Buscar

Perícia Criminal- IBAP

Prévia do material em texto

Perícia Criminal 
 
Perícia Criminal: Investigação da Cena do Crime - 
CSI 
• Vitor Basso Schul 
• Perito Criminal - Polícia Científica /SP 
 Art. 144 - A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos 
seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
PECs 
POLÍCIAS EM SP 
Visão Geral 
Diagnóstico da Perícia Criminal – 2012 
• A ciência forense é uma área interdisciplinar que 
envolve física, biologia, química, matemática e 
várias outras ciências de fronteira, com o 
objetivo de dar suporte às investigações 
relativas à justiça civil, criminal, entre outras. 
• Ex: Em investigações de crimes, na vida real, o 
foco principal do profissional forense é confirmar 
a autoria ou descartar o envolvimento do(s) 
suspeito(s), além de comprovar a existência do 
fato. 
 
 
Ciências forenses 
Áreas de Atuação 
• Crimes Contra o Patrimônio 
• Crimes Contra a Pessoa 
• Engenharia 
• Acidentes de Trânsito 
• Documentoscopia 
• Grafotécnico 
• Informática 
• DNA 
• Entorpecentes 
• Balística 
• Peças 
• Fonética forense 
• Metalográfico 
• Química e Bioquímica 
• Audiovisual 
INVESTIGAÇÃO 
VERDADE! 
Ciência x Justiça 
Informações 
Testemunhais 
Informações 
Científicas 
Necessidade de Provas
PROVAS ORAIS
DOCUMENTOS P E R Í C I A
(Prova material)
Provas orais 
• Memória, transmissão e interpretação dificultam 
relatos 
• Forte inclinação a imperar o ponto de vista pessoal 
e empatia 
• Influência emocional 
• Forte tendência utilizar raciocínios aparentemente 
lógicos, mas que poucas vezes correspondem a 
realidade 
Caso Naves 
1937 
2 irmão 
Joaquim Sebastião Benedito 
1953 
Condenados a 25 anos 
e 6 meses 
Inocentados 
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão 
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, 
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas 
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem 
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta 
Prova material 
É todo objeto que se presta ao fim de prova 
LOCAL DE CRIME 
CONCEITOS 
CRIME 
- toda a ação ou omissão ilícita, culpável e tipificada 
na norma penal como tal. 
Conforme Edmond Locard, a existência de um 
crime pressupõe três elementos: a vítima, o 
criminoso e o local em que se desenrolaram os 
acontecimentos. É o que ele denominou de 
triângulo do crime. 
Local de Crime 
-a região do espaço em que ocorreu um evento 
delituoso. 
-“toda área onde tenha ocorrido qualquer fato 
que reclame as providências da polícia” 
-podemos segmentar um local de crime, para 
fins didáticos, em duas partes: o corpo de delito 
e os vestígios. 
CONCEITOS 
O ELO ENTRE OS PONTOS DE INTERESSE POLICIAL 
MATERIAL EXAMINADO 
LOCAL 
DE CRIME VÍTIMA 
SUSPEITO MOMENTO 
LOCAL DE CRIME 
- CLASSIFICAÇÃO 
LOCAL DE CRIME 
• Quanto a área 
- Interno/fechado 
- Externo/aberto 
- Imediata ou mediata 
• Quanto a preservação 
- Idôneo/preservado 
- Inidôneo/violado 
DIRETO 
É O LEVANTAMENTO REALIZADO 
OBJETIVAMENTE NA COISA E NA PESSOA 
FÍSICA, VIVA OU MORTA, SEMPRE QUE O 
EVENTO TENHA PRODUZIDO VESTÍGIOS. 
LOCAL DE CRIME 
INDIRETO 
É AQUELA REALIZADA ATRAVÉS DE ANÁLISE E 
INTERPRETAÇÃO DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS 
CONTIDOS NOS AUTOS DO PROCESSO OU DO 
INQUÉRITO POLICIAL, BEM COMO DAS 
COMPROVAÇÕES QUE RESULTEM DE 
DILIGÊNCIAS REALIZADAS PELOS PERITOS. 
LOCAIS PREJUDICADOS 
São aqueles em que os peritos criminais não tem condições 
materiais de realizar o Exame de Corpo de Delito (direto ou 
indireto), por terem os vestígios sido quantitativamente, 
plena e irreversivelmente destruídos. 
CORPO DE DELITO 
• É O CONJUNTO DE VESTÍGIOS 
MATERIAIS DEIXADOS PELO CRIME. 
CONCEITOS 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
CAPÍTULO II 
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, 
E DAS PERÍCIAS EM GERAL 
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o 
exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-
lo a confissão do acusado. 
LEGISLAÇÃO – CÓDIGO DO PROCESSO PENAL 
DECRETO-LEI 3.689/41 
Art. 6. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a 
autoridade policial deverá: 
I – Dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; 
II – Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados 
pelos peritos criminais. 
 
Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a 
infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se 
altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão 
instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos. 
 
Parágrafo Único: Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do 
estado das coisas e discutirão, no relatório, as consequências dessas 
alterações na dinâmica dos fatos. 
 
 
FINALIDADES 
- Documentar as condições materiais em que foi encontrado o local pelo 
Perito Criminal; 
- Fornecer subsídios científicos, técnicos ou artísticos para a 
caracterização jurídica do evento. 
- Fornecer subsídios científicos, técnicos ou artísticos ao Juiz de Direito, 
para formar sua convicção para a sentença. 
- Fornecer subsídios científicos, técnicos ou artísticos ao Promotor Público 
para que possa apresentar ou não a acusação. 
- Fornecer subsídios para a identificação dos sujeitos do crime e 
estabelecer o nexo de causalidade entre os mesmos. 
FINALIDADES 
 COMPROVAÇÃO 
– Se o evento constitui uma infração penal ou um irrelevante penal. 
– SE IRRELEVANTE PENAL – fornecer subsídios para identificá-lo 
como morte natural, suicídio caracterizado, morte acidental sem 
participação de terceiros ou acidente de trabalho por descumprimento 
de normas de segurança compulsoriamente exigidas. 
– SE INFRAÇÃO PENAL – fornecer subsídios para que possa ser 
enquadrada como Crime ou Delito comum, crime previsto em legislação 
complementar ou contravenção penal. 
– SE CRIME PREVISTO NO C.P – fornecer subsídios se foi praticado 
dolosa, culposa ou preterdolosamente. 
FINALIDADES 
SE CRIME PREVISTO NO C.P 
– SE DOLOSO – fornecer elementos para que possa ser enquadrado em 
uma de suas modalidades: simples ou qualificada. 
– SE CULPOSO – fornecer elementos para que possa ser enquadrado em 
uma de suas modalidades por Negligência, Imperícia ou Imprudência. 
– SE PRETERDOLOSO – fornecer elementos para que possa ser 
demonstrado que o agente ativo atuou com Animus Laedendi (intenção de 
ofender) e não com Animus Necandi (intenção de matar) 
ACIONAMENTO 
190 
COPOM 
CETEL 
CETEL 
Isolamentos de local de crime 
considerados ideais 
Isolamentos de local de crime típicos 
LOCAL DE CRIME - PRESERVAÇÃO 
VESTÍGIOS 
Mais comumente encontrados 
VESTÍGIOS 
IMPRESSÃO DÍGITOPAPILAR 
- Podem ser visíveis ou latentes 
- Presença de gorduras, sais minerais e aminoácidos 
- Preferencialmente em superfícies sólidas, limpas, lisas e polidas 
- Revelação 
Negro de fumo, pó de ferro, carbonato de chumbo, talco, ninidrina, 
vapor de iodo, vapor de cianoacrilatoFísica: pós reveladores 
Química: via gasosa ou solução líquida 
- Sulcos e elevações presentes nos dedos 
IMPRESSÃO DIGITOPAPILAR 
VESTÍGIOS 
SANGUE 
- Banco de DNA 
- Confronto com um suspeito 
- Exames: Kastle-Meyer, Feca-cult e Luminol (local) 
 
- Pesquisa de material genético (DNA) 
Necessita autorização 
^ 
VESTÍGIOS 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Dano, Furto e Roubo 
Dano 
 Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia 
Dano qualificado 
 I - com violência à pessoa ou grave ameaça; 
 II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o 
fato não constitui crime mais grave 
 III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa 
concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia 
mista; 
 IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a 
vítima. 
CÓDIGO PENAL 
TÍTULO II 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
CAPÍTULO IV 
DO DANO 
CÓDIGO PENAL 
TÍTULO II 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
CAPÍTULO I 
DO FURTO 
Furto 
 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel 
Furto qualificado 
 
