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ECONOMIA e MERCADO Profª Mª Adriana GurgelProfª Mª Adriana Gurgel Doutoranda em Administração FEA/USP Mestrado em Contabilidade e Atuariais – PUC-SP Pós Graduada em Controladoria – FGV-SP Bacharel em Economia – PUC-SP Sócia, fundadora e consultora na Oresund Business & Consulting, pesquisadora científica e professora nas áreas de Finanças, Contabilidade e Administração. Carreira desenvolvida nas empresas: Bosch; Tetra Pak, Sidel e IMI Precision Engineering. Ocupou cargos desde Trainee a Diretora Financeira, vivência internacional como expatriada na Suécia, desenvolveu atividades na área Financeira em diversos países na Europa, Ásia e América Latina. email: adriana.gurgel@docente.unip.br São Paulo/2020 Código de conduta em sala de aula As regras a seguir tem por objetivo manter um ambiente propício ao aprendizado, mantendo o respeito para Conosco mesmo, com os nossos Colegas, com o Professor e com a Instituição de Ensino. Nos comprometemos a cumprir os horários estabelecidos para início e fim das aulas, considerando os intervalos; Nos comprometemos a não utilizar celulares para conversas ou outros meios de comunicação durante as aulas;de comunicação durante as aulas; Nos comprometemos a não copiar, publicar e/ou divulgar o material utilizado em sala de aula sem autorização prévia do professor. Nos comprometemos a não perturbar o ambiente com conversas paralelas; Nos comprometemos a sair da sala de aula, caso tenhamos a necessidade de manter um diálogo com os colegas, ir ao toilet ou falar ao celular. Estamos de acordo que o Professor poderá, a qualquer momento, solicitar a saída do aluno de sala de aula, caso o mesmo esteja impedindo o bom andamento da aula. Objetivos Obter noções gerais de Economia, em especial aquelas relativas ao ambiente de negócios; Introduzir os conceitos de macro e microeconomia; Entendimento do setor público e da moeda, bem como suas relações com a sociedade; Compreender as questões acerca da renda, do investimento, do Compreender as questões acerca da renda, do investimento, do consumo e da poupança; Introduzir os conceitos monetaristas acerca do papel, da moeda e dos juros; Analisar os impactos da inflação e do desemprego Compreender as Relações Internacionais, como o comercio, balanço de pagamentos e taxas de câmbio. Programa de aulas Introdução – Noções Gerais de Economia A escassez e os fatores de produção A Organização Econômica O Fluxo Circular da Atividade Econômica As economias de Mercado Os Setores de Produção Divisões do Estudo EconômicoDivisões do Estudo Econômico Microeconomia: Demanda; Oferta; Ponto de equilíbrio. Macroeconomia: A Contabilidade Nacional O papel e a importância da Moeda; Problemas econômicos e desafios Etimologia: ECONOMIA: grego oikos (casa) + nomos (normas, lei) = oikonomia, sendo a “administração de uma casa” ou “administração da coisa pública”. A economia é uma “Ciência Social que estuda como o indivíduo e a Introdução – Noções Gerais de Economia A economia é uma “Ciência Social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilização alternativa, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas”. Períodos históricos que influenciaram a economia mundial Idade Média Idade Moderna Entre 1453* até 1789 Idade Contemporânea Entre 1789* até os dias atuais Homo Moisés – 1500 a.C Romulo Augusto Último Imperador Romano - 476 Luiz XVI - Ultimo Rei França 1793 Prime Minister Margaret Tatcher UK Presidente - Barack Obama USA Pré- História do surgimento do homem na terra até 4000 a.C Idade Antiga De aprox. 4.000 a.C*. até 476 d.C *início com a descoberta da escrita. Idade Média Entre 476 d.C* até 1453 *queda do Império Romano Entre 1453* até 1789 *Conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos *Revolução Francesa Homo Sapiens Pedra lascada Inteligência Artificial Os argumentos que compõem a teoria econômica classificam-se em “positivos” e “normativos”. ECONOMIA POSITIVA: procura entender e explicar os fenômenos econômicos como realmente são. Qualquer rejeição a esses argumentos pode ser confrontada com a realidade. Ex: O Estado de São Paulo ocupa o primeiro lugar na produção industrial brasileira. Introdução – Noções Gerais de Economia Ex: O Estado de São Paulo ocupa o primeiro lugar na produção industrial brasileira. ECONOMIA NORMATIVA: diz respeito ao que “deveria ser”. São pontos de vista influenciados por fatores filosóficos, sociais e culturais; dependem de nossos julgamentos a respeito do que é certo e do que é errado, do que é bom e/ou ruim. Não é possível confrontar com fatos objetivos da realidade. Ex: O combate ao desemprego deveria ser uma prioridade ao combate à inflação. Conjuntura Econômica Brasileira Introdução – Noções Gerais de Economia https://www.ibge.gov.br/indicadores.html Conjuntura Econômica Brasileira ( Consulta em 03/03/20) Introdução – Noções Gerais de Economia https://www.ibge.gov.br/indicadores.html Condições econômicas dos países Introdução – Noções Gerais de Economia https://www.weforum.org/agenda/2019/09/fifteen-countries-represent-three-quarters-total-gdp/ Principais economistas e contribuições para o estudo da economia Em “The Great Economists: how their ideas can help us today” – Linda Yueh, jornalista britânica – americana, apresenta