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Estudo Dirigido Epidemiologia

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ESTUDO DIRIGIDO DA PROVA 2 
 EPIDEMIOLOGIA GERAL – IV 144
 
 Diferencia processo endêmico de processo epidêmico.
R: Processo endêmico é aquele onde a doença se comporta de uma maneira esperada (usual), em uma determinada região. O processo epidêmico ocorre quando a doença se comporta de maneira a ultrapassar o limite máximo esperado do processo endêmico.
Que acontecimentos podem favorecer um processo epidêmico?
R: A introdução de um novo agente etiológico numa população onde não há imunização ou contato prévio com o mesmo. Não haver medidas de controle para esse agente etiológico. Ter a presença dos vetores na região, se os mesmos forem necessários. 
Supondo que no Brasil, em 2012, houve 2.000 mortes de cães; a população estimada de cães para 2012 era de 40.000 cães; 10% das mortes foram causadas por cinomose. 
Calcule o coeficiente de mortalidade geral (base 1000) 
R: número de mortos/número total da população -> 2.000/40.000 -> 0,05 x 1000 = 50 casos em 1.000 animais.
Calcule o coeficiente de mortalidade por causa (base 10000) 
R: número de mortos por causa/número total da população -> 10% de 2000 = 200 -> 200/40.000 -> 0,005 -> 50 casos em 10.000 animais.
Numa clínica veterinária foram atendidos 300 cães no mês de agosto de 2013, sendo diagnosticados 50 casos de intoxicação por chumbinho, os quais foram todos tratados, e destes 30 cães faleceram. 
Calcule a taxa de letalidade.
R: Tx Letalidade: número de mortos por uma doença/número de casos da mesma -> 30/50 -> 0,6 -> 6%
Calcule a taxa de mortalidade nesta população. 
R: Tx Mortalidade: número de mortos/número total da população -> 30/300 -> 0,1 -> 10%
Em 2011, uma fábrica composta por 5000 funcionários que trabalham com amianto, apresentou 10 pessoas com câncer de pulmão. Em 2012, 40 pessoas adquiriram câncer de pulmão.
Quantos casos prevalentes nos dois anos? R: 50, 10 que já apresentavam e os 40 que adquiriram em 2012.
Calcule a taxa de prevalência da doença nesta fábrica. R: Tx Prevalência: número total de casos (novos e velhos) num determinado espaço de tempo em uma região/número total dos indivíduos susceptíveis -> 50/5000 -> 0,01 -> 1%.
	Quantos casos incidentes em 2012? R: 40 casos, pois a incidência nos mostra apenas os novos casos, os outros 10 casos são PREVALENTES, pois ocorreram antes de 2012 e se mantiveram até lá.
 Estudo de associação entre alcoolismo e cirrose hepática:
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑-----------------------------------------‑‑‑‑‑‑‑‑‑
INGESTÃO 
ALCOÓLICA DOENTES SEM DOENÇA TOTAL 
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑-------------------------------‑‑‑‑‑‑‑‑‑
Sim 	 189 124 	 313
Não 	 238 303 	 541
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑-------------------------------‑‑‑‑‑‑‑‑‑
Total 	 427 427 	 854
‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑‑-------------------------------‑‑‑‑‑‑‑‑‑
Calcule o risco absoluto (%); calcule o risco relativo; Qual o risco de cirrose para os alcoólicos? Qual é o tipo de fator? Calcule o risco atribuível (base de 100 habitantes);
R: RAbs: é o número de casos de uma doença sobre o número total da população (igual a Tx de incidência) -> 427/854 -> 0,5 -> 50%
 RR: é a razão entre o risco dos expostos a doença apresentá-la (IE) e os não expostos apresentá-la. (I0) 
	IE: 189/313 -> 60,4% (Incidência/Risco dos expostos apresentarem a doença -> Doentes expostos/total de expostos)
	I0: 238/451 -> 43,9% (Incidência/Risco dos não expostos apresentarem a doença -> Doentes não expostos/total de não expostos)
	RR: IE/I0 -> 60,3/52,7 -> 1,38
	RA: É a diferença entre a incidência entre os expostos pelos não expostos. -> 60,4 – 43,9 -> 16,5%
	
