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Dimensionamento de rede de drenagem de aguas residuais

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Instituto Politécnico de Beja
Escola Superior Agrária de Beja
Engenharia do Ambiente
Dimensionamento de Sistemas de Drenagem de Água Pluviais e Residuais
Dimensionamento de um sistema de drenagem de águas residuais para o aglomerado de Corte Vicente Anes
 
2016/2017
Objetivo
No presente trabalho foi-nos proposto o dimensionamento de um sistema de drenagem de águas residuais de um aglomerado à nossa escolha, tendo por base a legislação do Decreto-Regulamentar nº23/95, 23 de Agosto, e todas as considerações necessárias para uma implementação com sucesso. Efetuámos o dimensionamento de um sistema de drenagem de águas residuais visando atender as necessidades da população da freguesia de Corte Vicente Anes, até ao ano horizonte do projeto. 
Índice de Figuras
Figura 1-Profunidade de assentamento	17
Figura 2-Corte esquemático de instalação elevatória com bomba de eixo horizontal	23
Figura 3-Corte esquemático de instalação elevatória com bomba de eixo vertical	23
Figura 4-Gráfico de Perfil	38
Índice de Tabelas
Tabela 1-População ano zero e ano de horizonte	14
Tabela 2-poder de transporte de acordo com vários autores	21
Tabela 3-Dimensões	26
Tabela 4-Número de caixas de visita e comprimento entre troços	30
Tabela 5-Cotas do terreno e respetivas inclinações	31
Tabela 6-Cálculo da densidade e da área	32
Tabela 7-População no ano zero e no ano de horizonte	32
Tabela 8-Estimativa nos troços e população acumulada no ano zero e no ano de horizonte	33
Tabela 9-Caudais de troço e totais de projeto	34
Tabela 10-Dados dos diâmetros calculados das inclinações do terreno e caudais de secção cheia incluído no ano de inicio e de horizonte	35
Tabela 11-Valores retirados do ábaco	36
Tabela 12-Velocidades em cada troço, altura da lâmina liquida	37
Tabela 13-Raio hidráulico das tubagens e poder de transporte para o ano inicial e de horizonte	38
Tabela 14-Cotas de soleira, montante e jusante e respetiva profundidade	39
1-Introdução 
	As redes de drenagem de águas residuais são convencionalmente constituídas por redes de colectores, podendo drenar essencialmente águas residuais domésticas, industriais e pluviais. As águas residuais domésticas provêm de instalações sanitárias, cozinhas e zonas de lavagem de roupas e caracterizam-se por conterem quantidades apreciáveis de matéria orgânica, serem facilmente biodegradáveis e manterem relativa constância das suas características no tempo. As águas residuais industriais derivam da actividade industrial e caracterizam-se pela diversidade dos compostos físicos e químicos que contêm, dependentes do tipo de processamento industrial e ainda por apresentarem, em geral, grande variabilidade das suas características no tempo. As águas residuais pluviais, ou simplesmente águas pluviais, resultam da precipitação atmosférica caída directamente no local ou em bacias limítrofes contribuintes e apresentam geralmente menores quantidades de matéria poluente, particularmente de origem orgânica. Consideram-se equiparadas a águas pluviais as águas provenientes de regas de jardins e espaços verdes, de lavagem de arruamentos, passeios, pátios e parques de estacionamento, normalmente recolhidas por sarjetas, sumidouros e ralos. Conforme a natureza da qualidade das águas residuais que transportam, os sistemas de drenagem de águas residuais podem ser classificados, de acordo com o Decreto Regulamentar 23/95 de 23 de Agosto, como: 
a) separativos, constituídos por duas redes de colectores distintas, uma destinada ás águas residuais domésticas e industriais e outra à drenagem das águas pluviais ou similares; 
b) unitários, constituídos por uma única rede de colectores onde são admitidas conjuntamente as águas residuais domésticas, industriais e pluviais; 
c) mistos, constituídos pela conjugação dos dois tipos anteriores, em que parte da rede de colectores funciona como sistema unitário e a restante como sistema separativo e; 
d) separativos parciais ou pseudo-separativos, em que se admite, em condições excepcionais, a ligação de águas pluviais, por exemplo, de pátios interiores, aos colectores de águas residuais domésticas. 
Memória Descritiva
2- Definição, recolha e análise dos elementos de base
2.1-Trabalho de Campo
Para realização do projeto de um sistema de drenagem de água residual é indispensável um reconhecimento completo da área em estudo, para que se obtenham os elementos para a sua elaboração e para a correta execução da obra. As plantas topográficas usadas foram à escala de 1:2000, constituindo um elemento fundamentável no projeto de sistemas de drenagem, sem uma planta é impossível realizar levantamentos topográficos. Para realização deste trabalho é essencial o conhecimento de informação relativa à localização de arruamentos, de edifícios, de parques públicos, de linhas de água e outras estruturas que possam influenciar o sistema de drenagem.
	Para o dimensionamento de infraestruturas deste género é necessário conhece as cotas do terreno nos arruamentos principais e secundários, nos cruzamentos, nos pontos altos e baixos de mudança de inclinação, não sendo estritamente necessário o conhecimento de linhas de nível.
Deve ser recolhida a seguinte informação: Infraestruturas existentes (cotas de soleira dos edifícios e profundidades das caves, características, idade, condições de pavimentos e arruamentos, localização das condutas, se qualquer informação não for adequada pode realizar-se uma sondagem); Natureza do terreno (estimativa do custo da obra, se for necessário deve ser feito sondagens no local que pode ir até 1 a 1,5m abaixo da cota do fundo da vala de implantação prevista para os coletores); Modo de atravessamento de linhas de água, de vias férreas ou de outros pontos nevrálgicos para o projeto e construção do sistema; Traçado mais adequado para o emissário do sistema, tendo em conta o destino da água drenada (outro emissário existente ou estação de tratamento); Cotas do nível freático (pode condicionar as cotas de implantação dos coletores e das estações elevatórias, bem como as técnicas construtivas a utilizar e a estimativa dos caudais de infiltração no sistema).
2.2-Plantas e Perfis de Terreno
A partir da planta topográfica do nosso aglomerado foi possível realizar o traçado da rede de drenagem, e o levantamento dos perfis longitudinais do terreno. Relativamente à escala da carta, usamos a escala 1:2000, no entanto para em locais onde haja estruturas enterradas, ou onde seja necessário o levantamento de linhas de água é mais adequado utilizar a escala 1:5000. Relativamente ao traçado do perfil longitudinal do terreno, as cotas devem ser conhecidas, os pontos mais e menos elevados devem ser devidamente identificados.
2.3-Descrição do Sistema
O sistema de drenagem de águas residuais dimensionado é constituído por um coletor principal com 1255 metros, este está dividido em 24 troços compostos por 25 caixas de visita, as caixa de visita estão presentes nos pontos de implementação obrigatórios, no caso de alinhamentos rectos podem encontrar-se de 60 em 60 m. 
Ao ser efetuado o dimensionamento do coletor verificou-se que a diferença entre a cota do terreno e a cota de soleira era superior a 6 metros, de forma a minimizar esta diferença optou-se por alterar a inclinação dos colectotes em alguns dos troços.
A rede foi dimensionada para um horizonte de projeto de 15anos, tendo em conta a vida útil das obras e instalações. Considerou-se como ano de início de exploração o ano de 2022 (ano horizonte 0), e como ano horizonte o ano de 2037.
As câmaras de visita são os órgãos mais numerosos e correntes em sistemas de drenagem, permitindo a inspeção e a limpeza dos coletores, a remoção de obstruções, a verificação das condições e das características do escoamento (Durão, 2017). 
Segundo o Decreto Regulamentar nº 23/95 de 23 de Agosto,a implantação de câmaras de visita é obrigatória: 
Nas confluências dos coletores; 
Nas cabeceiras das redes; 
Nos pontos de mudança de direcção (em planta); 
Nos pontos de mudança de inclinação; 
Nos pontos de mudança de diâmetro; 
Nas quedas (desníveis bruscos); 
Nos alinhamentos retos, onde o afastamento máximo entre câmaras de visita consecutivas não deverá ultrapassar respetivamente 60 e 100 metros, conforme se trate, respetivamente, de coletores não visitáveis ou coletores visitáveis (consideram-se coletores visitáveis os que têm altura interior igual ou superior a 1,60 m). 
3- Critérios de Projeto
3.1-Caracteristicas 
No que diz respeito do ponto de vista hidráulico-sanitário numa rede de drenagem de água residual assenta em três características: o escoamento faz-se com superfície livre, exceto em condições muito especiais; o regime de escoamento é variável; a água residual transporta quantidades importantes de sólidos em suspensão e em solução. 
Para efeitos de dimensionamento hidráulico dos coletores duma rede de drenagem separativa de água residual, o escoamento dá-se em superfície livre, na maior parte dos casos, a secção parcialmente cheia, em regime permanente e uniforme, isto é, coma velocidade e altura de escoamento constantes ao longo dos coletores. Constituem exceção e escoamento em grandes transições, em exutores (de saída livre e submersa) e noutras situações em que se justifique, por razoes de economia ou de condições muito exigentes de projeto. Nestes casos, calcula-se o escoamento em regime permanente, mas não uniforme. A condição de permanência tem de ser admitida, obviamente, tanto no dimensionamento dos coletores como na maior parte dos órgãos da rede. Embora esta simplificação seja razoável na maioria das situações, já não é em casos excecionais, tais como em grandes redes de drenagem de água pluvial, nas quais pode justificar-se a análise de escoamento em regime variável. Também no estudo de estações elevatórias e de condutas forçadas, não se pode deixar de considerar a variação dos caudais com o tempo. Em qualquer das hipóteses de cálculo mencionadas anteriormente, as condições de escoamento devem ser tais que não dêem origem, por um lado, à deposição dos sólidos em suspensão (auto-limpeza) e, por outro, à erosão dos coletores.
3.2-Arruamentos
Em geral, a implantação dos coletores deve fazer-se no eixo da via pública. Em vias onde a circulação é menos intensa e em urbanizações com arruamentos de grande largura, os coletores podem ser implantados fora das faixas de rodagem, tornando mais fácil a exploração do sistema e reduzindo, ou eliminando, as sobrecargas atuantes. Os coletores devem ser implantados, sempre que possível, num plano inferior ao da rede de distribuição de água a uma distância não inferior a 1 metro, de forma a garantir proteção eficaz contra possível contaminação, devendo ser adotadas proteções especiais em caso de impossibilidade no cumprimento daquela disposição. Para evitar os riscos de ligações indevidas de redes ou de ramais, o coletor doméstico deve localizar-se sempre à direita do coletor pluvial quando se olha para jusante. Não é permitida, de forma geral, qualquer edificação sobre coletores das redes de águas residuais, quer privadas, quer públicas. Se tal não for exequível devem os coletores ser devidamente estanques e acessíveis em toda a extensão do atravessamento (de acordo com o Decreto Regulamentar nº23/95 de 23 de Agosto). 
Para a escolha do troço principal de drenagem de águas residuais teve-se em conta as cotas do terreno, de modo a que o escoamento seja feito por gravidade, onde obtivemos um comprimento total de 1255 m.
3.3-Cotas do terreno
	As cotas do terreno foram determinadas recorrendo à planta da localidade em à escala 1:5000, a partir da seguinte expressão (Luz, 2015/2016): 
Cota A – Cota de montante; 
 Cota B - Cota de jusante; 
 Cota Y – Cota a determinar; 
 𝑨𝑩 - Distância horizontal entre os centros das caixas de visita dos pontos A e B; 
 𝑨Y - Distância horizontal entre os centros das caixas de visita dos pontos A e Y. 
	As cotas calculadas estão no gráfico 1 onde é apresentado o croquis do terreno em estudo.
3
Gráfico 1 - croquis do terreno
3.4-Inclinação do terreno
	A inclinação do terreno foi calculada através da seguinte expressão:
i – Inclinações do terreno;
 Cota de Montante (m);
Cota de Jusante (m); 
L – Comprimento (m).
	A fixação do diâmetro e da inclinação dos coletores deve ser efetuada tendo em conta o perfil longitudinal do terreno e as seguintes regras:
Regras para seleção de inclinação dos coletores.
Quando:
it < inadmissível coletor
i mín. do coletor
i minc= 0,3% artigo 133º DR 23/95 de 23 Agosto
Quando:
i mín.adm<i terreno<imax
Se o coletor afluente à caixa de montante estiver assente à profundidade mínima implanta-se o coletor paralelo ao terreno.
Imáx coletor – 15% artigo 133º DR 23/95 de 23 de Agosto
Quando:
i mín.adm <i terreno <i máx
Se o coletor	no extremo de montante estiver assente à profundidade superior à mínima implanta-se o coletor com:
a)Uma inclinação que traga no extremo de jusante uma profundidade de assentamento igual à Hmin, ou
b)uma inclinação mínima admissível se a inclinação que se verifica no terreno for inferior a esta.
Quando a inclinação do terreno é maior do que a máxima admissível
i terreno > i máxima admissível:
Se o coletor afluente à caixa montante estiver a uma profundidade mínima.
Então o colector a jusante desta, terá a inclinação máxima admissível, tal que no seu extremo de jusante a profundidade de assentamento seja igual à mínima.
Se o colector	de montante	estiver	abaixo	da profundidade mínima.
Ou implantar	um colector	que	traga	a inclinação	máxima admissível	se a inclinação do colector for superior a esta.
Quando a inclinação	do terreno está compreendida entre imim	e imáx, no troço de cabeceira.			
Admite-se ic=it, ou seja considera-se o coletor como sendo paralelo ao terreno.
3.5-População e área
	
