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P2 ENTOMOLOGIA Sistema circulatório: Função: garante as trocas químicas, o transporte de substancias nutritivas, produtos de excreção e hormônio. Hemolinfa: fluido hidráulico do sistema. Sua função é transmitir garantir a manutenção da pressão. Circulação: banha todos os órgãos, feito por um tubo fechado na extremidade posterior e aberto na anterior. Dividida em: coração- abdome- entre os corações há as válvulas ostiolares-impedem a volta da Hemolinfa do vaso dorsal para a cavidade geral, e aorta-tórax- que abre diretamente na cabeça, banhando o cérebro. Órgãos pulsáteis: são acessórios que promovem a irrigação dos apêndices (asas, pernas e antenas). Aparelho respiratório: Função: trocas gasosas, o ar penetra no sistema sendo eliminado pelo próprio sistema ou pelo tegumento. Sistema traqueal: os espiráculos são aberturas que dão origem ao sistema, permitindo a troca gasosa e a perda de agua; traqueias são tubos elásticos, traqueolas são as células terminais e os sacos aéreos tem função respiratória aumentando o volume do ar oxigenado. Ventilação: direta, abrange a circulação do ar nas traqueias, dividida em aspiração, compressão e expiração e indireta, observada nas traqueolas. Eliminação do CO²: por difusão simples através do tegumento. Aparelhos reprodutores: Feminino: um par de ovários, ovidutos laterais convertidos posteriormente em ovidutos comum, vagina, espermateca- recebe e armazena os espermatozoides no intervalo entre a cúpula e a fecundação dos óvulos- glândulas acessórias-ou coletéricas, fornece o material para a formação da ooteca (produz uma secreção para unir os ovos ou fixar no substrato) - e a glândula espermática- abre o duto da espermateca ou próximo a vagina. Masculino: constituídos por testículos- ou folículos testiculares- que por sua vez são organizados por grau de maturação, vasos deferentes- são canais que partem do testículo formando vesículas seminais- vesículas seminais- congregam o espermatozoide- cana ejaculador-favorece a transferência do esperma para a fêmea. Células reprodutoras: óvulos e espermatozoides Transferência do esperma: fecundação, onde o espermatozoide é depositado na espermateca ou na vagina. Sistema nervoso: Função: proporcionar a capacidade de responder à estímulos externos. Composto por neurônios que por sua vez tem função de sensação, condução e coordenação. ... central: responsável pelos movimentos da cabeça, é constituído pelo cérebro, que é dividido em protocerebro-centro da visão-deutrocerebro- segmentos antenais- e tritocerebros-lábio superior. Gânglios: subesofagiano para mandíbula, maxilar e lábios, e toráxicos e abdominas para a locomoção do inseto. ... periférico: inerva os músculos e órgãos de sentidos, respectivamente. ... visceral: inerva os órgãos internos. Neurônios: formado por axônio (calda), dendritos (ligamentos com outros neurônios), núcleo, terminações nervosas. São 3 tipos de neurônios, os sensoriais-sensação- o associado – condução- e o motor – coordenação. Transmissão do impulso nervoso: se dá de maneira elétrica e química. Os íons responsáveis são Na, K e Cl. Sinapse: é a fenda que separa duas células nervosas, a transmissão da sinapse é feita por neurotransmissores. Órgãos de sentido: Visão: olhos que formam imagem por justaposição ou imagem composta e os ocelos que percebem a intensidade da luz. Senso tátil: receptores mecânicos e sensilos tricoides. Audição: cavidades timpanais. Olfato: percebido pelas antenas, sensilos basionicos e peças bucais. Gustação: percebido pelos sensilos de gustação, tíbia e tarsos. Sistema muscular: Função: mobilidade e locomoção. Grupos musculares: fasicos – contrações rápidas, movimento de apêndices – exoesqueleto – movimenta segmentos sobre outros movimentos importantes de expansão e retenção - e os viscerais – formadores de órgãos internos. Sistema glandular: Função: produzem as substancias químicas do metabolismo necessárias para o “funcionamento” dos insetos. Glândulas exócrinas: possuem duto próprio e descarregam sua secreção para a parte externa do corpo. São as glândulas de veneno, adesivas, cera, laca, espuma, dérmicas, cefálicas e repelentes. Glândulas atraentes: produz os feromônios – que são mensageiros químicos para indivíduos de mesma espécie. São os feromônios sexuais, marcadores de trilha, alarme e agregação. Glândulas endodérmicas: desprovidas de canais próprios, produz hormônios relacionados à ecdise e a metamorfose. Reprodução: Oviparidade: as fêmeas depositam os ovos que dão origem à larva ou ninfa. São colocados nas plantas, no solo, nos animais ou dentro de outros animais. Viviparidade: o desenvolvimento é completado dentro da fêmea, depositando larva ou ninfa. Partenogênese: os óvulos se desenvolvem completamente sem nunca terem sidos fecundados, podendo originar somente femeas – telitoca – so machos – arremotoca – ou ambos – anfiotoca. Exemplo são os pulgões que no verão produz só femeas, no outono há acasalamento e no inverno botam os ovos. Pedogenese: insetos imaturos possuem ovários funcionais. Neotenia: características imaturas nos adultos. Poliembrionaria: dois ou mais embriões a partir de um único ovo. Hemafroditismo: os dois sexos em um indivíduo. Desenvolvimento: Metamorfose: são as mudanças nas formas ou tamanhos em relação aos estágios posteriores. Ametabolia: não há mudança na forma, só no tamanho. Ex.: Traça dos livros. Hemimetabolia: não há a fase de pupa, metamorfose parcial, desenvolve apenas partes externas como as asas. Holometabolia: metamorfose completa, transformação drástica. Ex.: Borboleta. Controle da metamorfose: o controle é feito por hormônio endócrinos, que lançam a excreção na hemolinfa. Os hormônios são: protorácico, que tem função secretora