Observe a representação gráfica de casos de tuberculose humana (início, desenvolvimento e fim) de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2012 em uma cidade do interior do Brasil. População de 50.000 habitantes. (usar base de 100.000)
Quantos casos incidentes: 5 casos, pois estes se INICIARAM dentro do período em questão.
Quantos casos prevalentes: 9 casos, pois nesse podem ser considerados também os casos que não começaram no período, porém se estenderam por ele.
Qual a taxa de prevalência da doença em 01 de janeiro? 4 casos são prevalentes no dia 01 de janeiro. Tx Prevalência: número de casos prevalentes num determinado espaço de tempo em uma região/nº total da população -> 4/50000 -> 0,00008 -> 8 casos em 100 mil habitantes
Qual o coeficiente de incidência no ano? CE: número de novos casos em um determinado espaço de tempo, em uma região/nº total da população -> 5/50000 -> 0,0001 -> 10 casos em 100 mil habitantes no ano de 2012.
Qual o coeficiente de prevalência no ano? CP: número dos casos novos, acrescidos dos anteriores, porém que se estenderam durante um determinado espaço de tempo, em uma determinada região/nº total da população -> 9/50000 -> 0,00018 -> 18 casos em 100 mil habitantes.
Conceitue sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e Acurácia.
R: Sensibilidade é a habilidade do teste em detectar os verdadeiros positivos, ou seja, os que têm a doença. A Especificidade é a habilidade do teste em detectar os verdadeiros negativos, ou seja, os que não tem a doença. Ambos em relação a um padrão ouro. O Valor preditivo positivo é a proporção dos verdadeiros positivos entre todos os indivíduos com TESTE positivo, ou seja, expressa a probabilidade do paciente positivo ter a doença. E o Valor preditivo negativo é a proporção dos verdadeiros negativos entre todos os indivíduos com TESTE negativo, ou seja, expressa a probabilidade do paciente negativo não ter a doença. Acurácia, por sua vez, avalia a proporção entre todos os acertos no teste (verdadeiros positivos e verdadeiros negativos) e todos os resultados obtidos.
Quando utilizamos testes com maior sensibilidade? E com maior especificidade?
R: Utilizamos um teste com maior sensibilidade quando a doença é grave e não pode passar desapercebida, quando ela é tratável ou quando o resultado falso não determina grande traumatismo psicológico, econômico ou social para o indivíduo. E utilizamos o teste com maior especificidade quando é uma doença importante, mas difícil de tratar ou incurável, o fato de saber que não se tem a doença tem importância sanitária ou psicológica ou quando os resultados falsos positivos podem provocar traumas psicológicos, sociais ou econômicos para o indivíduo.
Conceitue precisão e exatidão.
R: Precisão é a consistência do resultado quando a medição ou exame se repete. Já exatidão pode ser definida como o grau no qual os resultados de um estudo são prováveis de serem verdadeiros.
 Um novo teste radiológico para detecção precoce do câncer de ovário foi desenvolvido, sendo testado em 2500 pacientes com e sem diagnóstico de câncer. Calcule sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e acurácia. 
S: Número de verdadeiros positivos/número de positivos no teste padrão ouro. -> 100/175 -> 0,5714 -> 57,14%
E: Número de verdadeiros negativos/número de negativos no teste padrão ouro. -> 1175/2325 -> 0,5053 -> 50,53%
VPP: Número de verdadeiros positivos/número de positivos no teste avaliado. -> 100/1250 -> 0,08 -> 8%
VPN: Número de verdadeiros negativos/número de negativos no teste avaliado. -> 1175/1250 -> 0,94 -> 94%
A: Verdadeiros positivos + Verdadeiros negativos/número total de indivíduos -> 100+1175/2500 -> 1275/2500 -> 0,51 -> 51%
 Num total de 501 amostra de soro de cães, 40 amostras foram positivas no teste padrão e 15 amostras foram positivas para o teste avaliado.
Sabe-se tambem que 80 amostras são falso positivas. 
Através da construção de uma tabela calcula sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e acurácia do teste a ser avaliado.
	Teste avaliado\Testepadrão
	Positivo
	Negativo
	Total
	Positivo
	15
	80
	95
	Negativo
	25
	381
	406
	Total
	40
	461
	501
S: 15/40 -> 0,375 -> 37,5%
E: 381/461 -> 0,826 -> 82,6%
VPP: 15/95 -> 0,1578 -> 15,8%
VPN: 381/406 -> 0,9384 -> 93,8%
A: 15 + 381/501 -> 0,79 -> 79%
BOM ESTUDO !
PERIODO 2015-2
	Estou colocando os resultados para vocês poderem comparar os calculos são 	indispensáveis para validação do resultado final. Qualquer duvida me procurem !
		Caroline Rodrigues (21) 99695 – 1993

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