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Curso de Direito Administrativo - Exercícios FCC

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CURSO EM PDF – DIREITO ADMINISTRATIVO – EXERCÍCIOS - FCC 
Prof(a).: João Victor 
 
 www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 1 
 
AULA DEMONSTRATIVA 
ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Prezados concursandos, 
Meu nome é João Victor, sou servidor público há 07 anos, e convido 
todos vocês a iniciarmos nossa caminhada rumo à totalidade de acertos 
em sua prova de Direito Administrativo. 
Antes de começarmos com a resolução de questões, vamos conver-
sar um pouco sobre o nosso curso. 
Com o aumento da procura pelos concursos públicos, aliado à cres-
cente competitividade nos diversos certames, torna-se um diferencial, no 
preparo do concursando, a resolução de questões anteriores, visando a 
tão sonhada aprovação. Hoje, já não basta conhecer “só” a teoria, é pre-
ciso também se familiarizar com a “linguagem da banca”. 
Baseado nesse fato, é que surge a imensa importância de nosso 
curso, onde resolveremos diversas questões de provas anteriores da FCC. 
Assim, vocês poderão conhecer os temas mais exigidos e a forma como 
esses assuntos têm sido abordados nas provas. 
Em cada aula, serão resolvidas pelo menos 30 questões, focando 
naquilo que, bem provavelmente, estará presente em sua prova. Minha 
intenção não é que este curso comprometa seu tempo com ensinamentos 
desnecessários, mas sim que a cada resolução você agregue novos co-
nhecimentos, relembre conceitos já aprendidos, e, como falado anterior-
mente, entenda a forma que os assuntos são cobrados pela banca. 
Este curso será composto de seis aulas, esta e mais cinco, conforme 
a divisão do quadro a seguir: 
CURSO EM PDF – DIREITO ADMINISTRATIVO – EXERCÍCIOS - FCC 
Prof(a).: João Victor 
 
 www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 2 
 
 
AULA 
DEMO 
Atos de Improbidade Administrativa 
AULA 1 
Princípios Administrativos 
Poderes Administrativos 
AULA 2 Organização Administrativa 
AULA 3 Ato Administrativo 
AULA 4 Licitação e Contratos Administrativos 
AULA 5 
Processo Administrativo Federal 
Controle e Responsabilidade Civil da Administração Pública 
Serviços Públicos e Bens Públicos 
 
Durante nossas aulas, utilizarei a linguagem mais simples possível 
e, quando necessário, apresentarei os termos jurídicos necessários para a 
sua prova. 
Desde já, reforço que todas as dúvidas que venham a surgir duran-
te nosso curso deverão ser elucidadas através do fórum, instrumento este 
de suma importância para o sucesso de nossa empreitada. 
Bons estudos! 
CURSO EM PDF – DIREITO ADMINISTRATIVO – EXERCÍCIOS - FCC 
Prof(a).: João Victor 
 
 www.canaldosconcursos.com.br/curso_pdf 3 
 
 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. (FCC / Analista – TRE-AP / 2011) Nos termos da Lei no 
8.429/92, o agente público que praticou ato de improbidade ad-
ministrativa previsto no artigo 9º da mencionada lei (ato ímprobo 
que importa enriquecimento ilícito), poderá ser sancionado com a 
pena, dentre outras, de 
a) multa civil de cinco vezes o valor do acréscimo patrimonial. 
b) suspensão de direitos políticos de três a cinco anos. 
c) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez 
anos. 
d) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou credití-
cios pelo prazo de doze anos. 
e) multa civil de até duzentas vezes o valor da remuneração per-
cebida pelo agente. 
 
Comentário: 
Essa questão irá exigir do candidato o conhecimento acerca das pena-
lizações aplicáveis a cada ato de improbidade executado. Lembrando os 
atos que configuram improbidade administrativa, segundo os art. 9º, 10 e 
11, são respectivamente: 
 
 ATOS QUE IMPORTAM EM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 
 ATOS QUE IMPORTAM EM PREJUÍZO AO ERÁRIO 
 ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINIS-
TRAÇÃO PÚBLICA 
 
Para que tenhamos uma noção geral das penalidades associadas a ca-
da tipo de ato, vamos resumir esse assunto no quadro a seguir: 
CURSO EM PDF – DIREITO ADMINISTRATIVO – EXERCÍCIOS - FCC 
Prof(a).: João Victor 
 
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PENALIZAÇÕES 
ATOS QUE IMPOR-
TAM EM ENRIQUE-
CIMENTO ILÍCITO 
ATOS QUE IM-
PORTAM EM 
PREJUÍZO AO 
ERÁRIO 
ATOS QUE ATEN-
TAM CONTRA OS 
PRINCÍPIOS DA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
RESSARCIMENTO 
INTEGRAL DO 
DANO 
   
PERDA DOS BENS 
OU VALORES 
ACRESCIDOS 
ILICITAMENTE 
AO PATRIMÔNIO 
   
PERDA DA FUN-
ÇÃO PÚBLICA    
SUSPENSÃO DOS 
DIREITOS POLÍ-
TICOS 
08 A 10 ANOS 05 A 08 
ANOS 
03 A 05 
ANOS 
MULTA CIVIL 
Até três vezes o 
valor do acrés-
cimo patrimoni-
al. 
Até duas 
vezes o va-
lor do dano. 
De até cem ve-
zes o valor da 
remuneração 
percebida pelo 
agente. 
PROIBIÇÃO DE 
RECEBER BENE-
FÍCIOS OU CON-
TRATAR COM O 
PODER PÚBLICO 
(INIDONEIDADE) 
10 ANOS 05 ANOS 03 ANOS 
 
Após análise do quadro acima, podemos concluir que a única alter-
nativa que apresenta uma pena cabível para ato ímprobo que importa en-
riquecimento ilícito é a “C”. 
Gabarito: “C” 
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2. (FCC/Técnico Judiciário – TRT/2011) De acordo com a Lei no 
8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes 
públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de man-
dato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, 
indireta ou fundacional e dá outras providências, considere as se-
guintes assertivas: 
I. Celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente 
e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades 
previstas na lei constitui ato de improbidade administrativa que 
importa enriquecimento ilícito. 
II. Estão sujeitos às penalidades da lei os atos de improbidade 
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subven-
ção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, 
limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do 
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 
III. As disposições da lei são aplicáveis, no que couber, àquele 
que, mesmo não sendo agente público, se beneficie do ato de im-
probidade sob qualquer forma direta ou indireta. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) II. 
 e) II e III. 
 
Comentário: 
Vamos fazer uma análise detalhada das assertivas apresentadas pe-
la banca: 
Assertiva I: Tal hipótese constitui ato de improbidade administrativa 
que causa LESÃO AO ERÁRIO, nos termos do art. 10, XV, da lei nº 
8429/92. Assertiva, portanto, incorreta. 
Assertiva II: Analisando o art. 1º, parágrafo único, 1ª parte, da lei 
em questão, concluímos que a afirmação está correta. Observe o artigo 
abaixo: 
 Art. 1º [...] 
[...] 
Parágrafo único - Estão também sujeitos às penalida-
des desta lei os atos de improbidade praticados con-
tra o patrimônio de entidade que receba subvenção, 
benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão 
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público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o 
erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta 
por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, 
nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito 
sobre a contribuição dos cofres públicos (grifei). 
Assertiva III: Está correta, uma vez que reproduz exatamente o art. 
3º da lei nº 8.429/92. Veja: 
 Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, noque cou-
ber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza 
ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele 
se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
Gabarito: “E” 
 
3. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) Sobre a Lei no 8.429/ 
1992, que versa sobre os atos de improbidade administrativa é 
INCORRETO afirmar: 
a) Estão sujeitos às penalidades da Lei de Improbidade os atos 
ímprobos praticados contra entidades para cuja criação ou custeio 
o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por 
cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes ca-
sos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contri-
buição dos cofres públicos. 
b) Aquele que, não sendo agente público, se beneficie sob a forma 
indireta, estará sujeito às disposições da Lei de Improbidade Ad-
ministrativa. 
c) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação culposa do 
agente, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. 
d) Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio públi-
co caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito 
representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos 
bens do indiciado. 
e) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou 
se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei de 
Improbidade Administrativa, independentemente do limite do va-
lor da herança. 
 
