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Avaliacao final Gestao e Fiscal de Contratos

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• Exercício Avaliativo Final 
Iniciado em quarta, 3 Mai 2017, 12:46 
Estado Finalizada 
Concluída em quinta, 4 Mai 2017, 10:48 
Tempo empregado 22 horas 2 minutos 
Notas 9,00/10,00 
Avaliar 27,00 de um máximo de 30,00(90%) 
Questão 1 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
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Texto da questão 
Em todo contrato, e nos contratos administrativos não é diferente, há uma contraposição das 
partes, ante a relação bilateral estabelecida. Nessa relação, o cumprimento de uma obrigação gera a 
percepção de um direito, ou impõe uma obrigação para a outra parte; ou o descumprimento de uma 
obrigação gera o direito para a outra parte, ou ainda, o exercício de um direito impõe uma obrigação 
para a outra parte. 
Tomando como referência as disposições da Lei 8.666/1993 e o que foi estudado no curso, assinale a 
alternativa que expressa corretamente uma relação "direitos versus obrigações" das partes. 
 
a. O direito de fiscalizar a execução do contrato gera para o contratado o direito de designar 
preposto para o mesmo fim. 
b. A entrega do objeto do contrato, ainda que com atraso em relação ao cronograma pactuado, gera 
para o contratado o direito de receber o preço acordado. 
 
Essa é a resposta correta. O atraso no cumprimento da obrigação pactuada não pode ser alegado 
como fundamento para a Administração não pagar o preço do bem ou serviço, conforme 
contratado. Eventuais penalizações devem ser exercidas pelos instrumentos próprios conforme 
disposto no termo do contrato. 
c. O atraso no pagamento da despesa liquidada, gera para o contratado o direito de correção 
monetária do valor, somente se o atraso for superior a 90 dias do vencimento da obrigação. 
d. A rescisão de um contrato por descumprimento do prazo de execução gera para a Administração 
a obrigação de ocupar o local e utilizar o pessoal da contratada, para continuidade do contrato. 
e. A suspensão da execução do contrato pela Administração, por prazo superior a 120 dias, gera a 
obrigação de rescindir o contrato e o promover o respectivo ressarcimento dos prejuízos causados 
ao contratado, desde que comprovados. 
Feedback 
 
Apesar de a relação contratual administrativa proteger a Administração em detrimento do particular 
contratado, em nome do interesse público indisponível (ou seja, que não se pode abrir mão ou 
dispor), há também direitos garantidos decorrentes do cumprimento (adimplemento) de obrigações 
ou exercício de direitos. 
Dessa forma, quando a Administração exerce um direito seu, expresso em cláusulas exorbitantes, de 
modificar unilateralmente o contrato, há, em contraponto, que respeitar o direito do contratado de 
ter a equação econômico-financeira mantida nos mesmos patamares do pacto inicial, por meio da 
correspondente alteração do valor do contrato, para fazer frente à modificação havida. 
O respeito à manutenção da relação econômico-financeira inicial do contrato é uma via de mão 
dupla, pois quando a modificação contratual implicar na redução do valor do contrato, a 
Administração deverá ser protegida em relação a possível ganho indevido pelo particular. 
Gabarito: A entrega do objeto do contrato, ainda que com atraso em relação ao cronograma 
pactuado, gera para o contratado o direito de receber o preço acordado. 
Essa é a resposta correta. O atraso no cumprimento da obrigação pactuada não pode ser alegado 
como fundamento para a Administração não pagar o preço do bem ou serviço, conforme 
contratado. Eventuais penalizações devem ser exercidas pelos instrumentos próprios conforme 
disposto no termo do contrato. 
Questão 2 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
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Texto da questão 
A Secretaria de Saúde do município pretende contratar, por meio de licitação na modalidade Pregão, 
empresa para prestar o serviço de locação de veículos com motorista. No edital, inseriu cláusula com 
indicação de que o contrato seria firmado inicialmente por 12 meses, mas que seria prorrogado por 
iguais e sucessivos períodos até o limite de 60 meses. 
Foi solicitado ao fiscal de contratos da Secretaria que opinasse sobre as cláusulas do edital que 
tratam da vigência do contrato. Foi pedido também que indicasse as cláusulas de contrato que 
tratassem da recomposição dos preços inicialmente contratados ao longo da vigência do ajuste, para 
que constassem da minuta do contrato que acompanha o edital. 
De acordo com o que foi estudado e com as disposições da Lei 8.666/1993, qual das alternativas a 
seguir indica a resposta técnica mais correta a ser dada pelo fiscal de contratos. 
 
