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Artigo revista NEI Plastico biodegradavel

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Plástico biodegradável para fins nobres tem origem em resíduos ou subprodutos industriais
O plástico de ácido polilático – PLA desenvolvido a partir da conversão de resíduos ou subprodutos de vários setores industriais em ácido lático vem despertando atenção devido as suas propriedades mecânicas comparáveis as dos polímeros provenientes do petróleo, porém menos prejudiciais ao meio ambiente, permitindo que seja utilizado para fins nobres. O uso de resíduos ou subprodutos torna a produção economicamente interessante, agregando valor a eles e diminuindo o custo do plástico, pois é produzido a partir de recursos não finitos, ao contrário dos feitos a partir de derivados do petróleo. Apesar do PLA ter potencial de degradação biológica, isso só acontece em condições apropriadas de temperatura, luz, umidade e quantidade suficiente de micro-organismos.
Um grande campo de aplicação para o esse plástico tem sido a produção de embalagens de alimentos, bebidas, cosméticos e fármacos, além da utilização em travesseiros, roupas, escovas de dente e fraldas descartáveis e como fibras e revestimentos, sendo adaptado para cada tipo de aplicação. 
 
Produções de PLA
Crédito:
Copo PLA
http://www.enviropack.org.uk/
Talheres de PLA
http://bioplasticnews.blogspot.com.br/2009/06/plastico-compostavel-poe-fim.html
pegamos essa foto de outra matéria, não sabemos como citar o autor é “DECIO ESCOBAR OLIVEIRA LADISLAU “
Além disso, o PLA tem sido usado na área médica, na forma de parafusos, pinos, grampos e placas para a uso na regeneração de tecidos, fixação de fraturas, ligamentos e implantes, no reparo de cartilagens e menisco, reposição óssea e cirurgias orais. As grandes vantagens das próteses e implantes de PLA estão no fato desse composto ser altamente resistente, não causar rejeição e ser completamente reabsorvível no corpo humano. 	Comment by susan michelz beitel: excluir
Pino de PLA para implante ósseo
Crédito: Laboratório de Microbiologia Industrial- UNESP Rio Claro.
Segundo o “Estudo da recuperação e purificação do ácido lático do meio de cultivo produzido por microrganismos isolados para produção de plásticos biodegradáveis”, da Universidade Estadual Paulista – Unesp, de Rio Claro-SP, trata-se de um processo ainda caro de recuperação e purificação do ácido lático. Para diminuir custos, os pesquisadores buscam aumentar a produção do material com o uso de fontes alternativas de nitrogênio adicionadas a fontes alternativas de carbono, no caso, aos substratos gerados no processo da indústria sucroalcooleira e de fabricação de queijo. Trata-se de uma opção mais barata aos processos atualmente em desenvolvimento nos Estados Unidos e Bélgica, que obtêm o polilático a partir do amido de milho e do açúcar de beterraba. Porém, ressaltou que as fibras lignocelulósicas dos resíduos ou subprodutos da agroindústria da cana-de-açúcar, representadas pelo bagaço e palha, oferecem vantagem competitiva inigualável, uma vez que podem ser utilizadas para geração de energia para a operação da planta de produção.	Comment by susan michelz beitel: Acrescentou um s
Empresas interessadas no desenvolvimento de tecnologias para produção desse plástico têm financiado pesquisas nesse setor em parcerias com fundações de amparo à pesquisa.
Atualmente, a produção de PLA é de 180 mil toneladas por ano. Em um estudo realizado pelo Instituto Nova, em Hürth, na Alemanha, a estimativa da produção desse plástico é de 800 mil toneladas por ano em 2020. Existem 25 empresas produtoras espalhadas pelo mundo, sendo a Nature Works a maior entre elas, com capacidade para 140 mil toneladas nos Estados Unidos e Tailândia. Alguns fatores são responsáveis pelo aumento dessa demanda: a descoberta de novas aplicações do polímero, a possibilidade de redução do custo, o aumento dos preços do petróleo, o maior interesse dos consumidores por produtos ecológicos e o rigor das legislações ambientais devido ao aumento da poluição ambiental.	Comment by susan michelz beitel: N maiúsculo
Crédito:
Artigo escrito pelos pesquisadores do Laboratório de Microbiologia Industrial do Instituto de Biociências da Unesp, de Rio Claro-SP: Prof. Dr. Jonas Contiero, pós-doutoranda Luciana Fontes Coelho, pós-doutoranda Daiane Cristina Sass e doutoranda Susan Michelz Beitel.	Comment by susan michelz beitel: Prof. Dr Jonas...	Comment by susan michelz beitel: Pós-doutoranda Daiane...

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