os pensamentos chave de doze dos principais economistas e destaca que apesar de pensamentos diferentes, todos tem algo em comum. “Todos eles observaram os desafios econômicos mais importantes de sua época, os examinaram analisaram e encontraram formas de nos ajudar a entender melhor o que estava ocorrendo. E o mais importante ainda, nos explicaram o que podia ser feito a esse respeito.” • Adam Smith • Joseph Schumpeter• Adam Smith • Karl Marx • John Maynard Keynes • David Ricardo • Alfred Marshall • Irving Fisher • Joseph Schumpeter • Friedrich Hayek • Joan Robinson • Milton Friedman • Douglas North • Robert Solow Atividade complementar: Leitura do livro acima e apresentação do resumo de no mínimo 3 capítulos. Filmes: “Salvando o capitalismo” Netflix e apresentação do resumo e principais idéias abordadas no filme. Principais economistas e contribuições para o estudo da economia Atividade: Elabore uma linha do tempo e apresente os principais economistas que contribuiram para o desenvolvimento do estudo das ciências econômicas. Obs: os doze economistas listados na tabela abaixo, deverão estar inseridos na linha do tempo. Considere: Nome – Data de nascimento e falecimento – Naturalidade e Principais obras ( de 1 a 3) • Adam Smith • Karl Marx • John Maynard Keynes • David Ricardo • Alfred Marshall • Irving Fisher • Joseph Schumpeter • Friedrich Hayek • Joan Robinson • Milton Friedman • Douglas North • Robert Solow A ESCASSEZ é o problema econômico central de qualquer sociedade. Se não houvesse escassez, tampouco haveria a necessidade de se estudar economia. Necessidades humanas ILIMITADAS Recursos produtivos LIMITADOS X A escassez e os fatores de produção As necessidades biológicas do ser humano renovam-se constantemente, exigindo da sociedade a produção contínua de bens com a finalidade de atendê-las. Além disso, a perspectiva de elevação do padrão de vida e a evolução tecnológica fazem que ‘novas” necessidades apareçam, o que demonstra o fato de que as necessidades humanas são, realmente, ilimitadas. Escassez de Bens As sociedades, independente da organização política, se defrontam com três questões econômicas básicas decorrentes do problema de ESCASSEZ. O que e quanto produzir? Como não é possível produzir tudo o que se deseja, é necessário escolher, dentre as várias alternativas, quais os bens e serviços a produzir e em qual quantidade. Automóveis, roupas, alimentos, etc. A escassez e os fatores deprodução alimentos, etc. Como produzir? É necessário definir a melhor forma de se produzir, objetivando o menor custo. Para quem produzir? A produção ainda será insuficiente para satisfazer a necessidade geral, e por isso, faz-se necessário definir para quem produzir e como distribuir. Os FATORES DE PRODUÇÃO ou RECURSOS PRODUTIVOS são elementos utilizados no processo de fabricação dos mais variados tipos de mercadorias, as quais, por sua vez, são utilizadas para satisfazer necessidades. Podem ser classificados em três grandes grupos: Terra: refere-se aos recursos naturais existentes, como florestas, recursos minerais, recursos hídricos, energia solar, aeólica, etc. Trabalho: refere-se ao esforço humano, físico ou mental, despendido na A escassez e os fatores de produção Trabalho: refere-se ao esforço humano, físico ou mental, despendido na produção de bens e serviços. Constitui trabalho no sentido econômico o serviço prestado por um médico, operário metalúrgico, gerente de um banco, agricultor, etc. Capital: “formado pela riqueza e que gera renda. É representado em dinheiro. O capital também pode ser definido como todos os meios de produção que foram criados pelo trabalho e que são utilizados para a produção de outros bens”. (Sandroni, 1999) A REMUNERAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DOS RECURSOS Terra Aluguel A escassez e os fatores de produção Trabalho Salário Capital Juro A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO representa o dilema da escolha diante da realidade da escassez. Três hipóteses básicas são necessárias para que possamos desenvolver o modelo da curva: Existência de uma quantidade fixa de recursos em que a quantidade e a qualidade dos recursos produtivos permanece inalterada ( constante ) durante o período da análise. A escassez e os fatores de produção ) durante o período da análise. Existência de pleno emprego de recursos em que a economia opera com todos os fatores de produção plenamente empregados e produzindo o maior nível de produto possível. A tecnologia permanece constante. Neste exemplo, um fazendeiro avalia as possibilidades de escolha para a produção de grãos (milho e/ou soja) considerando uma extensão de terras, um conjunto de máquinas/equipamentos e um número de trabalhadores. Altern ativa Soja (em quilos) Milho (em quilos) A 0 8.000 Possibilidades de produção em uma fazenda A B C Curva de Possibilidades de Produção A escassez e os fatores de produção A 0 8.000 B 1.000 7.500 C 2.000 6.500 D 3.000 5.000 E 4.000 3.000 F 5.000 0 Fonte: Princípios de economia, Nogami, O. Passos, C. – 2018 C D E F CUSTO DE OPORTUNIDADE é a expressão utilizada para exprimir os custos no que se refere às alternativas sacrificadas. Para que tenhamos a ocorrência do custo de oportunidade é preciso não só que os recursos sejam limitados, mas que estejam sendo plenamente utilizados. Toda vez que fazemos uma escolha, incorremos em um custo de oportunidade. Na nossa vida, também incorremos em custos de oportunidade, ex: quando optamos em comprar um carro e não viajar, ou fazer um curso ao invés de um investimento no mercado de capitais. A escassez e os fatores de produção No exemplo apresentado, qual o custo de oportunidade para: 1.Produzir 8.000 quilos de milho? 