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Oficina Mecânica - Residuos Solidos produzidos

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Oficina Mecânica
Acadêmicos: AlLison Freitas, Eduardo Copetti, Paulinne Thomas Klee e Valeria Frank Gallert
Licenças Obrigatórias
Solicitar licença ambiental para FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental).
Resolução CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997. Art. 2 – O A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. Art. 8° – O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: III – Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
Licenças Obrigatórias
Cadastro Técnico Federal/ Certificado de Regularidade do IBAMA
	Essa inscrição é uma obrigação legal para pessoas jurídicas no desempenho de suas atividades. Vai atestar que o seu empreendimento não apresenta ameaça contra o meio ambiente.
	Instrução Normativa IBAMA n° 31, de 03 de dezembro de 2009. Dispõe sobre o Cadastro Técnico Federal de instrumentos de defesa ambiental.
Resíduos Produzidos
	Os resíduos gerados na atividade de oficina mecânica merecem atenção especial, pois comprometem a qualidade de vida das comunidades e o meio ambiente;
Tipo de Resíduo
Classe do Resíduo
Acondicionamento
Estocagem
Destino
Lâmpadas fluorescentes
I
Caixa de papelão
Depósito coberto
Reciclagem, porém ao atingir um número elevado de lâmpadas fluorescentes, a empresa as disponibiliza para coleta pública de resíduos sólidos.
Pilhas e baterias
I
Tonel
Depósito coberto
A coleta das pilhas e baterias é efetuado por uma empresa qualificada, que faz a separação de cada constituinte da bateria e se responsabiliza por seus destinos adequados
Estopas
I
Tonel
Pátio coberto
A disposição desses resíduos deve ser em Aterro para Resíduos Perigosos (ARIP) ou incineração, outra alternativa é encaminhá-los ao reaproveitamento, devido ao seu poder calorífico em substituição aos combustíveis fósseis.
Resíduos oleosos
I
Tambor
Pátio coberto
Coleta por empresa especializada. Caso ocorra algum tipo de vazamento, a alternativa realizada e adequada para a destinação final é a regeneração ou refinação por uma empresa terceirizada.
Filtros de óleo
II
Tonel
Pátio coberto
Coleta pública de resíduos sólidos, junto com o lixo comum, porém a maneira adequada consiste na separação das partes constituintes do filtro para posterior destinação de cada resíduo de acordo com sua especificação.
Papel e papelão
III
Fardos
Depósito coberto
Podem ser comercializados e/ou encaminhados à reciclagem. Também pode ser realizada a doação para associações de catadores.
Tipo de Resíduo
Classe do Resíduo
Acondicionamento
Estocagem
Destino
Vidros
III
A granel
Pátio coberto
Reciclagem ou a reutilização e não a coleta pública de resíduos sólidos.
Pneus
III
A granel
Depósito coberto
A empresa que fornece os pneus é responsável por sua coleta e destinação final.
Ferro
III
Caixas de madeira
Depósito coberto
Venda
Plástico
III
Fardos
Depósito coberto
Reciclagem
Embalagens contaminadas com óleo
I
Tonel
Depósito coberto
Coleta Pública de Resíduos Sólidos
Soldas
I
Bacia PVC
Depósito coberto
Reciclagem
Peças metálica
III
Tonel
Depósito coberto
Podem ser encaminhadas para a empresa de reciclagem na qual é efetuada a venda do resíduo para um “ferro velho”.
Borras de tinta
I
Tonel
Pátio coberto
Aterro industrial,co-processamento, incineração
Borrachas em geral
III
Tonel
Tambores, caçambas e sacos plásticos
Reciclagem, co-processamento, incineração.
Solventes usados
I
Tonel
Tambores de boca estreita
Recuperação, incineração,co-processamento.
Resíduos Produzidos
Como deve ser feito o processo de armazenamento?
	Em relação ao armazenamento de resíduos perigosos, de acordo com a NBR 12235/1992, trata-se de uma “contenção temporária, em área autorizada pelo órgão de controle ambiental, à espera de reciclagem, recuperação ou disposição final adequada, desde que atenda às condições básicas de segurança”. O acondicionamento pode ser realizado em contêineres, tambores, tanques ou a granel. 
