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Apostila Economia e Mercado - Gestão v2 2020

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Prévia do material em texto

ECONOMIA e MERCADO
Profª Mª Adriana GurgelProfª Mª Adriana Gurgel
Doutoranda em Administração FEA/USP
Mestrado em Contabilidade e Atuariais – PUC-SP
Pós Graduada em Controladoria – FGV-SP
Bacharel em Economia – PUC-SP
Sócia, fundadora e consultora na Oresund Business & Consulting, pesquisadora científica e professora nas áreas de
Finanças, Contabilidade e Administração.
Carreira desenvolvida nas empresas: Bosch; Tetra Pak, Sidel e IMI Precision Engineering. Ocupou cargos desde
Trainee a Diretora Financeira, vivência internacional como expatriada na Suécia, desenvolveu atividades na área
Financeira em diversos países na Europa, Ásia e América Latina.
email: adriana.gurgel@docente.unip.br São Paulo/2020
Código de conduta em sala de aula
As regras a seguir tem por objetivo manter um ambiente propício ao
aprendizado, mantendo o respeito para Conosco mesmo, com os nossos
Colegas, com o Professor e com a Instituição de Ensino.
 Nos comprometemos a cumprir os horários estabelecidos para início e fim
das aulas, considerando os intervalos;
 Nos comprometemos a não utilizar celulares para conversas ou outros meios
de comunicação durante as aulas;de comunicação durante as aulas;
 Nos comprometemos a não copiar, publicar e/ou divulgar o material
utilizado em sala de aula sem autorização prévia do professor.
 Nos comprometemos a não perturbar o ambiente com conversas paralelas;
 Nos comprometemos a sair da sala de aula, caso tenhamos a necessidade de
manter um diálogo com os colegas, ir ao toilet ou falar ao celular.
 Estamos de acordo que o Professor poderá, a qualquer momento, solicitar a
saída do aluno de sala de aula, caso o mesmo esteja impedindo o bom
andamento da aula.
Objetivos
 Obter noções gerais de Economia, em especial aquelas relativas ao 
ambiente de negócios;
 Introduzir os conceitos de macro e microeconomia;
 Entendimento do setor público e da moeda, bem como suas relações 
com a sociedade;
 Compreender as questões acerca da renda, do investimento, do Compreender as questões acerca da renda, do investimento, do 
consumo e da poupança;
 Introduzir os conceitos monetaristas acerca do papel, da moeda e dos 
juros;
 Analisar os impactos da inflação e do desemprego
 Compreender as Relações Internacionais, como o comercio, balanço de 
pagamentos e taxas de câmbio.
Programa de aulas
Introdução – Noções Gerais de Economia
 A escassez e os fatores de produção
 A Organização Econômica
 O Fluxo Circular da Atividade Econômica
 As economias de Mercado
 Os Setores de Produção
Divisões do Estudo EconômicoDivisões do Estudo Econômico
 Microeconomia: 
 Demanda;
 Oferta;
 Ponto de equilíbrio.
 Macroeconomia: 
 A Contabilidade Nacional 
 O papel e a importância da Moeda;
 Problemas econômicos e desafios
Etimologia:
ECONOMIA: grego oikos (casa) + nomos (normas, lei) = oikonomia,
sendo a “administração de uma casa” ou “administração da coisa pública”.
A economia é uma “Ciência Social que estuda como o indivíduo e a
Introdução – Noções Gerais de Economia
A economia é uma “Ciência Social que estuda como o indivíduo e a
sociedade decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilização
alternativa, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as
várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades
humanas”.
Períodos históricos que influenciaram a economia mundial
Idade Média 
Idade 
Moderna 
Entre 1453*
até 1789 
Idade 
Contemporânea
Entre 1789* até 
os dias atuais
Homo
Moisés –
1500 a.C
Romulo
Augusto Último 
Imperador 
Romano - 476 
Luiz XVI -
Ultimo Rei 
França 1793
Prime Minister Margaret Tatcher UK 
Presidente - Barack Obama USA
Pré- História do 
surgimento do 
homem na terra 
até 4000 a.C
Idade Antiga 
De aprox. 4.000 a.C*. 
até 476 d.C
*início com a 
descoberta da escrita.
Idade Média 
Entre 476 d.C* até 
1453 
*queda do Império 
Romano
Entre 1453*
até 1789 
*Conquista de 
Constantinopla 
pelos turcos 
otomanos
*Revolução 
Francesa
Homo
Sapiens
Pedra lascada
Inteligência Artificial
Os argumentos que compõem a teoria econômica classificam-se em 
“positivos” e “normativos”.
ECONOMIA POSITIVA: procura entender e explicar os fenômenos econômicos como 
realmente são. Qualquer rejeição a esses argumentos pode ser confrontada com a 
realidade. 
Ex: O Estado de São Paulo ocupa o primeiro lugar na produção 
industrial brasileira.
Introdução – Noções Gerais de Economia
Ex: O Estado de São Paulo ocupa o primeiro lugar na produção 
industrial brasileira.
ECONOMIA NORMATIVA: diz respeito ao que “deveria ser”. São pontos de vista
influenciados por fatores filosóficos, sociais e culturais; dependem de nossos
julgamentos a respeito do que é certo e do que é errado, do que é bom e/ou ruim. Não
é possível confrontar com fatos objetivos da realidade.
Ex: O combate ao desemprego deveria ser uma prioridade ao combate à
inflação.