a. As cláusulas do edital acerca da vigência do futuro contrato estão corretas. Para a minuta do 
contrato, como cláusula de recomposição de preços, deve haver a previsão de que, a cada 12 meses, 
seja concedido um reajuste do valor do contrato, de modo a compensar a inflação do período. 
b. As cláusulas do edital acerca da vigência do futuro contrato estão erradas, pois no edital não deve 
constar a indicação nem a possibilidade de prorrogação do contrato. Somente quando da execução, 
e se a contratação ainda se mostrar vantajosa para a Administração, é que poderá haver 
prorrogação. 
c. As cláusulas do edital acerca da vigência do futuro contrato estão corretas. Para a minuta do 
contrato, como cláusula de recomposição de preços, deve haver a previsão de repactuação dos 
preços a cada prorrogação, com base na variação do salário mínimo, de modo a compensar a 
inflação do período. 
d. As cláusulas do edital acerca da vigência do futuro contrato estão erradas. Para a minuta do 
contrato, como cláusula de recomposição de preços, deve haver a previsão de repactuação dos 
preços, que terá base na apresentação de planilha e dos respectivos documentos que demonstrem a 
variação dos custos dos insumos que compõe o preço do serviço contratado. As prorrogações 
somente devem ser procedidas caso o contrato ainda se mostre vantajoso para a Administração. 
 
Essa é a resposta correta. A prorrogação do contrato é uma possibilidade, que será exercida pela 
Administração se as condições ainda lhes forem favoráveis, e não como uma obrigação decorrente 
do edital. As condições para a recomposição dos preços do contrato, ao longo da sua vigência, 
devem estar no edital e no contrato, e o instrumento a ser utilizado, ordinariamente, é a 
repactuação, que dever ser precedida de análise comparativa dos custos dos insumos da planilha de 
composição dos preços contratados. 
e. As cláusulas do edital acerca da vigência do futuro contrato estão corretas. Para a minuta do 
contrato, como cláusula de recomposição de preços, deve haver a previsão de revisão dos preços a 
cada novo salário normativo da categoria dos motoristas. 
Feedback 
A vigência dos contratos de serviços de natureza continuada e os respectivos preços dos serviços 
executados têm disciplina própria na Lei 8.666/1993 quando o ajuste avança além do período inicial 
firmado. 
A primeira observação importante diz respeito à necessária previsão em edital da possibilidade de 
prorrogação da vigência e a forma como se procederá de modo a manter a equação econômico-
financeira do contrato nas bases estabelecidas quando da proposta e do contrato. 
Assim, o contrato somente poderá ter sua vigência prorrogada se for consignado expressamente no 
edital. A medida se explica em razão de dar aos licitantes a possibilidade de formularem suas 
propostas contemplando essa hipótese, com impacto na vantajosidade do preço ofertado, em razão 
de uma contratação com perspectiva de se prolongar por um período de até 60 meses implicar em 
ganhos de escala e diluição de custos de mobilizaçãoe desmobilização. 
No caso de ser aventada a possibilidade de prorrogação do contrato, a Administração deve usar essa 
faculdade, desde que atendidas algumas condicionantes, como: 
1. verificação de que a contratação ainda se mostra vantajosa: vantajosidade que deverá ser 
devidamente demonstrada nos autos do processo de prorrogação, por meio da comparação dos 
preços das novas condições do contrato com os praticados no mercado. 
2. verificação de que a empresa atende a todos os requisitos de qualificação exigidos inicialmente na 
licitação. 
3. verificação, caso necessário, do procedimento de recomposição de preços do contrato, com vistas a 
manter a equação econômico-financeira inicial, denominado repactuação, em que se deverá 
demonstrar a variação de preços dos insumos dos serviços contratados e ter periodicidade de um 
ano desde a última repactuação. 
Quando da primeira recomposição de preços, deve-se adotar como data-base a data do orçamento a 
que a proposta se referir, hipótese que deverá ser previamente consignada no edital. 
Gabarito: As cláusulas do edital acerca da vigência do futuro contrato estão erradas. Para a minuta 
do contrato, como cláusula de recomposição de preços, deve haver a previsão de repactuação dos 
preços, que terá base na apresentação de planilha e dos respectivos documentos que demonstrem 
a variação dos custos dos insumos que compõe o preço do serviço contratado. As prorrogações 
somente devem ser procedidas caso o contrato ainda se mostre vantajoso para a Administração. 
Essa é a resposta correta. A prorrogação do contrato é uma possibilidade, que será exercida pela 
Administração se as condições ainda lhes forem favoráveis, e não como uma obrigação decorrente 
do edital. As condições para a recomposição dos preços do contrato, ao longo da sua vigência, 
devem estar no edital e no contrato, e o instrumento a ser utilizado, ordinariamente, é a 
repactuação, que dever ser precedida de análise comparativa dos custos dos insumos da planilha 
de composição dos preços contratados. 
Questão 3 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
Em contrato firmado com a Administração, e por exigência do edital da licitação que o antecedeu, e 
atendendo ao previsto na Lei 8.666/1993 quanto às cláusulas essenciais, o contratado prestou a 
garantia exigida, no valor de R$ 100.000,00, em dinheiro, depositado conforme orientação do órgão 
contratante. Como estava precisando fazer caixa em sua empresa, o contratado substituiu a garantia 
prestada na modalidade "caução em dinheiro" pela "caução em títulos da dívida pública", utilizando-
se da prerrogativa de escolha da modalidade de garantia dada pelo § 1º do art. 56 da Lei de 
Licitações. 
Acerca do procedimento adotado pelo contratado, indique a opção correta. 
 