	Ano 0
	Ano H
	População
	2630
	3540
Tabela 1-População ano zero e ano de horizonte
Ano 0 - ano zero;
Ano H- ano de horizonte.
4-Caudais
Nos sistemas de drenagem de água residual doméstica e industriais, os caudais de calculo correspondem geralmente aos que se prevêm ocorrer no horizonte do projeto, ou seja, os caudais médios anuais afetados de um fator de ponta instantâneo, a que se adiciona o caudal de infiltração. Para o ano de inicio da exploração do sistema deve ser feita a verificação das condições hidráulicas-sanitárias de escoamento. 
4.1-Métodos
Existem dois métodos para se estimar o número de habitantes em cada troço de coletor:
1º método - Número de habitantes por metro linear de coletor 
N- número de habitantes por metro linear;
L- comprimento total dos coletores.
2º método - Densidade populacional. Para este método temos de ter conhecimento mais pormenorizado das características urbanísticas da zona em estudo. 
	Para calcular a população no ano de inicio de exploração e para o ano horizonte utilizamos o método geométrico com uma taxa de crescimento de 0,02 obtivemos 2630 habitantes para o ano de 2022 e 3540 habitantes para o ano de 2037. 
	Para conhecer a área do aglomerado (11,19 ha) foi consultado o site do Instituto Nacional de Estatística.
4.2-Caudal de água residual doméstica (Qmd)
É o caudal de agua residual domestica determina-se a partir da capitação de agua de consumo. O fator que exprime a relação entre as capitações de agua residual e de agua de abastecimento chama-se fator de afluência a rede e é em geral inferior a unidade. Tivemos por base o Artigo 123º para definir a capitação e o fator de afluência, pois o valor pelo qual se deve multiplicar a capitação de consumo de água para se obter a capitação de afluência à rede de água residual doméstica. Os fatores de afluência à rede devem ser descriminados por zonas de características idênticas, que são função da extensãode zonas verdes, ajardinadas ou agrícolas e dos hábitos de vida da população, variando geralmente entre 0,7 e 0,9, no nosso caso utilizamos como fator de afluência o valor de 0,8.
 
