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Entendendo o Ciclo da Energia e a cadeia Alimentar em 6 perguntas - Ecologia/Biologia

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Explique o conceito de cadeia alimentar, níveis tróficos e pirâmide de energia.
Cadeia alimentar é uma sequência de organismos interligados por relações tróficas (de alimentação). É a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de um ecossistema, incluindo os produtores, os consumidores (herbívoros e seus predadores, os carnívoros) e os decompositores. Os níveis tróficos são as etapas, ou níveis, da cadeia alimentar, que é sempre composta por diferentes níveis, caracterizados de acordo com o tipo de alimentos que os organismos consomem. No primeiro nível trófico estão os organismos produtores; basicamente, os níveis tróficos são as etapas da sequência numa cadeia alimentar, ou seja, os elos ou conexões da cadeia. 
A pirâmide de energia representa uma hierarquia energética. 
Pirâmides ecológicas representam, graficamente, o fluxo de energia e matéria entre os níveis tróficos no decorrer da cadeia alimentar. Para tal, cada retângulo representa, de forma proporcional, o parâmetro a ser analisado. 
Esta representação gráfica por ser: 
Pirâmide de números 
Representa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico da cadeia alimentar proporcionalmente à quantidade necessária para a dieta de cada um desses.
 
Pirâmide de biomassa
Pode-se também pensar em pirâmide de biomassa, em que é computada a massa corpórea (biomassa) e não o número de cada nível trófico da cadeia alimentar. O resultado será similar ao encontrado na pirâmide de números: os produtores terão a maior biomassa e constituem a base da pirâmide, decrescendo a biomassa nos níveis superiores.
 
Explique o que é Produção primária. Quem são os produtores primários? Qual a diferença entre produção primária líquida e produção primária bruta? 
Em ecologia, chama-se produção primária a síntese de matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos. Essa síntese é realizada por organismos autotróficos. Por isso, estes organismos são chamados produtores primários, sendo estes seres clorofilados, representados por plantas, alguns protistas, bactérias fotossintetizantes e cianobactérias. Quando a produção primária é realizada por bactérias ou arqueobactérias, o processo chama-se quimiossíntese. Porém, o principal processo responsável pela produção primária em ecossistemas terrestres e aquáticos é a fotossíntese, sendo esta realizada pelas plantas, fitoplâncton, microfitobentos e macroalgas.
Os produtores primários são responsáveis por sustentar os demais níveis tróficos, desde os consumidores primários (herbívoros em geral, incluindo os mamíferos ungulados nos ecossistemas terrestres, ou protozoários e pequenos animais planctônicos nos ecossistemas aquáticos) até os consumidores de topo (ou carnívoros de topo), contribuindo assim para o aumento da biomassa dos ecossistemas.
A atividade de um ecossistema pode ser avaliada pela produtividade primária bruta (PPB), que corresponde ao total de matéria orgânica produzida em gramas, durante certo tempo, em uma certa área ambiental
Produção primária líquida que é a produção primária bruta menos a matéria orgânica consumida pelo próprio organismo autotrófico na respiração. A produção primária líquida é a fração da produção primária efetivamente disponível para incorporação em níveis tróficos superiores. A diferença entre produção primária líquida e bruta é que a primeira é apenas a energia que está disponível para ser consumida e a segunda consiste em toda energia assimilada (energia total).
Explique o que é eficiência fotossintética.
A eficiência fotossintética é a percentagem de energia que um organismo é capaz de converter para produção primária líquida durante o crescimento, podendo variar entre 1 e 2% em um ecossistema. Ou seja, dos 100% de energia proveniente da luz solar que incide, apenas essa percentagem geralmente é convertida em energia consumível.
 
Explique a seguinte frase “Apenas 5% a 20 % da energia passa de um nível para o outro”. Por que isto ocorre? 
A energia é transferida de um nível para outro, sendo em sua parte“perdida”, ou seja, utilizada para a manutenção do organismo do indivíduo, e só então, o restante fica disponível para o nível seguinte. Quando um consumidor primário alimenta-se dos seres fotossintetizantes, a energia potencial química armazenada nos compostos orgânicos é transferida para ele. Os consumidores, então, utilizam a matéria orgânica ingerida para a produção de energia, que, por sua vez, é usada para a realização de alguns processos importantes para a sua sobrevivência. Outra parte das substâncias ingeridas é perdida nas fezes e urina. Ao servirem de alimento para outro organismo, os consumidores primários transferem sua energia para esse consumidor secundário e assim por diante. 
Podemos perceber que a energia é passada para cada organismo da cadeia alimentar de forma unidirecional, seguindo sempre o sentido produtor → decompositor. É importante frisar que, a cada nível trófico, menos energia é passada. Normalmente, apenas 5% a 20% da energia é passada para o próximo nível trófico, sendo esse fenômeno chamado de eficiência ecológica. Diante dessa baixa quantidade de energia transferível, uma cadeia alimentar dificilmente possui mais de cinco níveis tróficos.
Diferencie Energia Ingerida de Energia Assimilada. 
A Energia Assimilada é o resultado da Energia Ingerida ao subtrair-se a Energia Egestada. A Energia Assimilada é aquela que o organismo digere e absorve e a Energia Ingerida é toda aquela que o organismo consome.
Quais os fatores que interferem na eficiência de assimilação? De alguns exemplos.
Os fatores interferentes na eficiência de assimilação são disponibilidade de nutrientes essenciais, digestibilidade da dieta, organismos mais ou menos ativos, entre outros. Essa eficiência aumenta em níveis tróficos superiores. Um exemplo disso é que o valor de energia das plantas disponível para seus consumidores depende de sua qualidade como, por exemplo, sua quantia de celulose. Os animais mais ativos dispõem de uma eficiência de produção líquida mais baixa porque gastam mais energia.

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