a. O procedimento foi errado, pois uma vez prestada a garantia, na modalidade determinada pela 
Administração, não poderá haver substituição. 
b. O procedimento foi correto, pois cabe ao contratado escolher a modalidade de garantia de 
execução do contrato. 
c. O procedimento foi errado, pois não cabe ao contratado, unilateralmente, substituir a garantia 
prestada, somente por acordo com a Administração. 
 
Essa é a resposta correta. A possibilidade de substituição da garantia de execução de contrato 
prestada é prevista na Lei 8.666/1993, desde que seja conveniente para a Administração e ocorra 
por acordo entre as partes, conforme previsto no art. 65, inciso II, aliena 'a', da Lei de Licitações. 
d. O procedimento foi correto, pois a caução em dinheiro e a caução em títulos da dívida pública tem 
a mesma natureza (capitulados no inciso I, do art. 56, da Lei 8.666/1993), razão pela qual podem ser 
substituídos sem a oposição da Administração. 
e. O procedimento foi errado, pois o motivo apresentado pela empresa não caracteriza conveniência 
para a Administração e por reduzir a liquidez da garantia inicialmente prestada. 
Feedback 
A prestação de garantia está prevista na Lei de Licitações em dois momentos: quando da formulação 
das propostas (garantia de proposta) e quando da contratação (garantia de execução). 
A garantia de proposta integra a documentação relativa à qualificação econômico-financeira do 
licitante (art. 31, inciso III, da Lei 8.666/1993). 
Observar que o § 2º do mesmo art. 31 condiciona a apresentação de garantia alternativamente a 
outras exigências de comprovação da qualificação econômico-financeira, quais sejam: comprovação 
de capital ou patrimônio líquido mínimos. Assim, como requisito de habilitação econômico-
financeira não se pode exigir garantia juntamente com capital mínimo ou patrimônio mínimo como 
condição de qualificação. O TCU tem o entendimento firmado acerca dessa impossibilidade, 
materializado em diversos acórdãos. Cite-se como exemplo os acórdãos 0701/2007-Plenário, 
6795/2012-1ª Câmara e 1842/2013-Plenário. 
Além disso, a inserção de exigência de garantia de participação deve ser vista com cautela, pois 
pode representar uma limitação à competitividade do certame, além de poder atentar contra a 
economicidade do certame, considerando que impõe aos licitantes o ônus de contratar uma 
garantia, ônus este que certamente será transferido para as propostas. Assim, a exigência deve se 
justificar quando o objeto da licitação, seja pelo porte, seja pela complexidade e materialidade, 
assim o exigir para dar maior segurança à Administração quanto à capacidade dos licitantes em 
ofertarem propostas que possam cumprir. 
Quanto à garantia de execução do contrato, ela está prevista no inciso VI do art. 55 e art. 56, ambos 
da Lei 8.666/1993, e tem como objetivo assegurar a efetiva execução do contrato e ressarcir à 
Administração dos prejuízos decorrentes do inadimplemento das obrigações avençadas pelo 
particular. 
Enquanto a garantia de participação está limitada a 1% do valor estimado da contratação, a garantia 
de execução está limitada a 5% do valor do contrato. Neste último caso, é importante que no edital 
haja a previsão do prazo para que o contratado apresente o documento de garantia ou a sua efetiva 
prestação, quando em dinheiro. 
É importante para o fiscal de contratos ficar atento quando das alterações contratuais que 
importem em majoração do valor da avença de modo a compatibilizar os novos valores às 
garantias inicialmente prestadas, sob pena de ter parcelas do contrato sem garantia de execução, 
importando em descumprimento contratual e de previsões editalícias. 
 
 
Gabarito: O procedimento foi errado, pois não cabe ao contratado, unilateralmente, substituir a 
garantia prestada, somente por acordo com a Administração. 
Essa é a resposta correta. A possibilidade de substituição da garantia de execução de contrato 
prestada é prevista na Lei 8.666/1993, desde que seja conveniente para a Administração e ocorra 
por acordo entre as partes, conforme previsto no art. 65, inciso II, aliena 'a', da Lei de Licitações. 
Questão 4 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
Os contratos de natureza continuada estão dentre as exceções quanto à duração dos contratos 
administrativos, que, em geral, devem ter suas vigências coincidentes com os créditos 
orçamentários correspondentes. 
Com base no que foi estudado no curso, escolha a opção correta. 
 
a. Um contrato de vigilância armada, firmado inicialmente com prazo de vigência de 12 meses, pode 
ter sua vigência prorrogada por até o máximo de 60 meses. 
 