	Uma instalação de armazenamento de resíduos deve ser operada e mantida de forma a minimizar a possibilidade de fogo, explosão, derramamento ou vazamento de resíduos perigosos para o ar, água superficial ou solo, os quais possam ameaçar a saúde humana ou o meio ambiente.
Resíduos Produzidos
Como deve ser feito o processo de armazenamento?
	De acordo com a NBR – 11174/1990, o armazenamento dos resíduos classe II – Não Inertes e o armazenamento dos resíduos classe III – Inertes, devem ser feitos da seguinte maneira: “os resíduos devem ser armazenados de maneira a não possibilitar a alteração de sua classificação e de forma que sejam minimizados os riscos de danos ambientais.” Não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe I, em face de a possibilidade da mistura resultante ser caracterizada como resíduo perigoso.
Resíduos Produzidos
Plano de Gerenciamento (PGR)
	Criar um Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR) seria importante, para mostrar o tipo de resíduo, a quantidade em quilos, metros cúbicos, litros ou unidades por mês, a classe em que o resíduo enquadra-se, o modo de acondicionamento, a estocagem e o destino final. A elaboração do plano de gerenciamento facilita a visualização dos resíduos gerados na empresa. O plano de gerenciamento é uma ferramenta que auxiliará a empresa a alcançar um melhoramento na parte ambiental, facilitando seu enquadramento nos requisitos legais.
	O PGR deve assegurar que todos os resíduos serão gerenciados de forma apropriada e segura, desde a geração até a destinação final, e deve envolver as seguintes etapas, se necessário: Geração (fontes); Caracterizações (Classificação, quantificação); Manuseio; Acondicionamento; Armazenamento; Coleta; Transporte; Reuso/Reciclagem; Tratamento e Disposição final.
	Para que o PGR funcione de forma eficaz deve-se: identificar as fontes de geração de resíduos por meio de visitas a determinados pontos geradores de resíduos que são: lavagem de peças, manutenção, sala de pintura e rampas de troca de óleo; classificar os resíduos de acordo com a NBR 10004, para determinação de sua periculosidade; quantificar os resíduos por meio de pesquisa em documentos e do controle de estoque, sendo que a quantificação auxilia na determinação de como serão efetuados o transporte e o armazenamento.
Resíduos Produzidos
Separação dos Resíduos 
	Para facilitar o processo de separação dos resíduos a Resolução CONAMA N°275/01 (1999) estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores:
AZUL: papel/papelão;
VERMELHO: plástico; 
VERDE: vidro; 
AMARELO: metal; 
PRETO: madeira; 
LARANJA: resíduos perigosos;
CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
Resíduos Produzidos
Outras Soluções!!
Reparo de para-brisa: A possibilidade do reparo de para-brisa é um processo ecologicamente responsável, pois minimiza a substituição da peça, economizando vidro e gerando economia também para o cliente, já que um para-brisa novo custa muito mais que o processo de reparo. No caso da substituição ser necessária, vale a informação de que vidro laminado não é material reciclável.
Emissões no ar
Processo de soldagem: A funilaria é a parte da oficina cujos processos têm menores chances de agredir o meio ambiente. O maior risco está ligado à soldagem e ao descarte de peças. No que se refere à soldagem, caso a atividade seja realizada em uma superfície impregnada de graxa ou solvente,
é possível que sejam produzidos vapores tóxicos. 
É possível optar pelas tintas “verdes”, ou seja, aquelas que são à base de água e têm baixo teor de compostos orgânicos voláteis, e usar o reciclador de solventes, equipamento que limpa o thinner utilizado, permitindo o reaproveitamento do material e a economia da oficina. 