O caudal medio diário de agua residual domestica é dado por:
f - fator de afluência à rede 0,7<f<0.9;
Cap – capitação em água;
Pop- população servida;
4.3-Caudal de água industrial (Qind)
Depende do tipo de industrias disseminadas (o caudal respetivo será englobado no caudal de agua residual domestico) ou unidades concentradas(o caudal proveniente destas terá de ser averiguado caso a caso. 
4.4-Caudal de infiltração (Qinf)
O caudal de infiltração depende principalmente da extensão da rede, especialmente da zona mergulhada na camada freática; da natureza do terreno; e do tipo e estado de conservação do material do coletores e das juntas. Em termos médios pode-se utiliza-se 0,5 [L/(s.km)] como ordem de grandeza dos caudais de infiltração. E utilizamos 0,1 L/(s.km) e 1L/(s.km) como valores extremos. O comprimento interveniente diz respeito não só a própria rede, mas também aos ramais de ligação. Segundo o artigo 126º do Decreto Regulamentar nº 23/95 de 23 de Agosto, o valor do caudal por unidade de percurso situa-se entre 0,1 ≤ qinf ≤ 4,0 m3/dia.
Fomos utilizar (0,5 l)/1000 sabendo que quando se trata de coletores recentes ou a construir, podemos estimar valores de caudais de infiltração da ordem de 0,500m3/dia, por centímetro de diâmetro e por quilometro de comprimento da rede pública, podendo atingir-se valores de 4 m3/dia, por centímetro e por quilometro, em coletores.
L – comprimento do troço (km)
Em cada troço tem-se: Q médio por troço; Q ponta horário por troço fph=1,5+ (60 / √Pop); Q infiltração (qinf*L); Q industrial apenas no troço onde está localizada a industria.
4.5- Coletores
Regras segundo o Artigo 133º, do Decreto Regulamentar 23/9: 
-A velocidade máxima de escoamento para o caudal de ponta no horizonte de projeto não deve exceder 3 m/s nos separativos pluviais; 
- A velocidade de escoamento para o caudal de ponta no inicio de exploração não deve ser inferior a 0,6 m/s para coletores separativos pluviais; 
- A inclinação dos coletores não deve ser, em geral, inferior a 0,3% nem superior a 15%; o Admitem-se inclinações inferiores a 0,3% desde que seja garantido o rigor do nivelamento, a estabilidade do assentamento e o poder de transporte; 
- Quando houver necessidades de inclinações superiores a 15% devem prever-se dispositivos especiais de ancoragem dos coletores.
Segundo o Artigo 134º do Decreto Regulamentar 23/95 o diâmetro nominal mínimo nos colectores é de 200 mm. O diâmetro comercial será escolhido de acordo o diâmetro calculado, sendo o primeiro sempre superior ao diâmetro calculado. 
4.6-Diâmetro 
	Para a inclinação do celector e para o caudal total dimensionamento determina-se o diâmetro através da seguinte expressão:
Determina-se o diâmetro através da seguinte expressão para a secção cheia:
Q=(0,312/n)D (8/3) J (1/2)
Onde: 
Q (m3/s);
n - Coeficiente Manning-Strickler (m -1/3.s);
D - diâmetro	(m);
J – perda de carga unitária= inclinação do coletor (m/m).
	O diâmetro mínimo de dimensionamento para redes de drenagem de águas residuais em Portugal é 200 mm, Art. 134º. O diâmetro comercial é sempre igual ou o imediatamente superior dentro da gama disponível.
Figura 1-Profunidade de assentamento
4.8-Cálculo à Secção Cheia
	A equação indica que o diâmetro necessário para escoar um dado caudal (Qf) varia na razão inversa da inclinação do coletor (J). Um aumento de inclinação reduz o diâmetro necessário, e vice-versa. Verifica-se, ainda, que a cada diâmetro corresponde, para um dado caudal (Qf), uma inclinação do coletor. (Martinho, 2002)
Qf - Caudal total do projeto horizonte
4.8.1-Altura de Escoamento e Velocidade máxima
Não é de todo aconselhável que o escoamento em redes de drenagem de águas residuais se faça com secção cheia ou quase cheia. A altura máxima de escoamento é limitada a metade do diâmetro, para coletores com diâmetro inferior ou igual a 600 mm, e a 7/10 do diâmetro para coletores de maior diâmetro. A escolha de altura de escoamento máxima depende da rigorosidade da escolha dos caudais de dimensionamento. Dadas as quantidades de sólidos em suspensão transportados pelas aguas residuais, em particular areia, é aconselhável limitar a velocidade de escoamento, de forma a evitar a erosão dos coletores e das caixas de visita. A pratica corrente é considerar o valor limite 3m/s em redes de drenagem separativas de água residual comunitária. 
y/D – retirado do abaco 
Diâmetro – Corresponde ao diâmetro comercial
4.8.2-Orgãos
Nos coletores de drenagem temos órgãos acessórios como: câmaras de visita, câmara de corrente de varrer, descarregadores de tempestade (no caso de sistemas unitários), sifões invertidos, instalações elevatórias (nos casos onde não é possível o escoamento gravítico).
4.8.3-Ramais de ligação
Quando o sistema de drenagem é unitário pode-se ter apenas um ramal de ligação por prédio. Contudo, para os sistemas separativos deve-se ter um ramal de ligação doméstico e um (outro) ramal pluvial. Na extremidade montante do ramal de ligação é obrigatório a existência de câmara de visita. Nos sistemas separativos (águas residuais) não é permitido qualquer coletor possa desembocar num coletor de menor diâmetro.
4.8.4-Câmaras de visita
A finalidade da câmara de visita é facilitar o acesso aos coletores para verificação e operações de manutenção e de limpeza dos coletores, em condições de segurança e eficiência; estas podem ser de secção retangular ou circular, com cobertura plana ou tronco-cónica assimétrica.
O escoamento das águas residuais é em superfície livre. Se estes coletores trabalharem sob pressão existe um risco significativo de ocorrência fugas (nas juntas) e consequentemente contaminação do lençol freático e risco de contaminação da rede de água potável. 
As câmaras de visita permitem o acesso para: inspeção e limpeza dos coletores; remoção de obstruções e verificação das características do escoamento e da qualidade da água residual.
É obrigatória a sua instalação (artigo nº 155º): na confluência dos coletores; na mudança de inclinação; - mudança de direção (em planta); nos desníveis bruscos; nos alinhamentos retos com um afastamento de 60 em 60 metros em coletores não visitáveis φ < 1,6m; nos alinhamentos retos com um afastamento de 100 em 100 metros em coletores visitáveis φ ≥ 1,6m; pra coletores não visitáveis (diâmetro <1,60m) o afastamento máximo entre as caixas de visita é de 60m; para coletores visitáveis o afastamento máximo é de 100m; quando a profundidade da vala é superior a 2,50m, a dimensão mínima da câmara de visita é de 1,25m.
As câmaras de visita podem ser de passagem ou de mudança de direção, queda livre ou guiada e passagem ou de junção. Tubagem de Inspeção e Limpeza (TIL) são dispositivos alternativos às câmaras de visita, que permitem operações de manutenção e de inspeção, a partir da superfície, sem haver contacto físico entre o operador e a canalização ou escoamento. 
4.8.5-Câmaras de corrente 
4.8.5.1-Câmara de corrente de varrer
Tem como finalidade a remoção dos sedimentos depositados nas tubagens onde os caudais não são significativos (junto às cabeceiras ou em declives pouco acentuados), cujo escoamento não permite o arrastamento dos sedimentos para jusante. Estas câmaras podem ser manuais ou automáticas, de acordo com o processo de descarga utilizado.
4.8.5.2-Câmara de corrente de varrer manuais
São câmara de visita com comportas manobradas manualmente. O enchimento da água é efetuado com auxílio de uma mangueira. A abertura da comporta é efetuada manualmente, quando a água dentro da câmara atinge um determinado nível, promovendo assim, a limpeza do coletor.
4.8.5.3-Câmara de limpeza automática
Dispõe no fundo da câmara de um sifão. O sistema de alimentação da água é efetuado com uma certa periodicidade (por exemplo 24 h), quando o tanque está cheio,o sifão entra em funcionamento, descarregando a água para o coletor. Este tipo de órgãos devem ser evitados, pois os sistemas de drenagem devem ser dimensionados, para que tenham capacidade de auto-limpeza.
4.8.5.4-Descarregador de tempestade
São utilizados para sistemas unitários e mistos, descarregam os caudais em excesso para não danificar as estruturas à jusante ou seja ETAR. 
Os coletores de águas residuais são projetados para: funcionarem em superfície livre; com profundidades economicamente viáveis; e profundidades suficientes para não serem afetadas estruturalmente por esforços externos.
4.8.5.5-Sifões
Utilizam-se sifões invertidos para realizar travessias sob obstáculos que impeçam a passagem do coletor em linha reta, normalmente colocam-se duas canalizações em paralelo de igual diâmetro. Devem ser projetadas com duas câmaras de visita ( à montante e à jusante do sifão).
4.8.5.6-Verificação 
O dimensionamento hidráulico-sanitário de sistemas públicos de drenagem de águas residuais podem ser baseados em dois critérios: Verificação do poder de transporte; e Verificação das condições de velocidade de escoamento e da altura da lâmina líquida.
4.8.5.7- Verificação do poder de transporte
τ = ɣRhi
Τ – Poder de transporte ou tensão média de arrastamento (N/m2); 
Rh – raio hidráulico (m) 
i- inclinação do coletor (m/m)
O poder de transporte mínimo a considerar no dimensionamento de redes de drenagem de águas residuais varia de acordo com o autor que vamos utilizar para o estudo, como se pode verificar na seguinte tabela:
	Autor
	τ (N/m2)
	YAO
	1 a 2 
	Gustafsson
	1 a 1,5
	Schultz
	1,4 a 2
	Lynse
	2 a 4
	Faria e Ribeiro
	2 a 4
Tabela 2-poder de transporte de acordo com vários autores
4.8.5.8-Verificação da velocidade
Segundo o art. 133º DR 23/95 de Agosto a Velocidade máxima de escoamento em coletores de águas residuais para o caudal de ponta no horizonte de projeto Vmáx ≤ 3m/s; Velocidade máxima de escoamento em coletores unitários Vmáx ≤ 5m/s; Velocidade de escoamento no ano de início de exploração de sistema para o caudal de ponta horário em coletores domésticos é de Vmín ≥0,6 m/s; Uma velocidade suficiente para evitar a formação de gás sulfídrico. (art 144º para coletores unitários V≥0,9 m/s; Uma velocidade de 0,6 m/s é suficiente para evitar a formação de gás sulfídrico.
 4.9-Dimensionamento Hidráulico
O dimensionamento hidráulico destas estruturas devem ter-se em especial atenção os seguintes aspetos:
posicionamento relativo do eixo do aqueduto em relação à orientação do escoamento;
estabilidade das margens e leito da linha de água;
avaliação dos caudais de ponta de cheia/caudais de dimensionamento;
largura do leito da linha de água;
altura disponível entre a cota da plataforma da via e a cota de fundo do talvegue do leito;
diâmetro, ou outro parâmetro geométrico se a conduta não for circular;
comprimento;
material do aqueduto para determinação da rugosidade absoluta das paredes;
inclinação do leito e soleira do aqueduto;
posicionamento relativo dos encontros das estruturas de entrada e de saída e o respetivo grau de estreitamento proteções do leito e das margens;
características do escoamento a montante e a jusante;
sobrelevação da superfície livre por eventuais obstruções.
A abordagem das considerações anteriores deverá ser feita numa perspectiva de quantificação dos efeitos sobre a própria passagem hidráulica, sobre a obra rodoviária e sobre o curso de água e áreas adjacentes, e de definição de medidas para proteger e mitigar ocorrências de danos e prejuízos indesejáveis.
O dimensionamento hidráulico de passagens hidráulicas consiste essencialmente em:
predefinir o tipo de estrutura a adotar tendo em conta as considerações atrás referidas;
verificar a sua capacidade de vazão face aos caudais de ponta de cheia;
verificar a compatibilidade entre as alturas de água a montante e as alturas admissíveis;
avaliar a necessidade de proteções a montante e a jusante para efeitos de controlo de erosão. 
4.10-Critérios
 Critérios fundamentais para o dimensionamento: 
Os cálculos iniciam-se numa das câmaras de visita de cabeceira, caminhando de montante para jusante;
Só se passa para o troço de jusante, após se ter concluído o dimensionamento do troço de montante.
4.11-Instalações elevatórias
Uma estação elevatória, por vezes chamada estação de bombagem, é usada quando as águas residuais têm que ser deslocadas de um nível baixo para um mais elevado, para que possam fluir pela tubagem do sistema de rede de esgotos ou quando a topografia não permite a ação da gravidade.
Uma estação elevatória contém bombas, válvulas e equipamento elétrico necessário para bombear a água ou as águas residuais e pode encontrar-se em muitas aplicações diferentes. Podem por exemplo ser usadas para bombear águas residuais de áreas baixas para sistemas de tratamento de águas residuais num nível mais elevado. Também pode ser encontradas nos mais diversos ambientes industriais e institucionais, como extração mineira, gestão da água, centros comerciais e hotéis.
O equipamento é muito sofisticado de modo a permitir o funcionamento automático e é frequentemente sujeito a condições de trabalho difíceis, as quais incluem níveis elevados de matéria orgânica e gordura o que resulta numa significativa acumulação de H2S, tornando o ambiente muito desagradável para qualquer manutenção ou reparação do sistema.
Figura 2-Corte esquemático de instalação elevatória com bomba de eixo horizontal
São estruturas em betão armado na parte subterrânea e em alvenaria na parte superior.
A variação do caudal afluente a uma Instalação elevatória de águas residuais, não permite o bombeamento de forma contínua para o mesmo caudal (Q=constante).
Neste sentido, é necessário dispor de uma câmara de aspiração ou poço húmido para permitir o funcionamento adequado das bombas (no caso de bombas centrifugas).
É fundamental que a câmara seja dividida em dois compartimentos, com entradas independentes, para facilitar os serviços de manutenção e de limpeza.
Figura 3-Corte esquemático de instalação elevatória com bomba de eixo vertical
4.12-Volume da câmara de aspiração (Vca)
Para a determinação do Vca é necessário ter em consideração os seguintes aspetos:
-O Volume não deve ser pequeno, para não provocar enchimentos rápidos, consequentemente maior nº de arranques e paragens do grupo elevatório;
-O volume não deve ser muito grande, para não conduzir a períodos de retenção muitos longos, e geração de condições sépticas, consequentemente, maus odores e sedimentação excessiva;
-Impedir a acumulação de gases produzidos pelas águas residuais;
-Evitar a formação de zonas mortas;
-Impedir a formação de vórtices no	líquido, para	não permitir	a entrada de ar nas bombas;
-Controlar a formação da turbulência, porque poderá afetar a altura de aspiração e o rendimento das bombas;
-Fixar	o nível	mínimo do líquido, de modo a garantir que as bombas permaneçam ferradas;
-Fixar o nível máximo de forma a não promover o retorno das águas residuais para o coletor.
4.13-Cálculo do volume da camara de aspiração
t- tempo de funcionamento de um ciclo completo
t1- tempo de enchimento (min);
 t2- tempo de esvaziamento (min); 
Qa – caudal afluente (m3/s);
Qe- caudal elevado (m3/s);
Vu- Volume útil (m3).
4.14-Dimensões 
	
