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AULA 1 MERCADO FINANCEIRO

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Aula 1 – Mercado Financeiro
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Agenda da aula
Introdução
Principais Agregados Macroeconômicos
Introdução ao Mercado Financeiro
Escolas Econômicas
Bibliografia
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Conceito de Economia
Economia é uma ciência social que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.
A ciência que estuda a escassez
A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na produção de bens alternativos
O estudo da forma pela qual a sociedade administra seus recursos escassos
Introdução
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Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas 
 		 Versus
		Recursos Produtivos (fatores de produção
		recursos naturais, mão de obra, capital) 
 		Limitados e Finitos
Problema
Escassez: Natureza limitada dos recursos da sociedade (restrição física dos recursos).
Introdução
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O que e quanto produzir ?
A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens de capital, e quanto ?
Como produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obra intensiva.
Para quem produzir ? 
Como será a distribuição de renda gerada pela atividade econômica?
Quais os setores beneficiados?
Introdução
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Sistema Econômico / Organização Econômica
É a forma como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas.
Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços como a sociedade está organizada para desenvolver as atividades econômicas.
Introdução
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Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. 
Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda o funcionamento como um todo, procurando identificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume da produção total (crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (Inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial
Introdução
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Introdução
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção 
Fonte: Vasconcellos, 2015.
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Introdução
Fonte: Vasconcellos, 2015.
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Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um período de tempo.
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
Principais Agregados Macroeconômicos 
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Investimento (I): gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da economia (Capacidade de gerar Rendas Futuras = Taxa de Acumulação de Capital).
 Poupança agregada: é a parcela da renda nacional não consumida no período
Principais Agregados Macroeconômicos 
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Produto Interno Bruto (PIB): é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país.
Produto Nacional Bruto (PNB): renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.
			
Principais Agregados Macroeconômicos
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Principais Agregados Macroeconômicos 
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Principais Agregados Macroeconômicos 
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Principais Agregados Macroeconômicos 
Produto Nacional a preços de mercado (PNpm): é medido a partir dos valores pagos pelo consumidor.
Produto Nacional a custos de fatores (PNcf): é medido a partir dos valores pagos que refletem os custos de produção, a remuneração dos fatores (w + j + a + l). Como é medido pela ótica dos rendimentos, é a própria RNcf.
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O PIB como medida do bem-estar:
 não registra a economia informal.
 não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico (poluição, piora do meio ambiente, etc.).
 não considera diferenças na distribuição de renda entre os vários grupos da sociedade.
PIB em dólares: usado para comparações internacionais, dólar PPP, criado pela ONU, representa a paridade do poder de compra.
Principais Agregados Macroeconômicos
 