Essa é a resposta correta. Os serviços de vigilância são representativos do que sejam contratos de 
natureza continuada. Assim, aplicam-se a tais contratos a possibilidade de prorrogação de suas 
vigências em até 60 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, emsituações excepcionais, 
conforme previsto no § 4º do art. 57 da Lei 8.666/1993. 
b. Um contrato de fornecimento de passagem aérea da Secretaria de Finanças de um município, cuja 
vigência inicial se deu de agosto a dezembro, pode ser prorrogado por sucessivos períodos de 5 
meses, até o limite de 60 meses. 
c. Um contrato de limpeza e conservação firmado em setembro, deve ter a sua vigência inicial de 4 
meses, de modo que coincida com a vigência do crédito orçamentário pelo qual correrão as 
despesas. Como é um serviços de natureza continuada, poderá ser prorrogado por sucessivos 
períodos de 4 meses. 
d. Um contrato de fornecimento de produtos de informática, como computadores e impressoras, 
que foi firmado inicialmente pelo período de 12 meses, pode ser prorrogado por iguais e sucessivos 
períodos até atingir o limite de 48 meses. 
e. Um contrato de manutenção da rede elétrica de um Secretaria de Estado firmado em junho, deve 
ter a sua vigência inicial de 7 meses, de modo que coincida com a vigência do crédito orçamentário 
pelo qual correrão as despesas. Como é um serviço de natureza continuada, poderá ser prorrogado, 
a partir da primeira prorrogação, por períodos de 12 meses, desta feita para coincidir com a vigência 
dos novos créditos orçamentários pelos quais correrão as respectivas despesas. 
Feedback 
De acordo a publicação Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU: 
"Serviços de natureza contínua são serviços auxiliares e necessários à Administração, no 
desempenho de suas atribuições, que se interrompidos podem comprometer a continuidade de suas 
atividades e cuja contratação deva estender-se por mais de um exercício financeiro. 
A Administração deve definir em processo próprio quais são seus serviços contínuos, pois o que é 
contínuo para determinado órgão ou entidade pode não ser para outros. São exemplos de serviços 
de natureza contínua: vigilância, limpeza e conservação, manutenção elétrica e manutenção de 
elevadores. 
O prazo de contrato para prestação de serviços contínuos pode ser estabelecido para um 
determinado período e prorrogado, por iguais e sucessivos períodos, a fim de obter preços e 
condições mais vantajosos para a Administração, até o limite de sessenta meses, desde que: 
• o edital e o contrato estabeleçam expressamente a condição de prorrogação; 
• a prorrogação não altere o objeto e o escopo do contrato; 
• o preço contratado esteja em conformidade com o de mercado e portanto, vantajoso para o 
contratante; 
• a vantajosidade da prorrogação esteja devidamente justificada nos autos do processo 
administrativo. 
De se lembrar que a vigência dos contratos de natureza contínua não precisa, necessariamente, 
coincidir com o ano civil. Assim, a duração desses contratos pode ultrapassar o exercício financeiro 
que foi firmado. O registro do crédito orçamentário pelo qual correram as despesas no novo 
exercício deve ser feito por mero apostilamento. Em caráter excepcional, devidamente justificado e 
mediante autorização da autoridade superior da Administração, o prazo de sessenta meses pode ser 
estendido por mais doze meses 
Importante ressaltar que alguns objetos de contratos, mesmo que idênticos, podem ser 
considerados como de natureza continuada para um determinado órgão e para outros não. Pode-se 
mencionar como exemplo a locação de veículos. Um órgão cuja necessidade de um veículo é 
esporádica e extraordinária, por exemplo, para descolamento de autoridades de outros países que 
vêm esporadicamente para conferências, não justificaria o contrato como de um serviço de natureza 
continuada. 
Já para outro órgão, que desenvolvesse, por exemplo, atividades de fiscalização necessitando de 
deslocamentos frequentes e que não contasse com frota própria, a disponibilidade de veículos 
poderia ser considerada imprescindível para o seu funcionamento. Por essa razão, os contratos de 
locação poderiam ser caracterizados como de serviços de natureza continuada. 
Gabarito: Um contrato de vigilância armada, firmado inicialmente com prazo de vigência de 12 
meses, pode ter sua vigência prorrogada por até o máximo de 60 meses. 
Essa é a resposta correta. Os serviços de vigilância são representativos do que sejam contratos de 
natureza continuada. Assim, aplicam-se a tais contratos a possibilidade de prorrogação de suas 
vigências em até 60 meses, podendo ser prorrogado por mais 12 meses, em situações 
excepcionais, conforme previsto no § 4º do art. 57 da Lei 8.666/1993. 
 
