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Aula 1 - Introdução - Direito

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Instituições de Direito Privado
Waleska de Figueiredo Maciel Silveira
Aula 01 – Introdução - 10/02/2014
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Introdução 
Conceito de Direito
Objetivo do Direito
Sistemas Jurídicos
Direito Objetivo e Direito Subjetivo
Ramos do Direito
Fontes do Direito
Caso Gerador
Aristóteles mencionava que o homem é um animal político, destinado a viver em sociedade. Assim, havia a necessidade de regras para que pudesse viver em harmonia, evitando a desordem.
Forneça uma breve visão geral da apresentação. Descreva o foco principal da apresentação e por que ela é importante.
Introduza cada um dos principais tópicos.
Para fornecer um roteiro para o público, você pode repita este slide de Visão Geral por toda a apresentação, realçando o tópico específico que você discutirá em seguida.
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1 - Conceito de Direito
Direito é o conjunto de princípios, de regras e de instituições destinado a regular a vida humana em sociedade.
 
O Direito tem princípios próprios, como qualquer ciência. Exemplos: princípio da boa fé, princípio da razoabilidade, princípio da proporcionalidade, dentre outros. 
 
O Direito também possui inúmeras regras. Algumas delas, consolidadas em códigos, como o Código Civil, o Código Tributário Nacional, o Código de Defesa do Consumidor, dentre outras. E diversas outras esparsas.
 
As instituições são entidades que perduram no tempo. O Direto tem várias delas, como os sindicatos, os órgãos do Poder Judiciário, do Poder Executivo e etc. 
Esta é outra opção para um slide de Visão Geral usando transições.
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2- Objetivo do Direito
O objetivo do Direito é regular a vida humana em sociedade, estabelecendo, para esse fim, normas de conduta, que devem ser observadas pelas pessoas. Tem por essa finalidade a realização da paz e da ordem social, mas também vai atingir as relações individuais das pessoas. 
 
O Direito é um meio para a realização ou obtenção de um fim, que é a Justiça.
 
A sanção no Direito existe para que a norma seja cumprida, quando a submissão não ocorre espontaneamente.
 
Assim, o importante não é se o Direito tem ou não coação ou sanção pelo descumprimento da norma, de forma a torna-la coercitiva, mas se ela é cumprida, o que pode ser feito espontaneamente pela pessoa, sem que exista sanção. 
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3- Sistemas Jurídicos
Os sistemas jurídicos podem ser classificados basicamente em dois: 
 
3.I - Os originários do sistema romano-germânico
Neste impera a lei, que rege as relações entre as pessoas. Exemplo do sistema vigente no Brasil. 
3.II - Os do common law
Neste valem as decisões judiciais partindo-se do caso concreto, indicando precedentes, que são seguidos para casos semelhantes. O juiz faz a lei. Esse é o sistema adotado na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Curiosidade: atenção para os filmes de julgamentos e disputas judiciais.
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4- Direito Objetivo e Direito Subjetivo
4.I – Direito Objetivo
É o complexo de normas universais, que são impostas às pessoas, para regular suas relações. 
4.II – Direito Subjetivo
É a faculdade de a pessoa postular seu direito, visando à realização de seus interesses. 
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5 - Ramos do Direito
5.I - Direito Natural: 
Nasce a partir do momento em que surge o homem. Aparece naturalmente, para regular a vida humada em sociedade, de acordo com as regras da natureza.
5. II - Direito Positivo: 
É a norma legal, emanada do Estado e não de outras fontes do Direito. 
É dividido em:
	5.II.1 – Direito Internacional (Público e Privado)
	5.II.2 – Direito Nacional (Público e Privado)
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5.II.2.1 – Direito Nacional Público
Envolve a organização do Estado, em que são estabelecidas normas de ordem pública, que não podem ser mudadas pela vontade das partes.
Exemplo: obrigação de pagar tributos
Divide-se em Direito Constitucional, Econômico, Administrativo, Penal, Financeiro, Tributário, Processual (Civil, Penal e Trabalhista), da Seguridade Social (Previdência Social, Assistência Social, Saúde). 
 
5.II.2.2 – Direito Nacional Privado
Diz respeito ao interesse dos particulares, as normas contratuais que são estabelecidas pelos particulares, decorrentes de manifestação de vontade dos interessados. 
Divide-se em Direito Civil, Comercial e do Trabalho. 
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6 - Fontes do Direito
6.I – Fontes materiais do Direito são o complexo de fatores que ocasionam o surgimento de normas, envolvendo fatos e valores (fatores sociais, psicológicos, econômicos, históricos e etc), as formas de exteriorização do Direto. Fatores que influenciam a criação da norma jurídica. 
 
6.II - Fontes formais do Direito são as formas de exteriorização do Direto. 
6.II.1.Constituição: 
Lei Maior que da sustentação a todo ordenamento jurídico de determinada nação. Traz regras sobre produção das leis, direitos trabalhistas, de família, filhos, tributos, previdência social e ate financeiras. 
 