Conjuntura Econômica Brasileira
Introdução – Noções Gerais de Economia
https://www.ibge.gov.br/indicadores.html
Conjuntura Econômica Brasileira ( Consulta em 03/03/20)
Introdução – Noções Gerais de Economia
https://www.ibge.gov.br/indicadores.html
Condições econômicas dos países
Introdução – Noções Gerais de Economia
https://www.weforum.org/agenda/2019/09/fifteen-countries-represent-three-quarters-total-gdp/
Principais economistas e contribuições para o estudo da economia
Em “The Great Economists: how their ideas can help us today” – Linda Yueh,
jornalista britânica – americana, apresenta os pensamentos chave de doze dos principais
economistas e destaca que apesar de pensamentos diferentes, todos tem algo em comum.
“Todos eles observaram os desafios econômicos mais importantes de sua
época, os examinaram analisaram e encontraram formas de nos ajudar a
entender melhor o que estava ocorrendo. E o mais importante ainda, nos
explicaram o que podia ser feito a esse respeito.”
• Adam Smith • Joseph Schumpeter• Adam Smith
• Karl Marx
• John Maynard Keynes
• David Ricardo
• Alfred Marshall
• Irving Fisher
• Joseph Schumpeter
• Friedrich Hayek
• Joan Robinson
• Milton Friedman
• Douglas North
• Robert Solow
Atividade complementar: Leitura do livro acima e apresentação do resumo de no mínimo 3 capítulos.
Filmes: “Salvando o capitalismo” Netflix e apresentação do resumo e principais idéias abordadas no filme.
Principais economistas e contribuições para o estudo da economia
Atividade: Elabore uma linha do tempo e apresente os principais economistas que
contribuiram para o desenvolvimento do estudo das ciências econômicas.
Obs: os doze economistas listados na tabela abaixo, deverão estar inseridos na linha do
tempo.
Considere: Nome – Data de nascimento e falecimento – Naturalidade e Principais obras (
de 1 a 3)
• Adam Smith
• Karl Marx
• John Maynard Keynes
• David Ricardo
• Alfred Marshall
• Irving Fisher
• Joseph Schumpeter
• Friedrich Hayek
• Joan Robinson
• Milton Friedman
• Douglas North
• Robert Solow
A ESCASSEZ
é o problema econômico central de qualquer sociedade. Se não houvesse escassez, tampouco
haveria a necessidade de se estudar economia.
Necessidades humanas 
ILIMITADAS
Recursos produtivos 
LIMITADOS
X
A escassez e os fatores de produção
As necessidades biológicas do ser humano renovam-se constantemente,
exigindo da sociedade a produção contínua de bens com a finalidade de
atendê-las. Além disso, a perspectiva de elevação do padrão de vida e a
evolução tecnológica fazem que ‘novas” necessidades apareçam, o que
demonstra o fato de que as necessidades humanas são, realmente, ilimitadas.
Escassez de Bens
As sociedades, independente da organização política, se defrontam com
três questões econômicas básicas decorrentes do problema de ESCASSEZ.
O que e quanto produzir? Como não é possível produzir tudo o que
se deseja, é necessário escolher, dentre as várias alternativas, quais os bens
e serviços a produzir e em qual quantidade. Automóveis, roupas,
alimentos, etc.
A escassez e os fatores deprodução
alimentos, etc.
Como produzir? É necessário definir a melhor forma de se produzir,
objetivando o menor custo.
Para quem produzir? A produção ainda será insuficiente para
satisfazer a necessidade geral, e por isso, faz-se necessário definir para
quem produzir e como distribuir.
Os FATORES DE PRODUÇÃO
ou RECURSOS PRODUTIVOS são elementos utilizados no processo de
fabricação dos mais variados tipos de mercadorias, as quais, por sua vez, são
utilizadas para satisfazer necessidades. Podem ser classificados em três grandes
grupos:
 Terra: refere-se aos recursos naturais existentes, como florestas, recursos
minerais, recursos hídricos, energia solar, aeólica, etc.
 Trabalho: refere-se ao esforço humano, físico ou mental, despendido na
A escassez e os fatores de produção
 Trabalho: refere-se ao esforço humano, físico ou mental, despendido na
produção de bens e serviços. Constitui trabalho no sentido econômico o
serviço prestado por um médico, operário metalúrgico, gerente de um
banco, agricultor, etc.
 Capital: “formado pela riqueza e que gera renda. É representado em
dinheiro. O capital também pode ser definido como todos os meios de
produção que foram criados pelo trabalho e que são utilizados para a
produção de outros bens”. (Sandroni, 1999)
A REMUNERAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DOS RECURSOS
Terra Aluguel
A escassez e os fatores de produção
Trabalho Salário
Capital Juro
A CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
representa o dilema da escolha diante da realidade da escassez. Três
hipóteses básicas são necessárias para que possamos desenvolver o
modelo da curva:
Existência de uma quantidade fixa de recursos em que a quantidade e
a qualidade dos recursos produtivos permanece inalterada ( constante
) durante o período da análise.
A escassez e os fatores de produção
) durante o período da análise.
Existência de pleno emprego de recursos em que a economia opera
com todos os fatores de produção plenamente empregados e
produzindo o maior nível de produto possível.
A tecnologia permanece constante.
Neste exemplo, um fazendeiro avalia as possibilidades de escolha para a produção de grãos
(milho e/ou soja) considerando uma extensão de terras, um conjunto de
máquinas/equipamentos e um número de trabalhadores.