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Comentário: 
Analisando as alternativas: 
Alternativa “A”: Correta - Segundo o art. 1º, parágrafo único, da Lei 
8429/92, estão sujeitos às penalidades os atos de improbidade praticados 
contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou in-
centivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para 
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos 
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, 
nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contri-
buição dos cofres públicos. 
Alternativa “B”: Correta – De acordo com o art. 3º, da lei nº 8.429/92, 
as disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mes-
mo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato 
de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indire-
ta. 
Alternativa “C”: Correta – Define o art. 5º, da lei nº 8.429/92, que 
ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou 
culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do 
dano. 
Alternativa “D”: Correta – Segundo o art. 7º, da lei nº 8.429/92, 
quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ense-
jar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável 
pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade 
dos bens do indiciado. 
Alternativa “E”: Errada - A alternativa contraria o art. 8º, da lei nº 
8.429/92, segundo o qual o sucessor daquele que causar lesão ao patri-
mônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações 
desta lei até o limite do valor da herança. 
Gabarito: “E” 
 
4. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) Prefeito de determinado 
Município realizou contratação sem concurso público, fora das hi-
póteses constitucionalmente autorizadas. Tal fato 
a) corresponde a ato ímprobo atentatório aos princípios da Admi-
nistração Pública; portanto, sempre passível de sofrer a medida 
de indisponibilidade de bens. 
b) para ser caracterizado como ato ímprobo, é necessária a cons-
tatação do elemento subjetivo doloso do agente, consistente na 
vontade consciente de realizar fato descrito na norma incrimina-
dora. 
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c) está previsto, na Lei de Improbidade Administrativa, como ato 
ímprobo que importa enriquecimento ilícito. 
d) para ser caracterizado como ato de improbidade administrati-
va, exige, necessariamente, a ocorrência de lesão ao erário. 
e) por caracterizar em tese ato ímprobo, é devida a devolução dos 
valores havidos pelos contratados, mesmo que tenham trabalhado 
regularmente no âmbito da Administração Municipal. 
 
Comentário: 
O fato exposto acima se encontra descrito no art. 11 da Lei nº 
8.429/92. Observe: 
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que 
atenta contra os princípios da administração pública qual-
quer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, 
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e no-
tadamente: 
[...] 
V - frustrar a licitude de concurso público; 
Em princípio, após uma análise fria e rápida deste artigo, podería-
mos classificar tal ação como um ato de improbidade, porém, conforme 
entendimento da doutrina e jurisprudência, para que se configure impro-
bidade administrativa nos casos dos artigos 9º e 11, da lei nº 
8.429/92, é necessário que o agente tenha atuado com dolo, entretanto, 
para o artigo 10 basta que o agente tenha atuado com culpa. Dessa 
forma já se pronunciou o STJ: 
"A jurisprudência desta Corte já se manifestou no sentido de que 
se faz necessária a comprovação dos elementos subjetivos para 
que se repute uma conduta como ímproba (dolo, nos casos dos 
artigos 11 e 9º e, ao menos, culpa, nos casos do artigo 10), 
afastando-se a possibilidade de punição com base tão somente 
na atuação do mal administrador ou em supostas contrariedades 
aos ditames legais referentes à licitação, visto que nosso orde-
namento jurídico não admite a responsabilização objetiva dos 
agentes públicos." (REsp 997564 / SP /RECURSO ESPECIAL/ 
2007/0240143-1). 
Portanto, apesar de ficar clara a má administração por parte do 
prefeito, não se pode classificar tal fato como ato ímprobo, uma vez 
que não sabemos a real intenção do administrador em questão. 
Gabarito: “B” 
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5. (FCC/Técnico Judiciário – TRE-AP/2011) Analise as seguintes 
assertivas acerca das disposições previstas na Lei nº 8.429/92: 
I. Constitui contravenção penal a representação por ato de impro-
bidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o 
autor da denúncia o sabe inocente. 
II. As sanções de perda da função pública e suspensão dos direi-
tos políticos poderão se efetivar antes do trânsito em julgado da 
sentença condenatória. 
III. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na 
Lei de Improbidade podem ser propostas até cinco anos após o 
término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de 
função de confiança. 
IV. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe da efe-
tiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pe-
na de ressarcimento. 
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
a) III e IV. 
b) I, II e III. 
c) I e II. 
d) II, III e IV. 
e) II e III. 
 