	Gama de valores (m)
	Mínima 
	Altura Total
	1 a 1,6
	30cm-para manter ferradas as bombas
	Largura
	Depende da disposição das várias condutas de aspiração e do afastamento entre as mesmas.
	Comprimento
	Suficiente para a instalação das tubagens de aspiração, mais as folgas necessárias paras as operações de montagem e inspeção.
Tabela 3-Dimensões
5-Autolimpeza
Caso as condições hidráulicas de escoamento o permitam, os sólidos em suspensão sedimentam, levando à obstrução dos coletores. Este aspeto obriga a uma cuidada atenção, por parte dos projetistas de redes de drenagem de água residual, das condições hidráulicas de escoamentoe, em particular, das que verifiquem as condições de auto-limpeza. O dimensionamento deverá ter em consideração as características dos caudais a escoar, a sua variação, os seus valores extremos e as características dos sólidos transportados pela água residual. As variações do caudal são determinadas pelas estimativas de crescimento populacional e das atividades comerciais e industriais que houver; pela evolução dos respetivos consumos de água; pelas características de afluência à rede dos caudais rejeitados. 
5.1-Raio Hidráulico
Rf – Raio hidráulico Secção Cheia;
Ø – Diâmetro Comercial (m).
Raio hidráulico no ano zero:
Raio hidráulico no ano de horizonte:
5.2-Poder de transporte
O poder de transporte (ou tensão de arrastamento) define-se como a tensão tangencial que um escoamento exerce sobre a área molhada do seu álveo.
(https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779578015677/ES_2_Redes_Drenagem_Residuais.pdf)
Qf - Caudal necessário para manter o poder de transporte em secção cheia (N/m2); 
Qin - Caudal necessário para manter o poder de transporte no ano de início da exploração (N/m2); 
Qfi - Caudal necessário para manter o poder de transporte no ano de horizonte de projeto (N/m2).
6-Perfil
Foi necessário calcular as cotas de soleira e a profundidade, a jusante e a montante para podermos desenhar o perfil.
6.1-Cotas de Soleira de montante
Montante: 
Cs - Cota da soleira a montante (m);
Ct - Cota do terreno a montante (m);
Ø – Diâmetro comercial (m).
Jusante:
L - Comprimento (m);
i - Inclinação do coletor (m/m).
6.2-Profundidade de soleira
Pf soleira - Profundidade da soleira (m) C terreno - Cota do terreno (m);
C soleira - Cota da soleira (m).
Memória Justificativa
7-Caixas de visita e arruamentos 
A nossa rede de drenagem da freguesia de Corte Vicente Anes é concebida com 25 caixas de visita, tendo assim um mínimo de 10m e um máximo de 60m de distancia entre as caixas, como podemos verificar na tabela seguinte.
Tabela 4-Número de caixas de visita e comprimento entre troços
	Troços
	Designação
	Caixa
	Comprimento (L)
	