Altern
ativa
Soja (em 
quilos)
Milho (em 
quilos)
A 0 8.000
Possibilidades de produção em uma fazenda
A
B
C
Curva de Possibilidades 
de Produção
A escassez e os fatores de produção
A 0 8.000
B 1.000 7.500
C 2.000 6.500
D 3.000 5.000
E 4.000 3.000
F 5.000 0
Fonte: Princípios de economia, Nogami, O. Passos, C. – 2018
C
D
E
F
CUSTO DE OPORTUNIDADE é a expressão utilizada para exprimir os custos no que se
refere às alternativas sacrificadas. Para que tenhamos a ocorrência do custo de oportunidade
é preciso não só que os recursos sejam limitados, mas que estejam sendo plenamente
utilizados.
Toda vez que fazemos uma escolha, incorremos em um custo de oportunidade. Na nossa
vida, também incorremos em custos de oportunidade, ex: quando optamos em comprar um
carro e não viajar, ou fazer um curso ao invés de um investimento no mercado de capitais.
A escassez e os fatores de produção
No exemplo apresentado, qual o custo de oportunidade para:
1.Produzir 8.000 quilos de milho?
2.Produzir 5.000 quilos de soja?
3.Produzir 7.500 quilos de milho e não 6.500?
Respostas: 1. deixar de produzir 5.000 quilos de soja – 2. deixar de produzir 8.000 quilos 
de milho – 3.deixar de produzir 1.000 quilos de soja
Atividade: com base nos dados apresentados, elabore a Curva de Possibilidade de Produção
para os bens X eY.
 
CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO PARA X E Y 
BEM X BEM Y PONTO 
0 1.000 A 
100 950 B 
200 850 C 
300 700 D 
400 400 E 
500 0 F 
 
A escassez e os fatores de produção
Em seguida, calcule o custo de oportunidade de se passar do ponto C para o ponto D.
 
Y
X
A organização econômica
As soluções para os problemas centrais de uma sociedade vão depender, fundamentalmente,
do tipo de organização econômica vigente. Quais as formas de organização de uma
sociedade?
ECONOMIA DE 
MERCADO
Típico das economias 
capitalistas, onde a 
característica básica é a 
ECONOMIA 
PLANIFICADA 
CENTRALMENTE
Típica dos países 
socialistas, em que 
ECONOMIA 
MISTA
Em economias mistas, 
uma parte dos meios 
de produção pertence 
Organização Econômica
característica básica é a 
propriedade privada dos 
meios de produção. Sua 
operação tem por 
objetivo a obtenção de 
lucros sob condições em 
que predomina a 
concorrência.
socialistas, em que 
prevalece a 
propriedade estatal 
dos meios de 
produção. Maior parte 
das decisões de 
natureza econômica é 
definida pelo Estado. 
de produção pertence 
ao Estado e a outra ao 
Setor privado. Cabe 
ao Estado, a 
orientação e o 
controle de muitos 
aspéctos da economia. 
As organizações econômicas de Economia “de Mercado” e “Planificada Centralmente”,
nunca existiram em sua forma mais pura. O que se observa nos diversos países é uma
mescla desses dois tipos de sistemas que ora aproxima de um tipo de organização ora de
outro, conforme o grau de participação do Estado na economia.
A organização econômica
Como estas organizações resolvem os problemas econômicos?
ECONOMIA DE 
MERCADO
•O que e quanto 
produzir? 
Produtores decidem 
ECONOMIA 
PLANIFICADA 
CENTRALMENTE
O que, como e quanto 
produzir são definidos 
ECONOMIA 
MISTA
Como existem 
propriedades públicas 
e privadas, o Estado 
Como solucionam os problemas?
Produtores decidem 
através dos preços
•Como produzir? 
A empresa escolhe 
(comparação de preços 
de tecnologias..)
•Para quem produzir? 
Encontro da demanda e 
oferta. 
produzir são definidos 
pelo planejamento 
central, em que a 
maior parte das 
decisões econômicas 
são tomadas pelo 
Estado. Não existe 
mecanismo de preço 
regulando o mercado. 
e privadas, o Estado 
não age diretamente 
sobre as decisões do 
que, como e quanto 
produzir, porem tem 
mecanismos de 
interfência: legislação, 
tributação, crédito, 
câmbio, etc. 
O fluxo circular da atividade econômica
Fluxo das Economias de
Mercado
Fazem parte de uma economia
de mercado dois tipos de
AGENTES ECONÔMICOS: as
“Famílias”e as “Empresas”. É
composta por dois tipos de
MERCADOS: “Bens e Serviços”MERCADOS: “Bens e Serviços”
e “Fatores de Produção”.
Objetivos:
•Eficiente alocação dos recursos
•Distribuição justa de renda
•Estabilidade de preços.
Falhas no funcionamento que
impedem atingir plenamente os
objetivos numa Economia de
Mercado.
•Presença de monopólios e
oligopólios (influência nos preços)
•Força sindical (influência sobre
salários) ESTADO 
O fluxo circular da atividade econômica
Oligopólios
salários)
•Intervenção do governo em
políticas como: salário mínimo e
política salarial
•Incapacidade do mercado de
promover uma perfeita alocação de
recursos, principalmente em
projetos com retorno mais lentos.
•Incapacidade do mercado de,
sozinho, promover uma
distribuição justa de renda.
ESTADO 
Força sindical
Fluxo das Economias
Planificadas 
Centralmente
Nesta modalidade a 
intervenção do Estado é 
representativa no 
planejamento da produção, 
na definição dos recursos, 
ESTADO 
O fluxo circular da atividade econômica
na definição dos recursos, 
na decisão quanto à 
distribuição e dos preços 
praticados. 
