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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS UNIDADE: FACULDADE DE DIREITO. CURSO: DIREITO. Acadêmico: Francisco Bertine de Sousa RGM: 012.5988 Atividade 01 Por que durante o período Donatarial os capitães donatários tinham somente o domínio útil das terras? Resposta: Os capitães donatários recebiam sessenta léguas de terras, mas apenas uma área de dez (10) léguas era considerada seu patrimônio individual, o restante continuava a pertencer ao Reino. O rei D. João III ordenou aos capitães donatários que doassem as léguas restantes a quaisquer pessoas, desde que fossem cristãs. Se as mesmas não fossem cultivadas, deveriam ser devolvidas a Coroa para uma nova distribuição a pessoas interessadas em cultivá-las. Dessa forma, na verdade os capitães donatários não recebiam o domínio pleno das terras, e sim, o domínio útil. Elaborem 2 (duas) questões discursivas, com suas respectivas respostas. Quais os motivos do “Regime de Sesmarias” não funcionar no Brasil? Resposta: Primeiro, no Brasil diferente de Portugal o regime de sesmarias não contribuiu para o crescimento da agricultura, nem houve qualquer desenvolvimento à agricultura de subsistência, já que essa atividade não oferecia lucros para os grandes senhores de terras. Segundo, o rei tinha a grande preocupação de que as terras do seu reinado fossem produtivas, para não faltarem legumes e gêneros alimentícios nas mesas de seus povos, mas em Portugal as terras doadas no regime de sesmaria eram pequenas, e bem fácil de ser cultivada, o que não acontecia em nosso país, pois além de serem demasiadamente grandes, havia a grande dificuldade do cultivo devido as terras serem virgens. O que a Constituição de 1891 trouxe como principal característica? Resposta: Sua principal característica deu-se no aspecto agrarista, pois as terras devolutas da União passaram para o domínio dos Estados da Federação, podendo os mesmos legislarem sobre a matéria, ressalvando-se a competência privativa do Congresso sobre as terras de propriedade da União, e na adoção de um modelo mais conveniente de segurança as fronteiras. O direito a propriedade continuava intangível, ressalvando a desapropriação por necessidade ou utilidades públicas, sempre sob indenização prévia.
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