Utilização de pistola HVLP: Este modelo de pistola é recomendado pela área de Certificação do CESVI BRASIL, em sua classificação de oficinas, pela economia de tinta que o sistema por gravidade proporciona, e também pela maior produtividade obtida. Esta pistola faz o mesmo trabalho da convencional com metade da tinta necessária. Além disso, o fato da HVLP possuir um maior índice de transferência (superior a 65%) faz com que a pintura gere uma névoa menor e, consequentemente, uma menor poluição ambiental. Também aumenta a vida útil dos filtros da cabine.
Cabine de pintura e plano aspirante: Desde que bem utilizados, contando com manutenção periódica de seus filtros, a cabine de pintura e o plano aspirante evitam a emissão de material particulado para a atmosfera. O uso de filtro de carvão ativado na cabine de pintura já é exigido
Analisador de gases: Uma forma de exercer controle sobre os gases lançados na atmosfera é contar com um analisador de gases. Trata-se de um equipamento utilizado para a verificação e regulagem dos gases emitidos na queima do combustível de motores a gasolina, a álcool ou diesel, utilizado para garantir que o veículo volte às ruas em plenas condições.
Emissões no ar
Reciclador de gás do ar-condicionado: De maneira geral, no momento de remover o condensador para a realização de um reparo, as oficinas costumam abrir a válvula de escape do ar até que ele se esgote. Trata-se de um ar contaminado, que agride o meio ambiente. Contando com o reciclador, é possível evitar esta contaminação, além da economia de gás, já que uma carga de gás custa entre R$ 100 e R$ 150.
Emissões no ar
Efluentes Líquidos
Reciclador de solventes: É um equipamento utilizado para limpar (reciclar)o thinner utilizado na área de repintura da oficina, permitindo o reaproveitamento do material, a economia da oficina e a diminuição da poluição ambiental causada pelos restos de tinta. Com o reciclador, é possível reaproveitar até 85% do líquido. Os resíduos, também chamados de borras, devem ser entregues a empresas especializadas. Dicas para o uso do thinner reciclado: O thinner reciclado só deve ser utilizado para limpeza dos utensílios.
Lavador de pistolas: Trata-se de um equipamento que retém os resíduos do processo de pintura, impedindo que sejam lançados na rede comum de esgotos. Além de ecologicamente correto, este equipamento reduz o tempo de limpeza em comparação com o processo manual, trazendo maior produtividade à oficina.
Lixamento a seco: Sendo realizado em área apropriada, o lixamento a seco reduz a contaminação do ambiente de trabalho, pois elimina a sujeira frequentemente observada no processo de lixamento a água. Também evita que água com resíduos chegue aos esgotos da rede pública, sendo assim um processo que, além de produtivo para a oficina, é ecologicamente recomendado.
Máquina lavadora de peças: Este equipamento, utilizado para a lavagem de peças em geral, permite a reutilização do solvente por diversas vezes. Desta forma, gera economia para a oficina e diminui a quantidade de solvente a ser descartado, além de contribuir para evitar o descarte no esgoto.
Efluentes Líquidos
Caixa de retenção de areia e óleo: Por efluente líquido, entende-se a água usada para a lavagem de peças contaminadas com graxa, óleo ou querosene. O processo se baseia no recebimento da água contaminada com hidrocarbonetos e materiais sólidos que, por meio de uma tubulação, chegam a uma caixa de retenção. Num primeiro estágio, o material sólido (areia, por exemplo) precipita e fica retido no fundo. Num segundo estágio, a água entra contaminada com hidrocarbonetos (óleo, solvente, etc.) que, por sua densidade mais leve, permanecem na superfície. Sugere-se um desnível de 10 centímetros entre a entrada e a saída da água, o que faz com que o óleo na superfície seja desviado para uma caixa de retenção, podendo ser vendido para um novo processo de refinamento. A água precisa passar por uma abertura de 20 centímetros por baixo de uma placa de cimento que divide o segundo estágio. Assim, mesmo que um pouco de hidrocarboneto consiga passar, ficará retido na superfície, e a água irá para a rede de esgotos por meio de um sifão mergulhado a uma profundidade de 30 centímetros, ficando portando isenta de contaminantes.
Efluentes Líquidos

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