	Jusante
	Montante
	Troço
	Acumulado
	
	
	
	(cm)
	(m)
	(m)
	2-1
	1
	2
	0.2
	10
	1255
	3-2
	2
	3
	1.2
	60
	1245
	4-3
	3
	4
	1.2
	60
	1185
	5-4
	4
	5
	1.2
	60
	1125
	6-5
	5
	6
	1.2
	60
	1065
	7-6
	6
	7
	1.2
	60
	1005
	8-7
	7
	8
	1.2
	60
	945
	9-8
	8
	9
	0.7
	35
	885
	10-9
	9
	10
	1.2
	60
	850
	11-10
	10
	11
	0.5
	25
	790
	12-11
	11
	12
	1.2
	60
	765
	13-12
	12
	13
	1.2
	60
	705
	14-13
	13
	14
	1.2
	60
	645
	15-14
	14
	15
	1.2
	60
	585
	16-15
	15
	16
	1.2
	60
	525
	17-16
	16
	17
	1.2
	60
	465
	18-17
	17
	18
	0.7
	35
	405
	19-18
	18
	19
	1.2
	60
	370
	20-19
	19
	20
	1.2
	60
	310
	21-20
	20
	21
	1.2
	60
	250
	22-21
	21
	22
	0.2
	10
	190
	23-22
	22
	23
	1.2
	60
	180
	24-23
	23
	24
	1.2
	60
	120
	25-24
	24
	25
	1.2
	60
	60
8-Cotas e inclinação do terreno 
Relativamente à inclinação do terreno a inclinação máxima que obtivemos foi 10.86% e a mínima -1.93%.
	