ESTADO 
Fluxo das Economias Mistas
No sistema de economia mista,
uma parte dos meios de produção
pertence ao estado ( empresas
públicas ) e a outra parte pertence
ao setor privado ( empresas
privadas ).
O Estado se utiliza das empresas ESTADO 
O fluxo circular da atividade econômica
Públicas e 
Privadas , 
Oligopólios
Legislação
O Estado se utiliza das empresas
públicas e de outros instrumentos à
sua disposição, tais como a
legislação, a tributação, etc para
interferir para manter o controle e
orientação de vários aspéctos da
economia.
ESTADO 
Força sindical
Legislação
Legislação
Economias de Mercado
 Concorrência Perfeita: neste tipo de mercado, a quantidade demandada e aquantidade
ofertada da mercadoria dependem de muitos compradores e de muitos vendedores, o preço da
mercadoria é estabelecido a partir do encontro das curvas de demanda e de oferta. Portanto, o
preço da mercadoria é estabelecido pelo mercado e, a partir disso, as firmas seguem o preço
estabelecido. Dessa forma, são também chamadas de seguidoras ou tomadoras de preços.
 Monopólio: mercado em que ocorre um único poder. O mercado de Monopólio apresenta
condições diametralmente opostas às da Concorrência Perfeita. Nele existe, de um lado, um
único empresário dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há,único empresário dominando inteiramente a oferta e, de outro, todos os consumidores. Não há,
portanto, produto substituto perfeito ou concorrente. Nesse caso, ou os consumidores se
submetem às condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o
produto.
 Oligopólio e Concorrência Monopolística: aracterizada por um pequeno número de
empresas que dominam a oferta de mercado. Pode caracterizar-se como um mercado em que há
um pequeno número de empresas, como a indústria automobilística, ou então, onde há um
grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como a indústria de bebidas.
Setores da Produção
PRIMÁRIO: Setor que explora os recursos da natureza:
agricultura, mineração, extrativismo vegetal e pecuária, é o
setor que menos agrega valor ao produto final, pois não sofre
muitas transformações. Tratam-se geralmente de commodities,
em que os preços são vulneráveis às oscilações internacionais.
SECUNDÁRIO: É o setor de transformação, a indústria,
responsável pela produção de todos os produtos
industrializados que consumimos. Apresenta alto grau de valor
responsável pela produção de todos os produtos
industrializados que consumimos. Apresenta alto grau de valor
agregado nos seus produtos, principalmente em economias
desenvolvidas que utilizam alta tecnologia.
TERCIÁRIO: É o Setor que oferece os serviços de educação, 
saúde, bancários, comércio, telecomunicações, informática, 
seguros, transporte, limpeza, alimentação, turismo, 
administrativos, etc. Quanto mais desenvolvida e próspera é a 
nação, maior a presença de atividades neste setor.
MICROECONOMIA: preocupa-se em explicar o comportamento econômico das 
unidades individuais de decisão representadas pelos consumidores, pelas 
empresas e pelos proprietários de recursos produtivos. Ela estuda a interação 
entre empresas e consumidores e a maneira pela qual produção e preço são 
determinadas em mercados específicos.
MACROECONOMIA: estuda o comportamento da economia como um todo, 
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA: estuda o comportamento da economia como um todo, 
estuda o que determina e o que modifica o comportamento de variáveis 
agregadas, tais como produção total de bens e serviços, taxas de inflação e de 
desemprego, volume total de poupança, despesas totais de consumo, despesas 
totais com investimentos, despesas totais do governo, etc.
O agregado da economia é dado pelos dois mercados.
Divisão do Estudo Econômico
No estudo da MICROECONOMIA procura-se responder a questões básicas:
O que determina o preço dos diversos 
tipos de bens e serviços?
O que determina o quanto de cada 
mercadoria será produzida?
O que determina a 
remuneração de um 
trabalhador?
mercadoria será produzida?
O que determina a maneira que um 
indivíduo gasta sua renda entre os mais 
diversos tipos de bens e serviços?
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA
DEMANDA: a “demanda “ou “procura “de um indivíduo por um determinado bem ou
serviço, refere-se à quantidade desse bem que ele deseja e está capacitado a comprar
por unidade de tempo.Três elementos são destacados nesta definição:
1. A demanda é uma inspiração, um desejo e não a realização do desejo. Ou seja, não se
pode confundir demanda com compra.
2. Para que haja uma demanda por um bem ou serviço, é necessário que o indivíduo
esteja capacitado a pagar por esse bem, ou seja, que tenha renda para participar deste
mercado. A demanda somente influenciará no preço do bem, se o o desejo de compramercado. A demanda somente influenciará no preço do bem, se o o desejo de compra
puder ser traduzido em uma demanda monetária para o bem em questão.
3. A demanda é um fluxo por unidade de tempo, ou seja, devemos expressar a procura
por uma determinada quantidade em um determinado período de tempo. Ex:
“A Apple anunciou que as vendas para o segundo
trimestre fiscal devem ser mais baixas do que Wall
Street esperava, um sinal de que continua a
enfrentar fraca demanda por seu iPhone,
especialmente na China, o maior mercado de smartphones
do mundo.” (Forbes, 30/01/19)
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA
Quais os fatores que influenciam a DEMANDA por um determinado bem ou serviço?
Outros fatores como condições de crédito, efeitos sazonais, localização do consumidor, etc, também
influenciam, porém de forma geral e não, necessariamente, a demanda de um bem específico.
A DEMANDA é influenciada por:
preço do bem Se o preço do bem aumenta, diminui a demanda; se o preço do bem diminui, 
aumenta a demanda.
renda ou o salário do 
consumidor
Bens normais: quanto maior a renda, maior a demanda.
