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Prof Jonathan 200 questões-Artigo 5° e 144 PMCE

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DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem dis�nção de qualquer natureza, garan�ndo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Cons�tuição; 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
III - ninguém será subme�do a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garan�da, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas en�dades civis e militares de internação cole�va; 
VIII - ninguém será privado de direitos por mo�vo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou polí�ca, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alterna�va, fixada em lei; 
IX - é livre a expressão da a�vidade intelectual, ar�s�ca, cien�fica e de comunicação, independentemente de censura ou
licença; 
X - são invioláveis a in�midade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo 
dano material ou moral decorrente de sua violação; 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consen�mento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo,
no úl�mo caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de inves�gação criminal ou
instrução processual penal; 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, o�cio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
permanecer ou dele sair com seus bens; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização,
desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente; 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de coopera�vas independem de autorização, sendo vedada a interferência
estatal em seu funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas a�vidades suspensas por decisão judicial,
exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
XXI - as en�dades associa�vas, quando expressamente autorizadas, têm legi�midade para representar seus filiados judicial ou
extrajudicialmente; 
XXII - é garan�do o direito de propriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou u�lidade pública, ou por interesse social,
mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Cons�tuição; 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade par�cular, assegurada ao
proprietário indenização ulterior, se houver dano; 
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora
para pagamento de débitos decorrentes de sua a�vidade produ�va, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu
desenvolvimento; 
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de u�lização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos
herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
a) a proteção às par�cipações individuais em obras cole�vas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas
a�vidades despor�vas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que par�ciparem aos criadores, aos
intérpretes e às respec�vas representações sindicais e associa�vas; 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua u�lização, bem como proteção às
criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos dis�n�vos, tendo em vista o
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; 
XXX - é garan�do o direito de herança; 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em bene�cio do cônjuge ou dos
filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus; 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse par�cular, ou de interesse cole�vo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado; 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de pe�ção aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
b) a obtenção de cer�dões em repar�ções públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse
pessoal; 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;
XXXVIII - é reconhecida a ins�tuição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
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 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais; 
XLII - a prá�ca do racismo cons�tui crime inafiançável e imprescri�vel, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insusce�veis de graça ou anis�a a prá�ca da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omi�rem; 
XLIV - cons�tui crime inafiançável e imprescri�vel a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem cons�tucional
e o Estado democrá�co; 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento
de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio
transferido; 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alterna�va; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84,XIX ; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos dis�ntos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do
apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade �sica e moral;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de
amamentação; 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, pra�cado antes da naturalização, ou
de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime polí�co ou de opinião; 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; 
LV - aos li�gantes, em processo judicial ou administra�vo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
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 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas ob�das por meios ilícitos; 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória; 
LVIII - o civilmente iden�ficado não será subme�do a iden�ficação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; 
LIX - será admi�da ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da in�midade ou o interesse social o
exigirem; 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à
família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da
família e de advogado; 
LXIV - o preso tem direito à iden�ficação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela man�do quando a lei admi�r a liberdade provisória, com ou sem fiança; 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação
alimen�cia e a do depositário infiel; 
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do poder público; 
LXX - o mandado de segurança cole�vo pode ser impetrado por: 
a) par�do polí�co com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, en�dade de classe ou associação legalmente cons�tuída e em funcionamento há pelo menos um ano,
em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades cons�tucionais e das prerroga�vas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
LXXII - conceder-se-á habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de informações rela�vas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de
dados de en�dades governamentais ou de caráter público; 
b) para a re�ficação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administra�vo; 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legí�ma para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
en�dade de que o Estado par�cipe, à moralidade administra�va, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; 
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença; 
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 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 
a) o registro civil de nascimento; 
b) a cer�dão de óbito; 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da
cidadania. 
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administra�vo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que
garantam a celeridade de sua tramitação. 
§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garan�as fundamentais têm aplicação imediata. 
§ 2º - Os direitos e garan�as expressos nesta Cons�tuição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela
adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federa�va do Brasil seja parte. 
§ 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respec�vos membros, serão equivalentes às emendas
cons�tucionais. 
§ 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.