Tabela 5-Cotas do terreno e respetivas inclinações
	Arruamentos
	Designação
	Cota do Terreno
	Inclinação
	
	Jusante
	Montante
	%
	
	(m)
	(m)
	
	2-1
	111.60
	111.71
	1.14%
	3-2
	111.71
	115.20
	5.81%
	4-3
	115.20
	116.00
	1.33%
	5-4
	116.00
	114.84
	-1.93%
	6-5
	114.84
	115.81
	1.62%
	7-6
	115.81
	118.00
	3.65%
	8-7
	118.00
	118.83
	1.39%
	9-8
	118.83
	120.00
	3.33%
	10-9
	120.00
	123.00
	5.00%
	11-10
	123.00
	125.71
	10.86%
	12-11
	125.71
	128.00
	3.81%
	13-12
	128.00
	130.28
	3.80%
	14-13
	130.28
	130.46
	0.30%
	15-14
	130.46
	130.58
	0.20%
	16-15
	130.58
	130.70
	0.20%
	17-16
	130.70
	130.82
	0.20%
	18-17
	130.82
	131.16
	0.98%
	19-18
	131.16
	131.75
	0.98%
	20-19
	131.75
	132.01
	0.42%
	21-20
	132.01
	132.02
	0.02%
	22-21
	132.02
	131.97
	-0.46%
	23-22
	131.97
	131.70
	-0.46%
	24-23
	131.70
	131.25
	-0.75%
	25-24
	131.25
	132.25
	1.67%
9-Cálculo da densidade (hab/m)
Tabela 6-Cálculo da densidade e da área
	Áreas Drenantes
	Designação
	Densidade
	Área
	
	Hab/ha
	ha
	
	Ano 0
	Ano H
	
	2-1
	235.09
	316.43
	0.00
	3-2
	 235.09
	316.43
	0.00
	4-3
	235.09
	316.43
	0.00
	5-4
	235.09
	316.43
	0.00
	6-5
	235.09
	316.43
	4.50
	7-6
	235.09
	316.43
	0.00
	8-7
	235.09
	316.43
	3.95
	9-8
	235.09
	316.43
	0.15
	10-9
	235.09
	316.43
	0.15
	11-10
	235.09
	316.43
	0.15
	12-11
	235.09
	316.43
	0.15
	13-12
	235.09
	316.43
	0.15
	14-13
	235.09
	316.43
	0.16
	15-14
	235.09
	316.43
	0.15
	16-15
	235.09
	316.43
	0.15
	17-16
	235.09
	316.43
	0.31
	18-17
	235.09
	316.43
	0.16
	19-18
	235.09
	316.43
	0.16
	20-19
	235.09
	316.43
	0.17
	21-20
	235.09
	316.43
	0.14
	22-21
	235.09
	316.43
	0.14
	23-22
	235.09
	316.43
	0.14
	24-23
	235.09
	316.43
	0.14
	25-24
	235.09
	316.43
	0.14
	11.19
Tabela 7-População no ano zero e no ano de horizonte
	
	Ano 0
	Ano H
	População
	2630
	3540
	
	
	Ha
	Área
	
	11.19
10-Populações
Tabela 8-Estimativa nos troços e população acumulada no ano zero e no ano de horizonte
	População
	Designação
	Caixa
	No troço
	Acumulado
	
	Jusante
	Montante
	hab
	hab
	
	
	
	Ano 0
	Ano H
	Ano 0
	Ano H
	2-1
	1
	2
	0
	0
	2630
	3540
	3-2
	2
	3
	0
	0
	2630
	3540
	4-3
	3
	4
	0
	0
	2630
	3540
	5-4
	4
	5
	0
	0
	2630
	3540
	6-5
	5
	6
	 1057
	1426
	2630
	3540
	7-6
	6
	7
	 0
	0
	1573
	2117
	8-7
	7
	8
	 929
	1251
	1573
	2117
	9-8
	8
	9
	 36
	48
	643
	866
	10-9
	9
	10
	36
	48
	607
	817
	11-10
	10
	11
	36
	48
	571
	769
	12-11
	11
	12
	36
	49
	536
	721
	13-12
	12
	13
	36
	49
	499
	672
	14-13
	13
	14
	37
	49
	463
	623
	15-14
	14
	15
	36
	48
	427
	574
	16-15
	15
	16
	36
	48
	391
	526
	17-16
	16
	17
	73
	99
	355
	478
	18-17
	17
	18
	38
	52
	282
	379
	19-18
	18
	19
	38
	51
	244
	328
	20-19
	19
	20
	40
	54
	205
	276
	21-20
	20
	21
	33
	45
	166
	223
	22-21
	21
	22
	32
	44
	132
	178
	23-22
	22
	23
	32
	44
	100
	134
	24-23
	23
	24
	34
	45
	67
	91
	25-24
	24
	25
	34
	45
	34
	45
11-Caudais
Tabela 9-Caudais de troço e totais de projeto
	Caudais médios
	Caudais de ponta 
	Caudais de Infiltração
	Caudais Totais de Projeto
	Capitação
	