Comentário: 
Vamos realizar uma análise de cada assertiva: 
Assertiva I: Errada - Constitui crime a representação por ato de 
improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o au-
tor da denúncia o sabe inocente. (art. 19) 
Assertiva II: Errada – De acordo com o art 20 da lei nº 8.429/92, 
a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efeti-
vam no momento em que é executado o trânsito em julgado da sen-
tença condenatória. 
Assertiva III: Correta - Está em conformidade com o art. 23, I da 
lei nº 8.429/92. 
Assertiva IV: Correta - Reproduz o art. 21, I da lei nº 8.429/92 
(texto baseado na redação dada pelaLei nº 12.120, de 2009). 
Gabarito: “A” 
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6. (FCC/Analista Judiciário – TRE-AP/2011) Nos termos da Lei nº 
8.429/1992, o agente público que praticou ato de improbidade 
administrativa previsto no artigo 11 da mencionada lei (ato ím-
probo que atenta contra os princípios da Administração Pública), 
poderá ser sancionado com a pena, dentre outras, de 
a) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco 
anos. 
b) suspensão de direitos políticos de seis a oito anos. 
c) multa civil de, no máximo, cinco vezes o valor do dano. 
d) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou credití-
cios pelo prazo de três anos. 
e) multa civil de até duzentas vezes o valor da remuneração per-
cebida pelo agente. 
 
Comentário: 
Mais uma questão que exige o conhecimento das penalizações as-
sociadas aos atos de improbidade. Tal assunto é de extrema importância, 
e bastante abordado nas provas, como podemos observar. Devido a isso, 
faremos mais uma breve revisão: 
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (art. 9º) 
1- Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente; 
2- Ressarcimento integral dos prejuízos causados; 
3- Perda da função pública; 
4- Multa civil de até 03 vezes o valor do ganho; 
5- Suspensão dos seus direitos políticos de 8 a 10 anos; 
6- Proibição de contratar com o poder público e receber benefícios em 
geral por 10 anos. 
 
PREJUÍZO AO ERÁRIO (art. 10) 
1- Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente; 
2- Ressarcimento integral dos prejuízos causados; 
3- Perda da função pública; 
4- Multa civil de até 02 vezes o valor do prejuízo; 
5- Suspensão dos seus direitos políticos de 5 a 8 anos; 
6- Proibição de contratar com o poder público e receber benefícios em 
geral por 5 anos. 
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ATOS ATENTATÓRIOS CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRA-
ÇÃO PÚBLICA (art. 11) 
1- Ressarcimento integral do prejuízo causado; 
2- Perda da função pública; 
3- Multa civil de até 100 vezes o valor de sua remuneração; 
4- Suspensão dos seus direitos políticos de 03 a 05 anos; 
5- Proibição de contratar com o poder público e receber benefícios em 
geral por 3 anos. 
A questão faz referência ao artigo 11, logo: 
a) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco 
anos. 
b) suspensão de direitos políticos de seis a oito anos. 
c) multa civil de, no máximo, cinco vezes o valor do dano. 
d) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou credití-
cios pelo prazo de três anos. 
e) multa civil de até duzentas vezes o valor da remuneração per-
cebida pelo agente. 
 Dentre as alternativas apresentadas, a única que apresenta penali-
zação aplicável a ato de improbidade que atenta contra os princípios da 
Administração Pública é a “D”. 
Gabarito: “D” 
 