Breves Comentários:
O ar�go 5º da Cons�tuição Federal de 1988 é um dos mais importantes da nossa prova, principalmente pela profundidade dos
seus disposi�vos. Diversas leis que iremos estudar derivam dele: tortura, tráfico de drogas, crimes hediondos, os direitos dos
presos, as concepções dos Direitos Humanos e diversos outros disposi�vos que estarão no exame. Portanto, o domínio desse
assunto, certamente, irá direcionar vocês ao êxito no concurso. Vamos enumerar alguns comentários que são importantes
para prova, bem como falar sobre aqueles incisos que mais aparecem nas carreiras policiais. 
Inicialmente, você deve saber o ar�go 5º da CF/88 possui as seguintes caracterís�cas:
- São Direitos de 1º Geração;
- Considerados Direitos Nega�vos (restrições que são impostas ao Estado brasileiro);
- É um rol exemplifica�vo, não-exaus�vo ou não-taxa�vo;
CALMA AÍ PROFESSOR, TÁ FALANDO GREGO? Calma, pessoal. É muito simples. Quando falamos que um rol ( lista ) de Direitos
é exemplifica�vo, queremos dizer que podem exis�r outros Direitos que derivam desses que estão expressos (escritos).
Professor me dá um exemplo? Lógico meu caro aluno. Não vou deixar vocês na mão. Não existe nada escrito no nosso ar�go
5º sobre a admissão de casais homossexuais como formadores de laços familiares. Atualmente, o STF entende que esse
Direito deriva da dignidade da pessoa humana, subdividido pela busca da felicidade. Outro exemplo é a permissão da prá�ca
do aborto em algumas situações (estupro e risco de vida à gestante).
- Vocês devem tentar memorizar o máximo de incisos possíveis, pois isso auxiliará em quase todas as questões.
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
Da Segurança Pública (ar�go 144).
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§ 1º - A polícia federal, ins�tuída por lei como órgão permanente, organizado e man�do pela União e estruturado em
carreira, des�na-se a: 
I - apurar infraçõespenais contra a ordem polí�ca e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de
suas en�dades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prá�ca tenha repercussão interestadual
ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação
fazendária e de outros órgãos públicos nas respec�vas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marí�ma, aeroportuária e de fronteiras; 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 2º - A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e man�do pela União e estruturado em carreira, des�na-
se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 
§ 3º - A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e man�do pela União e estruturado em carreira, des�na-
se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. 
§ 4º - Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º - Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares,
além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de a�vidades de defesa civil. 
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se,
juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a
garan�r a eficiência de suas a�vidades.
§ 8º - Os Municípios poderão cons�tuir guardas municipais des�nadas à proteção de seus bens, serviços e instalações,
conforme dispuser a lei. 
§ 9º - A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste ar�go será fixada na forma do § 4º
do art. 39 . 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio
nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Cons�tucional nº 82, de 2014) 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras a�vidades previstas em lei, que assegurem
ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Cons�tucional nº 82, de 2014). 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respec�vos órgãos ou en�dades execu�vos e
seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Cons�tucional nº 82, de 2014)
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
Breves Comentários:
Segundo o art. 144, CF/88, a segurança pública será exercida pelos seguintes órgãos:
a) Polícia Federal;
b) Polícia Rodoviária Federal;
c) Polícia Ferroviária Federal;
d) Polícias Civis;
e) Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares.
Esse rol é taxa�vo. Estados, Distrito Federal e Municípios não podem criar novos órgãos encarregados da segurança pública.
Destaque-se que as Guardas Municipais, Força Nacional de segurança, agentes penitenciários e os elementos das Forças
Armadas não são órgãos de segurança pública. 
- Além de saber de forma exaus�va quem são os órgãos de segurança pública, vocês devem saber as competências de cada
um. É bem simples e muito cuidado com as “pegadinhas”. 
Questões:
01. É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. 
02. As prá�cas do racismo são consideradas crimes insusce�veis de graça e anis�a e imprescri�veis, sujeitos à pena de
reclusão, nos termos da lei. 
03. Nenhum brasileiro será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, até mesmo aquele
que foi preso em flagrante por ter come�do um crime hediondo.
04. Os direitos elencados no rol do ar�go 5° da CF/88 são considerados exemplifica�vos. São �picos direitos de segunda
geração, caracterizando-se pela realização de prestações posi�vas do Estado em relação ao cidadão brasileiro, até mesmo
aqueles estrangeiros que estejam em trânsito em território nacional. 
05. As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas a�vidades suspensas com o trânsito em julgado
da sentença condenatória. 
06. Não será concedida extradição de estrangeiro por crime polí�co ou de opinião.
07. O direito fundamental à vida, por ser mais importante que os outros direitos fundamentais, não é considerado absoluto.
