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A evolução dos aparelhos de TV valendo



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A EVOLUÇÃO DOS APARELHOS DE TV
Foi em 18 de setembro de 1950, o pontapé inicial nas transmissões de TV no Brasil. Acostumados que estamos hoje com as telas finas, com as imagens em alta definição, com o conforto do controle remoto e com a facilidade de poder assistir a qualquer programa, em qualquer horário, com apenas um clique, acabamos esquecendo como era ver TV até pouco tempo atrás. Talvez muita gente já não lembre mais que um dia a televisão transmitiu imagens somente em preto e branco, dos aparelhos de 50 polegadas que ocupavam boa parte da sala, dos frequentes chuviscos na imagem e da relação fraterna entre a esponja de aço e a antena de TV. Com aparelhos grandes e pesados, geralmente envolvidos em madeira de lei, que os brasileiros viram um programa de TV pela primeira vez em 1950. Quem liga hoje um equipamento em cores com controle remoto não faz ideia de que, nessa época, era preciso esperar até 30 segundos depois de girar o botão para a TV ligar.
Poucas e privilegiadas famílias paulistanas testemunharam o nascimento da televisão no Brasil. Nessa época, os televisores importados custavam quase o preço de um automóvel. Enquanto o mundo já começava a ver TV em cores, as transmissões melhoravam em preto e branco no Brasil. A indústria nacional já produzia aparelhos de 11, 13, 19, 21 e 23 polegadas, e as emissoras começavam a usar o recurso de videoteipe, que permitiu a edição de programas televisivos, melhorando o acabamento e possibilitando levá-los quase que simultaneamente para outros lugares sem a necessidade de instalação de transmissores.
Os anos 70 foram marcados pela largada da TV em cores. Já em 1970, um seleto grupo de telespectadores pôde ver o Brasil ser tricampeão do mundo em verde-amarelo, através de uma transmissão experimental feita pela Embratel, enquanto a maior parte da população seguiu comemorando em preto e branco. A transmissão da Copa do Mundo foi uma das principais responsáveis pela popularização da TV no País, chegando ocupar espaço em 27% das residências brasileiras. Resolvido o problema de dar cor às imagens, o desafio era aumentar o tamanho da tela, Televisores de 40 ou 50 polegadas eram enormes e custavam muito caro, além de ocuparem muito espaço em salas de tamanho convencional. Depois de ficar colorida e com melhor resolução, a televisão passou por uma fase de aprimoramento, com surgimento de novas emissoras e mais satélites, o controle remoto foi à solução para que não precisássemos levantar para trocar de canal como antigamente. Também nessa época, o brasileiro iniciou uma corrida as vídeo-locadoras e uma nova forma de ver TV, surgindo o famoso videocassete que permitia gravar, retroceder, avançar, ver e rever um programa, um filme, um videoclipe ou o que pudesse ser registrado em uma fita VHS. No final dos anos 80 começaram também a aparecer televisores que permitiam o congelamento da imagem e com a tecnologia Picture in Picture, que permite visualizar mais de um canal na mesma tela. O investimento em telas maiores virou a sensação entre as pessoas, com televisores com projeção de ate 52 polegadas ou mais que chegavam a custar até 50 mil reais na época. Também nesta época, o brasileiro mais uma vez, foi impactado pela tecnologia com o surgimento das TVs por assinatura, uma nova opção de assistir TV com maior número de canais embora este serviço só estivesse acessível para quem pudesse pagar na época. As telas dos televisores também passaram por mudanças se aproximando cada vez mais dos computadores, como as telas de LCD, cristal líquido, mais ainda eram privilégios de poucos. Com o rápido avanço na tecnologia e o aumento da produção, esse preço foi sendo reduzido e se tornando acessível somente no nos anos 2000. Com o rápido avanço das TVs de tela plana, surgiu a TV digital, um marco na história da Televisão do país. 
Creio que a partir da chegada da tecnologia digital, muitos aparelhos tornaram-se multifuncionais como televisores e celulares, as plataformas de tecnologias foram ampliadas, vou usar como referência os aparelhos de televisão, mais especificamente as Smartvs. Podemos ver um filme, jogo, programa de TV, acessar a internet, fazer comentários, acessar redes sociais tudo isso em um único dispositivo. A partir da proposta destacada por Flew, chego à conclusão que existe convergência, cultura participatória, inteligência coletiva, interatividade, interface, segurança e vigilância, velocidade e virtualidade em um dispositivo que até então servia para juntar famílias no sofá esperando uma programação pré-determinada pelas emissoras de TV sem nenhum tipo de interação, coisa que já é possível com o avanço da tecnologia digital.