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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Ensaio de Laboratório Nome do Ensaio: - Análise Granulométrica por Peneiramento Alunos: José Carneiro Romulo Ornellas Ribeiro Luiz Guilherme F. da Silva Rafael de Lima Oliveira Adilson Vegas da Silva Professor: Turma: Data: 06 / 04 / 2014 1 – Introdução O ensaio realizado de granulometria por peneiramento, foi utilizado para determinar a distribuição granulométrica de uma amostra de solo. O ensaio de granulometria pode ser dividido, como observamos nas pesquisas, em duas partes distintas, utilizáveis de acordo com o tipo de solo e as finalidades do ensaio para cada caso particular. São elas: análise granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por sedimentação. Os solos grossos (areias e pedregulhos), possuindo pouca ou nenhuma quantidade de finos, podem ter a sua curva granulométrica inteiramente determinada utilizando-se somente o peneiramento. Em solos possuindo quantidades de finos significativas, deve-se proceder ao ensaio de granulometria conjunta, que engloba as fases de peneiramento e sedimentação. Através dos resultados obtidos desse ensaio, é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, que possui fundamental importância na caracterização geotécnica do solo, principalmente no caso dos solos grossos. 2 – Objetivo A partir deste ensaio, obtém-se o aprendizado da análise granulométrica por peneiramento de um solo, aprende-se a fazer os cálculos para a montagem de uma tabela objetivando a construção da curva granulométrica de todo o processo. E através da construção da curva granulométrica pode-se estimar as percentagens com relação as percentagens corrigidas, parciais e acumuladas do peso comparadas com diâmetro das partículas correspondentes a cada grupos de frações granulométrica do tipo de solo. 3 – Procedimentos Experimentais 3.1 – Materiais e equipamentos - Amostra de Solo; Jogo de Peneiras; Balança; Agitador de Peneiras e Estufa. 3.2 – Procedimentos de Cálculo Etapas : 1° - Amostra do solo; 2° - Coletar uma amostragem; 3° - Pesagem da amostra; 4° - Secagem; 5° - Pesagem; 6° - Lavagem; 7° - Secagem; 8° - Pesagem; 9° - Agitação;10° - Pesagem Dados do Ensaio (sem o peso do recipiente) Peso úmido (g) 714,10 Peso Seco (g) 582,07 Peso lavado seco (g) 582,07 Conforme os dados vão sendo coletados, uma tabela é formada através dos seguintes cálculos, a saber: Erro = (Somatório) Peso – Peso lavado Correção = - Erro x (Peso / Somatório Peso) Peso Corr = Peso + Corr %Parcial = (Peso Corr/PesoLavado) x 100% Tabela obtida através dos dados coletados e pelos cálculos referenciados acima. Peneira Material Retido % Acumulado que passa Pol mm Peso Peso Corr % Parcial % Acumulado 1 25,400 0,00 0,00 100,00 ¾ 19,000 0,00 0,00 100,00 Nº004 4,760 74,92 75,17 12,91 12,91 87,09 Nº010 2,000 58,60 58,80 10,10 23,01 76,99 Nº016 1,190 30,90 31,00 5,33 28,34 71,66 Nº040 0,420 332,50 333,63 57,32 85,66 14,34 Nº050 0,297 3472 34,84 5,98 91,64 8,36 Nº100 0,149 40,00 40,14 6,90 98,54 1,46 Nº200 0,075 7,80 7,83 1,34 99,88 0,12 Fundo 0,000 0,66 0,66 0,12 100,00 0,00 Somatório 580,10 562,07 100 Erro - 1,97 5 – Conclusão A partir dos valores calculados traça-se a curva de distribuição granulométrica, marcando-se no eixo das abcissas, em escala logarítmica, os “diâmetros” das partículas e no eixo das ordenadas, em escala natural, os percentuais das partículas menores do que os diâmetros considerados, isto é, os percentuais de solo que passam nas peneiras. 6 – Anexos - Curva Granulométrica - Cálculos manuscritos do Peso Corrigido e da percentagem do material retido (% Parcial) 6 – Bibliografia NBR-7181/ABNT – Análise Granulométrica de Solos ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas -NBR 10838 (1988) - Solo-Determinação de massa específica aparente de amostra indeformada c/emprego da balança hidrostática. 4 p. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 6457 (1986) - Amostra de solos - Preparação para ensaio de caracterização e compactação. 9 p. Carneiro, C. O. (1996) “Diretrizes para a Execução de Ensaios de Laboratório de Solos -. TC 956”, Centro Federal da Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba. Sousa Pinto, C., (2000) Curso Básico de Mecânica dos Solos Em 16 aulas. Oficina de Textos, São Paulo, 247 p. Luchese, E. B.; Favero, L. O. B., Lenzi, E., (2002). Fundamentos da Química do Solo. Teoria e Prática. Editora Freitas Bastos, Rio de Janeiro, 2 ed.
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