 
Questão 5 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
Apesar da Lei 8.666/1993 aludir apenas ao fiscal de contratos, o gestor de contratos é figura 
importante na verificação da conformidade da execução de um contrato, nos termos pactuados. 
Além deles, o ordenador de despesas do órgão também participa de algumas etapas importantes ao 
longo da execução de um contrato. 
De acordo com o que foi estudado, qual das alternativas a seguir não seria de competência do fiscal 
de contrato? 
 
a. Anotação em registro próprio das ocorrências havidas na execução do contrato. 
b. Aplicar as penalidades por descumprimentos das obrigações contratuais. 
 
Essa é a resposta correta. A aplicação de penalidades ao contratado extrapola a competência do 
fiscal de contrato, que deve, no entanto, subsidiar tempestivamente de informações a autoridade 
competente, quando entender que a ocorrência é passível de penalidade. 
c. Realizar as medições dos serviços executados previamente ao atesto das respectivas notas fiscais 
d. Determinar a regularização de faltas ou defeitos na execução do contrato. 
e. Informar a ocorrência aos superiores quando alguma providência extrapolar a sua competência de 
agir 
Feedback 
O fiscal de contrato é o representante da administração que está na linha de frente da execução de 
contratos administrativos, razão pela qual possui uma importância capital para o sucesso das 
contratações públicas. 
Para isso, é importante que as designações de servidores para a atividade sejam baseadas na 
competência técnica (conforme o objeto do contrato a ser fiscalizado), como também nas 
características de personalidade, tais como: iniciativa, pró-atividade, firmeza de propósito e conduta 
funcional adequada, pois a atividade de fiscalização deve se dar de forma efetiva e sem embaraços 
para as partes. Por exemplo, um fiscal que tenha a timidez como uma característica forte em sua 
personalidade, pode encontrar dificuldades para se relacionar com o preposto da empresa, 
prejudicando a atividade de fiscalização. Ou outro que não tenha uma conduta funcional adequada, 
adotando comportamentos excessivamente permissivos ou informais, pode deteriorar a relação 
entre as partes envolvidas, criando dificuldades quando da necessidade de exigir correções ou 
aplicar penalidades. 
Vale a pena dar uma olhada na Portaria TCU 297/2012, que dispõe sobre a fiscalização de contratos 
de prestação de serviços de natureza continuada, pois tem importantes conceituações e 
procedimentos que podem ser aplicadas a diversos contratos. 
É importante também verificar a recente alteração da IN SLTI/MPOG 02/2008 promovida pela edição 
da IN SLTI/MPOG 06, de 23 de dezembro de 2013, que impacta bastante as atividades de fiscalização 
dos contratos administrativos no âmbito do Sistema de Serviços Gerais (Sisg) no âmbito da União. 
Gabarito: Aplicar as penalidades por descumprimentos das obrigações contratuais. 
Essa é a resposta correta. A aplicação de penalidades ao contratado extrapola a competência do 
fiscal de contrato, que deve, no entanto, subsidiar tempestivamente de informações a autoridade 
competente, quando entender que a ocorrência é passível de penalidade.Questão 6 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
João é um experiente contador e auditor de determinado município que foi designado como fiscal 
de um contrato firmado com uma construtora local para a realização de obras de pavimentação de 
ruas da cidade. 
Qual das alternativas a seguir melhor representa o atendimento da obrigatoriedade de designação 
de um fiscal para acompanhar os contratos administrativos? 
 
a. João não deveria ter sido designado fiscal de um contrato de obras, pois a sua formação de contador o 
impede de exercer essa atividade, ainda que não existissem engenheiros nos quadros da prefeitura. 
b. João, aproveitando conhecimentos e experiência de contador e auditor, confere individualmente os 
serviços indicados como realizados nos boletins de medição, e os compara com aqueles que constam da 
planilha que integrou a proposta vencedora da licitação. 
c. Na hipótese de João contar com o auxílio de engenheiro contratado para as verificações de campo 
quanto ao que estava sendo executado, cabe a esse profissional todas as atividades de fiscalização 
quanto aos aspectos técnicos, restando para João apenas referendar os documentos elaborados e os 
encaminhar para as instâncias superiores. 
d. Na hipótese de os boletins de medição terem sido elaborados com o acompanhamento do engenheiro 
contratado para auxiliar João, , ele deve checar in loco, e por amostragem, alguns serviços realizados, 
conferindo todos os dados dos boletins com a planilha do contrato. 
 