Bens inferiores: demanda aumenta quando a renda diminui, ex: roupas usadas.
Bens de Consumo Saciado: Aumento da renda não provoca alteração na Bens de Consumo Saciado: Aumento da renda não provoca alteração na 
demanda, ex: Sal.
gosto e a preferência do 
consumidor
Mudanças nos hábitos dos consumidores interferem na demanda do bem, fatores 
como: idade, sexo, tradições culturais, etc. 
preço dos bens relacionados A demanda de um produto pode ser afetada pela variação no preço de outros 
produtos. Bens complementares, ex: pão e manteiga, a elevação do preço do pão 
tende a reduzir a demanda por manteiga. Bens substitutos, ex: Manteiga e 
margarina, o aumento no preço da manteiga provoca aumento na demanda por 
margarina.
expectativas sobre preços, 
rendas ou disponibilidades.
A expectativa que as pessoas tem em relação ao futuro, interfere na demanda . A 
expectativa de aumento na renda induz a aumentar o consumo e vice-versa.
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA - DEMANDA
Uma escala de demanda nos mostra a relação existente entre as variáveis preço e quantidade,
e deve ser lida da seguinte forma: ao preço de R$ 6,00 por garrafa de refrigerante, a
quantidade máxima que o consumidor está disposto a adquirir é de 5 garrafas por mês e
assim por diante. Quando o preço diminui, a quantidade de demanda por refrigerante
aumenta.
A curva de demanda envolve um conceito máximo, uma vez que ela nos mostra a quantidade
máxima que o consumidor deseja adquirir a cada preço diferente.
Preço $/garrafa de 
refrigerantes
Quantidade garrafas de 
refrigerante por mês Ponto
7 0 A
6 5 B
5 10 C
4 15 D
3 20 E
2 25 F
1 30 G
Quantidade / mês
pr
eç
o
Curva de demanda individual de refrigerantes
Escala de demanda de refrigerantes
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA
OFERTA: a “oferta“ refere-se à quantidade de bens que um produtor deseja vender no
mercado, por unidade de tempo. Dois elementos devem ser destacados nessa definição:
1. A oferta é uma aspiração, um desejo de vender, um bem ou um serviço e não a
realização do desejo. Não se pode confundir oferta com venda.
2. A oferta, assim como a demanda, é um fluxo por unidade de tempo, deve-se expressa
a oferta de uma mercadoria como uma determinada quantidade em um determinado
período de tempo,ex:
Scott Consultoria,30/11/18)
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA
Quais os fatores que determinam a OFERTA por um determinado bem ou serviço?
A OFERTA é influenciada por:
preço do 
bem
Se o preço do bem aumenta, maior deverá ser sua oferta. Assim como, se o preço do bem diminui, 
diminui também sua oferta no mercado. Situação condicionada ao custo de produção e expectativa de 
lucro.
Preços dos 
fatores de 
produção
Se o preço pago pela utilização dos fatores de produção reduzir, a expectativade lucro com a venda 
do produto aumenta, logo, o produtor aumenta a oferta do produto no mercado. O efeito inverso 
ocorre, caso os fatores de produção apresentem preços maiores, desestimulando a produção e 
reduzindo a oferta.reduzindo a oferta.
tecnologia A tecnologia impacta nos custos de produção, sendo que avanços tecnológicos permitem obter 
maior volume de produção a custos menores, aumentam a lucratividade e estimulam a produção e 
oferta.
Preço dos 
outros bens
A oferta de um bem poderá ser afetada pela variação nos preços dos bens , sendo:
Bens substitutos: consideramos aqueles que são produzidos com os mesmos recursos, ex: milho e 
soja. Se o preço da soja aumenta, o produtor reduzirá a quantidade de oferta de milho, e vice e versa. 
Bens complementares: bens que apresentam alteração na produção em função da variação do preço 
do outro bem. Ex: carne e couro, leite e derivados.
Expectativas. A expectativa de aumento de preços no futuro, pode provocar uma redução na oferta momentânea 
do produto.
Condições 
climáticas
Principalmente para os produtos agrícolas, as condições climática\s exercem uma forte influência na 
oferta. Geadas, excesso de chuvas, altas temperaturas impactam na redução da oferta dos produtos. 
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA - OFERTA
Uma escala de oferta de um produtor individual mostra a quantidade máxima de um
determinado bem ou serviço que esse produtor estará disposto a oferecer a diferentes
preços possíveis.
A curva de oferta normalmente é desenhada de baixo para cima, da esquerda para a direita e
sua inclinação positiva indica que a quantidade ofertada aumenta quando o preço do
produto aumenta. .
Escala de oferta de camisas
Curva de oferta individual de camisas
FEscala de oferta de camisas
Quantidade / mês
Pr
eç
o 
R
$/
 c
am
isa
A
B
C
D
E
F
Preço ( $ / camisa) Qtde de camisas / mÊs Ponto
40 100 A
60 200 B
80 300 C
100 400 D
120 400 E
140 400 F
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA – PONTO DE EQUILÍBRIO
O ponto de equilíbrio é quando oferta e demanda se encontram. Esse ponto de equilíbrio é 
uma meta ideal para o mercado consumidor e para o mercado vendedor. Do ponto de vista 
teórico, o ponto de equilíbrio representa a situação em que, a um determinado preço e a uma 
determinada quantidade, compradores e ofertantes ficam igualmente satisfeitos.