08. A tortura é cons�tucionalmente proibida, exceto para salvar a vida de outras pessoas.
09. A prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade policial. 
10. A realização da igualdade material não proíbe que a lei crie discriminações, desde que estas obedeçam ao princípio da
razoabilidade.
11. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consen�mento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante a noite, por determinação judicial.
12. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família
do preso ou à pessoa por ele indicada.
13. A lei considerará crimes inafiançáveis e insusce�veis de graça ou anis�a a prá�ca da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, não
devendo ser responsabilizados aqueles que se omi�rem. 
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 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
14. O homicídio qualificado cons�tui crime inafiançável e imprescri�vel.
15. A lei pode impor restrições aos direitos fundamentais.
16. O STF considerou válida ordem judicial que autorizava o ingresso de autoridade policial no estabelecimento profissional,
inclusive durante a noite, para instalar equipamentos de captação de som.
17. Os tratados e convenções que versem sobre direitos humanos, que forem aprovados, em cada casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respec�vos membros, serão equivalentes às emendas
cons�tucionais.
18. O tribunal do júri tem competência para o julgamento dos crimes culposos contra a vida.
19. Se uma obrigação imposta a todos contrariar convicção de natureza filosófica de determinado indivíduo, esse indivíduo
pode invocar o direito à escusa de consciência.
20. O mandado de segurança cole�vo pode ser impetrado por par�do polí�co que não tenha representação no Congresso
Nacional. 
21. Os policiais que efetuaram a prisão de um elemento que cometeu um crime hediondo têm direito ao anonimato, visando
resguardar sua integridade e a de sua família contra possíveis retaliações. 
22. O “habeas corpus” é considerado universal, isento de custas e pode ser repressivo ou preven�vo.
23. É direito fundamental do cidadão a manifestação do pensamento, ainda que através do anonimato. 
24. Mesmo sendo �pificado como crime, a defesa da legalização do aborto não deve ser considerada incitação à prá�ca
criminosa.
25. São gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 
26. As associações de caráter paramilitar só podem funcionar depois de autorizadas pelo Ministério da Defesa.
27. Para fins da proteção referida no art. 5º, XI, da Cons�tuição atual, o conceito norma�vo de “casa” deve ser abrangente, de
modo a se estender, em regra, a qualquer compar�mento privado onde alguém exerce uma a�vidade ou profissão. 
28. Os direitos e deveres individuais e cole�vos estendem-se aos estrangeiros que apenas estão em trânsito pelo Brasil.
29. É plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar. 
30. As en�dades associa�vas, ainda quando expressamente autorizadas, não têm legi�midadepara representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente.
31. A pena de morte não é admi�da no Brasil, ainda que em caso de guerra declarada.
32. A vida é o bem mais precioso na natureza e por esta razão tem como caracterís�ca peculiar o caráter absoluto.
33. As pesquisas com células-tronco embrionárias violam o direito à dignidade da pessoa humana.
34. O direito à vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma não absoluta. 
35. Ao estabelecer que nenhum indivíduo será subme�do a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, o
cons�tuinte estabeleceu uma norma classificada como princípio fundamental da República Federa�va do Brasil. 
36. Segundo jurisprudência firmada pelo STF mediante aprovação de súmula vinculante acerca da matéria, somente será
admissível o uso de algemas quando houver necessidade de transporte do preso para ser conduzido até delegacia, presídio ou
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 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
mesmo sala de audiências, justamente pelo fato de se expor a perigo a autoridade policial, colocando em risco a sua
integridade �sica.
37. O ordenamento cons�tucional brasileiro veda expressamente as penas de morte e de caráter perpétuo, ressalvando a
possibilidade de tais reprimendas corporais quando de declaração de guerra.
38. Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
39. São invioláveis a in�midade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação.
40. Em algumas situações, é cons�tucionalmente admissível o tratamento diferenciado entre homem e mulher. 
41. A tortura é cons�tucionalmente proibida, exceto para salvar a vida de outras pessoas. 
42. Admite-se a eutanásia no Brasil. 
43. O direito à vida impede a pesquisa com células-tronco embrionárias.
44. A cons�tuição protege à vida de forma geral, intrauterina e extrauterina. 
45. Como corolário da proteção à vida intrauterina, temos a proibição do aborto. 
46. Ninguém será privado de direitos por mo�vo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou polí�ca, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta ou recusar-se a cumprir prestação alterna�va, fixada em lei.