Essa é a resposta correta. Como João não é engenheiro, e conta com o auxílio desse profissional, as 
verificações da correta execução dos serviços, em qualidade e quantidades contratadas, devem ser 
realizadas pelo engenheiro, cabendo a ele (João), como fiscal do contrato, criar procedimento de 
checagem das informações prestadas pela empresa e pelo engenheiro auxiliar, de modo a assegurar 
a correta fiscalização do contrato. 
e. Apesar de João não ser engenheiro, a sua experiência de contador e auditor fez com que adotasse 
procedimentos corretos quanto à fiscalização, pois ele confere os serviços indicados como realizados com 
os serviços constantes da planilha da proposta vencedora da licitação, o que lhe garante que o contrato 
está sendo cumprido à risca. 
Feedback 
A Lei 8.666/1993, especificamente o Capítulo III da Lei 8.666/1993 (que vai do art. 54 ao art. 80), traz 
as disposições legais acerca dos contratos administrativos, regulando a sua formalização, alterações, 
forma de execução, e consequências de inexecuções. Nesse contexto, o art. 67 da referida Lei traz 
comando expresso quanto à obrigatoriedade de a Administração designar um servidor para 
acompanhar e fiscalizar a execução dos contratos administrativos: 
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da 
Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e 
subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. 
Essa designação deve recair sobre servidor com condições de executar o acompanhamento e a 
fiscalização com efetividade, de modo a cumprir com os objetivos do comando legal. Nesse sentido, 
além do conhecimento sobre o objeto da contratação a ser fiscalizado, deve possuir um perfil 
psicológico adequado à atividade, pois ele irá constantemente interagir com o contratado (através 
do preposto da empresa) e, em muitas situações, deverá ser rigoroso nas exigências quanto ao 
cumprimento das obrigações assumidas e consignadas no contrato.Preferencialmente, e quando 
possível, a fiscalização deve ser executada por servidor do setor solicitante do objeto. 
Na impossibilidade técnica ou material de contar exclusivamente com servidores do quadro de 
pessoal do órgão contratante, a Lei faculta a contratação de terceiros para auxiliar o fiscal do 
contrato nessa tarefa (parte final do caput do art. 67 da Lei 8.666/1993). 
Desse modo, a fiscalização deve se dar de tal modo que garanta para a Administração a segurança 
quanto à execução do contrato na forma acordada, evitando-se pagamentos por serviços não 
realizados ou realizados em descordo com o pretendido. 
A fiscalização deficiente, sem observar os procedimentos necessários para a efetiva verificação da 
conformidade do que se está executando com o que fora contratado, além de prejuízos para a 
Administração pode levar à responsabilização de gestores e fiscais de contratos, especialmente 
quanto à atestos de serviços não realizados: 
Instrua os fiscais de contrato quanto à forma de verificar e medir a execução de serviços e o 
recebimento de bens, observando os preceitos dos arts. 73 e 76 da Lei 8.666/1993, alertando-os 
para a responsabilidade pessoal pelos "atestos" emitidos. Acórdão 1488/2009 Plenário. 
Por fim, observar que a fiscalização, ainda que feita de forma efetiva, de acordo com o que 
prescreve a Lei, não desobriga a empresa contratada de responder por danos causados à 
Administração ou a terceiros como consequência da execução defeituosa do contrato. É o que 
dispõe o art. 70 da Lei de Licitações: 
Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a 
terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo 
essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado. 
Gabarito: Na hipótese de os boletins de medição terem sido elaborados com o acompanhamento 
do engenheiro contratado para auxiliar João, , ele deve checar in loco, e por amostragem, alguns 
serviços realizados, conferindo todos os dados dos boletins com a planilha do contrato. 
Essa é a resposta correta. Como João não é engenheiro, e conta com o auxílio desse profissional, 
as verificações da correta execução dos serviços, em qualidade e quantidades contratadas, devem 
ser realizadas pelo engenheiro, cabendo a ele (João), como fiscal do contrato, criar procedimento 
de checagem das informações prestadas pela empresa e pelo engenheiro auxiliar, de modo a 
assegurar a correta fiscalização do contrato. 
Questão 7 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
Em determinado município, o prefeito entrou em exercício em 01/01/X1, porém somente em 
01/02/X1 é que o secretário de controle interno, formalmente nomeado, iniciou suas atividades. 
Nesta data, o secretário de controle interno recebeu verbalmente do prefeito a incumbência de 
atuar como fiscal de todos os contratos da prefeitura. Alguns meses depois o município recebeu a 
visita de uma equipe da CGU, a qual verificou que nenhum daqueles contratos tinha um fiscal 
formalmente designado e que alguns contratos tinham início de vigência em data anterior a 
01/01/X1. 
Avalie essa situação e assinale a alternativa correta. 
 
a. A situação é regular desde 01/01/X1, pois o secretário de controle interno foi formalmente nomeado. 
b. A situação é regular a partir de 01/02/X1, quando o secretário de controle interno iniciou suas 
atividades. 
c. A situação é irregular somente a partir de 01/02/X1, pois o secretário de controle interno foi 
informalmente designado como fiscal dos contratos. 
d. A situação é irregular a partir de 01/01/X1, quando o prefeito poderia ter designado formalmente 
algum(ns) fiscal(is) para os contratos vigentes. 
e. A situação é irregular desde antes de 01/01/X1, pois foi verificado que nenhum contrato tinha um fiscal 
formalmente designado nesta datafá, tanto aqueles com início de vigência anterior quanto posterior a 
01/01/X1. 
 