Excesso de oferta
preço
Ponto de equilíbrio
Excesso de oferta
Excesso de demanda
qtde
E
Divisão do Estudo Econômico
MICROECONOMIA – PONTO DE EQUILÍBRIO
Deslocamentos das curvas de oferta e/ou demanda, impactam no ponto de equilíbrio:
Situação de redução da oferta devido
a expectativa de aumento de preço
futuro por parte do produtor
preço
Situação de redução da demanda 
devido ao desemprego 
preço
E¹
qtde qtde
E¹
E
E
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA
É a partir da contabilidade das atividades internas e externas que surgem as informações
que permitem a formulação e execução da “Política Econômica”. É através de dados
estatísticos associada às técnicas econômicas que encontram-se as justificativas para os
fenômenos ocorridos no passado. Assim como, através das técnicas econômicas e dados
históricos, podem simular o comportamento das varáveis agregadas para o futuro.
A ação política está calçada nas simulações da previsão. A forma de interpretação dos dados
é que torna a própria teoria macroeconômica, especulativa ou pura, carregada de juízos de
valor e desperta grandes controvérsias. Dependendo da corrente que cada economista estejavalor e desperta grandes controvérsias. Dependendo da corrente que cada economista esteja
engajado, ele poderá enxergar a conjuntura econômica de uma sociedade de forma
completamente diferente de outro economista que tenha uma visão diferente da sua, apesar
de trabalharem sobre um mesmo conjunto de dados.
Instrumentos da política Econômica:
• Política fiscal
• Política monetária
• 1política cambial
• Política comercial internacional
• Política de rendas
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL
A contabilidade nacional é, basicamente, uma metodologia para registrar e quantificar os
agregados macroeconômicos de uma forma sistemática e coerente. Esse é o objetivo central da
elaboração de uma sistema de contas nacionais, que representa e quantifica a economia de um país.
O Sistema de Contas Nacionais - SCN apresenta informações sobre a geração, a distribuição e o uso
da renda no País. Há também dados sobre a acumulação de ativos não financeiros, patrimônio
financeiro e sobre as relações entre a economia nacional e o resto do mundo.
Em resumo, esse sistema visa reproduzir os fenômenos essenciais do circuito econômico, taisEm resumo, esse sistema visa reproduzir os fenômenos essenciais do circuito econômico, tais
como:
• Produção;
• Geração de renda;
• Consumo;
• Financiamento;
• Acumulação;
• Relação com o resto do mundo.
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL
Na contabilidade nacional, os setores das economia: Famílias, Empresa, Governo e Setor externo,
são representados pelas contas de Produção, Apropriação, do Governo, do Setor Externo e de
Capital.
CONTA DE PRODUÇÃO
Débito Crédito
•Salários
•Juros
•Aluguéis
•Lucros Distribuídos e Lucros Retidos 
Consumo pessoal
Consumo do Governo
Variação de Estoques
Formação Bruta de capital de Giro•Lucros Distribuídos e Lucros Retidos 
•Impostos diretos pagos pelas empresas –Transferências 
recebidas pelas empresas
•Outras receitas correntes líquidas do governo
RNLcf = PNLcf
•Impostos indiretos – Subsídios
PNLpm
•Depreciação
PNBpm
•Renda Líquida enviada ao exterior
PIBpm
•Importação de Bens e serviços Ñão Fatores
Formação Bruta de capital de Giro
Exportação de Bens e Serviços Não fatores
Oferta Total de Bens e Serviços Demanda Total por Bens e serviços
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL
PIB – Produto Interno Bruto
consiste no somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território
nacional num dado período, valorizados a preços de mercado, sem levar em consideração
se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não.
O PIB compreende tudo o que é produzido dentro das fronteiras do Brasil, seja porO PIB compreende tudo o que é produzido dentro das fronteiras do Brasil, seja por
empresas nacionais, seja pelas multinacionais.
PIB = C + I + G + X – M
Componentes do PIB
PIB = C + I + G + X – M, 
Sendo
 PIB (produto interno bruto)
 C (Gastos pessoais em consumo);
A absorção doméstica é representada pela
somatória dos seguintes componentes (C + I + G):
Consumo: bens e serviços adquiridos pelos indivíduos
para a satisfação de suas necessidades – variam desde
alimentos até bens de luxo. Além disso, o consumo é
função da renda disponível (Yd);
Investimento: aquisição de mercadorias para ampliar a
produção futura, corresponde ao aumento do estoque
de capital físico (máquinas) e à variação dos estoques
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA– CONTABILIDADE NACIONAL
C (Gastos pessoais em consumo);
 I (investimento privado nacional);
 G (gastos do governo em bens e 
serviços);
 X (exportação de bens e serviços) e
 M (importação de bens e serviços ).
de capital físico (máquinas) e à variação dos estoques
(matérias-primas); em outras palavras, é investimento
produtivo, cujo objetivo é o lucro e a principal variável
que interfere o investimento é a taxa de juros (aluguel
do dinheiro);
Gastos do governo: bens e serviços adquiridos pelo
governo federal, sendo que os bens variam, assim
como para os indivíduos, e os serviços são aqueles
prestados pelo funcionalismo público.
Saldo da Balança Comercial: Diferença entre as
exportações e importações.
