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SISTEMA NERVOSO

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SISTEMA NERVOSO
1) EMBRIOLOGIA: 
 O sistema nervoso é o primeiro sistema a ser formado no indivíduo, sua origem embrionária é o ectoderma. O primeiro elemento que s e origina no s is tema nervos o é a placa neural, que é um espessamento dorsal do ectoderma. À proporção que se desenvolve a placa neura l torna-s e mais espessa e encurva-se longitudinalmente, formando o sulco neural. O progressivo aprofundamento deste sulco originará a goteira neural. As bordas da goteira neural se fundem para for mar o tubo neural. O tubo neural dá origem ao Sistema Nervoso Central. 
 Na porção mais cranial do tubo formam-se 3 vesículas por constrição: 
- Pros encéfalo: Que sofre nova divisão e dá origem a duas vesículas secundárias, o 
telencéfalo e diencéfalo. 
- Mesencéfalo: Não sofre segmentação o secundária. 
- Rombencéfalo: Sofre subdivisão que dá origem a dois segmentos secundários, 
0 mielencéfalo e o metencéfalo. 
 As três vesículas formam o encéfalo, que se localiza dentro da cavidade craniana. O restante do tubo neura l forma a medula primitiva que formará a medula espinhal. 
 Sistema Nervos o Central é aquele localizado d entro da cavidade craniana e do c anal vertebral, é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal. 
 O Sistema nervoso é constituído por dois tipos de substâncias, branca e cinzenta. A substância cinzenta, formada e m sua maior parte por corpos de neurônios, é o local onde s e encontra os comandos do Sistema Nervoso Central, onde executa as atividades vitais . A substância branca, formada principalmente por axônios de neurônios, constitui as vias de comunicação das diversas áreas de comando.
2- MENINGES
As meninges são três membranas que revestem o sistema nervoso central, garantindo a proteção contra choques mecânicos e a regulação da pressão no interior desse importante sistema. Essas membranas são denominadas de dura-máter, aracnoide e pia-máter.
3- DURA-MÁTER
A dura-máter, a meninge mais superficial, é espessa e é formada por células meningoteliais e por tecido conjuntivo denso. Nessa estrutura, é possível encontrar várias fibras colágenas, nervos e vasos sanguíneos. Em razão da grande quantidade de terminações nervosas sensitivas, a dura-máter é a responsável por toda a sensibilidade intracraniana. Sua região mais externa está aderida aos ossos do crânio e das vértebras, enquanto sua porção mais interna está voltada para a meninge denominada de aracnóide.
3- ARACNOIDE
A aracnóide é uma membrana delgada formada por tecido conjuntivo denso avascularizado e células meningoteliais. Ela se encontra entre a dura-máter e a pia-máter. Sua aparência observada ao microscópio lembra uma teia de aranha, fato que deu origem ao seu nome.
Entre as membranas dura-máter e aracnoide, encontramos o espaço subdural, que apresenta apenas uma pequena quantidade de líquido para lubrificar as superfícies das meninges. Em algumas regiões, a aracnoide expande-se e atravessa a dura-máter, formando as vilosidades aracnóides.
4- PIA-MÁTER
Logo após a aracnoide, encontramos a pia-máter, a mais interna das meninges. Essa meninge está aderida à superfície do encéfalo e da medula e é formada por células epiteliais, meningoteliais e tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado.
A pia-máter e a aracnoide são separadas pelo espaço subaracnóideo, o qual possui uma grande quantidade de líquido cefalorraquidiano, cerebrospinal ou, simplesmente, líquor. A função desse líquido, que apresenta composição semelhante à linfa, é transportar metabólitos e garantir a proteção do sistema nervoso central contra impactos.
Observação: Quando as meninges inflamam-se em razão da ação de bactérias ou vírus, dizemos que está ocorrendo um caso de meningite.  Para realização do diagnóstico dessa doença, é fundamental a análise do líquido cefalorraquidiano para identificar micro-organismos patogênicos.
LIQUÍDO CEFALORRAQUIDIANO
O líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluído cérebro espinhal, é definido como um fluído corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnóideo no cérebro e medula espinhal (entre as meninges aracnóides e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal.
Outra função deste líquido é fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnóideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
O LCR flui dos ventrículos através dos forames laterais e mediais, adentrando no espaço subaracnóideo, recobrindo tanto o córtex quanto a medula espinhal. A reabsorção deste líquido ocorre nos vilos aracnóides, encontrando-se em maior número no seio sagital superior. Este líquido não se resume a um ultra filtrado do soro: ele é gerado por filtrações através dos capilares coróides e posterior secreção e transporte ativo bidirecional de substâncias pelas células epiteliais coróides.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso representa uma rede de comunicações do organismo, formada por um conjunto de órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações.
Nervos que 
O Sistema Nervoso está dividido em duas partes fundamentais: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico.
DIVISÃO
SNC: SISTMA NERVOSO CENTRAL
O sistema nervoso central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.
MEDULA ESPINHAL
A medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, que se inicia logo abaixo do bulbo, no forame magno, atravessando o canal das vértebras, estendendo-se até a primeira ou segunda vértebra lombar, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento. A medula espinhal ocupa toda a extensão do canal vertebral no indivíduo adulto. Da ponta da medula espinhal sai um filamento terminal, que vai até o cóccix.