e produção de ecdisteroides, ecdisteroides que promove a ecdise, o hormônio da eclosão, que regula o comportamento do inseto na ecdise, hormônio juvenil que controla a metamorfose na fase imatura e o bursiconio responsável pelo escurecimento do novo tegumento. Instar: é a duração entre as retenções da epiderme. Ecologia: A ecologia é responsável pelo desenvolvimento dos insetos diante aos fatores ecológicos. As considerações são feitas pela densidade de espécies – pico populacional – pela dimensão geográfica do pais e a presença das principais cultivares. Fatores ecológicos: tempo – elementos físicos da atmosfera do local, radiação – atração ou repelente, temperatura – energia do corpo, tem que estar na faixa favorável, com intensidade e quantidade de exposição, umidade – umidade do ar, solo e etc, luz – regulador de atividades, vento – modificador de outros fatores, alimento – distribuição dos insetos. Dinâmica populacional: Densidade populacional: relação número de indivíduos na área. Potencial biótico: capacidade inerente do indivíduo de se reproduzir e sobreviver. Movimento: migração – movimento em massa para outro habitat ou dispersão – insetos se movimentando dentro do mesmohabitat. Formas de crescimento populacional: Fase de crescimento populacional: ocorre um crescimento rápido da população. Fase de decréscimo populacional: crescimento lento. Ocorre as oscilações e flutuações que se afastam do nível de equilíbrio. Fase de crescimento negativo: decréscimo da população. Métodos de controle de pragas: Método Legislativo: baseados em leis e portarias. Garante o serviço quarentenário, que tem por objetivo evitar a entrada/saída de pragas agrícolas exóticas em outros estados/regiões/pais impedindo a disseminação. *Praga quarentenárias: A¹- importância econômica porem não se encontra presente no Brasil A²- importância econômica, se encontra presente, porem controlada. Tratamentos quarentenários: fumigação (pulverização de gases) usados em pêssego e uva, tratamento à frio (câmara fria) feito em pêssegos, tratamento à quente (hidrotermia ou em vapor d’agua) comuns em bananas. Uma medida obrigatória de controle é o vazio sanitário. Vazio sanitário: é o período em que o produtor não pode ter nenhuma planta viva da sua cultura para evitar a proliferação de certa doença/praga. Método Mecânico: métodos utilizados em plantações pequenas, como a horta. É o ato de ir retirando a praga da planta e ir esmagando ou queima-las depois. Métodos Culturais: rotação de cultura. Aração do solo, adianta ou atrasar a época de plantio ou de colheita, poda, destruição de restos culturais, adubação, plantio direto e cultura no limpo. Métodos de resistência de plantas: representado pelo melhoramento genético. Há compatibilidade com outros métodos, qualidades que influenciam a intensidade de danos, etc. Tipos de resistência: não preferência (a cultivar é menos utilizada pelo inseto para alimentação e ovoposição), antibiose (se alimenta normalmente), tolerância (a cultivar é menos danificada que as demais sobem mesmo nível de infestação). Causa das resistências: físicas (cor do substrato), químicas (substancias que atuam no metabolismo/comportamento) e morfológicas (característica da planta que afeta a locomoção, etc. Como arquitetura da planta). Métodos de controle por comportamento: são métodos que se baseiam nos estudos de fisiologia dos insetos sem deixa resíduos evitando assim, o desequilíbrio ambiental. O controle é feito por: hormônios endócrinos, que dificulta o desenvolvimento da população por causar resistência ao seu próprio hormônio, feromônios sexuais sintéticos que dificulta o sentido olfato, substancias atraentes que atraem as pragas para armadilhas e repelentes que afasta os insetos. Fatores que afetam a manifestação da resistência: A resistência pode ser positiva (aumenta) ou negativa (diminui), dependendo da interação genótipo-ambiente na manifestação do fenótipo. Fator planta: idade, parte atacada e condição fisiológica. Fator inseto: espécie, fase de desenvolvimento e tamanho da população. Fator ambiente: temperatura, umidade, época de plantio, histórico da área, etc. Pressão de seleção exercida em ambientes com auto grau de pureza genética tem que aplicar refúgio (uma área cultivada com plantas não resistentes às pragas, para servir de atração, desviando das plantas resistentes e, não criando resistência às plantas). Vantagens e limitações do uso de cultivares resistentes: Vantagens: facilidade de utilização, sem custo adicional, persistência, não interfere nas demais práticas agrícolas, compatibilidade. Desvantagens: tempo de obtenção, limitação genética, resistência conflitante e ocorrência de biótipos. Resistência de plantas e insetos: Alta ou baixa pressão de seleção, baixa probabilidade de perda de resistência, quando praticado o refúgio. Métodos de controle: época de plantio, controle químico ou biológico, inseticida seletivo, parasitoides e predadores, restos culturais e controle cultural (barreira física). Plantas transgênicas e insetos: A transferência dos genes exógenos para as plantas cultivadas aumenta as funções já existentes e melhora a síntese proteica. Genes de resistência: proteínas da bactéria Bt, inativa as células do sistema digestivo, inibidores de proteases que interfere no processo digestivo, inibidores de alfa-amilase que inibe a digestão de carboidratos e lectina que diminui a disposição de proteínas ao inseto. Plantas inseticidas: tem dois objetivos principais, a criação de novos inseticidas e a obtenção de inseticidas naturais para uso direto em controle de pragas. Como o óleo de nim que exerce efeitos de repelência, inibições e alterações de vários comportamentos dos insetos.
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