2.Produzir 5.000 quilos de soja? 3.Produzir 7.500 quilos de milho e não 6.500? Respostas: 1. deixar de produzir 5.000 quilos de soja – 2. deixar de produzir 8.000 quilos de milho – 3.deixar de produzir 1.000 quilos de soja Atividade: com base nos dados apresentados, elabore a Curva de Possibilidade de Produção para os bens X eY. CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO PARA X E Y BEM X BEM Y PONTO 0 1.000 A 100 950 B 200 850 C 300 700 D 400 400 E 500 0 F A escassez e os fatores de produção Em seguida, calcule o custo de oportunidade de se passar do ponto C para o ponto D. Y X A organização econômica As soluções para os problemas centrais de uma sociedade vão depender, fundamentalmente, do tipo de organização econômica vigente. Quais as formas de organização de uma sociedade? ECONOMIA DE MERCADO Típico das economias capitalistas, onde a característica básica é a ECONOMIA PLANIFICADA CENTRALMENTE Típica dos países socialistas, em que ECONOMIA MISTA Em economias mistas, uma parte dos meios de produção pertence Organização Econômica característica básica é a propriedade privada dos meios de produção. Sua operação tem por objetivo a obtenção de lucros sob condições em que predomina a concorrência. socialistas, em que prevalece a propriedade estatal dos meios de produção. Maior parte das decisões de natureza econômica é definida pelo Estado. de produção pertence ao Estado e a outra ao Setor privado. Cabe ao Estado, a orientação e o controle de muitos aspéctos da economia. As organizações econômicas de Economia “de Mercado” e “Planificada Centralmente”, nunca existiram em sua forma mais pura. O que se observa nos diversos países é uma mescla desses dois tipos de sistemas que ora aproxima de um tipo de organização ora de outro, conforme o grau de participação do Estado na economia. A organização econômica Como estas organizações resolvem os problemas econômicos? ECONOMIA DE MERCADO •O que e quanto produzir? Produtores decidem ECONOMIA PLANIFICADA CENTRALMENTE O que, como e quanto produzir são definidos ECONOMIA MISTA Como existem propriedades públicas e privadas, o Estado Como solucionam os problemas? Produtores decidem através dos preços •Como produzir? A empresa escolhe (comparação de preços de tecnologias..) •Para quem produzir? Encontro da demanda e oferta. produzir são definidos pelo planejamento central, em que a maior parte das decisões econômicas são tomadas pelo Estado. Não existe mecanismo de preço regulando o mercado. e privadas, o Estado não age diretamente sobre as decisões do que, como e quanto produzir, porem tem mecanismos de interfência: legislação, tributação, crédito, câmbio, etc. O fluxo circular da atividade econômica Fluxo das Economias de Mercado Fazem parte de uma economia de mercado dois tipos de AGENTES ECONÔMICOS: as “Famílias”e as “Empresas”. É composta por dois tipos de MERCADOS: “Bens e Serviços”MERCADOS: “Bens e Serviços” e “Fatores de Produção”. Objetivos: •Eficiente alocação dos recursos •Distribuição justa de renda •Estabilidade de preços. Falhas no funcionamento que impedem atingir plenamente os objetivos numa Economia de Mercado. •Presença de monopólios e oligopólios (influência nos preços) •Força sindical (influência sobre salários) ESTADO O fluxo circular da atividade econômica Oligopólios salários) •Intervenção do governo em políticas como: salário mínimo e política salarial •Incapacidade do mercado de promover uma perfeita alocação de recursos, principalmente em projetos com retorno mais lentos. •Incapacidade do mercado de, sozinho, promover uma distribuição justa de renda. ESTADO Força sindical Fluxo das Economias Planificadas Centralmente Nesta modalidade a intervenção do Estado é representativa no planejamento da produção, na definição dos recursos, ESTADO O fluxo circular da atividade econômica na definição dos recursos, na decisão quanto à distribuição e dos preços praticados. ESTADO Fluxo das Economias Mistas No sistema de economia mista, uma parte dos meios de produção pertence ao estado ( empresas públicas ) e a outra parte pertence ao setor privado ( empresas privadas ). O Estado se utiliza das empresas ESTADO O fluxo circular da atividade econômica Públicas e Privadas , Oligopólios Legislação O Estado se utiliza das empresas públicas e de outros instrumentos à sua disposição, tais como a legislação, a tributação, etc para interferir para manter o controle e orientação de vários aspéctos da economia. ESTADO Força sindical Legislação Legislação Economias de Mercado Concorrência Perfeita: neste tipo de mercado, a quantidade demandada e aquantidade ofertada da mercadoria dependem de muitos compradores e de muitos vendedores, o preço da mercadoria é estabelecido a partir do encontro das curvas de demanda e de oferta. Portanto, o preço da mercadoria é estabelecido pelo mercado e, a partir disso, as firmas seguem o preço estabelecido. Dessa