	Troço
m3/s
	Caudais Acumulados
m3/s
	Fator de Ponta
	Troço
m3/s
	Caudais Acumulados
m3/s 
	Troço
	Acumulados
	Ano 0
Qin
	Ano H 
Qfi
	l/hab/dia
	fa
	Ano 0
	Ano H
	Ano 0 
	Ano H
	Ano 0
	Ano H
	Ano 0
	Ano H
	Ano 0
	Ano H
	m3/s
	m3/s
	m3/s
	m3/s
	150
	250
	0.8
	0.00E+00
	0.00E+00
	3.65E-03
	8.19E-0.3
	0.00
	2.51
	0.00E+00
	0.00E+00
	1.94E-02
	4.34E-02
	5.00E-06
	6.28E-04
	0.020
	0.044
	150
	250
	0.8
	0.00E+00
	0.00E+00
	3.65E-03
	8.19E-0.3
	0.00
	2.51
	0.00E+00
	0.00E+00
	1.94E-02
	4.34E-02
	3.00E-05
	6.23E-04
	0.020
	0.044
	150
	250
	0.8
	0.00E+00
	0.00E+00
	3.65E-03
	8.19E-0.3
	0.00
	2.51
	0.00E+00
	0.00E+00
	1.94E-02
	4.34E-02
	3.00E-05
	5.93E-04
	0.020
	0.044
	150
	250
	0.8
	0.00E+00
	0.00E+00
	3.65E-03
	8.19E-0.3
	0.00
	2.51
	0.00E+00
	0.00E+00
	1.94E-02
	4.34E-02
	3.00E-05
	5.63E-04
	0.020
	0.044
	150
	250
	0.8
	1.47E-03
	3.29E-03
	3.65E-03
	8.19E-0.3
	3.35
	2.51
	4.91E-03
	1.10E-02
	1.94E-02
	4.34E-02
	3.00E-05
	5.33E-04
	0.020
	0.044
	150
	250
	0.8
	0.00E+00
	0.00E+00
	2.18E-03
	4.90E-03
	0.00
	2.80
	0.00E+00
	0.00E+00
	1.45E-023.23E-02
	3.00E-05
	5.03E-04
	0.015
	0.033
	150
	250
	0.8
	1.29E-03
	2.90E-03
	2.18E-03
	4.90E-03
	3.47
	2.80
	4.48E-03
	1.00E-02
	1.45E-02
	3.23E-02
	3.00E-05
	4.73E-04
	0.015
	0.033
	150
	250
	0.8
	4.99E-05
	1.12E-04
	8.93E-04
	2.00E-03
	11.51
	3.54
	5.74E-04
	1.29E-03
	1.00E-02
	2.23E-02
	1.75E-05
	4.43E-04
	0.010
	0.023
	150
	250
	0.8
	4.98E-05
	1.12E-04
	8.43E-04
	1.89E-03
	11.52
	3.60
	5.73E-04
	1.29E-03
	9.43E-03
	2.10E-02
	3.00E-05
	4.25E-04
	0.010
	0.021
	150
	250
	0.8
	5.00E-05
	1.12E-04
	7.94E-04
	1.78E-03
	11.50
	3.66
	5.75E-04
	1.29E-03
	8.86E-03
	1.97E-02
	1.25E-05
	3.95E-04
	0.009
	0.020
	150
	250
	0.8
	5.02E-05
	1.13E-04
	7.44E-04
	1.67E-03
	11.48
	3.73
	5.76E-04
	1.29E-03
	8.29E-03
	1.84E-02
	3.00E-05
	3.84E-04
	0.009
	0.019
	150
	250
	0.8
	5.03E-05
	1.13E-04
	6.94E-04
	1.56E-03
	11.47
	3.81
	5.77E-04
	1.29E-03
	7.71E-03
	1.71E-02
	3.00E-05
	3.53E-04
	0.008
	0.017
	150
	250
	0.8
	5.09E-05
	1.14E-04
	6.43E-04
	1.44E-03
	11.41
	3.90
	5.81E-04
	1.30E-03
	7.13E-03
	1.59E-02
	3.00E-05
	3.23E-04
	0.007
	0.016
	150
	250
	0.8
	4.97E-05
	1.11E-04
	5.92E-04
	1.33E-03
	11.53
	4.00
	5.73E-04
	1.29E-03
	6.55E-03
	1.45E-02
	3.00E-05
	2.93E-04
	0.007
	0.015
	150
	250
	0.8
	4.95E-05
	1.11E-04
	5.43E-04
	1.22E-03
	11.55
	4.12
	5.72E-04
	1.28E-03
	5.98E-03
	1.33E-02
	3.00E-05
	2.63E-04
	0.006
	0.014
	150
	250
	0.8
	1.02E-04
	2.28E-04
	4.93E-04
	1.11E-03
	8.51
	4.24
	8.66E-04
	1.94E-03
	5.41E-03
	1.20E-02
	3.00E-05
	2.33E-04
	0.006
	0.012
	150
	250
	0.8
	5.32E-05
	1.19E-04
	3.91E-04
	8.78E-04
	11.20
	4.58
	5.95E-04
	1.34E-03
	4.54E-03
	1.00E-02
	1.75E-05
	2.03E-04
	0.005
	0.010
	150
	250
	0.8
	5.30E-05
	1.19E-04
	3.38E-04
	7.59E-04
	11.21
	4.81
	5.94E-04
	1.33E-03
	3.95E-03
	8.70E-03
	3.00E-05
	1.85E-04
	0.004
	0.009
	150
	250
	0.8
	5.53E-05
	1.24E-04
	2.85E-04
	6.40E-04
	11.00
	5.11
	6.09E-04
	1.37-03
	3.35E-03
	7.37E-03
	3.00E-05
	1.5 E-04
	0.004
	0.008
	150
	250
	0.8
	4.63E-05
	1.04E-04
	2.30E-04
	5.16E-04
	11.89
	5.52
	5.51E-04
	1.24E-03
	2.74E-03
	6.00E-03
	3.00E-05
	1.25E-04
	0.003
	0.006
	150
	250
	0.8
	4.50E-05
	1.01E-04
	1.84E-04
	4.12E-04
	12.04
	6.00
	5.42E-04
	1.22E-03
	2.19E-03
	4.77E-03
	5.00E-06
	9.50E-05
	0.002
	0.005
	150
	250
	0.8
	4.49E-05
	1.01E-04
	1.39E-04
	3.11E-04
	12.05
	6.68
	5.41E-04
	1.21E-03
	1.65E-03
	3.55E-03
	3.00E-05
	9.00E-05
	0.002
	0.004
	150
	250
	0.8
	4.68E-05
	1.05E-04
	9.36E-05
	2.10E-04
	11.84
	7.80
	5.54E-04
	1.24E-03
	1.11E-03
	2.34E-03
	3.00E-05
	6.00E-05
	0.001
	0.002
	150
	250
	0.8
	4.69E-05
	1.05E-04
	4.69E-05
	1.05E-04
	11.83
	10.40
	5.54E-04
	1.09E-03
	5.54E-04
	1.09E-03
	3.00E-05
	3.00E-05
	0.001
	0.001
12-Dimensionamento do coletor
	
Tabela 10-Dados dos diâmetros calculados das inclinações do terreno e caudais de secção cheia incluído no ano de inicio e de horizonte
	Coletores
	Q secção cheira
Qf
	Diâmetro calculado
	Diâmetro
	Inclinação
	M3/s
	m
	m
	%
	0.088
	0.254
	0.3
	2.00%
	0.088
	0.236
	0.25
	3.00%
	0.088
	0.254
	0.3
	2.00%
	0.088
	0.318
	0.4
	0.60%
	0.088
	0.264
	0.3
	1.62%
	0.066
	0.204
	0.25
	3.65%
	0.066
	0.244
	0.25
	1.39%
	0.045
	0.180
	0.2
	3.33%
	0.043
	0.163
	0.2
	5.00%
	0.040
	0.160
	0.2
	5.00%
	0.038
	0.162
	0.2
	4.00%
	0.035
	0.180
	0.2
	2.00%
	0.032
	0.219
	0.25
	0.60%
	0.030
	0.212
	0.25
	0.60%
	0.027
	0.205
	0.25
	0.60%
	0.024
	0.197
	0.2
	0.60%
	0.020
	0.184
	0.2
	0.60%
	0.018
	0.175
	0.2
	0.60%
	0.015
	0.164
	0.2
	0.60%
	0.012
	0.152
	0.2
	0.60%
	0.010
	0.139
	0.2
	0.60%
	0.007
	0.125
	0.2
	0.60%
	0.005
	0.107
	0.2
	0.60%
	0.002
	0.067
	0.200
	1.60%
Qf - caudal de secção cheia
13-Valores relacionados com o ábaco
Tabela 11-Valores retirados do ábaco
	Ábaco
	Qin/Qsc
	Qfi/Qsc
	Y/D
	V/Vf
	R/R1
	Y/D
	V/Vf
	R/Rf
	Ano 0
	Ano H
	Ano 0
	Ano H
	0.228
	0.500
	0.364
	0.670
	0.798
	0.566
	0.850
	1.078
	0.228
	0.500
	0.364
	0.670
	0.798
	0.566
	0.850
	1.078
	0.227
	0.500
	0.364
	0.670
	0.798
	0.566
	0.850
	1.078
	0.227
	0.500
	0.364
	0.670
	0.798
	0.566
	0.850
	1.078
	0.227
	0.500
	0.364
	0.670
	0.798
	0.566
	0.850
	1.078
	0.228
	0.500
	0.364
	0.670
	0.798
	0.566
	0.850
	1.078
	0.228
	0.500
	0.364
	0.670
	0.798
	0.566
	0.850
	1.078
	0.230
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.230
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.230
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.230
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.230
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.230
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.231
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.231
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.231
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.232
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.232
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.233
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.234
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.235
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.238
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.244
	0.500
	0.381
	0.690
	0.826
	0.566
	0.850
	1.078
	0.260
	0.500
	0.398
	0.710
	0.853
	0.566
	0.850
	1.078
Y – Altura de escoamento de exploração 
D – Diâmetro 
V – Velocidade de exploração 
Vf - Velocidade de secção cheia 
 R – Raio de exploração 
Rf - Raio de secção cheia 
14-Cálculos Hidráulicos 
As nossas velocidades são válidas pois respeitam o seguinte intervalo: 0.6<v<3
Tabela 12-Velocidades em cada troço, altura da lâmina liquida 
	 
