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A célula e seu funcionamento - Álef Lamark Alves Bezerra

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Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
		A célula e seu funcionamento
	Cada célula de um ser humano é uma estrutura viva que pode sobreviver indefinidamente e, na maioria dos casos, capaz até de se reproduzir, desde que os líquidos que a banham contenham os nutrientes adequados. Suas estruturas físicas são extremamente organizadas.
	Protoplasma: conjunto das diferentes substâncias que compõem a célula. É formado por cinco substâncias básicas: água, eletrólitos, proteínas, lipídios e carboidratos.
		As Estruturas Membranosas da Célula
	A maioria das organelas são, essencialmente, limitadas por membranas formadas, em sua maior parte, por uma dupla camada de lipídios – responsável por formar uma barreira que impede a livre movimentação da água, e das substâncias solúveis em água, de um para outro compartimento da célula – e proteínas – que as vezes atravessam completamente a espessura das membranas formando vias especializadas para a passagem de determinados tipos de substâncias através daquelas membranas. Existem também radicais carboidratos presos às moléculas proteicas, na face externa da membrana, enquanto moléculas proteicas adicionais (proteína periférica) estão presas à sua face interna.
		A Membrana Celular
	A bicamada lipídica
 É formada por moléculas de fosfolipídios, a fração fosfato é solúvel em água (hidrofílica ou lipofóbica) e os radicais ácidos graxos são solúveis em gordura (hidrofóbica ou lipofílica). As moléculas de fosfolipídios têm tendência natural a se alinhar.
 A bicamada lipídica é uma importante barreira, impermeável às substâncias usuais, solúveis em água, como os íons, a glicose, a ureia e outras. Por outro lado, as substâncias solúveis em gordura, como o oxigênio, o dióxido de carbono e o álcool, podem atravessar com facilidade essa parte da membrana.
	Algumas proteínas da membrana celular formam canais (poros) estruturais, por onde as substâncias solúveis em água – em especial os íons – podem se difundir, através de toda a membrana celular, entre os líquidos extra e intracelular. Contudo, esses canais proteicos também apresentam propriedades seletivas que promovem a difusão preferencial especialmente de algumas substâncias.
	Outras proteínas atuam como proteínas carreadores, para o transporte de substâncias na direção oposta à de sua direção natural de difusão, o que é chamado de “transporte ativo”.
		Os carboidratos da membrana – o “glicocálice” da célula
	A maior parte das proteínas da membrana é de glicoproteínas e cerca de um décimo dos lipídios da membrana é de glicolipídios. Muitos outros compostos chamados de proteoglicanos – que são em sua maior parte compostos carboidratos unidos entre si por pequenos núcleos de proteína – estão também muitas vezes frouxamente fixados à superfície externa da célula. Assim, toda esta superfície apresenta, com frequência, um tênue revestimento de carboidratos, chamado de glicocálice.
	Os radicais carboidrato, presos à superfície externa da célula, exercem diversas e importantes funções: muitos deles têm cargas negativas, o que dá à maioria das células uma carga superficial global negativa, que repete outras estruturas negativas; o glicocálice de algumas células se prende ao glicocálice das outras células, o que produz a fixação das mesmas às suas vizinhas; muitos carboidratos atuam como substâncias receptoras para a fixação de hormônios, como a insulina, e, ao fazê-lo, ativam as proteínas adjacentes da membrana que, por sua vez, ativam uma cascata de enzimas intracelulares, que são elas mesmas, outras proteínas fixadas às proteínas da membrana, onde se projetam para o interior da célula; algumas participam de reações imunes.
		O citoplasma e suas organelas
		O Retículo Endoplasmático
	O espaço no interior dos túbulos e das vesículas é preenchido pela matriz endoplasmática, meio líquido que é diferente do líquido que banha externamente o retículo endoplasmático.
	As substâncias formadas em algumas outras partes da célula entram nesse espaço do retículo endoplasmático e são, em seguida, levadas para outras partes da célula. Também a grande área da superfície desse retículo mais os múltiplos sistemas enzimáticos presos às suas membranas, compõem a maquinaria para a maior parte das funções metabólicas da célula.