 I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
 II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
 III - com emprego de chave falsa; 
 IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
CÓDIGO PENAL 
TÍTULO II 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
CAPÍTULO II 
DO ROUBO E DA EXTORSÃO 
Roubo 
 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante 
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer 
meio, reduzido à impossibilidade de resistência 
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; 
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece 
tal circunstância. 
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado 
para outro Estado ou para o exterior; 
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. 
 Art. 171. Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de 
obstáculo a subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além 
de descrever os vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e 
em que época presumem ter sido o fato praticado. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
TÍTULO VII 
DA PROVA 
CAPÍTULO II 
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 
 Art. 175. Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a 
prática da infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência. 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Furto 
 Roubo 
 Dano 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Furto - Escalada 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Furto - Arrombamento 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Furto - Arrombamento 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Furto - Arrombamento 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Furto - Arrombamento 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Impressão Digitopapilar (Impressão Digital) 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Sangue 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 Outros vestígios – Estudo de caso 
 Incêndio 
 Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio 
de outrem 
ENGENHARIA 
CÓDIGO PENAL 
TÍTULO VIII 
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA 
CAPÍTULO I 
DOS CRIMES DE PERIGO COMUM 
ENGENHARIA 
Aumento de pena 
 I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito 
próprio ou alheio; 
 II - se o incêndio é: 
 a) em casa habitada ou destinada a habitação; 
 b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou 
de cultura; 
 c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo; 
 d) em estação ferroviária ou aeródromo; 
 e) em estaleiro, fábrica ou oficina; 
 f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável; 
 g) em poço petrolífico ou galeria de mineração; 
 h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. 
Explosão 
 Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, 
mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de 
substância de efeitos análogos. 
 Desabamento ou desmoronamento 
 Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a 
integridade física ou o patrimônio de outrem: 
LEI 6.367 DE OUTUBRO DE 1976 
Art. 2º - Acidente do trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço da 
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou 
perda, ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. 
§ 1º Equiparam-se ao acidente do trabalho, para os fins desta lei: 
III - o acidente sofrido pelo empregado no local e no horário do trabalho, em conseqüência 
de: 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro inclusive companheiro de 
trabalho; 
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação ou incêndio; 
f) outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior. 
 Art. 173. No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que houver 
começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio alheio, a 
extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem à elucidação 
do fato. 
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
TÍTULO VII 
DA PROVA 
CAPÍTULO II 
DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL 
ENGENHARIA 
 Ac. de Trabalho – Estudo de caso 
ENGENHARIA 
ENGENHARIA 
 Incêndio 
ENGENHARIA 
 Incêndio 
ACIDENTE DE TRÂNSITO 
Finalidade 
- O que é? 
- Como ocorreu? 
- Por que ocorreu? 
• VESTÍGIOS 
- Frenagem, derrapagem, atritamentos, sulcagem, fragmentos, etc. 
ACIDENTE DE TRÂNSITO 
- Estudo de caso 
Fonte: internet 
ACIDENTE DE TRÂNSITO 
Fonte: internet 
ACIDENTE DE TRÂNSITO 
Fonte: internet 
ACIDENTE DE TRÂNSITO - Preservação 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
CÓDIGO PENAL 
PARTE ESPECIAL 
TÍTULO I 
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 
CAPÍTULO I 
DOS CRIMES CONTRA A VIDA 
Homicídio simples 
 Art. 121. Matar alguém. 
Homicídio qualificado 
 
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou 
cruel, ou de que possa resultar perigo comum; 
 IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou 
torne impossível a defesa do ofendido; 
 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
CÓDIGO PENAL 
TÍTULO V 
DOS CRIMES CONTRA O SENTIMENTO RELIGIOSO E CONTRA O 
RESPEITO AOS MORTOS 
CAPÍTULO II 
DOS CRIMES CONTRA O RESPEITO AOS MORTOS 
Destruição, subtração ou ocultação de cadáver 
 Art. 211 - Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 Homicídio – Arma branca – Estudo de caso 
Fonte: internet 
Fonte: internet 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
Fonte: internet 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
- Lesões de defesa 
Fonte: internet 
Fonte: internet 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 Morte a esclarecer – Estudo de caso 
Fonte: internet 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 Suicídio – Envenenamento – Estudo de caso 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 Enforcamento – Estudo de caso 
Fonte: internet 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
Fonte: internet 
- Protusão de língua 
-Sulco oblíquo, heterogêneo 
- Presença de laço ou nó 
- Presença de espuma na boa 
e narina, em alguns casos. 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 Estrangulamento 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 Esganadura 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 Esganadura 
Balística Terminal 
• Estuda o projétil ao atingir o alvo, incluindo ricochetes, 
impactos, perfurações, lesões externas e internas 
 