47. O acesso à informação é assegurado a todos, podendo o profissional de imprensa, em seu exercício profissional,
resguardar o sigilo da fonte. 
48. A CF/88 assegura o direito exclusivo de u�lização, publicação ou reprodução de obras a seus autores, sendo transmissível
aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar. 
49. É direito fundamental do cidadão a manifestação do pensamento, ainda que através do anonimato.
50. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consen�mento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante a noite, por determinação judicial.
51. Para fins da proteção referida no art. 5º, XI, da Cons�tuição atual, o conceito norma�vo de “casa” deve ser abrangente, de
modo a se estender, em regra, a qualquer compar�mento privado onde alguém exerce uma a�vidade ou profissão.
52. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos da Cons�tuição Federal. 
53. Ninguém será subme�do a tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
54. É livre a manifestação do pensamento, sendo permi�do o anonimato. 
55. É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas en�dades civis e militares de internação cole�va.
56. Ninguém será privado de direitos por mo�vo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou polí�ca, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alterna�va, fixada em lei.
57. É livre a expressão da a�vidade intelectual, ar�s�ca, cien�fica e de comunicação, dependendo em alguns casos de licença
prévia, a fim de que seja exercido esse direito. 
58. A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consen�mento do morador, salvo em caso de
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
59. É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo,
no úl�mo caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de inves�gação criminal ou
instrução processual penal.
60. É livre o exercício de qualquer trabalho, o�cio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
61. É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.
62. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização,
desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente. 
63. É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
64. A criação de associações e, na forma da lei, a de coopera�vas independem de autorização, sendo permi�da a interferência
estatal em seu funcionamento. 
65. As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas a�vidades suspensas por decisão judicial,
exigindo-se, no segundo caso, o trânsito em julgado.
66. Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado.
67. As en�dades associa�vas, ainda quando não expressamente autorizadas, têm legi�midade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente.
68. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou u�lidade pública, ou por interesse social,
mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Cons�tuição;
69. No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade par�cular, assegurada ao
proprietário indenização ulterior.
70. Aos autores pertence o direito exclusivo de u�lização, publicação ou reprodução de suas obras, não sendo transmissível
aos herdeiros. 
71. Será assegurado, nos termos da lei, a proteção às par�cipações individuais em obras cole�vas e à reprodução da imagem e
voz humanas, inclusive nas a�vidades despor�vas.
72. A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua u�lização, bem como proteção às
criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos dis�n�vos, tendo em vista o
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País. 
73. A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei estrangeira em bene�cio do cônjuge ou dos
filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus". 
74. Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse par�cular, ou de interesse cole�vo ou geral,
que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado.
75. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas o direito de pe�ção aos Poderes Públicos em defesa
de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; a obtenção de cer�dões em repar�ções públicas, para defesa de direitos
e esclarecimento de situações de interesse pessoal. 
76. A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
77. No Brasil, haverá juízo ou tribunal de exceção, a exemplo do Tribunal penal internacional e do Tribunal do júri. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
78. Compete ao Tribunal do júri o julgamento dos crimes dolosos e culposos contra a vida. 
79. Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal. 
80. A lei processual penal não retroagirá, salvo para beneficiaro réu.
81. A prá�ca do racismo cons�tui crime inafiançável e insusce�vel de graça e anis�a, sujeito à pena de detenção, nos termos
da lei. 
82. A lei considerará crimes inafiançáveis e insusce�veis de graça ou anis�a a prá�ca da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omi�rem. 
83. Cons�tui crime inafiançável e imprescri�vel a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem cons�tucional e
o Estado Democrá�co. 
84. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, não podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser estendidas aos sucessores e contra eles executadas. 
85. Não haverá penas de morte, de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de banimento, cruéis, salvo em caso de guerra
declarada.
86. Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de
amamentação.
87. Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, pra�cado antes da naturalização, ou
de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. 
88. Será concedida extradição de estrangeiro por crime polí�co ou de opinião. 
89. Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.
90. Aos li�gantes, em processo judicial ou administra�vo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
91. São inadmissíveis, no processo, as provas ob�das por meios ilícitos. 
92. Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
93. O civilmente iden�ficado não será subme�do a iden�ficação criminal.
94. Será admi�da ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal.
95. A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da in�midade ou o interesse social o
exigirem.
96. Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente,
salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. 
97. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados em vinte e quatro horas ao juiz competente e à
família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
98. O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da
família e de advogado. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
99. O preso tem direito à iden�ficação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial.
100. A prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade policial.
101. Ninguém será levado à prisão ou nela man�do, quando a lei admi�r a liberdade provisória, com ou sem fiança
102. Não haverá prisão civil por dívida.
103. O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença.
104. A todos, no âmbito judicial e administra�vo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a
celeridade de sua tramitação.
105. Não serão gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei o registro civil de nascimento e a cer�dão de
óbito.
106. Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
107. Conceder-se-á habeas data para proteger direito líquido e certo quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de
poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
108. O mandado de segurança cole�vo pode ser impetrado por par�do polí�co com representação no Congresso Nacional.
109. Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos
e liberdades cons�tucionais e das prerroga�vas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
110. conceder-se-á habeas data para assegurar o conhecimento de informações rela�vas à pessoa do impetrante, constantes
de registros ou bancos de dados de en�dades governamentais ou de caráter público.
111. O remédio cons�tucional u�lizado para a re�ficação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
judicial ou administra�vo, é o habeas corpus. 
112. Qualquer cidadão é parte legí�ma para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de
en�dade de que o Estado par�cipe, à moralidade administra�va, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
113. O mandado de segurança cole�vo pode ser impetrado por organização sindical, en�dade de classe ou associação
legalmente cons�tuída e em funcionamento há pelo menos 6 meses, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados.
114. As normas definidoras dos direitos e garan�as fundamentais têm aplicação imediata.
115. Os direitos e garan�as expressos na Cons�tuição Federeal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por
ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federa�va do Brasil seja parte.
116. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por dois quintos dos votos dos respec�vos membros, serão equivalentes às emendas
cons�tucionais.
117. O Brasil não se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional.
118. O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos hipossuficientes.
119. É vedado a prestação de assistência religiosa nas en�dades civis e militares de internação cole�va.
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
120. As autoridades judiciárias e as CPI’s podem determinar a quebra de sigilo bancário.
121. O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.
122. Aos Apátridas são assegurados direitos elencados no ar�go 5° da Cons�tuição Federal.
123. O STF considera válida ordem judicial que autorizava o ingresso de autoridade policial no estabelecimento profissional,
inclusive durante a noite, para instalar equipamentos de captação de som.
124. A inviolabilidade domiciliar também se aplica ao fisco e à polícia judiciária.
125. É admi�do que força policial, tendo ingressado na casa de indivíduo, durante o dia, com amparo em ordem judicial,
prolongue suas ações durante o período noturno.
126. É incons�tucional a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista.
127. Direitos de segunda geração são os que buscam restringir a ação do Estado sobre o indivíduo. O ar�go 5° da CF é um
exemplo clássico dessa geração de direitos.
128. Devido o Brasil ser um país laico, é vedado a prestação de assistência religiosa nas en�dades civis e militares de
internação cole�va.
129. É livre o exercício de qualquer trabalho, o�cio ou profissão, podendo a lei criar restrições.
130. Todos têm direito a obter cer�dões em repar�ções públicas para esclarecimento de situações de interesse pessoal,
mediante pagamento de taxa.
131. É competência do tribunal júri o julgamento dos crimes culposos contra a vida.
132. A prá�ca do racismo cons�tui crime inafiançável e imprescri�vel, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
133. O racismo, por ser um crime imprescri�vel, é considerado um crime hediondo.
134. É ilícita a prisão civil do depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.
135. O latrocínio, por ser um crime doloso contra a vida, é processado e julgado no âmbito do tribunal do júri. 
136. O mandado de segurança, por ser um remédio cons�tucional que visa garan�r um direito líquido ecerto, não existe
nenhum prazo para ser impetrado.
137. As pesquisas com células-tronco embrionárias violam o direito à dignidade da pessoa humana. 
138. Não se admite a prá�ca eutanásia no Brasil.
139. Como corolário da proteção à vida intrauterina, temos a proibição do aborto em qualquer situação.
140. Os direitos fundamentais não são assegurados ao estrangeiro em trânsito no território nacional.
141. Segundo o STF, é legí�ma a previsão de limites de idade em concursos públicos, mesmo que não tenha nenhuma
jus�fica�va para tal.