	Ribossomas e o retículo endoplasmático granular (rugoso): os ribossomas são formados por mistura de ácido ribonucleico (ARN) e de proteínas, e atuam na síntese das proteínas pela célula.
	Retículo endoplasmático agranular (lixo): síntese de substâncias lipídicas e em outros processos enzimáticos da célula.
		Retículo Nucleoplasmático
	Armazenamento e controle do cálcio intranuclear.
Observação: a liberação de cálcio pela Retículo Nucleoplasmático coordena a ativação de genes no DNA, a multiplicação celular, a diferenciação celular e a apoptose.
		O Aparelho de Golgi
	É intimamente relacionado ao retículo endoplasmático. Ele tem membranas semelhantes ao do retículo endoplasmático agranular. Em geral, é formado por quatro ou mais camadas empilhadas de vesículas fechadas, delgadas e achatadas, adjacentes a um dos polos do núcleo. Tem participação importante na síntese de substâncias que vão ser secretadas ou usadas em algum outro local da célula. É muito proeminente nas células secretoras.
	O aparelho de Golgi atua em associação com o retículo endoplasmático, pequenas “vesículas de transporte”, também chamadas de vesículas do retículo endoplasmático continuamente se soltam do retículo endoplasmático e, pouco depois, se fundem com o aparelho de Golgi. As substâncias transportadas são, em seguida, processadas no aparelho de Golgi para formar lisossomas, vesículas secretórias ou outros componentes citoplasmáticos.
		Os Lisossomas
	São formados no aparelho de Golgi e ficam dispersos no citoplasma.
	Representam um sistema digestivo intracelular que digere tanto as partículas ingeridas de alimento, como estruturas celulares danificadas ou bactérias que tenham entrado na célula.
		Proteassomas
	Degrada proteínas citosólicas quando estão danificadas, desestruturadas ou com aminoácidos oxidados, gerando oligopeptídeos de vida curta.
	A proteína a ser degradada é endereçada ao proteassoma pela ubiquitina, penetrando na abertura do cilindro; a degradação dentro do proteassoma consome energia que é fornecida pelo ATP. Após a degradação a ubiquitina e o proteassoma estão intactos sendo reutilizados.
		Mitocôndrias
	Realizam a respiração celular e são auto-replicativas.
		Centríolos
	Formação de cílios e flagelos, coordenação do movimento ciliar e flagelar.
		Peroxissomos
	Absorvem proteínas e lipídios do citosol, crescem e se dividem, originando assim outros peroxissomos.
	Produzem a partir de O2 e outros compostos químicos o peróxido de hidrogênio (H2O2), que detoxifica o etanol e mata certos microorganismos. O excesso de H2O2 é danoso para a célula, sendo destruído no peroxissomo pela enzima catalase, formando água e oxigênio.
	Oxidam ácidos graxos usados na síntese de colesterol.
	Degradam radicais livres, protegendo a célula da ação danosa desses compostos.
	Suas enzimas catalisam as reações iniciais dos fofolipídeos que compõem a bainha de mielina dos neurônios.
	
		Outras estruturas e organelas citoplasmáticas
		Citoesqueleto, mantém a forma e a posição da célula e de seus componentes, atua nos movimentos celulares e permite a adesão de células entre si.
	Microtúbulos: transportam substâncias de uma parte para outra da célula. Compõem as estruturas rígidas dos cílios, da cauda do espermatozoide e do aparelho mitótico.
	Microfilamentos: suporte para as microvilosidades, atua nos movimentos de cilose, ameboide e de citocinese.
	Filamentos intermediários: dão força mecânica às células, participam de junções entre as células e são estruturas estáveis, não participando dos movimentos celulares.
		O núcleo
	O núcleo é o centro controlador da célula.
		Nucléolo
	Não apresenta uma membrana limitante. Contém grande quantidade de ARN e deproteínas. Ele fica bastante aumentado quando a célula está, ativamente, sintetizando proteínas. Sua função é de formar as “subunidades” dos ribossomos que, por sua vez, são transportados, através dos poros da membrana nuclear, para o citoplasma, onde se combinam para formar os ribossomos “maduros” que desempenham papel essencial na formação das proteínas celulares.
	
Álef Lamark 	Contato:www.facebook.com/alef.lamark	 Página 3

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