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Instituto Politécnico de Beja Escola Superior Agrária de beja Química do Ambiente II Relatório Água para consumo humano Trabalho elaborado por: Ana Carolina Camacho nº14063 Ana Margarida Ramos nº14159 Sara Sofio nº13289 Docente: Prof. Ana Pardal Engenharia do Ambiente 3º Ano Objetivo O presente trabalho tem como objetivo efetuar a avaliação de parâmetros organoléticos, físico-químicos e relativos a substâncias indesejáveis da água para consumo humano. A água analisada é uma água de compra da marca "Vimeiro", analisámos a qualidade desta água através da determinação de Oxidabilidade, Oxigénio Dissolvido, Teor de Nitratos, Sulfatos e Cor, tendo por base o Decreto-Lei nº306/2007. Índice Objetivo 2 Índice 3 Introdução 5 Parte experimental 9 Amostra 9 Determinação da oxidabilidade 9 Reagentes 9 Determinação do título da solução de permanganato 2 mmol/l 9 2 - Determinação da oxidabilidade da amostra 10 Determinação do Oxigénio Dissolvido 11 Reagentes 11 Aferição do Tiossulfato de Sódio 0,025 N 11 Determinação do oxigénio na amostra 12 Determinação dos Sulfatos 13 Reagentes 13 Determinação de sulfatos 13 Determinação a cor 14 Reagentes 14 Determinação da cor 14 Determinação dos Nitratos 15 Reagentes 15 Determinação dos Nitratos 15 Resultados 16 Determinação do Oxigénio Dissolvido 16 16 V 16 V amostra 16 n O2 16 m O2 16 [OD] 16 % saturação 16 M 16 l 16 l 16 Mol 16 mg 16 mg/l 16 % 16 0,18 16 10,5510-3 16 20010-3 16 4,7510-4 16 15,2 16 76 16 38,8 16 Tratamento de Dados 18 Oxidabilidade 18 Determinação do título da solução de KMnO4 18 Determinação da oxidabilidade em mg O2/l 19 Oxigénio dissolvido 20 Sulfatos 21 Cor 23 Nitratos 24 Conclusão 26 Bibliografia 27 Introdução Os parâmetros relativos a sustâncias indesejadas são os parâmetros que refletem a presença de substâncias que constituem uma ameaça para a saúde pública. Neste grupo de parâmetros apenas analisámos a oxidabilidade e os nitratos, mas incluem-se: 4 Anidrido carbónico livre Substancias tensioativas Outros compostos organoclorados Carbónico orgânico total Sulfureto de hidrogénio Sólidos suspensos totais Cloro residual disponível Azoto amoniacal Azoto Kjeldahl Oxidabilidade Hidrocarbonetos Manganésio Nitratos Nitritos Fenóis Boro Ferro Cobre Zinco Fósforo Flúor Cobalto Bário Prata (Alves, 2007) A oxidabilidade ao permanganato de potássio (KMnO4) tem sido muito utilizada em águas potáveis para avaliar a quantidade de matéria orgânica através da sua oxidação a quente e em meio ácido. O permanganato de potássio pode ser utilizado como tratamento de remoção de sabor, odor cor, ferro, magnésio e sulfuretos e ainda controlo de trihalometanos. A oxidabilidade é expressa em oxigénio, porque a quantidade de permanganato reduzido pela matéria orgânica é igual ao O2 libertado. Este parâmetro mede a presença de substâncias consideradas não desejáveis na água. A oxidabilidade máxima numa água para consumo não deve exceder 5 mg O2/L. (Alves, 2007) Nas águas detetam-se substâncias químicas, geralmente biodegradáveis, em concentrações baixas, mas significativas e que podem comportar-se como dadoras de eletrões. Estas substâncias favorecem o desenvolvimento microbiano, podem encontrar-se nas águas naturais ou formar-se durante o processo de cloração. Assim a oxidabilidade é um indicador indireto na degradação da qualidade da água e da sua patogenicidade. (Alves, 2007) Os nitratos (NO3-) representam o produto final da oxidação do azoto orgânico e a sua deteção pode indiciar poluição por águas residuais domésticas ou de drenagem de terrenos agrícolas com uso intensivo de fertilizantes. (Alves, 2007) Parâmetros físico-químicos são características que refletem, essencialmente, o bom funcionamento dos