7. (FCC/Técnico Judiciário – TRT/2011) Os atos de improbidade 
administrativa praticados contra o patrimônio de entidade para 
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com 
menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual 
a) estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Improbi-
dade Administrativa, com exceção da sanção patrimonial, não 
aplicada na espécie. 
b) não estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Im-
probidade Administrativa, ensejando a aplicação de sanções pe-
nais, civis e administrativas previstas na legislação específica. 
c) estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Improbi-
dade Administrativa, ensejando a aplicação da sanção patrimonial 
integral, independentemente da repercussão do ilícito sobre a 
contribuição dos cofres públicos. 
CURSO EM PDF – DIREITO ADMINISTRATIVO – EXERCÍCIOS - FCC 
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d) só estarão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Im-
probidade Administrativa se forem praticados por agente público 
que exerça cargo efetivo e com remuneração. 
e) estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Improbi-
dade Administrativa, limitando-se, nestes casos, a sanção patri-
monial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres 
públicos. 
 
Comentário: 
Mais uma questão envolvendo o parágrafo único do art. 1º, da lei 
nº 8.429/92, que afirma que: estão também sujeitos às penalidades da 
citada lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de enti-
dade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de 
órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário 
haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do 
patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção 
patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públi-
cos. 
Gabarito: “E” 
 
8. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) Constitui ato de improbi-
dade administrativa previsto especificamente no artigo 10, da Lei 
nº 8.429/1992, isto é, ato causador de prejuízo ao erário: 
a) frustrar a licitude de processo licitatório. 
b) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou 
indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação 
em obras públicas. 
c) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, car-
go, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo 
valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda 
do agente público. 
d) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou 
indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declara-
ção a que esteja obrigado. 
e) utilizar, em obra ou serviço particular, o trabalho de servidores 
públicos da União. 
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Comentário: 
Questão que aborda a literalidade da lei nº 8.429/92. Observe 
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que 
causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou 
culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, 
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das en-
tidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: 
[...] 
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-
lo indevidamente; 
A letra ”a” é a única opção que está contida no art. 10, todas as ou-
tras, a título de conhecimento, são atos de improbidade contidos no art. 
9º. 
 Por se tratar de uma lista bastante extensa, você não precisa ”de-
corar” todos os atos de improbidade definidos nos artigos 9º, 10 e 
11 da lei nº 8.429/92, porém, em se tratando de FCC, é interessan-
te que se faça pelo menos uma leitura atenta. Uma leitura rápida e 
dinâmica, eventualmente, fará com que essa lista seja assimilada, 
sem a necessidade de ficar decorando um a um. 
Essa lista tem o propósito de EXEMPLIFICAR, mas, em regra, a ban-
ca retira suas questões da literalidade. 
Gabarito: ”A” 
 
9. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) José, Analista Judiciário 
do Tribunal Regional do Trabalho da 14a Região, utilizou, em ser-
viço particular, veículo de propriedade do TRT da 14a Região, va-
lendo-se, inclusive, de servidor do mencionado Tribunal para gui-
ar o veículo. Cumpre esclarecer que José tinha ciência da ilicitude 
praticada. De acordo com a Lei no 8.429/92, que dispõe sobre as 
sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriqueci-
mento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função 
na administração pública direta, indireta oufundacional, o ato 
praticado configura 
a) mero ilícito administrativo. 
b) ato ímprobo que importa enriquecimento ilícito. 
c) ato ímprobo, porém não acarretou qualquer lesão ao erário. 
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d) conduta legal, atentatória tão somente à moral e aos bons cos-
tumes. 
e) ato ímprobo atentatório aos princípios da Administração Públi-
ca, por não caracterizar quaisquer das demais modalidades de ato 
ímprobo. 
 
Comentário: 
O art. 9º, IV, da lei nº 8.429/92, leciona: 
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa impor-
tando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vanta-
gem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, 
mandato, função, emprego ou atividade nas entidades 
mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: 
[...] 
IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máqui-
nas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de 
propriedade ou à disposição de qualquer das entidades 
mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de 
servidores públicos, empregados ou terceiros contratados 
por essas entidades; 
 É importante que observemos uma sutil diferença entre o art 9º e o 
10. 
LLEEMMBBRREE--SSEE:: 
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO  A palavra chave é UTILIZAR (art. 9º). 
PREJUÍZO AO ERÁRIO  A palavra chave é PERMITIR que se utilize 
(art. 10). 
Desta forma: 
Enriquecimento ilícito  UTILIZAR em obra ou serviço particu-
lar, veiculo, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, 
de propriedade ou á disposição de qualquer das entidades mencionadas 
no artigo 1º desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, em-
pregados ou terceiros contratados por essas entidades. 
Prejuízo ao erário  PERMITIR que se utilize em obra ou serviço 
particular, veiculo, máquinas, equipamentos ou material de qualquer na-
tureza, de propriedade ou á disposição de qualquer das entidades menci-
onadas no artigo 1º desta lei, bem como o trabalho de servidores públi-
cos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades. 
Dessa forma, não restam dúvidas acerca da resposta correta. 
Gabarito: “B” 
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10. (Promotor - MPE-RN/2009) Quanto à improbidade administra-
tiva, assinale a opção correta à luz da Lei n.º 8.429/1992. 
a) É crime a representação por ato de improbidade contra agente 
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia tem 
conhecimento de que este é inocente. 
b) Ação culposa de terceiro não dará ensejo ao integral ressarci-
mento de dano, quando ocorrer lesão ao patrimônio público. 
c) No caso de enriquecimento ilícito, o terceiro beneficiário não 
perde os valores acrescidos ao seu patrimônio. 
d) Qualquer pessoa que tome conhecimento de prática de ato de 
improbidade administrativa deve representar ao MP estadual. 
e) As ações de improbidade administrativa de atos que atentem 
contra os princípios da administração pública podem ser propos-
tas até dez anos após o término da função de confiança de quem 
as tenha praticado. 
 
Comentário: 
 Vamos fazer uma análise das alternativas: 
Alternativa “A”: Correta - Constitui crime a representação por ato de 
improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o au-
tor da denúncia o sabe inocente, passível de pena de detenção de seis a 
dez meses e multa (Lei 8.429/1992, art. 19). 
Alternativa “B”: Errada - Ocorrendo lesão ao patrimônio público 
por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, 
dar-se-á o integral ressarcimento do dano (lei nº 8.429/92, art. 5º). 
Alternativa “C”: Errada - No caso de enriquecimento ilícito, perde-
rá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio. (lei nº 8.429/92, art. 6°). 
Alternativa “D”: Errada - Qualquer pessoa poderá representar à au-
toridade administrativa competente para que seja instaurada investigação 
destinada a apurar a prática de ato de improbidade (lei nº 8.429/92, art. 
14). 
Alternativa “E”: Errada - As ações de improbidade administrativa de 
atos que atentem contra os princípios da administração pública podem 
ser propostas até cinco anos após o término da função de confiança de 
quem os tenha praticado. (lei nº 8.429/92, art. 23, I). 
Gabarito: “A” 
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LISTA DAS QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
1. (FCC/Analista – TRE-AP/2011) Nos termos da Lei no 8.429/92, 
o agente público que praticou ato de improbidade administrativa 
previsto no artigo 9º da mencionada lei (ato ímprobo que importa 
enriquecimento ilícito), poderá ser sancionado com a pena, dentre 
outras, de 
a) multa civil de cinco vezes o valor do acréscimo patrimonial. 
b) suspensão de direitos políticos de três a cinco anos. 
c) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez 
anos. 
d) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou credití-
cios pelo prazo de doze anos. 
e) multa civil de até duzentas vezes o valor da remuneração per-
cebida pelo agente. 
 
2. (FCC/Técnico Judiciário – TRT/2011) De acordo com a Lei no 
8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes 
públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de man-
dato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, 
indireta ou fundacional e dá outras providências, considere as se-
guintes assertivas: 
I. Celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente 
e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades 
previstas na lei constitui ato de improbidade administrativa que 
importa enriquecimento ilícito. 
II. Estão sujeitos às penalidades da lei os atos de improbidade 
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subven-
ção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, 
limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do 
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos. 
III. As disposições da lei são aplicáveis, no que couber, àquele 
que, mesmo não sendo agente público, se beneficie do ato de im-
probidade sob qualquer forma direta ou indireta. 
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Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) I e II. 
c) I e III. 
d) II. 
e) II e III. 
 
3. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) Sobre a Lei no 8.429/ 
1992, que versa sobre os atos de improbidade administrativa é 
INCORRETO afirmar: 
a) Estão sujeitos às penalidades da Lei de Improbidade os atos 
ímprobos praticados contra entidades para cuja criação ou custeio 
o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por 
cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes ca-
sos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contri-
buição dos cofres públicos. 
b) Aquele que, não sendo agente público, se beneficie sob a forma 
indireta, estará sujeito às disposições da Lei de Improbidade Ad-
ministrativa. 
c) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação culposa do 
agente, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. 
d) Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio públi-
co caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito 
representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos 
bens do indiciado. 
e) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio públicoou 
se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei de 
Improbidade Administrativa, independentemente do limite do va-
lor da herança. 
 
4. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) Prefeito de determinado 
Município realizou contratação sem concurso público, fora das hi-
póteses constitucionalmente autorizadas. Tal fato 
a) corresponde a ato ímprobo atentatório aos princípios da Admi-
nistração Pública; portanto, sempre passível de sofrer a medida 
de indisponibilidade de bens. 
b) para ser caracterizado como ato ímprobo, é necessária a cons-
tatação do elemento subjetivo doloso do agente, consistente na 
vontade consciente de realizar fato descrito na norma incrimina-
dora. 
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c) está previsto, na Lei de Improbidade Administrativa, como ato 
ímprobo que importa enriquecimento ilícito. 
d) para ser caracterizado como ato de improbidade administrati-
va, exige, necessariamente, a ocorrência de lesão ao erário. 
e) por caracterizar em tese ato ímprobo, é devida a devolução dos 
valores havidos pelos contratados, mesmo que tenham trabalhado 
regularmente no âmbito da Administração Municipal. 
 
5. (FCC/Técnico Judiciário – TRE-AP/2011) Analise as seguintes 
assertivas acerca das disposições previstas na Lei nº 8.429/92: 
I. Constitui contravenção penal a representação por ato de impro-
bidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o 
autor da denúncia o sabe inocente. 
II. As sanções de perda da função pública e suspensão dos direi-
tos políticos poderão se efetivar antes do trânsito em julgado da 
sentença condenatória. 
III. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na 
Lei de Improbidade podem ser propostas até cinco anos após o 
término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de 
função de confiança. 
IV. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe da efe-
tiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pe-
na de ressarcimento. 
Está correto o que se afirma SOMENTE em 
a) III e IV. 
b) I, II e III. 
c) I e II. 
d) II, III e IV. 
e) II e III. 
 
6. (FCC/Analista Judiciário – TRE-AP/2011) Nos termos da Lei nº 
8.429/1992, o agente público que praticou ato de improbidade 
administrativa previsto no artigo 11 da mencionada lei (ato ím-
probo que atenta contra os princípios da Administração Pública), 
poderá ser sancionado com a pena, dentre outras, de 
a) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco 
anos. 
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b) suspensão de direitos políticos de seis a oito anos. 
c) multa civil de, no máximo, cinco vezes o valor do dano. 
d) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou credití-
cios pelo prazo de três anos. 
e) multa civil de até duzentas vezes o valor da remuneração per-
cebida pelo agente. 
 
7. (FCC/Técnico Judiciário – TRT/2011) Os atos de improbidade 
administrativa praticados contra o patrimônio de entidade para 
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com 
menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual 
a) estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Improbi-
dade Administrativa, com exceção da sanção patrimonial, não 
aplicada na espécie. 
b) não estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Im-
probidade Administrativa, ensejando a aplicação de sanções pe-
nais, civis e administrativas previstas na legislação específica. 
c) estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Improbi-
dade Administrativa, ensejando a aplicação da sanção patrimonial 
integral, independentemente da repercussão do ilícito sobre a 
contribuição dos cofres públicos. 
d) só estarão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Im-
probidade Administrativa se forem praticados por agente público 
que exerça cargo efetivo e com remuneração. 
e) estão sujeitos às penalidades estabelecidas na Lei de Improbi-
dade Administrativa, limitando-se, nestes casos, a sanção patri-
monial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres 
públicos. 
 
8. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) Constitui ato de improbi-
dade administrativa previsto especificamente no artigo 10, da Lei 
nº 8.429/1992, isto é, ato causador de prejuízo ao erário: 
a) frustrar a licitude de processo licitatório. 
b) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou 
indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação 
em obras públicas. 
c) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, car-
go, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo 
valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda 
do agente público. 
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d) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou 
indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declara-
ção a que esteja obrigado. 
e) utilizar, em obra ou serviço particular, o trabalho de servidores 
públicos da União. 
 
9. (FCC/Analista Judiciário – TRT/2011) José, Analista Judiciário 
do Tribunal Regional do Trabalho da 14a Região, utilizou, em ser-
viço particular, veículo de propriedade do TRT da 14a Região, va-
lendo-se, inclusive, de servidor do mencionado Tribunal para gui-
ar o veículo. Cumpre esclarecer que José tinha ciência da ilicitude 
praticada. De acordo com a Lei no 8.429/92, que dispõe sobre as 
sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriqueci-
mento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função 
na administração pública direta, indireta ou fundacional, o ato 
praticado configura 
a) mero ilícito administrativo. 
b) ato ímprobo que importa enriquecimento ilícito. 
c) ato ímprobo, porém não acarretou qualquer lesão ao erário. 
d) conduta legal, atentatória tão somente à moral e aos bons cos-
tumes. 
e) ato ímprobo atentatório aos princípios da Administração Públi-
ca, por não caracterizar quaisquer das demais modalidades de ato 
ímprobo. 
 
10. (Promotor - MPE-RN/2009) Quanto à improbidade administra-
tiva, assinale a opção correta à luz da Lei n.º 8.429/1992. 
a) É crime a representação por ato de improbidade contra agente 
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia tem 
conhecimento de que este é inocente. 
b) Ação culposa de terceiro não dará ensejo ao integral ressarci-
mento de dano, quando ocorrer lesão ao patrimônio público. 
c) No caso de enriquecimento ilícito, o terceiro beneficiário não 
perde os valores acrescidos ao seu patrimônio. 
d) Qualquer pessoa que tome conhecimento de prática de ato de 
improbidade administrativa deve representar ao MP estadual. 
e) As ações de improbidade administrativa de atos que atentem 
contra os princípios da administração pública podem ser propos-
tas até dez anos após o término da função de confiança de quem 
as tenha praticado. 
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GABARITO 
 
1-C 2-E 3-E 4-B 5-A 
6-D 7-E 8-A 9-B 10-A

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