRNA é traduzido em uma proteína out/2007 katia@cin.ufpe.br * O que são genes? Os genes controlam não só a estrutura mas as funções metabólicas das células. Quimicamente, cada gene é constituído por uma seqüência de nucleotídeos de DNA que codifica a síntese de um RNA. O gene geralmente localiza-se intercalado com as seqüências de DNA que não codificam proteínas. O DNA não codificante compõe 97% do genoma humano e é necessário para o funcionamento adequado dos genes. A soma total dos genes é chamada de genoma. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Produtos da transcrição DNA mRNA proteínas tRNA acoplador transportador rRNA estrutural ribossomos *Ribossomos, mRNA e tRNA constituem a maquinaria para a síntese de proteínas katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Estrutura dos genes de procariotos Grupos de genes envolvidos com uma determinada função celular são controlados por um único promotor e são expressos simultaneamente - operons katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Estrutura dos genes de eucariotos Inserir imagens Para um gene existe uma região promotora cuja expressão é independente de outros genes katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * TRANSCRIÇÃO Processo pelo qual uma molécula de RNA é sintetizada a partir da informação contida em um segmento de nucleotídeos de uma molécula de DNA fita dupla (gene). A transcrição representa a diversidade e a complexidade da expressão dos genes contidos em um determinado genoma. Enquanto a síntese de DNA é precisa e uniforme a transcrição reflete o estado fisiológico da célula e, portanto, é extremamente variável para atender às suas necessidades. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Apenas uma das fitas do DNA é utilizada como molde, portanto, a molécula de RNA sintetizada é complementar à fita de DNA que lhe deu origem e idêntica à outra fita de DNA, sendo as timinas substituídas por uracilas Em 1960, Hurwitz, Stevens e Weiss descobriram, independentemente, uma enzima capaz de sintetizar RNA na presença de DNA fita dupla e dos nucleotídeos A, U, C, G. Esta enzima foi denominada RNA polimerase. CARACTERÍSTICAS DA TRANSCRIÇÃO katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * CARACTERÍSTICAS DA TRANSCRIÇÃO Complementaridade ( T = U) Síntese 5' 3‘ Enzima chave: RNA Polimerase Funções reconhece e se liga ao promotor desnaturam DNA mantém estável a dupla fita aberta mantém estável DNA:RNA terminam síntese restauram DNA katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * * RNA Polimerase RNA polimerases são proteínas que se ligam ao DNA e “processam” o DNA da extremidade 5’para a extremidade 3’, gerando o RNA. out/2007 katia@cin.ufpe.br * RNA polimerase bacteriana consiste de múltiplas subunidades RNA polimerase melhor caracterizada. Responsável por quase toda a síntese de mRNA e de toda a síntese de rRNA e tRNA em eubactérias. A enzima completa (holoenzima) é formada por: subunidades β: centro catalítico – se liga à fita molde de DNA, ao RNA e aos ribonucleotídeos. subunidade α: necessária para reunião da enzima – reconhecimento de seqüências promotoras e interação com fatores de regulação. Subunidade δ: reconhecimento de regiões promotoras. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * RNA polimerase em eucariotos Existem vários subtipos de RNA polimerases envolvidas na síntese de RNAs específicos: . RNA polimerase I – localizada no nucléolo e responsável pela síntese do RNA ribossômico . RNA polimerase II – localizada no nucleoplasma e responsável pela síntese do RNA mensageiro . RNA polimerase III – também localizada no nucleoplasma e responsável pela síntese do RNA transportador katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * A RNA polimerase depende da presença de fator δ A holoenzima pode ser dividida em dois componentes: o núcleo e o fator δ Apenas a holoenzima pode iniciar a transcrição,mas é o fator δ que garante que a enzima se ligue estavelmente ao DNA em uma região promotora. O fator se desliga da enzima após as primeiras 8-9 bases. O núcleo pode sintetizar o RNA à partir do molde, mas não iniciar a transcrição em um sítio correto. O fator δ produz a modificação na afinidade na RNA polimerase por DNA que é alta. No entanto, o fator δ confere habilidade de reconhecer sítios de ligação específicos, promovendo a ligação da holoenzima aos promotores firmemente. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Existe divisão de trabalho entre o cerne da enzima, que faz a elongação durante a transcrição e um fator sigma, envolvido da seleção do sítio onde ocorrerá ligação da holoenzima. Existe mais de um tipo de fator sigma, cada um específico para uma classe diferente de promotores? A substituição de fatores sigma pode controlar iniciação katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Características da transcrição katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * FASES DA TRANSCRIÇÃO 1.INÍCIO Reconhecimento de seqüências específicas no DNA (Promotor) 2. ALONGAMENTO Incorporação dos ribonucleotídeos trifosfatos 3. TERMINAÇÃO Seqüências de terminação no DNA são reconhecidas e a síntese é interrompida katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * FASES DA TRANSCRIÇÃO out/2007 katia@cin.ufpe.br * INÍCIO DA TRANSCRIÇÃO O DNA apresenta seqüências específicas, denominadas PROMOTORES, que sinalizam exatamente onde a síntese do RNA deve ser iniciada. Os promotores são, primeiramente, reconhecidos por fatores de transcrição que, ligados ao DNA, interagem com outros fatores, formando um complexo ao qual a RNA polimerase se associa. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * INÍCIO DA TRANSCRIÇÃO As seqüências reguladoras da transcrição podem ser divididas em: elementos promotores: seqüências de 100 a 200 nucleotídeos próximos ao sítio de início da transcrição que possuem seqüências consenso TATA denominadas “TATA box” elementos “enhancer” ou amplificadores: seqüências pequenas de DNA que podem ocorrer na região 5’ do gene. Ativam a expressão do mesmo. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Amplificam o sinal 100 vezes e os fatores de transcrição que se ligam a eles são chamados ativadores katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * ALONGAMENTO DA CADEIA A RNA polimerase desliza ao longo da fita molde extendendo uma cadeia de RNA crescente no sentido 5’ 3’ através da adição de ribonucleotídeos trifosfatos. Este processo ocorre até a RNA polimerase encontrar uma seqüência específica no DNA que determina o término do alongamento. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * ALONGAMENTO DA CADEIA katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * TÉRMINO DA TRANSCRIÇÃO Quando a RNA polimerase encontra o sítio de terminação na fita molde, ela se desliga do DNA juntamente com a nova cadeia de RNA sintetizada devido à uma desestabilização do complexo de transcrição O desligamento do RNA do sistema provoca a ruptura do complexo de transcrição e as fitas do DNA são renaturadas katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * O PROCESSAMENTO DO RNA Os diferentes RNAs sintetizados no processo de transcrição são chamados de transcritos primários ou hnRNA; Na maioria das vezes, esses transcritos não representam a molécula madura, ou seja, aquela cuja seqüência e estrutura correspondem à forma final do RNA funcional; Esses transcritos necessitam sofrer modificações que fazem parte do processamento do RNA. Este RNA precursor é sintetizado no núcleo e sofre várias alterações transformado-se no que se chama mRNA maduro ou processado. O RNA maduro é, então, transportado ao citoplasma onde será traduzido katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Gene RNA polimerase hnRNA mRNA Citoplasma Transcrição Processamento Núcleo Tradução proteína katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Adição da cauda poli-A A maioria dos mRNAs possui uma seqüência de resíduos de adenina na sua extremidade 3’ que é chamada de cauda poli-A e é adicionada à molécula durante a transcrição. Quando se reconhece a seqüência AAUAAA, altamente conservada e localizada 10 a 30 nucleotídeos “upstream” ao sítio de poliadenilação, é um sinal de que a molécula está terminando e que deve ser adicionada a cauda poliA à extremidade da mesma. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * PROCESSAMENTO DO mRNA “Splicing” Após a adição do “cap” 5’ e da cauda poliA, a molécula de pré-mRNA sofre o processo de excisão dos introns e junção dos éxons, mecanismo conhecido como “splicing” Éxon – seqüência codificante Introns – sequencias não codificantes Os íntrons apresentam um grau de conservação maior do que os éxons além de apresentarem uma característica muito importante: os primeiros e os últimos dois nucleotídeos da extremidade 5’ e 3’, GU e AG, são altamente conservados. katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * Estrutura do mRNA antes do splicing katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * RNAm liga-se as Ribonucleoproteínas nucleares pequenas (snRNPs) O splicing é mediado por um complexo enzimático: “spliceossomo” ajuda a clivar no sítio de splicing remove os introns une os éxons anteriores e posteriores katia@cin.ufpe.br out/2007 katia@cin.ufpe.br * PROCESSAMENTO DO mRNA katia@cin.ufpe.br
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