sistemas de tratamento de água. Em situações normais estas características não apresentam riscos para a saúde pública. Neste grupo de parâmetros incluem-se: Temperatura pH condutividade cloretos sulfatos sílica cálcio magnésio sódio potássio alumínio dureza total sólidos dissolvidos toais (Alves, 2007) De todos estes parâmetros apenas analisamos o oxigénio dissolvido e os sulfatos. O Oxigénio dissolvido (OD) não deve ser tido como poluente primário. No entanto, uma adequada provisão de oxigénio dissolvido é essencial para a manutenção de processos de auto-depuração em sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de águas residuais, de forma a evitar processos de anaerobiose. Através de medição do teor de oxigénio dissolvido, os efeitos de resíduos oxidáveis sobre águas recetoras e a eficiência do tratamento de águas residuais, durante a oxidação bioquímica, podem ser avaliados. As concentrações de OD utilizadas para abastecimento domiciliário representam um indicador da qualidade de uma água em termos de matéria orgânica e não são relacionáveis com efeitos fisiológicos adversos. Em excesso pode causar corrosão dos sistemas de tratamento e distribuição que contribui para o aumento de teor em ferro e outros elementos metálicos que imprimem sabor e cor á água. (Alves, 2007) Os sulfatos (SO42-) ocorrem naturalmente nas águas como resultado da dissolução do gesso. Tal como para os cloretos, o teor da água em sulfatos não é grandemente alterado pelos tratamentos convencionais que sofrem as águas destinadas a abastecimento público. Níveis muito elevados podem provocar a corrosão do betão e , se o teor de oxigénio dissolvido na água baixar muito, o SO42- pode ser reduzido a H2S. Os parâmetros organoléticos são características das águas que se aprendem através dos sentidos. Não representam um risco para a saúde pública mas, por serem detetadas pelo consumidor comum, tornam-se condicionantes na aceitação ou não de uma água. Neste grupo de parâmetros incluem-se: Cor Turvação Cheiro Sabor (Alves, 2007) A cor de uma água é consequência da presença de substâncias dissolvidas. A presença de matéria orgânica resultante da matéria vegetal em decomposição e de certos compostos inorgânicos pode contribuir para a coloração de águas. Ocasionalmente a excessiva fluorescência de algas ou o crescimento de microrganismos aquáticos podem, também, transmitir cor. A medida da cor de uma água é feita pela comparação com substâncias conhecidas de platina cobalto (Pt-Co) ou com discos de vidro corados calibrados com as mesmas soluções. Uma unidade de cor corresponde á intensidade de coloração produzida por 1 mg/l de platina, na forma de ião cloro-platinado. Deve verificar-se o pH em que foi feita a medida pois a intensidade cromática aumenta concomitantemente com os valores do parâmetro. Para águas para consumo humano uma água não deve apresentar nenhuma cor de considerável intensidade. (Alves, 2007) Parte experimental Amostra - Água engarrafada para consumo humano Vimeiro Determinação da oxidabilidade Reagentes Ácido Sulfúrico 7,5 mol/l Solução concentrada de oxalato de sódio (Na2C2O4) 0,05 mol/l Solução padrão de oxalato de sódio 5 mmol/l Solução concentrada de permanganato de potássio 20 mmol/l Solução padrão de permanganato de potássio 2 mmol/l ( 1 mmol/l = 0,001 mol/l 0,01 M) Determinação do título da solução de permanganato 2 mmol/l 2 - Determinação da oxidabilidade da amostra Preparação dos tubos Amostras e branco 1 – Para o ensaio em branco 25 ml de água destilada Determinação do Oxigénio Dissolvido Reagentes Solução de sulfato de Manganês; Solução de Iodeto Alcalino com Azida de Sódio Solução de Amido Solução de ácido sulfúrico concentrado – H2SO4 (d=1,84) Clorofórmio Solução-mãe de Tiossulfato de Sódio