142. É livre a manifestação do pensamento, sendo proibido o anonimato
143. As autoridades públicas não podem iniciar um Inquérito Policial, apoiando-se apenas em peças apócrifas ou em escritos
anônimos.
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
144. Mesmo sendo �pificado como crime, a defesa da legalização do aborto não deve ser considerada incitação à prá�ca
criminosa.
145. Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização,
mesmo que frustre outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente.
146. As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas a�vidades suspensas com o trânsito em julgado
da sentença condenatória.
147.Não haverá juízo ou tribunal de exceção, salvo em tempo de guerra.
148. Os Policiais militares do estado do Ceará poderão ser compelidos a associarem-se as suas unidades representa�vas de
classe.
149. A criação de associações independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
150. A indenização por danos material, moral e à imagem abrange as pessoas �sicas e jurídicas. 
151. Embora a casa seja asilo inviolável do indivíduo, em caso de flagrante delito, é permi�do nela entrar, durante o dia ou à
noite, ainda que não haja consen�mento do morador ou determinação judicial para tanto.
152. Viola a cláusula do devido processo legal a exigência de arrolamento prévio de bens para fins de admissibilidade de
recurso administra�vo.
153. A pena de morte somente pode ser aplicada em tempo de guerra. 
154. A liberdade de manifestação do pensamento não cons�tui um direito absoluto.
155. A vedação ao anonimato impede o sigilo da fonte, mesmo quando necessário ao exercício profissional.
156. A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para
pagamento de débitos decorrentes de sua a�vidade produ�va, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu
desenvolvimento.
157. A objeção de consciência é protegida cons�tucionalmente, podendo o cidadão invocá-la para eximir-se de obrigação
legal a todos imposta e para se recusar a cumprir prestação alterna�va fixada em lei.
158. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respec�vos membros, serão equivalentes às emendas
cons�tucionais. 
159. A tortura é absolutamente proibida no Brasil.
160. A CF garante a todos o direito de reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente
de autorização, necessitando apenas de prévio aviso a autoridade competente.
161. A polícia federal, ins�tuída por lei como órgão permanente, organizado e man�do pela União e estruturado em carreira,
des�na-se a apurar infrações penais contra a ordem polí�ca e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União
ou de suas en�dades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prá�ca tenha repercussão
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei. 
162. A segurança pública dos estados foi atribuída às polícias civis, às polícias militares e ao corpo de bombeiros. 
163. As polícias militares e corpos de bombeiros militares são forças auxiliares e reserva das Forças Armadas. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
164. A polícia marí�ma federal é responsável pelas funções de polícia portuária. 
165. A polícia federal exerce, com exclusividade, as funções de polícia judiciária. 
166. Compete a Polícia Federal apurar crimes em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas en�dades
autárquicas ou empresas públicas.
167. Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções
de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
168. A Força Nacional de Segurança Pública, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal são órgãos de segurança pública no
Brasil.
169. A polícia militar do DF, por ser custeada com recursos da União, está subordinada à presidência da República, e não ao
governador do DF. 
170. A polícia federal se des�na a apurar quaisquer infrações que tenham repercussão interestadual ou internacional.
171. Em caso de roubo a agência do Banco do Brasil, o inquérito policial deve ser aberto por delegado da Polícia Civil, e não,
da Polícia Federal.
172. O Exército brasileiro, integrante do rol de segurança pública no Brasil, possui como forças auxiliares e reservas, as Polícias
militares e corpo de bombeiros.
173. É de competência da polícia civil do respec�vo estado, apurar crime de roubo contra um carteiro, em razão do cargo,
funcionário da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
174. Em caráter de urgência, pode ser editada medida provisória para definir alguma conduta como crime.
175. As guardas municipais possuem espécie caracterís�ca de polícia administra�va. 
176. As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente
com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
177. Aos corpos de bombeiros militares cabem as atribuições definidas em lei, salvo a execução de a�vidades de defesa civil.
178. Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções
de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares.
179. Em relação as Guardas municipais julgue o item a seguir: pode ser cons�tuída em qualquer município e des�na-se à
proteção de seus bens, serviços e instalações. 
180. As polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, exercem as funções de polícia judiciária e de apuração de
infrações penais, sejam elas civis ou militares. 
181. A polícia Federal é responsável pelas funções de polícia portuária.
182. As polícias militares realizam a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública. 
183. A guarda municipal incumbe a preservação da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio. 
184. A polícia militar do DF, apesar de ser custeada com recursos da União, está subordinada ao governador do DF. 
185. É de competência da Polícia Rodoviária Federal o patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
186. A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e man�do pela União e estruturado em carreira, des�na-se,
na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais, estaduais e municipais. 
187. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas
vias públicas compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras a�vidades previstas em lei, que
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente. 
188. A segurança viária compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respec�vos órgãos ou
en�dades execu�vos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.
189. À Polícia Federal, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de a�vidades de defesa civil. 
190. A função dePolícia Judiciária da União compete exclusivamente à polícia Federal. 
191. Compete à Polícia Federal apurar infrações penais cuja prá�ca tenha repercussão interestadual e exija repressão
uniforme, na forma da lei. 
192. Às polícias militares, cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública, porém cabe, exclusivamente, à Policia
Civil as a�vidades de defesa civil. 
193. As funções de polícia marí�ma e aeroportuária competem à Polícia Federal. 
194. A segurança viária compete, também, aos Municípios. 
195. As Polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do exército subordinam-se,
juntamente com as Polícias Civis, aos Governadores do estado, do Distrito Federal, dos territórios e aos Prefeitos Municipais. 
196. A Polícia Federal é ins�tuída por lei como órgão permanente e é man�da pela união. 
197. As infrações penais militares bem como as funções de polícia judiciária, ressalvadas a competência da união, serão
apuradas pela Polícia Civil. 
198. Os municípios poderão cons�tuir Guarda Municipal des�nada à apuração de infrações penais, bem como para a proteção
de seus bens, serviços e instalações. 
199. Compete à Polícia Federal exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
200. A vedação absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da segurança pública é compa�vel com o princípio
da isonomia, segundo o STF.
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
GABARITO:
01. C 11. E 21. E 31. E 41. E
02. E 12. C 22. C 32. E 42. E
03. C 13. E 23. E 33. E 43. E
04. E 14. E 24. C 34. C 44. C
05. E 15. C 25. C 35. E 45. C
06. C 16. C 26. E 36. E 46. E
07. E 17. C 27. C 37. E 47. C
08. E 18. E 28. E 38. C 48. C
09. E 19. C 29. E 39. C 49. E
10. C 20. E 30. E 40. C 50. E
51. C 61. C 71. C 81. E 91. C
52. C 62. C 72. C 82.. C 92. C
53. C 63. C 73. E 83. C 93. E
54. E 64. E 74. C 84. E 94. C
55. C 65. E 75. C 85. E 95. C
56. C 66. E 76. C 86. C 96. C
57. E 67. E 77. E 87. C 97. E
58. C 68. C 78. E 88. E 98. C
59. C 69. E 79. C 89. C 99. C
60. C 70. E 80. E 90. C 100. E
101. C 111. E 121. C 131. E 141. E
102. E 112. C 122. C 132. C 142. C
103. C 113. E 123. C 133. E 143. C
104. C 114. C 124. C 134. C 144. C
105. E 115. C 125. C 135. E 145. E
106. C 116. E 126. C 136. E 146. E
107. E 117. E 127. E 137. E 147. E
108. C 118. C 128. E 138. C 148. E
109. C 119. E 129. C 139. E 149. C
110. C 120. C 130. E 140. E 150. C
DIREITO CONSTITUCIONAL
 ( ARTIGO 5º e ARTIGO 144 )
151. C 161. C 171. C 181. C 191. C
152. C 162. C 172. E 182. C 192. E
153. C 163. E 173. E 183. E 193. C
154. C 164. E 174. E 184. C 194. C
155. E 165. E 175. C 185. C 195. E
156. C 166. C 176. C 186. E 196. C
157. E 167. C 177. E 187. C 197. E
158. C 168. E 178. E 188. C 198. E
159. C 169. E 179. C 189. E 199. C
160. E 170. E 180. E 190. C 200. C
Aprovações do professor nos concursos das carreiras policiais: 
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS: EXÉRCITO BRASILEIRO – 2009 
CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ – 2012
POLÍCIA MILITAR DA PARAÍBA – 2014
POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO – 2016
POLÍCIA CIVIL DO PIAUÍ – 2018 
POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2019 
Aprovações em outros concursos: 
PREFEITURA DE PARNAMIRIM-RN: Professor
PREFEITURA DE JOÃO PESSOA- PB: Professor
CONCURSO IFCE: Professor efe�vo. 
Instagram - @jonathanherbert09 
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