A alternativa está correta! O artigo 67 da Lei nº 8.666/93 estabelece que cada contrato deve ter um 
fiscal formalmente designado, devendo essa designação acontecer a partir do início da suavigência. 
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Conforme o artigo 67 da Lei nº 8.666/93, a execução do contrato deverá ser acompanhada e 
fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado. Isso significa que cada 
contrato assinado deverá ter, pelo menos, um representante da Administração formalmente 
designado, por meio de uma portaria ou outro instrumento similar desde o início da sua vigência. 
Dependo da complexidade do objeto, pode também ser designada uma comissão com atribuição de 
fiscalizar o contrato. 
Gabarito: A situação é irregular desde antes de 01/01/X1, pois foi verificado que nenhum contrato 
tinha um fiscal formalmente designado nesta datafá, tanto aqueles com início de vigência anterior 
quanto posterior a 01/01/X1. 
A alternativa está correta! O artigo 67 da Lei nº 8.666/93 estabelece que cada contrato deve ter 
um fiscal formalmente designado, devendo essa designação acontecer a partir do início da sua 
vigência. 
Questão 8 
Incorreto 
Atingiu 0,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
As sanções administrativas da Lei 8.666/1993, tratadas em parte no Capítulo IV da mencionada 
norma, estão expressas nas Seções I e II (arts. 81 ao 88). 
Acerca dessas sanções, assinale a alternativa correta. 
 
a. O contratado que não entrega parte do objeto adjudicado está sujeito apenas à Advertência, 
considerando que é conduta de baixa reprobabilidade. 
 
Essa resposta está errada. Não há disposição legal determinando qual a penalidades será aplicada, 
devendo ser disciplinada, caso a caso, pelo respectivo edital. Além disso, 'parte do objeto' não define 
o grau de reprobabilidade da conduta, nem a materialidade envolvida, de modo que não há como 
valorar as consequências para o contrato. 
b. O licitante que não assinar o contrato a ele atribuído, após adjudicação e homologação, está sujeito 
apenas à declaração de inidoneidade para contratar com a Administração, considerada a mais gravosa 
das penalidades. 
c. A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente com a suspensão 
temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a Administração. 
d. Havendo inexecução do contrato, o contratado pode optar por uma das penalidades do art. 87 da Lei 
8.666/1993. 
e. Apenas nos casos de advertência, suspensão temporária e declaração de inidoneidade o interessado 
tem garantido o direito a ampla defesa prévia e do contraditório, conforme expresso no§ 2º do art. 87 da 
Lei 8.666/1993. 
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A Lei estabelece as condutas passíveis de aplicação de penalidades, mas não traz a gradação das 
sanções, considerando que elenca um rol delas no seu art. 87. 
Desse modo, cabe ao edital e ao contrato disciplinarem as demais hipóteses e condições para 
aplicação das penalidades. No caso das multas, considerando que são expressas em unidades 
monetárias e referenciadas a valores contratuais, deve-se especificar, por exemplo, percentuais, 
base de cálculo e prazo para recolhimento. Deve-se ainda evitar expressões vagas ou imprecisas, 
limitando a subjetividade de sua aplicação. 
A declaração de inidoneidade aplicada pela Administração (art. 87, inciso IV, da Lei 8.666/1993) não 
se confunde com aquela prevista no art. 46, da Lei 8.443/1992. Esta última aplicada pelo Tribunal de 
Contas da União por fraude comprovada à licitação. 
Gabarito: A apenação com multa por inexecução de contrato pode ser aplicada conjuntamente 
com a suspensão temporária para participar de licitações e impedimento para contratações com a 
Administração. 
Essa é a resposta correta. Conforme disposto no § 2º do art. 87 da Lei 8.666/1993, as três 
penalidades podem ser aplicadas em conjunto com a multa, conforme previsto no instrumento 
convocatório e no contrato. 
Questão 9 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
O novo fiscal de contratos da prefeitura resolveu fazer um "batimento" entre todas as compras e 
serviços em execução na prefeitura e os correspondentes contratos arquivados no seu setor, quando 
verificou que não existia termo de contrato formalizado para uma compra recente de equipamento, 
no valor de R$ 79.900,00, com prazo de entrega imediato e necessidade de assistência técnica. 
Indica a conclusão tecnicamente correta que fiscal poderia chegar sobre o fato descrito? 
 
a. A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a compra prevê a 
necessidade de assistência técnica. 
 