Solução-filha de Tiossulfato de Sódio 0,025 N Solução padrão de dicromato de potássio 0,025 N Iodeto de potássioSolução de ácido sulfúrico a 10% d densidade g/ml Aferição do Tiossulfato de Sódio 0,025 N Determinação do oxigénio na amostra Determinação dos Sulfatos Reagentes Solução de Ácido Clorídrico 1:1 solução de Cloreto de Bário (BaCl2.H2O) a 10% Solução de Nitrato de Prata Determinação de sulfatos Determinação a cor Reagentes solução padrão concentrada de cloroplatinato de potássio, com 500 unidades de cor Soluções padrão de cloroplatinato de potássio Determinação da cor Determinação dos Nitratos Reagentes Solução de salicilato de sódio a 5% Hidróxido de sódio 0,1 N Ácido sulfúrico concentrado (d = 1,84; 87% p.a.) Solução de hidróxido de sódio e tartarato de sódio e potássio Solução stock de nitrato Solução padrão de nitrato 25 mg/l NO3 Determinação dos Nitratos Resultados Aferição do Título de [] V n M l mol mol M 510-3 510-3 2,510-5 1 10-5 1,710-3 Determinação da concentração de O2 n O2 m O2 [O2] mol mol mg Mg O2/l 68,1610-4 0,27 Determinação do Oxigénio Dissolvido V V amostra n O2 m O2 [OD] % saturação M l l Mol mg mg/l % 0,18 10,5510-3 20010-3 4,7510-4 15,2 76 38,8 Determinação dos Sulfatos Volume Peso do cadinho 1 Peso do cadinho 2 m amostra m [] l mg mg mg mg mg/l Amostra 1 20010-3 51,2078 51,2193 0,0115 4,7 23,5 Amostra 2 20010-3 56,3503 56,3629 0,0191 7,8 39 Determinação da cor Equação da recta de calibração Absorvância Amostra Unidades de cor 0,002 1,17 Determinação de Nitratos Equação da recta de calibração Absorvância Amostra m NO3- V amostra [NO3-] - mg l mg/l 0,031 -8,5 1010-3 -850 0,038 -6,26 1010-3 -626 Tratamento de Dados Oxidabilidade Determinação do título da solução de KMnO4 (2) ___________________________________________________ Sabemos que por 5 moles oxalato titulado gastamos 2 moles de permanganato de potássio gasta na titulação. Solução padrão de oxalato 5 mmol/l = 0,005 mol/l = 0,005 M [] 0,005 x 50 = 5 10-3 M V 5 10-3 l N nº de n de =2,5 10-5 mol N nº de n de =1 10-5 mol concentração de V volume de KMnO4 gasto = 5,83 10-3 mol N nº de moles de K = 1 10-5 [ concentração de = 1,7 10-3 M Determinação da oxidabilidade em mg O2/l (2) ____________________________________________________ Calcular nº de moles de permanganato (n) Em que a concentração já foi calculada e o volume é igual ao volume da amostra – volume do branco em l. [ concentração de = 1,7 10-3 M V = Vamostra – Vbranco =0,25 – 0,15 = 0,1 ml = 0,1 10-3 Calcular nº de moles de O2 M (O2) = 32 g/mol = 32000 mg/mol m (O2) = 68,1610-4 mg [O2] = 0,27 mg/l Quando preparamos a amostra devíamos ter adicionado 5,85 ml de solução padrão KMnO4 (diluída) e adicionamos 5 ml. Oxigénio dissolvido [] 0,18 M Vamostra 10,55 10-3 l Vamostra 200 10-3 l M (O2) = 32 g/mol = 32000 mg/mol m (O2) = 15,2 mg Sulfatos Preparação de 2 amostras de 200 ml cada Pesagem dos cadinhos: Antes: Amostra 1 51,2078 g Amostra 2 56,3503 g Depois: Amostra 1 51,2193 g Amostra 2 56,3629 g SO42- + Ba2+ BaSO4 (s) Amostra 1 51,2193 – 51,2078 = 0,0115 g Amostra 2 56,3629 – 56,3503 = 0,0191 g M (SO42-) = 96 g/mol M (Ba2+) = 137,3 g/mol M (BaSO4) = 233,3 g/mol Amostra 1 V= 200 ml = 20010-3 L Cálculo da concentração de sulfatos para a amostra 1: Amostra 2 : V= 200 ml = 20010-3 l Cálculo da concentração de sulfatos para a amostra 1: média das concentrações Cor Cor aparente Absorvância da amostra 0,002 Cor real Absorvância da amostra (filtrada) 0,005 Nitratos Amostra 1 Absorvância da amostra 0,031 v 10 ml = 1010-3 Amostra 2 Absorvância da amostra 0,038 v 10 ml = 1010-3 Os resultados dão negativos o que significa que, provavelmente, os valores estão a baixo do limite de detecção Conclusão Bibliografia
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