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A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ E A POLÍCIA CIVIL

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A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ E A POLÍCIA CIVIL
Divisão da apresentação
1 - Premissa
2 – Introdução:
Organização político-jurídica da sociedade brasileira
A “constituição cidadã”
3 – Desenvolvimento:
Relações da constituição cidadã e a atividade policial
A polícia civil como instituição constitucional
4 – Conclusão:
Considerações finais
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Premissa: 
Idealidade e realidade.
Não há idealidade que se projete plenamente e de um só lance sobre a realidade; não há realidade que se transforme sem as luzes da idealidade.
Em todo ideal há uma apreensão do real e em todo real há algo transformado pelo ideal.
É uma dialética da vida.
Um desafio para incomodados e não para acomodados.
Viver é enfrentar desafios.
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A organização político-jurídica da sociedade brasileira
Organização da sociedade brasileira pelo ideal republicano (respeito irrenunciável pela coisa pública).
Constituição de 1891: incorporou a inspiração liberal republicana (não faltaram poderes oligárquicos – fraudes eleitorais – clientelismos – currais eleitorais: coronelismo).
Constituição de 1934: direitos individuais e sociais garantidos (Estado corporativista – centralização do poder – política de massas - populismo).
Constituição de 1937: limitação de direitos individuais – consolidação de legislação social (reforço do corporativismo estatal – a inspiração fascista: uma ideologia totalitária de extrema direita).
Constituição de 1946: respeito às regras mínimas da democracia formal – revigoramento dos direitos individuais – esforço de redemocratização.
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A organização político-jurídica da sociedade brasileira
Constituição de 1967: institucionalização dos princípios do movimento de 1964 – república militar (explosão de manifestações populares em 1968 – AI n. 5/68: suspensão de direitos e garantias – vigência apenas formal da Constituição – Emenda Constitucional n. 01/69: promoveu mudanças constitucionais – revogação do AI n. 5/68 apenas em 1979, com relativo abandono de restrições à liberdade pela Emenda Constitucional n. 11/69).
Constituição de 1988: nova República – nova Redemocratização – voltada enfática e decididamente para a plena realização da dignidade da pessoa humana, da cidadania e de direitos e garantias individuais fundamentais.
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A Constituição Cidadã
Um texto profundamente comprometido com uma ordem jurídica amplamente democrática.
Assento de legitimidade dos valores humanistas.
Uma extensa proclamação de princípios e fins de um Estado Democrático de Direito:
sua essência é a subordinação à Constituição como Lei Suprema;
respeito indeclinável pela legalidade;
uma legalidade não apenas cristalizada;
uma legalidade que repercute efetivamente na realidade política, econômica, social e cultural;
uma legalidade capaz de promover transformações democráticas nas práticas cotidianas da vida em sociedade;
um projeto de emancipação civil e de avanços republicanos a partir da e com a legalidade fundada acima de tudo na Constituição do e para o cidadão.
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
Polícia: 
instituição da ordem, da proteção, da segurança da “polis” – da cidade / do cidadão.
instituição constitucional. 
instituição democrática.
instituição pró-cidadão.
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
Segurança Pública:
dever constitucional do e no Estado Democrático de Direito (uma questão sobretudo de política de Estado e não apenas de governos).
direito de todos.
responsabilidade de todos.
assegurar a ordem pública e a incolumidade dos cidadãos.
Polícia Civil: polícia de segurança pública (polícia dos e para os cidadãos).
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
Polícia Civil:
mais que apenas uma polícia de segurança pública.
a Constituição a qualifica como polícia judiciária (atividade de persecução penal).
atividade específica disciplinada pela legislação processual penal.
por extensão, uma função significativa para a própria atividade da jurisdição criminal (por isso seu controle externo pelo Ministério Público e pelo próprio Poder judiciário – em um Estado Democrático de Direito não devem existir instituições sem qualquer controle).
como órgão do Poder Executivo (da Administração Pública) deve reger-se pelos princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da publicidade e da eficiência.
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
como órgão cuja atividade principal (apuração de infrações penais) reporta-se ao Poder Judiciário, guardião da ordem jurídica (constitucional e infra-constitucional).
logo, essa Polícia Civil Judiciária deve, então, pautar-se por uma investigação policial constitucional (e por toda a legislação infra-constitucional pertinente), o que implica ter clareza sobre direitos (disposições declaratórias de prerrogativas legais) e garantias (disposições assecuratórias desses direitos).
um amplo respeito por inadmissibilidades e por inviolabilidades.
inadmissibilidades:
de tortura, de tratamento desumanos ou degradantes;
 de privação de direitos por motivos de crença religiosa ou de convicções políticas e filosóficas ;
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
de privação de liberdade e bens sem o devido processo legal.
de produzir provas ilícitas (afrontam o direito material) ou ilegítimas (violam o direito processual).
de violação direitos líquidos e certos.
de sonegar o direito a informações de interesse particular ou coletivo (salvo o sigilo necessário à segurança da sociedade).
de sonegar o direito de petição em defesa de direitos, contra ilegalidade ou abuso do poder.
de sonegar o direito a certidões em defesa de direitos e para esclarecimento de situações.
de discriminações atentatórias a direitos e liberdades (de locomoção, de reuniões pacíficas em locais abertos, de trabalho, ofícios ou profissões, de associações).
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
- inviolabilidades:
da vida, da integridade (física e psicológica), da honra e da imagem das pessoas;
da casa (salvo com ordem judicial – busca e apreensão durante o dia – ou em situações de flagrante, desastre, socorro, ou com o consentimento de morador);
dos sigilos bancário, fiscal, de correspondência e comunicações telegráficas, telemáticas e telefônicas (salvo estas nos termos da lei de interceptações, com autorização judicial, exigida também para as outras);
da identificação civil (sendo a criminal exceção e admitida nos casos expressos em lei);
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
do sistema de realização de prisões (processuais penais: flagrante, temporária e preventiva, com prévia ordem judicial para esta duas últimas - mandados de prisão / penais: condenações com os respectivos mandados de prisão / identificação do responsável pelas prisões / identificação do responsável
pelos interrogatórios, com respeito pelo direito ao silêncio, comunicações ao Juiz de Direito, à família ou pessoas indicadas, a advogados constituídos ou à Defensoria Pública);
do direito à liberdade provisória com ou sem fiança;
da presunção de inocência (estado de não culpabilidade, até que haja o trânsito em julgado da condenação).
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A Constituição Cidadã e a Polícia Civil
A Constituição Cidadã, pois, requer uma:
Profissional
Operante
Lealdade
Íntegra
Capacitada
Inteligente
Atualizada
Cidadania
Influente
Valorosa
Imparcialidade
Legalidade
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Considerações Finais
A sociedade brasileira está (re) aprendendo a cultura democrática-republicana.
As instituições também, porque compostas de membros dessa sociedade.
A Constituição Federal de 1988 (A Constituição Cidadã) assentou o grande projeto de uma cultura democrática-republicana.
A Polícia Civil, como instituição constitucional, segue em aprendizagem, adequação e aprimoramento de uma cultura policial democrática-republicana, enquanto polícia de segurança pública e, especificamente, como polícia judiciária.
É um grande desafio cultural tanto para a sociedade, quanto para a instituição compreender o sentido da atividade policial nos limites exigidos por uma Constituição Cidadã em um Estado Democrático de Direito.
Não há idealidade que se projete de um só lance sobre a realidade; não há realidade que se transforme sem as luzes da idealidade;
Há uma transformação em curso, ainda que com muitas dificuldades e enormes desafios para todos os incomodados.

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