forma, são também chamadas de seguidoras ou tomadoras de preços. Monopólio: mercado em que ocorre um único poder. O mercado de Monopólio apresenta condições diametralmente opostas às da Concorrência Perfeita. Nele existe, de um lado, um único empresário dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há,único empresário dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há, portanto, produto substituto perfeito ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o produto. Oligopólio e Concorrência Monopolística: aracterizada por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Pode caracterizar-se como um mercado em que há um pequeno número de empresas, como a indústria automobilística, ou então, onde há um grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como a indústria de bebidas. Setores da Produção PRIMÁRIO: Setor que explora os recursos da natureza: agricultura, mineração, extrativismo vegetal e pecuária, é o setor que menos agrega valor ao produto final, pois não sofre muitas transformações. Tratam-se geralmente de commodities, em que os preços são vulneráveis às oscilações internacionais. SECUNDÁRIO: É o setor de transformação, a indústria, responsável pela produção de todos os produtos industrializados que consumimos. Apresenta alto grau de valor responsável pela produção de todos os produtos industrializados que consumimos. Apresenta alto grau de valor agregado nos seus produtos, principalmente em economias desenvolvidas que utilizam alta tecnologia. TERCIÁRIO: É o Setor que oferece os serviços de educação, saúde, bancários, comércio, telecomunicações, informática, seguros, transporte, limpeza, alimentação, turismo, administrativos, etc. Quanto mais desenvolvida e próspera é a nação, maior a presença de atividades neste setor. MICROECONOMIA: preocupa-se em explicar o comportamento econômico das unidades individuais de decisão representadas pelos consumidores, pelas empresas e pelos proprietários de recursos produtivos. Ela estuda a interação entre empresas e consumidores e a maneira pela qual produção e preço são determinadas em mercados específicos. MACROECONOMIA: estuda o comportamento da economia como um todo, Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA: estuda o comportamento da economia como um todo, estuda o que determina e o que modifica o comportamento de variáveis agregadas, tais como produção total de bens e serviços, taxas de inflação e de desemprego, volume total de poupança, despesas totais de consumo, despesas totais com investimentos, despesas totais do governo, etc. O agregado da economia é dado pelos dois mercados. Divisão do Estudo Econômico No estudo da MICROECONOMIA procura-se responder a questões básicas: O que determina o preço dos diversos tipos de bens e serviços? O que determina o quanto de cada mercadoria será produzida? O que determina a remuneração de um trabalhador? mercadoria será produzida? O que determina a maneira que um indivíduo gasta sua renda entre os mais diversos tipos de bens e serviços? Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA DEMANDA: a “demanda “ou “procura “de um indivíduo por um determinado bem ou serviço, refere-se à quantidade desse bem que ele deseja e está capacitado a comprar por unidade de tempo.Três elementos são destacados nesta definição: 1. A demanda é uma inspiração, um desejo e não a realização do desejo. Ou seja, não se pode confundir demanda com compra. 2. Para que haja uma demanda por um bem ou serviço, é necessário que o indivíduo esteja capacitado a pagar por esse bem, ou seja, que tenha renda para participar deste mercado. A demanda somente influenciará no preço do bem, se o o desejo de compramercado. A demanda somente influenciará no preço do bem, se o o desejo de compra puder ser traduzido em uma demanda monetária para o bem em questão. 3. A demanda é um fluxo por unidade de tempo, ou seja, devemos expressar a procura por uma determinada quantidade em um determinado período de tempo. Ex: “A Apple anunciou que as vendas para o segundo trimestre fiscal devem ser mais baixas do que Wall Street esperava, um sinal de que continua a enfrentar fraca demanda por seu iPhone, especialmente na China, o maior mercado de smartphones do mundo.” (Forbes, 30/01/19) Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA Quais os fatores que influenciam a DEMANDA por um determinado bem ou serviço? Outros fatores como condições de crédito, efeitos sazonais, localização do consumidor, etc, também influenciam, porém de forma geral e não, necessariamente, a demanda de um bem específico. A DEMANDA é influenciada por: preço do bem Se o preço do bem aumenta, diminui a demanda; se o preço do bem diminui, aumenta a demanda. renda ou o salário do consumidor Bens normais: quanto maior a renda, maior a demanda. Bens inferiores: demanda aumenta quando a renda diminui, ex: roupas usadas. Bens de Consumo Saciado: Aumento da renda não provoca alteração na Bens de Consumo Saciado: Aumento da renda não provoca alteração na demanda, ex: Sal. gosto e a preferência do consumidor Mudanças nos hábitos dos consumidores interferem na demanda do bem, fatores como: idade, sexo, tradições culturais, etc. preço dos bens relacionados A demanda de um produto pode ser afetada pela variação no preço de outros produtos. Bens complementares, ex: pão e manteiga, a elevação do preço do pão tende a reduzir a demanda por manteiga. Bens substitutos, ex: Manteiga e margarina, o aumento no preço da manteiga provoca aumento na demanda por margarina. expectativas sobre preços, rendas ou disponibilidades. A expectativa que as pessoas tem em relação ao futuro, interfere na demanda . A expectativa de aumento na renda induz a aumentar o consumo e vice-versa. Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA - DEMANDA Uma escala de demanda nos mostra a relação existente entre as variáveis preço e quantidade, e deve ser lida da seguinte forma: ao preço de R$ 6,00 por garrafa de refrigerante, a quantidade máxima que o consumidor está disposto a adquirir é de 5 garrafas por mês e assim por diante. Quando o preço diminui, a quantidade de demanda por refrigerante aumenta. A curva de demanda envolve um conceito máximo, uma vez que ela nos mostra a quantidade máxima que o consumidor deseja adquirir a cada preço diferente. Preço $/garrafa de refrigerantes Quantidade garrafas de refrigerante por mês Ponto 7 0 A 6 5 B 5 10 C 4 15 D 3 20 E 2 25 F 1 30 G Quantidade / mês pr eç o Curva de demanda individual de refrigerantes Escala de demanda de refrigerantes Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA OFERTA: a “oferta“ refere-se à quantidade de bens que um produtor deseja vender no mercado, por unidade de tempo. Dois elementos devem ser destacados nessa definição: 1. A oferta é uma aspiração, um desejo de vender, um bem ou um serviço e não a realização do desejo. Não se pode confundir oferta com venda. 2. A oferta, assim como a demanda, é um fluxo por unidade de tempo, deve-se expressa a oferta de uma mercadoria como uma determinada quantidade em um determinado período de tempo,ex: Scott Consultoria,30/11/18) Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA Quais os fatores que determinam a OFERTA por um determinado bem ou serviço? A OFERTA é influenciada por: preço do bem Se o preço do bem aumenta, maior deverá ser sua oferta. Assim como, se o preço do bem diminui, diminui também sua oferta no mercado. Situação condicionada ao custo de produção e expectativa de lucro. Preços dos fatores de produção Se o preço pago pela utilização dos fatores de produção reduzir, a expectativade lucro com a venda do produto aumenta, logo, o produtor aumenta a oferta do produto no mercado. O efeito inverso ocorre, caso os fatores de produção apresentem preços maiores, desestimulando a produção e reduzindo a oferta.reduzindo a oferta. tecnologia A tecnologia impacta nos custos de produção, sendo que avanços tecnológicos permitem obter maior volume de produção a custos menores, aumentam a lucratividade e estimulam a produção e oferta. Preço dos outros bens A oferta de um bem poderá ser afetada pela variação nos preços dos bens , sendo: Bens substitutos: consideramos aqueles que são produzidos com os mesmos recursos, ex: milho e soja. Se o preço da soja aumenta, o produtor reduzirá a quantidade de oferta de milho, e vice e versa. Bens complementares: bens que apresentam alteração na produção em função da variação do preço do outro bem. Ex: carne e couro, leite e derivados. Expectativas. A expectativa de aumento de preços no futuro, pode provocar uma redução na oferta momentânea do produto. Condições climáticas Principalmente para os produtos agrícolas, as condições climática\s exercem uma forte influência na oferta. Geadas, excesso de chuvas, altas temperaturas impactam na redução da oferta dos produtos. Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA - OFERTA Uma escala de oferta de um produtor individual mostra a quantidade máxima de um determinado bem ou serviço que esse produtor estará disposto a oferecer a diferentes preços possíveis. A curva de oferta normalmente é desenhada de baixo para cima, da esquerda para a direita e sua inclinação positiva indica que a quantidade ofertada aumenta quando o preço do produto aumenta. . Escala de oferta de camisas Curva de oferta individual de camisas FEscala de oferta de camisas Quantidade / mês Pr eç o R $/ c am isa A B C D E F Preço ( $ / camisa) Qtde de camisas / mÊs Ponto 40 100 A 60 200 B 80 300 C 100 400 D 120 400 E 140 400 F Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA – PONTO DE EQUILÍBRIO O ponto de equilíbrio é quando oferta e demanda se encontram. Esse ponto de equilíbrio é uma meta ideal para o mercado consumidor e para o mercado vendedor. Do ponto de vista teórico, o ponto de equilíbrio representa a situação em que, a um determinado preço e a uma determinada quantidade, compradores e ofertantes ficam igualmente satisfeitos. Excesso de oferta preço Ponto de equilíbrio Excesso de oferta Excesso de demanda qtde E Divisão do Estudo Econômico MICROECONOMIA – PONTO DE EQUILÍBRIO Deslocamentos das curvas de oferta e/ou demanda, impactam no ponto de equilíbrio: Situação de redução da oferta devido a expectativa de aumento de preço futuro por parte do produtor preço Situação de redução da demanda devido ao desemprego preço E¹ qtde qtde E¹ E E Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA É a partir da contabilidade das atividades internas e externas que surgem as informações que permitem a formulação e execução da “Política Econômica”. É através de dados