A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o controle direto sobre os músculos.
A medula espinhal tem a função de conduzir impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos.
ENCEFALO: DIVISÃO
CÉREBRO
 Parte mais desenvolvida do encéfalo humano, representa cerca de 78% do peso dessa estrutura. Destaca-se por suas pregas, sulcos e depressões característicos. O cérebro é formado por duas porções: o hemisfério direito e o esquerdo, que estão conectados pelo corpo caloso. A porção mais externa do cérebro é o córtex cerebral, que é formado por corpos celulares de neurônios e apresenta coloração escura (substância cinzenta). Já a região mais interna apresenta coloração mais clara (substância branca) e é constituída por dendritos e axônios. O cérebro está relacionado, entre outras funções, com atividades sensoriais, movimentos, aprendizado, percepção, inteligência e memória.
MESENCEFALO
 Parte do encéfalo relacionada com o tônus muscular e a postura corporal. Além disso, desempenha importante papel na coordenação de reflexos visuais e na integração de informações sensoriais.
CEREBELO
 Localizado entre a parte posterior do cérebro e a ponte, é responsável por coordenar movimentos, garantir a postura corporal e desenvolver habilidades motoras.
PONTE
 Formado por fibras nervosas que conectam várias partes do encéfalo, apresenta como principal função atransferência de informações.
BULBO RAQUIDIANO
 Essa estrutura, que é a última porção do encéfalo, controla o batimento cardíaco e a respiração. Além disso, atua em reflexos de deglutição, vômito e tosse.
TÁLAMO
 Região localizada logo abaixo do cérebro que recebe mensagens sensoriais, com exceção das do olfato. O papel principal do tálamo é classificar o estímulo e enviá-lo para o local apropriado de processamento.
HIPOTALAMO
 É uma pequena estrutura que está relacionada com a temperatura do corpo e com o relógio biológico. Relaciona-se também com a fome, sede e comportamento sexual.
SISTEMA NERVOSO PERIFERICO
O sistema nervoso periférico é formado por nervos que se originam no encéfalo e na medula espinhal. Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar que existem dois tipos de nervos: os cranianos e os raquidianos.
Nervos Cranianos: distribuem-se em 12 pares que saem do encéfalo, e sua função é transmitir mensagens sensoriais ou motoras, especialmente para as áreas da cabeça e do pescoço.
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São formados de neurônios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as glândulas.
O sistema nervoso periférico é formado pelos nervos que estão fora do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal).
Os nervos periféricos são feixes de fibras nervosas que saem do cérebro e coluna vertebral para os músculos, pele, órgãos internos e glândulas.
Nervos e gânglios nervosos
Nervos são feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo. Nos nervos há vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das fibras nervosas.
As fibras presentes nos nervos podem ser tanto dentritos como axônios que conduzem, respectivamente, impulsos nervosos das diversas regiões do corpo ao sistema nervoso central e vice-versa.
Gânglios nervosos são aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Os gânglios aparecem como pequenas dilatações em certos nervos.
Nervos sensitivos, motores e mistos
Nervos sensitivos são os que contêm somente fibras sensitivas, que conduzem impulsos dos órgãos sensitivos para o sistema nervoso central. Nervos motores são os que contêm somente fibras motoras, que conduzem impulsos do sistema nervoso central até os órgãos efetuadores (músculos ou glândulas). Nervos mistos contêm tanto fibras sensitivas quanto motoras.
São os nervos ligados ao encéfalo, enquanto nervos ligados à medula espinal são denominados nervos espinais ou raquidianos. Possuímos doze pares de nervos cranianos, responsáveis pela intervenção dos órgãos do sentido, dos músculos e glândulas da cabeça, e também de alguns órgãos internos.
Divisão funcional do SNP
As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados esqueléticos, que estão sob o controle do sistema nervoso periférico voluntário ou somático. Já as ações involuntárias resultam da contração das musculaturas lisa e cardíaca, controladas pelo sistema nervoso periférico autônomo, também chamado involuntário ou visceral.
SNP Voluntário
Tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos.
SNP Autônomo
Tem por função regular o ambiente interno do corpo, controlando a atividade dos sistemas digestivos, cardiovascular, excretor e endócrino. Ele contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração.
O SNP autônomo (SNPA) é dividido em dois ramos: simpático e parassimpático, que se distinguem tanto pela estrutura quanto pela função. Enquanto os gânglios da via simpática localizam-se ao lado da medula espinal, distantes do órgão efetuador, os gânglios das vias parassimpáticas estão longe do sistema nervoso central e próximos ou mesmo dentro do órgão efetuador.
As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas inervam os mesmos órgãos, mas trabalham em oposição. Enquanto um dos ramos estimula determinado órgão, o outro o inibe. Essa ação antagônica mantém o funcionamento equilibrado dos órgãos internos.
O SNPA simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o SNPA simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão sanguínea, pelo aumento da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo.
Já o SNPA parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como a redução do ritmo cardíaco e da pressão sanguínea, entre outras.

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