Limitações do PIB
O PIB, embora seja uma medida bastante utilizada para mensurar a atividade econômica de um
país, possui limitações tanto quantitativas como qualitativas bastante pertinentes, que devem
ser ressaltadas:
O PIB não leva em consideração a distribuição de renda /qualidade de vida da população; para
isso, o ‘Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)’ e o ‘Índice de Gini’ demonstram com mais
precisão os dados de determinada região;
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL
precisão os dados de determinada região;
O PIB não inclui a denominada ‘economia subterrânea’, que é representada, por exemplo, pelo
comércio ilegal, tráfico de entorpecentes etc.;
O PIB não considera as transações não comerciais, como a produção para consumo próprio,
produtos e serviços de livre acesso trocados pela internet, nem o mercado informal,
representado pelos pequenos negócios não registrados;
O PIB não inclui as externalidades, como os danos ao meio ambiente. O PIB irá aumentar, caso
árvores forem derrubadas e utilizadas como meio de produção, entretanto, o desflorestamento,
que é um aspecto negativo, não será contabilizado, mas refletirá no PIB em longo prazo.
A Balança Comercial é representada pela diferença entre exportação e importação (X – M):
as exportações representam a venda de bens e serviços ao exterior, ao passo que
as importações representam a compra de bens e serviços do exterior.
A diferença entre esses dois componentes representam o saldo da balança comercial. Caso as
exportações sejam maiores que as importações, tem-se superávit comercial, em caso contrário,
déficit comercial.
As exportações são afetadas por 5 variáveis: preços internos, preços externos, taxa de câmbio, PIB
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA– CONTABILIDADE NACIONAL
As exportações são afetadas por 5 variáveis: preços internos, preços externos, taxa de câmbio, PIB
externo (Y*) e PIB interno.
Conforme a economia vai crescendo, aumenta a absorção interna (C + G +I). O crescimento
também impacta em aumento no custo de produção (salários aumentam / escassez de mão de
obra).
Poupança pública e privada
Poupança doméstica é a soma da poupança privada e da poupança pública (Sn = Sp+ Sg). Em uma
economia fechada, a poupança doméstica é igual ao investimento (S = I), em uma economia aberta, a
poupança doméstica é igual ao investimento menos as transações correntes (S = I –TC).
Poupança privada corresponde à poupança dos consumidores e, por definição, ela é representada
pela renda disponível menos o consumo (Sp = Yd – C ou Sp = Y – T – C). A renda disponível é a
renda menos os impostos.
Poupança pública ou poupança do governo corresponde à renda líquida do governo
(representada pela subtração dos impostos, das transferências e do pagamento de juros) menos os
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – CONTABILIDADE NACIONAL
(representada pela subtração dos impostos, das transferências e do pagamento de juros) menos os
gastos do governo em si (Sg = T – G). Se os impostos excederem os gastos do governo, o governo
apresenta um superávit público (poupança pública positiva). Se os impostos são inferiores aos gastos
do governo, ocorre um déficit público, com poupança pública negativa.
No caso brasileiro, a poupança do governo apresenta déficit público, ou seja, os gastos do governo
são maiores que os impostos cobrados. Para manter o equilíbrio da identidade macroeconômica,
deve-se substituir a poupança pública pela privada, em outras palavras, a poupança privada deve ser
maior que a poupança pública, com a finalidade de contrabalançar a poupança nacional como um
todo. A taxa de juros no Brasil é elevada devido a escassez de poupança (demanda por poupança >
oferta de poupança = aumento de preço). Na fórmula: Sn = ↑Sp + ↓Sg
MOEDA
O que é MOEDA?
Segundo Wassily Leontieff ( Prêmio Nobel de Economia em 1973): “A moeda é a
mercadoria que serve de equivalente geral para todas as mercadorias”.
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – O papel e importância da Moeda
Evolução da Moeda: do escambo às BitcoinsEvolução da Moeda: do escambo às Bitcoins
Gado Sal Metal Moeda
Papel 
Moeda
Cartões 
magnéticos Bitcoins
MOEDA
Funções da Moeda: o conceito de moeda pode ser entendido a partir das funções que
ela desempenha. Portanto, é considerado moeda tudo aquilo que exerce
simultaneamente as funções de:
• Meio de instrumento de troca
• Medida de valor
• Reserva de valor
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – O papel e importância da Moeda
• Reserva de valor
• Padrão de pagamento diferido
Características da Moeda: para que a moeda possa desempenhar suas funções básicas,
ela deve possuir um conjunto de características que são:
• Indestrutibilidade e inalterabilidade
• Homogeneidade
• Divisibilidade
• Transferibilidade
• Facilidade de manuseio e transporte
MOEDA
A moeda é um produto institucional, controlado pelas autoridades monetárias – Banco
Central do Brasil (BACEN) e Conselho Monetário Nacional (CMN). Como são
controlados?
Meios de Pagamentos: refere-se ao total de haveres de perfeita liquidez em poder do
setor não bancário e que podem ser imediatamente usados para realizar transações. São
representados pela soma do papel moeda em poder do público mais os depósitos à vista
nos bancos comerciais, públicos e privados, incluindo Banco do Brasil e a Caixa
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – O sistema monetário
nos bancos comerciais, públicos e privados, incluindo Banco do Brasil e a Caixa
Econômica.
Há conceitos mais abrangentes, chamados Meios de Pagamento Ampliado, sendo:
Meios de Pagamentos
M1 Papel em poder do público + depósitos à vista
M2 M1 + Depósitos de poupança + Títulos privados
M3 M2 + Quotas de fundo de renda fixa + Operações compromissadas com títulos públicos
M4 M3 + Títulos federais + Títulos Estaduais e Municipais
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – O sistema monetário
MOEDA
O EQUILÍBRIO MONETÁRIO
O Banco Central é autoridade monetária executora da política cambial e monetária. O
Sistema Financeiro Nacional é constituído de dois subsistemas:
• Normativo (fiscalização e regulação )• Normativo (fiscalização e regulação )
• Operativo ( intermediação )
Como está estruturado hoje o Sistema Financeiro Nacional?