estatísticos associada às técnicas econômicas que encontram-se as justificativas para os fenômenos ocorridos no passado. Assim como, através das técnicas econômicas e dados históricos, podem simular o comportamento das varáveis agregadas para o futuro. A ação política está calçada nas simulações da previsão. A forma de interpretação dos dados é que torna a própria teoria macroeconômica, especulativa ou pura, carregada de juízos de valor e desperta grandes controvérsias. Dependendo da corrente que cada economista estejavalor e desperta grandes controvérsias. Dependendo da corrente que cada economista esteja engajado, ele poderá enxergar a conjuntura econômica de uma sociedade de forma completamente diferente de outro economista que tenha uma visão diferente da sua, apesar de trabalharem sobre um mesmo conjunto de dados. Instrumentos da política Econômica: • Política fiscal • Política monetária • 1política cambial • Política comercial internacional • Política de rendas Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL A contabilidade nacional é, basicamente, uma metodologia para registrar e quantificar os agregados macroeconômicos de uma forma sistemática e coerente. Esse é o objetivo central da elaboração de uma sistema de contas nacionais, que representa e quantifica a economia de um país. O Sistema de Contas Nacionais - SCN apresenta informações sobre a geração, a distribuição e o uso da renda no País. Há também dados sobre a acumulação de ativos não financeiros, patrimônio financeiro e sobre as relações entre a economia nacional e o resto do mundo. Em resumo, esse sistema visa reproduzir os fenômenos essenciais do circuito econômico, taisEm resumo, esse sistema visa reproduzir os fenômenos essenciais do circuito econômico, tais como: • Produção; • Geração de renda; • Consumo; • Financiamento; • Acumulação; • Relação com o resto do mundo. Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL Na contabilidade nacional, os setores das economia: Famílias, Empresa, Governo e Setor externo, são representados pelas contas de Produção, Apropriação, do Governo, do Setor Externo e de Capital. CONTA DE PRODUÇÃO Débito Crédito •Salários •Juros •Aluguéis •Lucros Distribuídos e Lucros Retidos Consumo pessoal Consumo do Governo Variação de Estoques Formação Bruta de capital de Giro•Lucros Distribuídos e Lucros Retidos •Impostos diretos pagos pelas empresas –Transferências recebidas pelas empresas •Outras receitas correntes líquidas do governo RNLcf = PNLcf •Impostos indiretos – Subsídios PNLpm •Depreciação PNBpm •Renda Líquida enviada ao exterior PIBpm •Importação de Bens e serviços Ñão Fatores Formação Bruta de capital de Giro Exportação de Bens e Serviços Não fatores Oferta Total de Bens e Serviços Demanda Total por Bens e serviços Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL PIB – Produto Interno Bruto consiste no somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizados a preços de mercado, sem levar em consideração se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não. O PIB compreende tudo o que é produzido dentro das fronteiras do Brasil, seja porO PIB compreende tudo o que é produzido dentro das fronteiras do Brasil, seja por empresas nacionais, seja pelas multinacionais. PIB = C + I + G + X – M Componentes do PIB PIB = C + I + G + X – M, Sendo PIB (produto interno bruto) C (Gastos pessoais em consumo); A absorção doméstica é representada pela somatória dos seguintes componentes (C + I + G): Consumo: bens e serviços adquiridos pelos indivíduos para a satisfação de suas necessidades – variam desde alimentos até bens de luxo. Além disso, o consumo é função da renda disponível (Yd); Investimento: aquisição de mercadorias para ampliar a produção futura, corresponde ao aumento do estoque de capital físico (máquinas) e à variação dos estoques Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA– CONTABILIDADE NACIONAL C (Gastos pessoais em consumo); I (investimento privado nacional); G (gastos do governo em bens e serviços); X (exportação de bens e serviços) e M (importação de bens e serviços ). de capital físico (máquinas) e à variação dos estoques (matérias-primas); em outras palavras, é investimento produtivo, cujo objetivo é o lucro e a principal variável que interfere o investimento é a taxa de juros (aluguel do dinheiro); Gastos do governo: bens e serviços adquiridos pelo governo federal, sendo que os bens variam, assim como para os indivíduos, e os serviços são aqueles prestados pelo funcionalismo público. Saldo da Balança Comercial: Diferença entre as exportações e importações. Limitações do PIB O PIB, embora seja uma medida bastante utilizada para mensurar a atividade econômica de um país, possui limitações tanto quantitativas como qualitativas bastante pertinentes, que devem ser ressaltadas: O PIB não leva em consideração a distribuição de renda /qualidade de vida da população; para isso, o ‘Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)’ e o ‘Índice de Gini’ demonstram com mais precisão os dados de determinada região; Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL precisão os dados de determinada região; O PIB não inclui a denominada ‘economia subterrânea’, que é representada, por exemplo, pelo comércio ilegal, tráfico de entorpecentes etc.; O PIB