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Slides 5 – Origens da Indústria • O desenvolvimento industrial se deu na história brasileira na esteira da decadência do ouro e da expansão e crise da agricultura de exportação • As condições foram criadas a partir da deterioração das relações sociais pré- capitalistas, semi-feudais, escravista e deu lugar a relações de trabalho assalariadas. • A formação da classe industrial se deu com forte participação do capital agrário latifundista e dos empresários migrantes • A mão de obra nativa (trabalhadores livres e ex-escravos) viveram séculos de exploração da pior espécie (Amazônia) • Exploração de algodão e café trouxe a estrada de ferro (1852) incentivou interiorização e nucleação urbana • Elevação da oferta monetária (pagamento de trabalho assalariado) • Investimento estrangeiro, principalmente em infra-estrutura A partir de 1952: a) Surgimento do mercado de m. de obra assalariada – duas classes sociais b) Imigração em massa; c) Abolição da escravatura d) Deterioração das estruturas pré-capitalistas Mudança na ideologia da classe dominante: Crise mundial (1875) e de superprodução de café (1880-1886) - 1884 – expira tratado com a Inglaterra (vinho/tecido) 1846: ◦ subsídio à indústria – 50 empresas primitivas com mão de obra escrava ◦ Visconde de Mauá – estaleiro naval em Niteroi 1880 -> Criação da Associação Industrial – Feliciano dos Santos 1887 – Proteção tarifária para setores de processamento de matérias primas agrícolas – algodão e café. 1891-94: Mal. Floriano e Ruy Barbosa – medias protecionistas Velha República – 1894 a 1934 Presidentes Prudente de Moraes, Campos Salles, Rodrigues Alves – pró-oligarquia cafeeira de S. Paulo. Número de indústrias cresceram: ◦ 1884 – 200 empresas ◦ 1889 – 500 empresas ◦ 1907 – 3.200 empresas; 152.000 operários ◦ 1920 – 13.300 empresas; 297.000 operários 1872: Barão de Piracicaba – 1º têxtil moderno 1875-1885: modernização dos engenhos de açúcar no Nordeste 1890s: ◦ BA - L. Tarquínio pede libertação dos escravos ◦ RJ e SP – Société Sucréries Brésiliennes ◦ Lacerda Franco – fazendeiro de café e comerciante criou banco União e fábrica têxtil Votorantim A. Rodovalho – fundou a fábrica de papel – Cia. Melhoramento Grupo social investidor em indústria: comerciantes importadores e exportadores (estrangeiros) e empresários imigrantes Rodolfo Crespi – representante do Banco E. Dall´Acqua – chapéu, cimento, seda Irmãos Jafet: comerciantes, fábrica têxtil G. Pugliesi Carbone: fundou um pequeno banco com F. Matarazzo – mandar dinheiro para Itália Francisco Matarazzo: British Bank of South America – financiou pequeno moinho a vapor 1904 -> fábrica de sacos; beneficiamento de algodão; lagar de azeite; sabão e glicerina; fósforo; círios; conservas; serrarias; tipografia; seda artificial; ácido sulfúrico; cerâmica, porcelana; fundição; plantação de cana-de-açúcar; fazenda de café; pecuária 1934: faturamento de 350 milhões de mil- réis; Renda de S. Paulo – 400 milhões de mil- réis Grupo Votorantim: Antonio Pereira Ignácio 1892: retalheiro; beneficiamento de algodão; fábrica de cimento; central telefônica; Central elétrica 1917: Ignácio e Scarpa adquirem a têxtil Votorantim + 8 algodoeiras J Ermírio de Moraes – genro de Ignácio gerente da Votorantim – mais poderoso da AL Sul: Renner Gerdau Eberle Ausência de apoio do Estado (maioria representando a oligarquia latifundiária) 1ª. Etapa – formação do proletariado no fim da 1ª. Guerra mundial – organizações de trabalhadores e de empresários Grande depressão (1930) ◦ Encerra expansão cafeeira para oeste de S. Paulo, acaba sistema de colonato, cafezais plantado 1885- 96 declina ◦ 1927 – fim do subsídio ao transporte de migrantes ◦ Capital agrário encoraja outros setores: comércio, construção, alimentos, indústrias leves
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