Este item está correto. O art. 62, § 4º da Lei 8.666/93, estabelece a obrigatoriedade do termo de 
contrato nas compras, independente de seu valor, quando resultem obrigações de assistência 
técnica. 
b. Não há necessidade de firmar termo de contrato, em função do valor da compra de R$ 79.900,00. 
c. Não há necessidade de contrato, pois a entrega do bem é imediata. 
d. A Prefeitura deve formalizar o contrato, em função do valor do bem. 
e. A Prefeitura deve firmar contrato em razão unicamente da previsão de entrega imediata. 
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O art. 62 da Lei nº 8.666/93 prevê que o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de 
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços 
estejam compreendidos nos limites destas duas últimas modalidades de licitação (a Lei 10.520/2002 
também obriga o uso do contrato das compras feitas pela modalidade Pregão), e facultativo nos 
demais casos em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como 
carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de 
serviço. 
O parágrafo 4º do art. 62 da Lei nº 8.666/93 estabelece a excepcionalidade de que é dispensável o 
"termo de contrato", independente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e 
integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência 
técnica. 
As compras para entrega imediata são entendidas como aquelas com prazo de entrega até trinta 
dias depois da data prevista para apresentação da proposta (art. 40, § 4º da Lei nº 8.666/93). 
O Tribunal de Contas da União também já expressou seu entendimento quanto ao assunto: 
A Administração é obrigada a firmar contrato nas compras de qualquer valor das quais resultem 
obrigações futuras, por exemplo: entrega futura ou parcelada do objeto e assistência técnica 
(Acórdão TCU 2.720/2011 - 1ª Câmara). 
Gabarito: A Prefeitura deve formalizar termo de contrato com o fornecedor, uma vez que a 
compra prevê a necessidade de assistência técnica. 
Este item está correto. O art. 62, § 4º da Lei 8.666/93, estabelece a obrigatoriedade do termo de 
contrato nas compras, independente de seu valor, quando resultem obrigações de assistência 
técnica. 
Questão 10 
Correto 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Remover rótulo 
Texto da questão 
Para a configuração de inexecução contratual, a atuação do fiscal do contrato é fundamental, pois, 
em algumas situações, é a partir dos registros feitos pela fiscalização que se pode imputar tal 
situação. 
Qual das alternativas a seguir, que relatam ações do fiscal do contrato, pode ser utilizada como 
fundamento para configurar uma inexecução contratual. 
 
a. Relato das reclamações verbais feitas ao preposto da empresa sobre as faltas observadas na execução 
do contrato. 
b. Comunicado à autoridade competente sobre a existência de reclamações trabalhistas de alguns 
empregados da contratada. 
c. Solicitação feita, mas não entregue, ao preposto da contratada sobre a relação de contratos firmados 
pela contratada com outras empresas. 
d. Registro em livro de ocorrências constando reiteradas falhas na prestação do serviço contratado 
devido ao uso de contingente inferior ao informadona planilha de preços. 
 
Essa é a resposta correta. O livro de ocorrências preenchido com as formalidades exigidas para a sua 
utilização em caso de rescisão é peça fundamental para dar suporte probatório da situação relatada 
e poderá ser utilizado como fundamento para rescisão contratual. 
e. Assinatura nos boletins de medição dando o atesto da realização dos serviços, conforme contratado. 
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O cumprimento das formalidades na atuação do fiscal de contratos é peça fundamental para o 
desempenho da atividade com correção e efetividade, pois o exercício de algum direito da 
Administração, ou aplicação de alguma sanção, depende do correto, pertinente e tempestivo 
registro. 
Nesse sentido, para configurar a inexecução contratual é importante que as faltas, não 
conformidades no fornecimento ou na prestação do serviço, comunicações, reclamações e 
impugnações estejam formalizadas e em boa ordem, pois constituem o histórico documental da 
execução do contrato. 
De acordo com a publicação "Licitações e Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU", deve a 
Administração manter permanentemente, no local de execução de obra ou de prestação de serviços, 
registro apropriado para anotações relacionadas com a execução do contrato, Por exemplo: 
cumprimento dos prazos, desenvolvimento dos serviços, materiais empregados, locação de 
equipamentos, logística, mão-de-obra. 
O referido registro pode ser livro de capa dura, caderno, folhas impressas em computador, 
ou qualquer outro meio de anotação que possam ter folhas numeradas, rubricadas, datadas e 
assinadas pelo representante da Administração e preposto do contratado. 
Gabarito: Registro em livro de ocorrências constando reiteradas falhas na prestação do serviço 
contratado devido ao uso de contingente inferior ao informado na planilha de preços. 
Essa é a resposta correta. O livro de ocorrências preenchido com as formalidades exigidas para a 
sua utilização em caso de rescisão é peça fundamental para dar suporte probatório da situação 
relatada e poderá ser utilizado como fundamento para rescisão contratual. 
 
 
 
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