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6.II.2.Lei: É emanada do Estado e tem caráter imperativo, contendo regra de direito objetivo. Estabelecida genericamente para regular condutas. Não pretende atender a certa e especifica questão, mas regular genericamente condutas. Obriga igualmente a todos. 
 
É geral (disciplina o comportamento de varias pessoas que em estão em certa situação) e abstrata (determina uma categoria de ações e na uma acao singular).
 
Abaixo da Constituição existem as leis ordinárias, como o Código Civil, que trata de direitos e obrigações, de contratos, de regras sobre família e sucessões, sobre coisas. 
6.II.3. Atos do Poder Executivo: Decretos-leis (Ex. CLT), Medidas Provisórias, Portarias, Odens de Serviços, Instrucoes Normativas, e etc. 
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6.II.4.Disposicoes contratuais: 
Contratos são leis entre as partes, fixando regras de conduta e até multas pelo inadimplemento. 
 
6.II.5. Usos e costumes (posição secundária no Brasil)
Costume é a vontade social decorrente de uma prática reiterada, de certo hábito, de seu exercício. 
Uso transforma-se em constume quando a prática é obrigatória entre as pessoas. 
6.II.6. Doutrina e jurisprudência (posição secundária no Brasil)
Jurisprudência: conjunto de reiteradas decisões dos tribunais sobre certa matéria.
Atenção: as normas de maior hierarquia são o fundamento de validade das regras de hierarquia inferior. 
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7 - Caso Gerador
DECISÃO 
Após 30 anos, condômino pode continuar usando área comum sem pagar 
Por maioria de votos, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) declarou nula a alteração de convenção condominial que instituiu cobrança de ocupação exclusiva de área comum a um condômino que, por mais de 30 anos, usufruiu do espaço apenas com a responsabilidade de sua conservação e limpeza. Para os ministros,
a imposição do pagamento violou direito adquirido do morador. 
A situação aconteceu em um condomínio de São Paulo. O morador do último apartamento, residente no local desde 1975, sempre teve acesso exclusivo ao terraço do prédio. A convenção condominial estabelecida naquele ano garantiu a ele o direito real de uso sobre a área, com atribuição, em contrapartida, dos ônus decorrentes da conservação do local. Mais de 30 anos depois, por votação majoritária de dois terços dos condôminos, a assembleia modificou o direito real do morador para personalíssimo, fazendo com que seu direito de uso não pudesse ser transmitido, a nenhum título. Além disso, foi estipulada cobrança mensal de taxa de ocupação, “não inferior ao valor de uma contribuição condominial ordinária por unidade”. 
Discuta os resultados do estudo de caso ou da simulação de aula.
Aborde práticas recomendadas. 
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7 - Caso Gerador
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Convenção mantida 
Na Justiça, o morador alegou que essas alterações só seriam válidas se houvesse unanimidade na votação. Ressaltou a inobservância do direito adquirido, já que utiliza privativamente o terraço do edifício desde agosto de 1975, e pediu indenização por dano moral – além da declaração de nulidade da decisão da assembleia e do restabelecimento do direito real de uso sobre o terraço, de forma perpétua. 
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a sentença que negou provimento ao pedido. O quórum qualificado, de dois terços dos condôminos, foi considerado suficiente para a alteração, e além disso a taxa de contribuição foi considerada justa. 
Segundo o acórdão, “a alteração aprovada na assembleia não retirou o direito de uso do terraço pelos autores e, consoante o artigo 1.340 do Código Civil, estabeleceu que as despesas das partes comuns de uso exclusivo de um condômino ou de alguns deles incumbem a quem delas se serve”. 
Discuta os resultados do estudo de caso ou da simulação de aula.
Aborde práticas recomendadas. 
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7 - Caso Gerador
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No STJ, o relator, ministro Marco Buzzi, reconheceu a legitimidade do quórum da assembleia e disse que não é possível atribuir à área direito real, pois, “do contrário, estar-se-iam consolidando, em verdade, os direitos inerentes à propriedade de área comum nas mãos de um dos condôminos, o que destoa dos contornos gizados no parágrafo 2º do artigo 1.331 do Código Civil”. 
Direito adquirido
Em relação à fixação de uma contribuição de ocupação, após 30 anos de exercício do direito, Buzzi destacou que o STJ tem reconhecido a impossibilidade de se alterar o uso exclusivo de determinada área comum, conferido a um ou alguns dos condôminos, em virtude da consolidação de tal situação jurídica no tempo. 
“Tem-se que o uso privativo de área comum por mais de 30 anos, sem a imposição de qualquer contraprestação destinada a remunerá-lo, consubstancia direito adquirido”, concluiu o relator. 
Discuta os resultados do estudo de caso ou da simulação de aula.
Aborde práticas recomendadas. 
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