Sistema Financeiro Nacional
Subsistema 
Normativo
Conselho Monetário Nacional
Banco Central do Brasil
Comissão de Valores Mobiliários
Conselho de Recursos do SFN
Superintendência de Seguros Privados
Sistema 
Financeiro 
Brasileiro
Superintendência de Seguros Privados
Secretaria de Previdência Complementar
Subsistema de 
intermediação
Agentes Especiais
Banco do Brasil
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social
Demais instituições 
bancárias, não 
bancárias e auxiliares
Bancos Comerciais e múltiplos com carteira 
comercial
Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 3
Sistema Financeiro Nacional
Bancos regionais de desenvolvimento
Bancos cooperativos e cooperativas de crédito
Caixa Econômica Federal
Sistema Brasileiro 
de Poupança e 
Empréstimo
Bancos multiplos com carteira 
imobiliária
Sociedade de crédito imobiliário
Empréstimo
Associações de poupança e 
empréstimo
Sociedade de crédito financiamento e investimento
Bancos múltiplos com carteira de investimento de aceite ou 
leasing
Bancos de investimentos
Sociedade de crédito ao microempreendedor
Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 3
Sistema Financeiro Nacional
Sociedade de arrendamento mercantil
Agências de Fomento
Companhias hipotecárias
Bolsa de valores de mercadorias e futuro
Corretoras e distribuidoras de valores Corretoras e distribuidoras de valores 
mobiliários /agentes autônomos
Sociedades de investimentos , fundos de 
investimentos, clubes de investimentos
Empresas de factoring Administradoras de 
cartões de crédito e consórcios
Entidades abertas de previdência complementar,entidades fechadas de 
previdência complementar, seguradoras, sociedades de capitalização, e 
sociedades administradoras de seguro saúde
SELIC, CETIP, COMPE, CBLC, CLC, e outros
Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 3
Políticas monetária, fiscal, cambial e de rendas 
Políticas que consistem em promover o desenvolvimento 
econômico, garantir o pleno emprego e sua estabilidade, 
equilibraro volume financeiro das transações econômicas 
com o exterior, garantir a estabilidade de preço e o controle 
da inflação e promover a distribuição da riqueza e das rendas.
Política monetária Política Fiscal
Política Cambial Política de Rendas
C(y) + I (r) + G + [ (X - M) (r*) ] = Y
C(y) = consumo das famílias é uma função direta da renda por elas recebida
I (r) = investimento das empresas é uma função indireta da taxa de juros r.
G = é o gasto líquido do governo em todos os seus níveis.
[ (X - M) (r*) ] = saldo entre as exportações X e as importações M, que é uma função 
indireta da taxa de câmbio r* de reais por dólar.
Y = é a renda agregada como medida do PIB
Fonte: Fortuna, E. Mercado Financeiro, 2015, cap. 4
EMPREGO X DESEMPREGO: Manter elevado o nível de emprego é importante, pois
as famílias disponibilizarão de renda, ou seja, o emprego gera demanda.
Logo, o desemprego, desestimula a economia, reduzindo a demanda e conseqüentemente
a oferta.
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA JUSTA X DESEQUILÍBRIO NA DISTRIBUIÇÃO
DE RENDA: A distribuição justa de renda implica em não haver desequilíbrios e nem
disparidades entre as rendas, ou seja, que a renda não esteja concentrada em uma parcela
pequena da população.
Divisão do Estudo Econômico
MACROECONOMIA – OBJETIVOS E PROBLEMAS DA MACROECONOMIA
pequena da população.
ESTABILIDADE DE PREÇOS X INFLAÇÃO: a inflação é responsável pelo aumento
contínuo e generalizado no nível de preços, impacta diretamente no nível de oferta e
demanda no mercado.
CRESCIMENTO ECONÔMICO X ESTAGNAÇÃO (CRISE): o progresso
econômico visa estimular a atividade produtiva a fim de aumentar o produto nacional,
gerando mais empregos, estimulando o desenvolvimento e tende a melhorar a qualidade
de vida da população. O fraco desempenho da economia impacta em vários setores e
trazem sérias consequências à nação.
Referência
 Cano, Wilson. Introdução à Economia, uma abordagem crítica, UNESP. 2012.Acesse em: 
http://booksdescr.org/item/index.php?md5=2260F63730A910387C208DA516EB63F
5
 Nogami, Otto. Passos, Carlos. Princípios de Economia. 7ª ed., São Paulo, Cengage, 
2018.
 Fortuna, E., Mercado Financeiro. 20ª edição, Rio de Janeiro, Qualitymark, 2015.
 Krugman, Paul. Wells, Robin. Introdução à Economia.Campus, 2007. Acesse em: 
http://booksdescr.org/item/index.php?md5=11E99F4E657B8ADCF8EBDB2F106EF3
42
 Sampaio, Luiza. Macroeconomia esquematizado. 3ª edição. Saraiva. 2018
Referência
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística https://www.ibge.gov.br/
Banco Central do Brasil https://www.bcb.gov.br/
Ministério da Economia http://www.economia.gov.br/
Sites sugeridos
Ministério da Economia http://www.economia.gov.br/
Fundação Getulio Vargas – Instituto Brasileiro de 
Economia
https://portalibre.fgv.br/
CVM - Comissão de Valores Mobiliários http://www.cvm.gov.br/
B3 – Brasil Bolsa Balcão http://www.b3.com.br/pt_br/

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