não considera as transações não comerciais, como a produção para consumo próprio, produtos e serviços de livre acesso trocados pela internet, nem o mercado informal, representado pelos pequenos negócios não registrados; O PIB não inclui as externalidades, como os danos ao meio ambiente. O PIB irá aumentar, caso árvores forem derrubadas e utilizadas como meio de produção, entretanto, o desflorestamento, que é um aspecto negativo, não será contabilizado, mas refletirá no PIB em longo prazo. A Balança Comercial é representada pela diferença entre exportação e importação (X – M): as exportações representam a venda de bens e serviços ao exterior, ao passo que as importações representam a compra de bens e serviços do exterior. A diferença entre esses dois componentes representam o saldo da balança comercial. Caso as exportações sejam maiores que as importações, tem-se superávit comercial, em caso contrário, déficit comercial. As exportações são afetadas por 5 variáveis: preços internos, preços externos, taxa de câmbio, PIB Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA– CONTABILIDADE NACIONAL As exportações são afetadas por 5 variáveis: preços internos, preços externos, taxa de câmbio, PIB externo (Y*) e PIB interno. Conforme a economia vai crescendo, aumenta a absorção interna (C + G +I). O crescimento também impacta em aumento no custo de produção (salários aumentam / escassez de mão de obra). Poupança pública e privada Poupança doméstica é a soma da poupança privada e da poupança pública (Sn = Sp+ Sg). Em uma economia fechada, a poupança doméstica é igual ao investimento (S = I), em uma economia aberta, a poupança doméstica é igual ao investimento menos as transações correntes (S = I –TC). Poupança privada corresponde à poupança dos consumidores e, por definição, ela é representada pela renda disponível menos o consumo (Sp = Yd – C ou Sp = Y – T – C). A renda disponível é a renda menos os impostos. Poupança pública ou poupança do governo corresponde à renda líquida do governo (representada pela subtração dos impostos, das transferências e do pagamento de juros) menos os Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL (representada pela subtração dos impostos, das transferências e do pagamento de juros) menos os gastos do governo em si (Sg = T – G). Se os impostos excederem os gastos do governo, o governo apresenta um superávit público (poupança pública positiva). Se os impostos são inferiores aos gastos do governo, ocorre um déficit público, com poupança pública negativa. No caso brasileiro, a poupança do governo apresenta déficit público, ou seja, os gastos do governo são maiores que os impostos cobrados. Para manter o equilíbrio da identidade macroeconômica, deve-se substituir a poupança pública pela privada, em outras palavras, a poupança privada deve ser maior que a poupança pública, com a finalidade de contrabalançar a poupança nacional como um todo. A taxa de juros no Brasil é elevada devido a escassez de poupança (demanda por poupança > oferta de poupança = aumento de preço). Na fórmula: Sn = ↑Sp + ↓Sg MOEDA O que é MOEDA? Segundo Wassily Leontieff ( Prêmio Nobel de Economia em 1973): “A moeda é a mercadoria que serve de equivalente geral para todas as mercadorias”. Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – O papel e importância da Moeda Evolução da Moeda: do escambo às BitcoinsEvolução da Moeda: do escambo às Bitcoins Gado Sal Metal Moeda Papel Moeda Cartões magnéticos Bitcoins MOEDA Funções da Moeda: o conceito de moeda pode ser entendido a partir das funções que ela desempenha. Portanto, é considerado moeda tudo aquilo que exerce simultaneamente as funções de: • Meio de instrumento de troca • Medida de valor • Reserva de valor Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – O papel e importância da Moeda • Reserva de valor • Padrão de pagamento diferido Características da Moeda: para que a moeda possa desempenhar suas funções básicas, ela deve possuir um conjunto de características que são: • Indestrutibilidade e inalterabilidade • Homogeneidade • Divisibilidade • Transferibilidade • Facilidade de manuseio e transporte MOEDA A moeda é um produto institucional, controlado pelas autoridades monetárias – Banco Central do Brasil (BACEN) e Conselho Monetário Nacional (CMN). Como são controlados? Meios de Pagamentos: refere-se ao total de haveres de perfeita liquidez em poder do setor não bancário e que podem ser imediatamente usados para realizar transações. São representados pela soma do papel moeda em poder do público mais os depósitos à vista nos bancos comerciais, públicos e privados, incluindo Banco do Brasil e a Caixa Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – O sistema monetário nos bancos comerciais, públicos e privados, incluindo Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Há conceitos mais abrangentes, chamados Meios de Pagamento Ampliado, sendo: Meios de Pagamentos M1 Papel em poder do público + depósitos à vista M2 M1 + Depósitos de poupança + Títulos privados M3 M2 + Quotas de fundo de renda fixa + Operações compromissadas com títulos públicos M4 M3 + Títulos federais + Títulos Estaduais e Municipais Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – O sistema monetário MOEDA O EQUILÍBRIO MONETÁRIO O Banco Central é