	 Altura máxima
	Altura máxima
	Velocidades 
	m 
	m
	 Secção Cheia
m/s
	Qin
m/s
	Qfi
m/s
	0.1698
	0.1092
	1.935
	1.3
	
	1.65
	0.1415
	0.091
	2.099
	1.4
	1.78
	0.1698
	0.1092
	1.935
	1.3
	1.65
	0.2264
	0.1456
	1.284
	0.9
	1.09
	0.1698
	0.1092
	1.739
	1.2
	1.48
	0.1415
	0.091
	2.314
	1.6
	1.97
	0.1415
	0.091
	1.428
	1.0
	1.21
	0.1132
	0.0762
	1.907
	1.3
	1.62
	0.1132
	0.0762
	2.335
	1.6
	1.99
	0.1132
	0.0762
	2.335
	1.6
	1.99
	0.1132
	0.0762
	2.089
	1.4
	1.78
	0.1132
	0.0762
	1.477
	1.0
	1.26
	0.1415
	0.09525
	0.939
	0.6
	0.80
	0.1415
	0.09525
	0.939
	0.6
	0.80
	0.1415
	0.09525
	0.939
	0.6
	0.80
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.1132
	0.0762
	0.809
	0.6
	0.69
	0.13
	0.080
	1.321
	0.9
	1.12
	
15-Auto-limpeza do coletor
O raio hidráulico das tubagens e o poder de transporte ao longo do percurso foi garantido pelas inclinações do coletor principal.
Tabela 13-Raio hidráulico das tubagens e poder de transporte para o ano inicial e de horizonte
	Auto Limpeza
	Raio Hidraulico
	Poder de Transporte
	Secção Cheia
m
	N/m2
	 Qin
N/m2
	Qfi
N/m2
	0.08
	15.00
	11.97
	
	16.17
	0.06
	18.75
	14.96
	20.21
	0.08
	15.00
	11.97
	16.17
	0.10
	6.00
	4.79
	6.47
	0.08
	12.12
	9.67
	13.06
	0.06
	22.79
	18.18
	24.56
	0.06
	8.68
	6.93
	9.36
	0.05
	16.67
	13.77
	17.97
	0.05
	25.00
	20.65
	26.95
	0.05
	25.00
	20.65
	21.56
	0.05
	20.00
	16.52
	10.78
	0.05
	10.00
	8.26
	4.04
	0.06
	3.753.10
	4.04
	0.06
	3.75
	3.10
	4.04
	0.06
	3.75
	3.10
	3.23
	0.05
	3.00
	2.48
	3.23
	0.05
	3.00
	2.48
	3.23
	0.05
	3.00
	2.48
	3.23
	0.05
	3.00
	2.48
	3.23
	0.05
	3.00
	2.48
	3.23
	0.05
	3.00
	2.48
	3.23
	0.05
	3.00
	2.48
	3.23
	0.05
	3.00
	2.4816
	3.23
	0.05
	8.00
	6.82
	8.62
16-Cotas e profundidade de soleira
Tabela 14-Cotas de soleira, montante e jusante e respetiva profundidade
	Perfil Longitudinal
	Cota de Soleira
	Profundidade à Soleira
	Montante
m
	Jusante
m
	Montante
m
	Jusante
m
	110.1
	109.9
	1.6
	1.7
	111.9
	110.1
	3.3
	1.7
	113.1
	111.9
	2.9
	3.3
	113.6
	113.2
	1.3
	2.8
	114.4
	113.5
	1.4
	1.4
	116.6
	114.4
	1.4
	1.4
	117.4
	116.6
	1.4
	1.4
	118.5
	117.4
	1.5
	1.5
	121.5
	118.5
	1.5
	1.5
	122.8
	121.5
	2.9
	1.5
	125.2
	122.8
	2.8
	2.9
	126.4
	125.2
	3.9
	2.8
	126.8
	126.4
	3.7
	3.8
	127.2
	126.8
	3.4
	3.7
	127.5
	127.2
	3.2
	3.4
	127.8
	127.5
	3.0
	3.2
	128.0
	127.8
	3.1
	3.0
	128.4
	128.0
	3.4
	3.1
	128.8
	128.4
	3.3
	3.4
	129.1
	128.8
	2.9
	3.3
	129.2
	129.1
	2.8
	2.9
	129.5
	129.2
	2.2
	2.8
	129.9
	129.5
	1.4
	2.2
	130.9
	129.5
	1.4
	1.4
Conclusão
O trabalho realizado teve como base o dimensionamento de uma rede de drenagem de águas residuais, para a freguesia de Corte Vicente Anes.
Admitimos para o ano zero uma população de 2630 habitantes e para o ano de horizonte 3540 habitantes.
Este sistema que dimensionamos consiste em 25 caixas de visita, a rede tem uma extensão de 1255m.
Em alguns troços as inclinações adotadas foram diferentes das inclinações do terreno de forma a ter sempre escoamento por gravidade e de evitar profundidade de soleira demasiado grandes. Todas as inclinações foram verificadas de forma a que a velocidade e o poder de transporte estivessem dentro dos limites permitidos; desta forma garante-se um correto funcionamento do sistema de drenagem de águas residuais para desde o inicio até ao ano horizonte.
18-Bibliografia
http://www.agda.pt/tratamento-de-aguas-residuais.html
 Decreto Regulamentar nº 23/95, de 23 de Agosto - Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais 
 Apontamentos – Professora Anabela Durão (2017)
Apontamentos teóricos de Topografia e Cartografia – Professor Luís Luz (20015/2016)
Projecto de sistemas de drenagem de águas residuais comunitárias – Eduardo Sousa e Instituto Superior Técnico – departamento de Engenharia Civil e Arquitectura 
http://www.estgv.ipv.pt/PaginasPessoais/fmartins/Publica%C3%A7%C3%B5es/Tese%20Mestrado/T-CIII.pdf
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/282093452010768/4%20Capitulo4.pdf

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