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Quinhentismo Barbara Daros Bedin Franciesca A. Pukaleski Geovana Barbosa Jhully da Silva Nicolas Pukaleski Contexto Histórico Corresponde à época do descobrimento do Brasil. É um movimento paralelo ao Classicismo Português, e possui ideias relacionadas ao Renascimento. A literatura do Quinhentismo tem como tema central a literatura de informação e a de formação espiritual. Tendências Quinhentismo Literatura de Informação Pero Vaz de Caminha Hans Staden (1500 – Descobrimento) Literatura Jesuíta José de Anchieta Manoel da Nóbrega Fernão Cardim (1549 com a chegada dos jesuítas) Pero Vaz de Caminha e Hans Staden foram os percursores das obras que marcaram a historia do Brasil, foi a primeira impressão que o mundo todo teve das novas terras descobertas, do povo brasileiro, de seus costumes “macabros” e seus rituais “satânicos”. José de Anchieta, Manoel da Nóbrega e Fernão Cardim, padres, todos tem a intenção de catequisar, mas cada um tem sua forma de mostrar ao mundo o encontro espiritual dos indígenas com Deus. Literatura de Informação . Em 1500 não havia literatura propriamente dita de cunho Brasileiro. A literatura de informação, como o nome indica, tinha a intenção de informar, mas não o povo brasileiro, e sim a coroa de Portugal, sobre suas novas ilhas conquistadas, e os feitos de seus guerreiros, em forma de crônicas. Carta do descobrimento, de Pero Vaz de Caminha, e Duas viagens ao Brasil de Hans Staden, são obras do Quinhentismo. Gravura do livro de Hans Staden, publicado em 1557, em que narra suas aventuras em terras brasileiras, onde ficou preso pelos tupinambás durante nove meses. Imagens aonde o autor observa rituais de antropofagia, ajudavam a convencer os europeus de que precisavam moralizar os nativos. O autor aparece ao fundo de barba. Literatura Jesuíta Nos primeiros anos de colonização, o Brasil não possuía uma forma de entretenimento propriamente dita, foi apenas em 1549, com a chegada dos jesuítas que fundaram os primeiros colégios, o único meio de atividades intelectuais na colônia. Mas a missão principal dos Jesuítas era catequisar os Índios (os negros escravos, que chegavam foram ignorados nesse período) e expandir a fé cristã no Novo Mundo. Manoel da Nóbrega Foi o iniciante na literatura Jesuíta (1549), com sua chegada ao Brasil, com sua carta inaugural. Escreveu o Diálogo Sobre a Conversão do Gentio (1557), tinha a intenção de convencer os próprios jesuítas do significado humano e cristão da catequese. José de Anchieta Único autor desta época que extrapola o caráter meramente histórico. Poemas líricos e épicos Autos Cartas Sermões E uma pequena gramatica da língua Tupi Além do caráter informativo e educacional, algumas de suas obras visavam, apenas, satisfazer sua vida espiritual. Anchieta misturava tupi, português e espanhol, além de citações em Latim. Expressava profunda devoção a Virgem Maria e ao Teocentrismo do universo. Utilizava-se da “Medida Velha”, empregando Redondilha Maior (7) e Redondilha Menor (5) Fernão Cardim Suas obras mostram o encanto do espirito de alguém pela exuberância da natureza, e simpatia pela ingenuidade e simplicidade dos indígenas. Tem uma visão jesuíta aberta e humanista. Possui três obras: Do principio e Origem dos Índios no Brasil Narrativa Epistolar de uma Viagem e Missão Jesuítica Do Clima e Terra do Brasil
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