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Desenvolvimento Econômico: estuda modelos de desenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida (bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longo prazo (crescimento da renda per capita, distribuição de renda, evolução tecnológica). 
Crescimento Econômico é um conceito mais restrito, que envolve a expansão quantitativa da capacidade produtiva de um país ao longo do tempo.
Introdução ao Mercado Financeiro
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Intermediário financeiro = proporciona o encontro dos recursos financeiros excedentes dos agentes econômicos superavitários com a necessidade de financiamento dos agentes econômicos deficitários.
O setor financeiro é responsável por intermediar recursos entre unidades deficitárias e superavitárias e transformar e repassar alguns riscos existentes, ele realiza essa atividade em razão de:
Sua especialização
Economias de escala
Vantagens regulamentárias
Introdução ao Mercado Financeiro
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Conceito de Mercado financeiro
	Pode ser definido como o processo onde os recursos excedentes da economia (poupança) são direcionados para financiamento tanto do órgão público quanto privado, contribuindo assim para o crescimento econômico.
Introdução ao Mercado Financeiro
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 Agentes econômicos
Compreende-se por agente econômico toda pessoa, conjunto de pessoas, instituição ou conjunto de instituições que, por meio de suas decisões ou ações, de alguma forma influenciam a economia. 
Os agentes econômicos podem ser divididos em quatro grupos: 
Famílias
Empresas
Governo
Setor externo
Introdução ao Mercado Financeiro
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Agentes Econômicos
Esses agentes podem apresentar-se:
Superavitários: São unidades de gastos com superávit que preferem gastar menos em consumo ou bens que seus atuais ingressos.
Deficitários: São unidades de gastos com déficit que preferem gastar mais em consumo ou bens que seus atuais ingressos.
Em equilíbrio: Que apresentam uma situação de equilíbrio, ou seja, não apresentando déficit ou superávit.
Introdução ao Mercado Financeiro
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Mercantilismo
Modelo do comércio internacional desenvolvido entre os séculos XVI e XVIII, quando o dinheiro e a terra eram considerados os fatores de produção.
Atingiu seu apogeu após o descobrimento das Américas e do caminho para as Índias.
De acordo com o mercantilismo uma nação seria tanto mais rica quanto maior fosse sua população e seu estoque de metais preciosos.
Escolas Econômicas
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Pressupostos da visão mercantilista
O Estado deveria tomar providências necessários para o bem-estar nacional;
A riqueza da economia depende do aumento da população e do aumento do volume de metais preciosos no país.
O comércio exterior deve ser estimulado, pois é por meio de uma balança comercial favorável que se aumenta o estoque de metais preciosos.
Escolas Econômicas
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Liberalismo 
O liberalismo e o livre comércio são expressões econômicas das Revoluções Burguesas a partir dos séculos XVII e substituem o Mercantilismo.
A partir do século XVIII, o sucesso industrial do laissez-faire britânico comprovou a superioridade das políticas de mercado livre e livre comércio.
A Grã-Bretanha superou sua rival na época que era a França, cuja política adotada era o intervencionismo na economia
Escolas Econômicas
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Liberalismo 
Auge da discussão teórica sobre o liberalismo econômico foi o lançamento do livro A riqueza das nações em 1776 por Adam Smith (1723-1790).
	Segundo Smith, “a riqueza não consiste em dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que o dinheiro pode comprar” (teoria do valor-trabalho).
Escolas
Econômicas
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Modelo Clássico
Flexibilidade de preços e salários
Equilíbrio no pleno emprego
Neutralidade da moeda
Existência de uma estrutura de concorrência perfeita
Todos os agentes possuem acesso as informações
A oferta cria sua própria demanda (Lei de Say)
Escolas Econômicas
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Modelo Clássico
Apenas as variáveis reais da economia (oferta) que determinam o produto.
A demanda tem um papel totalmente passivo na determinação do produto.
A política monetária somente afeta o lado monetário da economia (neutralidade da moeda).
O desemprego no modelo clássico é involuntário.
O modelo clássico prega a não intervenção do governo na economia.
Escolas Econômicas
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Modelo Keneysiano
Muitas vezes conhecido por desenvovimentista e intervencionista.
Fundamento: o Estado é o principal condutor da economia
Análise de longo prazo da economia.
Políticas públicas de desenvolvimento
Escolas Econômicas
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Monetarismo
Muitas vezes conhecido como ortodoxo e neoliberal.
Atribui grande ênfase as forças de livre mercado.
Estabilidade de preços
Defende a privatização da economia e a abertura comercial.
Escolas Econômicas
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Neoliberalismo
Defende a privatização da economia e a abertura comercial.
Apoio a globalização da economia.
Contrários ao protecionismo econômico.
Mínima participação do Estado na economia.
Mercado livre.
Escolas Econômicas
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Bibliografia Básica:
ASSAF, N. A. Mercado Financeiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003
LOPES, L. M e VASCONCELOS, M. A. S. Manual de Macroeconomia. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
VASCONCELLOS, M. S. Economia, Micro e Macro. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2015.
Bibliografia

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