• Inclui efeitos primários e secundários de disparo em 
corpo humano 
 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
Efeitos primários 
• Orla de enxugo – formada quando o projétil passa pela pele - 
ao redor do orifício de entrada 
 
Efeitos primários 
• Orla de Contusão – área localizada em torno do ferimento em 
que a epiderme é arrancada pelo atrito do projétil. 
Efeitos primários 
• Orla equimótica – com o rompimento dos vasos 
sanguíneos a extravasamento de sangue e infiltração 
hemorrágica nos tecidos adjacentes 
Orifício de entrada 
• Bordas regulares (há exceções) 
• Possui orla de enxugo, orla de contusão, orla equimótica 
(quando em vida) 
• Nos disparos a curta distância orla de enxugo e de contusão 
fica mascarada pelos efeitos secundários 
• Determinação de calibre pela lesão. (tecido mole, ricochete, 
tiro encostado) 
 
- Estudo de Casos 
Fonte: internet 
Fonte: internet 
Orifício de saída 
• Nunca encontra-se orla de enxugo 
• Orla equimótica 
• Bordas evertidas, orifício irregular e geralmente maior 
que o de entrada. 
Fonte: internet 
Fonte: internet 
Efeitos secundários 
• Zona de chama – produzida pelos gases superaquecidos 
provocando queimadura na pele, pelos e vestes 
Fonte: internet 
Efeitos secundários 
• Zona de esfumaçamento – produzida por depósito de 
fuligem oriunda da combustão da pólvora 
• Zona de tatuagem – produzida por resíduos maiores de 
pólvora incombusta e pequenos fragmentos que se 
desprendem do projétil 
 
- Estudo de caso 
Fonte: internet 
Fonte: internet 
Fonte: internet 
Fonte: internet 
Classificação do disparo quanto a distância 
• Tomando como base os efeitos primários e secundários 
de disparo podemos classificar os disparos em: 
 
• Tiros encostados 
• Tiros à curta distância 
• Tiros distantes 
 
Tiros encostados 
• A boca do cano da arma se apoia o alvo possibilitando que a 
lesão seja produzida pelo projétil (efeito primário) e pelos 
gases da combustão (efeito secundário) 
• O orifício de entrada é irregular, geralmente maior que o 
diâmetro do projétil e não há orla de esfumaçamento e 
tatuagem 
Tiros encostados 
• Mina de Hofmann – acontece em tecidos apoiados sobre 
placas ósseas 
 
• Sinal de Benassi – orla acinzentada na superfície do osso 
chato ao redor do orifício de entrada 
 
Tiros encostados 
Tiros encostados 
• Sinal de Werkgaertner – consiste na impressão na pele 
do formato da boca do cano e massa de mira no caso de 
revólveres e da boca do cano e da extremidade anterior 
da guia da mola nas pistolas 
Tiros encostados 
Tiros encostados 
Tiros a curta distância 
• É aquele desferido contra o alvo situado dentro dos limites da 
região varrida pelos gases e resíduos de combustão da pólvora 
expelido pelo cano da arma. 
• Orifício de entrada é arredondado ou ovalar, com bordas 
invertidas, efeitos primários e zona de esfumaçamento e em 
alguns casos de tatuagem. 
• Subtipo – tiro a queima-roupa. 
Estudo de caso 
Tiros distantes 
• É aquele desferido contra o alvo no qual o orifício de entrada 
apresentará apenas os efeitos primários. 
• Geralmente são caracterizados a mais de um metro do alvo. 
• Orifício de entrada de forma regular e geralmente menor que o 
diâmetro do projétil. 
- Estudo de caso 
Trajeto do projétil 
• Percurso do projétil no interior do corpo não pode ser 
exclusivamente utilizado para traçar linha básica de 
trajetória que vinha desenvolvendo no espaço 
- Estudo de caso 
CÓDIGO PENAL 
TÍTULO XI 
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
CAPÍTULO II 
DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A 
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 
Resistência 
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça 
a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando 
auxílio 
 Resolução Conjunta nº 2 de 13/102015 - "lesão corporal decorrente de 
oposição à intervenção policial" ou "homicídio decorrente de oposição à 
ação policial“. 
Exame residuográfico 
• Consiste na pesquisa de resíduos de disparo na mão do 
atirador 
• Pode ser realizado de duas formas: 
• Via úmida – rodizonato de sódio 
• Por MEV 
• Pesquisa de PB, Ba e Sn 
Exame residuográfico 
OBJETIVOS DA PERÍCIA: 
 
1- se houve disparo da arma de fogo pelo suspeito; mão direita, mão 
esquerda ou ambas; 
 
 
2- diagnósticos diferenciais de homicídio e suicídio. 
 
COLETA DE MATERIAL: 
 
1- remoção mecânica de partículas metálicas e não metálicas para 
fitas ou papeis adesivos; 
 
2- uso do polímero instantâneo (Hélio Rochel – IC Bauru) 
Exame residuográfico 
Exame residuográfico 
Teste do Rodizonato de Na 
 
Permite a detecção de Pb 
 
 
 
Oh shit do teste: e o Bário, o antimônio (provenientes da espoleta) 
???????? 
 
 
 
Usar microscopia de varredura eletrônica 
Kit para SEM (scanning electron microscope): 
 
Stabs: cilindros com adesivo esfregado nas mãos do suspeito em 
pontos específicos. 
LOCAL DE CRIME (VESTÍGIOS) 
MANCHAS DE SÊMEN 
LUMINOL 
MANCHAS DE SANGUE 
Cadeia de Custódia 
Análise 
Contra Prova 
Isti tu to d i M ed icin a Leg a le d el l 'Un iv ersitˆ d eg l i S tu d i d i M ila n o
L a b o ra to rio d i Ema to lo g ia e Gen et ica fo ren se
Via L. M a n g ia g a l l i , 3 7 2 0 1 3 3 M ila n o
tel . : 0 2 . 5 8 3 5 -5 6 9 9 Ğ5 7 0 3 Ğ5 7 1 7 fa x : 0 2 . 5 8 3 5 -5 7 2 4
_________________________
SCHEDA DI REGISTRAZIONE REPERTI
n. progres s ivo _______________________
E ST E RNI
Cognome / Nome _____________________________________________
data arrivo / repertazione ________________________________________
provenienza __________________________________________________
tipo di plico (plas tica, carta, ecc.) _________________________________
cons egnato da ________________________________________________
verbale di cons egna r s i (v. allegato) r no
s igillato r aperto r chius o con punti metallici r s igillo non integro r
rimozione s igilli/punti metallici r s i r no _______________________
____________________________________________________________
des crizione reperti
______________________________ _____________________________
______________________________ _____________________________
______________________________ _____________________________
______________________________ _____________________________
______________________________ _____________________________
______________________________ _____________________________
altri reperti cons ervati altrove r s i r no dove _____________________
____________________________________________________________
s igillo appos to _________________________ N. ___________________
frigo -80¡C r -20¡C r +4¡C r
collocazione __________________________________________________
Transporte 
Cadeia de Custódia 
Manual SENASP 2013 
Bioquímica e Biologia 
Forense 
Sangue 
• Manchas de sangue podem ser encontradas: 
em homicídio, atropelamento, assalto, 
agressão, abuso infantil, estupro, roubo, 
arrombamentoentre outros delitos. 
Introdução 
• Quesitos que cabem ao Perito responder: 
– Se é sangue? 
 
Introdução 
• Quesitos que cabem ao Perito responder: 
– Se é sangue? 
SIM 
– Se for sangue, se é humano? 
 
Introdução 
• Quesitos que cabem ao Perito responder: 
– Se é sangue? 
SIM 
– Se for sangue, se é humano? 
SIM 
– Se for sangue humano, que outras informações que 
caracterizem o sangue são possíveis de obter? 
 
 “B” B27 
DRB1 
EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER 
EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER 
EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER 
EXAMES PRELIMINARES - KASTLE-MEYER 
Teste imunocromatográfico 
• Grande sensibilidade (0,05µg hemoglobina/ml) e 
especificidade; 
• Adequada para pesquisa em manchas muito diluídas ou velhas; 
• Fácil aplicação; 
• Resultados em minutos; 
 
 
 
 
 
 
 
Genética Forense 
• Ramo da genética humana voltada para questões legais 
– Identificação Humana através do DNA 
– Estabelecimento de vínculo genético 
• Aplicações de DNA para fins forenses: 
– Justiça Cívil: Testes de paternidade 
– Justiça Criminal: Identificação humana, crimes sexuais, crimes 
contra a vida, crimes contra o patrimônio, desastres de massa. 
Genética Forense 
• Quem é a vítima? 
• Quem é o pai dessa criança? 
• A quem pertence a mancha de sangue deixada 
em um local de crime? 
• Quem deixou os espermatozoides no corpo da 
vítima? 
OBRIGADO!!! 
OBRIGADO!!! 
• Contatos: 
vitorschul@yahoo.com.br 
vitor.vbs@policiacientifica.sp.gov.br

Continue navegando