autoridade monetária executora da política cambial e monetária. O Sistema Financeiro Nacional é constituído de dois subsistemas: • Normativo (fiscalização e regulação )• Normativo (fiscalização e regulação ) • Operativo ( intermediação ) Como está estruturado hoje o Sistema Financeiro Nacional? Sistema Financeiro Nacional Subsistema Normativo Conselho Monetário Nacional Banco Central do Brasil Comissão de Valores Mobiliários Conselho de Recursos do SFN Superintendência de Seguros Privados Sistema Financeiro Brasileiro Superintendência de Seguros Privados Secretaria de Previdência Complementar Subsistema de intermediação Agentes Especiais Banco do Brasil Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Demais instituições bancárias, não bancárias e auxiliares Bancos Comerciais e múltiplos com carteira comercial Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 3 Sistema Financeiro Nacional Bancos regionais de desenvolvimento Bancos cooperativos e cooperativas de crédito Caixa Econômica Federal Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Bancos multiplos com carteira imobiliária Sociedade de crédito imobiliário Empréstimo Associações de poupança e empréstimo Sociedade de crédito financiamento e investimento Bancos múltiplos com carteira de investimento de aceite ou leasing Bancos de investimentos Sociedade de crédito ao microempreendedor Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 3 Sistema Financeiro Nacional Sociedade de arrendamento mercantil Agências de Fomento Companhias hipotecárias Bolsa de valores de mercadorias e futuro Corretoras e distribuidoras de valores Corretoras e distribuidoras de valores mobiliários /agentes autônomos Sociedades de investimentos , fundos de investimentos, clubes de investimentos Empresas de factoring Administradoras de cartões de crédito e consórcios Entidades abertas de previdência complementar,entidades fechadas de previdência complementar, seguradoras, sociedades de capitalização, e sociedades administradoras de seguro saúde SELIC, CETIP, COMPE, CBLC, CLC, e outros Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 3 Políticas monetária, fiscal, cambial e de rendas Políticas que consistem em promover o desenvolvimento econômico, garantir o pleno emprego e sua estabilidade, equilibraro volume financeiro das transações econômicas com o exterior, garantir a estabilidade de preço e o controle da inflação e promover a distribuição da riqueza e das rendas. Política monetária Política Fiscal Política Cambial Política de Rendas C(y) + I (r) + G + [ (X - M) (r*) ] = Y C(y) = consumo das famílias é uma função direta da renda por elas recebida I (r) = investimento das empresas é uma função indireta da taxa de juros r. G = é o gasto líquido do governo em todos os seus níveis. [ (X - M) (r*) ] = saldo entre as exportações X e as importações M, que é uma função indireta da taxa de câmbio r* de reais por dólar. Y = é a renda agregada como medida do PIB Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 4 EMPREGO X DESEMPREGO: Manter elevado o nível de emprego é importante, pois as famílias disponibilizarão de renda, ou seja, o emprego gera demanda. Logo, o desemprego, desestimula a economia, reduzindo a demanda e conseqüentemente a oferta. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA JUSTA X DESEQUILÍBRIO NA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: A distribuição justa de renda implica em não haver desequilíbrios e nem disparidades entre as rendas, ou seja, que a renda não esteja concentrada em uma parcela pequena da população. Divisão do Estudo Econômico MACROECONOMIA – OBJETIVOS E PROBLEMAS DA MACROECONOMIA pequena da população. ESTABILIDADE DE PREÇOS X INFLAÇÃO: a inflação é responsável pelo aumento contínuo e generalizado no nível de preços, impacta diretamente no nível de oferta e demanda no mercado. CRESCIMENTO ECONÔMICO X ESTAGNAÇÃO (CRISE): o progresso econômico visa estimular a atividade produtiva a fim de aumentar o produto nacional, gerando mais empregos, estimulando o desenvolvimento e tende a melhorar a qualidade de vida da população. O fraco desempenho da economia impacta em vários setores e trazem sérias consequências à nação. Referência Cano, Wilson. Introdução à Economia, uma abordagem crítica, UNESP. 2012.Acesse em: http://booksdescr.org/item/index.php?md5=2260F63730A910387C208DA516EB63F 5 Nogami, Otto. Passos, Carlos. Princípios de Economia. 7ª ed., São Paulo, Cengage, 2018. Fortuna, E., Mercado Financeiro. 20ª edição, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2015. Krugman, Paul. Wells, Robin. Introdução à Economia.Campus, 2007. Acesse em: http://booksdescr.org/item/index.php?md5=11E99F4E657B8ADCF8EBDB2F106EF3 42 Sampaio, Luiza. Macroeconomia esquematizado. 3ª edição. Saraiva. 2018 Referência IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística https://www.ibge.gov.br/ Banco Central do Brasil https://www.bcb.gov.br/ Ministério da Economia http://www.economia.gov.br/ Sites sugeridos Ministério da Economia http://www.economia.gov.br/ Fundação Getulio Vargas – Instituto Brasileiro de Economia https://portalibre.fgv.br/ CVM - Comissão de Valores Mobiliários http://www.cvm.gov.br/ B3 – Brasil Bolsa Balcão http://www.b3.com.br/pt_br/
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