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DIREITO PROCESSUAL PENAL I CASO 6


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DIREITO PROCESSUAL PENAL I – EMANUELLE FARRAPEIRA – 201401027172
UNESA – NOVA IGUAÇU/RJ
CASO 1 - João de uma empresa de marketing, agride sua mulher , Maria modelo fotográfico, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova de materialidade e da autoria, e remetido ao Ministerio Público. Maria então procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João ( que é reincidente ) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vitima e seus filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões pode o MP deixar de oferecer denuncia ?
R: A lesão leve narrada no problema não é de ação penal pública condicionada a representação como ocorre via de regra trata –se de violência doméstica razão pela qual a ação penal ´publica incondicionada. O ministério público não poderá atender o pedido da vítima para deixar de oferecer denúncia em razão do princípio da obrigatoriedade tendo em vista que existem indícios de autoria e da existência de uma infração penal.
OBJETIVAS:
CASO 2 - Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal. 
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido. (SÚMULA 714 DO STF)
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo Ricardo. 
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal. 
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima. 
CASO 3 - Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
a) Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal. 
b) O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado. 
c) Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça.