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DIREITO CIVIL l 
 PARTE GERAL 
 QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO 
 1) Quando começa a personalidade civil da pessoa natural? Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida (evidenciado pela docimasia hidrostática de Galeno); mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Se não nasceu com vida não é consid erado ser humano. Não tem personalidade jurídica. Se nasce com vida adquire personalidade jurídica. Se não respirou não adquire responsabilidade jurídica. 
 2)Defina capacidade de fato e capacidade de direito. Fato ou exercício - é a simples aptidão para exercitar direito, é a faculdade de os fazer valer. Direito ou gozo – é ínsita ao ente humano, toda pessoa normalmente tem essa capacidade, nenhum ser dela pode ser privado pelo ordenamento jurídico. 
 3)De o conceito de nascituro. É o ente que já foi gerado ou concebido, mas ainda não na sceu, ou aquele que já vai nascer. A lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Art. 2°.
 4)De o conceito de neomorto. Aquele que nasceu (respirou) em seguida veio a falecer instant es depois. São lavrados dois assentos o de nascimento e o de óbito. L ei de registros públicos 6015/73 Art. 53. No caso de ter a criança nascido morta ou no de ter morrido na ocasiã o do p arto, será, não obstante, feito o assento com os el ementos que couberem e com remissão ao do óbito. § 2º No caso de a criança morrer na ocasião do parto, tendo, entretanto, respirado, serão feitos os dois assentos, o de nascimento e o de óbito, com os eleme ntos cabíveis e com remissões recíprocas. 
5)De o conceito de natimorto. Indivíduo que nasce morto, não haverá registro nem de óbi to, mas será lavrado asse nto de aborto no livro “C auxiliar” . Lei de registros públicos 6015/73 Art. 53. § 1º No caso de ter a criança nascido morta , será o registro feito no livro “C Auxiliar”, com os elementos que couberem. 
 6)De o conceito de neonato. È o recém-nascido.
 7) Conforme a lei, cite quem são os absolutamente incapazes. Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I – os menores de dezesseis anos; II – os que, por enfermidade ou deficiência ment al, nã o tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III – os que, mesmo por causa transitória, nã o puderem exprimir sua v ontade.
8) Conforme a.lei, cite quem são os relativamente incapazes. Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III – os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV – os pródigos. 
 9) A menoridade cessa quando a pessoa completa quantos anos? Cessa aos 18 anos. Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos co mpletos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
10) O indivíduo poderá se emancipar quando tiver no mínimo quantos anos? Quando tiver 16 anos completos. 
 11)Quais são as espécies de representação de incap azes?Conceitue-as. Legais – são aqueles a quem a própria lei confere poderes para administrar bens de outrem. Judiciais – São nomeados pelo juiz para o exercício de certo cargo no foro ou no processo. Convencionais – são os representantes munidos de mandato, expresso ou tácito, verbal ou escrito, do representado, como os procuradores.
 12)Quais são as espécies de emancipação? Conceitue-as. Voluntária – os pais emancipam o menor entre 16 e 18 anos. Judicial – dirigi-se ao menor sob tutela, quando a lei exigi-se sentença judicial. Legal – decorre em virtude de fatos que demonstrarem a maturidade menor. 
13) Segundo a lei, quais são as hipóteses de emancipação? Art. 5° Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II – pelo casamento; III – pelo exercício de emprego público efet ivo; IV – pela colação de grau em curso de ensino superior; V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
 14) Cite as hipótes es previstas em lei e pela s quais pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência. E com decretação de ausência. Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I – se for extremamente provável a morte de quem est ava em perigo de vida; II – se alguém, desaparecido em campan ha ou feito prisioneiro, nã o for encontrado até dois anos ap ós o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas às buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Art. 6º A existência da p essoa natural termina com a morte; presume -se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva (com decretação de ausência). 
15) O que significa comoriência? Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasiã o, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. 16) Na Parte Geral do Código Civil, cite o que serão registrados em registro público. Art. 9º Serão registrados em registro público: I – os nascimentos, casamentos e óbitos; II – a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; III – a interdição por incapacidade absolu ta ou relativa; IV – a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 
17) Conforme a Parte Geral do Código Civil, cite os casos em que far-se-á averbação em registro público. Art. 10. Far-se-á averbação em registro público: I – das sente nças que decretarem a nulidade ou anulação do casament o, o divórcio, a separaçã o judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; II – dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; III – dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção . 
18) Segundo a Parte Geral do Código Civil e com exceção dos ca sos previstos em lei, os direitos da personalidade são o quê? Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da p ersonalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária. Ainda podem ser ilimitados, absolutos, imprescritíveis, vitalícios e incondicionais. 
 19) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendido o que mais? Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. 
20) Quando se declarará a ausência de alguém? Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar -lhe os bens, o juiz, a re querimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. 
 21)Quem são os interessados a abertura da sucessão provisória do ausente? Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele d eixou representante ou procurador, em se p assando três anos, p oderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I – o cônjuge não separado judicialmente; II – os herdeiros presumidos,legítimos ou testamentários; III – os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV – os credores de obrigações vencidas e não pagas. 
 22)Quando se dá inicio da existência legal da pessoa jurídica de direito publico? Fatos históricos, criação constitucional, tratados, lei especial ou especifica. 
 23)Quando se dá inicio da existência legal da pessoa jurídica de direito privado? Art. 45. Começa a existê ncia legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. 
24)Quais as teorias da responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito publico? Do risco in tegral – indenizar a vitima mesmo com culpa ou dolo, não exclui a responsabilidade com contraprova. De todos os prejuízos e lesões de direito ocasionadas pelos f uncionários públicos aos particulares cabe indenização. Da culpa administrati va – só há direito à indenização quando se prova que houve negligencia, imprudência ou imperícia, ou seja, violação de qualquer dever jurídico por parte dos representantes do p ode r publico. Caracteriza-se pela falha do serviço da administração. Acidente administrativo – procura combinar as duas anteriores. Por ela o ofendido tem direito a indenização não, só quando demonstra ter sido culposo o funcionamento do serviço publico, quan do se evidencia que o prejuízo veio de fato objetivo, de irregularidade material, de acidente administrativo, ainda que significamente de culpa anônima do serviço. Se houve culpa da vitima exclui ou atenua a indenização. 
25)O que diz a teoria da desconsideração jurídica?Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do M inistério Público quando lhe couber intervir no processo, que o s efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 
 26) Cite quais são as pessoas jurídicas de direito público interno. Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: I – a União; II – os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III – os Municípios; IV – as autarquias, inclusive as associações p úblicas; V – as demais entidades de caráter público criadas por lei. 
 27) Cite quais são as pessoas jurídicas de direito público externo. Art. 42. S ão pessoas jurídicas de direito público externo os E stados est rangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. 
28) Cite quais são as pessoas jurídicas de direito privado. Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I – as associações; II – as sociedades; III – as fundações; IV – as organizações religiosas; V – os partidos políticos. VI – as empresas individuais de responsabilidade limitada; 
 29)O que são associação e fundação? Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos. Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e d eclarando, se quiser, a maneira d e administrá-la. Parágrafo único. A fundação somente p oderá consti tuir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. 
30) Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá o quê? Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá: I – a denominação, os fins e a sede da associação; II – os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados; III – os direitos e deveres dos associados; IV – as fontes de recursos para sua manutenção; V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos; VI – as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução; VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. 
31) Onde é o domicílio da pessoa natural? Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. 
32)Quais são as espécies de domicilio? Voluntário – escolhido pelas partes. Necessário ou legal – imposto pela lei. Eleição – escolhido pelas partes contratantes para o exercício e cumprimento dos direitos e obrigações. 
 33) Quanto às pessoas jurídicas, cite o domicílio de cada uma delas. Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I – da União, o Distrito Federal; II – dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III – do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; IV – das demais p essoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. 
 34) Quanto às pessoas com domicilio necessário, cite o domicílio de cada uma delas. Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu represent ante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer p ermanentemente suas funções; o do militar, on de servir, e, sendo da M arinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. 
35) Qual o significado jurídico de bens? São valores materiais ou imateriais que podem ser objeto de uma relação de direito. 
 36)De o significado de bens fungíveis, infungíveis, moveis, imóveis, princip al e acessório, corpóreos, incorpóreos, consumíveis, inconsumíveis, divisíveis, indivisíveis, singulares e coletivos. Fungíveis - Art. 85. São fungíveis os móvei s que podem substituir-se por outros da me sma espécie, qualidade e quantidade. Infungíveis – não podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Moveis - Art. 82. São móveis os b ens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: I – as energias que tenham valor econômico; II – os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III – os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquant o não forem emprega dos, conservam su a qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Imóveis - Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I – os direitos reais sobre imóveis e as ações q ue os asseguram; II – o direito à sucessão aberta. Principal – Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. Corpóreos – são os bens dotados de existência física, material, que incidem ou recaem sobre os sentidos. Incorpóreos – são os que embora de existência ab strata ou ideal são reconhecidos pela ordem jurídica, tendo para o homem valor econômico. Consumíveis – Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo u so importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. Inconsumíveis – são bens que proporcionam reiterada utilização ao homem sem destruição da substancia. Divisíveis – Art.87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Indivisíveis – não podem ser partidos em proporções, pois deixam de formar um todo perfeito. Singulares- Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Coletivos – Art . 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinen tes à mesma pessoa, tenham destinação unitária . São coisas que se encerram agregadas em um todo. 
37)As janelas e portas, quando separadas provisoriamente de uma casa são considerados bens moveis ou imóveis, por que? Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: I – as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II – os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. 
 38)O liv ro II, parte geral do código civil, trata dos bens considerados em si mesmos, dos bens reciprocamente considerados e dos bens públicos. Do exposto, a cerca deste importante tema para o direito civil, marque V ou F: (V) são consumíveis os bens moveis cujo uso importa destruição imediata da própria substancia, sendo também considerados tais os destinados à alienação. (F) as energias que tenham valor econômico, são bens imóveis para efeitos legais. (V) ben s divisíveis são os que podem fracionar sem alteração na sua substa ncia, diminuição considerável de valor ou prejuízo do uso a que se destinam. (F) acessório é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente. Principal (V) não perdem o carát er de imóveis as edificações que separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local. (F) são infungíveis os moveis que podem substituir -se por outros da mesma espécie, qualidade ou quantidade. 
39)Quais as espécies de benfeitorias e explique-as? a. Necessárias: conservam o bem. Benfeitorias: b. Úteis: facilitam o uso c. Voluptuárias: embelezamento. 
40)Quais são as espécies de bens públicos e explique? Art. 99. São bens públicos: I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II – os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; III – os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas j urídicas de direito p úblico, como objet o de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
41)O que abrange a impenhorabilidade? Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer ti po de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietári os e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta Lei. Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados. 
42)Quais bens estão fora da impenhorabilidade? Art. 2º E xcluem-se da imp enhorabilidade os veículos de transp orte, obras de arte e adornos suntuosos. Parágrafo único. No caso de imóvel loca do, a impenhorabilidade aplica-se aos b ens móveis quitados que guarneçam a residência e que sejam de propriedade do locatário, observado o disposto neste artigo
43)Quais bens são oponíveis a impenhorabilidade?Lei 8.009/90 Bem de família. Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: I – em ra zão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias; II – pelo titular do crédito decorrente do finan ciamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato; III – pelo credor de pensão aliment ícia; IV – para cobrança de impostos, p redial ou te rritorial, ta xas e contribuições devidas em função do imóvel familiar; V – para execução de hipoteca sobre o imóvel, oferecido como garantia real p elo casa l ou pela entidade familiar; VI – por te r sido adquirido com produto de crime ou para exe cução de sentença p enal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens; VII – por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação. Art. 4º Não se beneficiará do disposto nesta L ei aquele q ue, sabendo -se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga. § 1º Neste caso poderá o juiz, na respectiva ação do credor, transferir a impenhorabilidade p ara a moradia familiar anterior, ou anular-lhe a venda, liberando a mais valiosa para execução ou concurso, conforme a hipótese. § 2º Quando a residência familiar constituir -se em imóvel rural, a impenhorabilidade restringir-se-á à sede de moradia, com os respectivos bens móveis, e, nos casos do artigo 5º, inc iso XXVI, da Constituição, à área limitada como pequena propriedade rural. 
 44) Conforme a lei, a validade do negócio jurídico requer o quê? Quanto à validade do negócio jurídico se faz necessário: agente capaz; objeto licito; possível, determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei. Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I – agente capaz; II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável; II – forma prescrita ou não defesa em lei. 
45)Quais são os elemen tos essenciais (são os que compõem, qualificam e distinguem dos demais, sem eles os atos não se formam) do negocio jurídico e explique-os? Agente capaz – é a capacidade, a aptidão intrínseca da pessoa para dar vida a negócios jurídicos. Objeto lícito – veda aqueles atos cujo escopo atente contra a lei, moral e bons costumes. Forma – a liberdade de forma constitui a regra, pois ela será livre, a menos que a lei determine o contrario. 
 46) Faça a distinção entre fato jurídico e ato jurídico. Fato - Aconteciment os em virtude dos quais n ascem, subsistem e se extinguem as relações jurídicas, ou seja, acont ecimentos de que decorrem do nascimento, a subsistência e a perda dos direitos, contemplados em lei, denominam-se fatos jurídicos. Fato jurídico é acontecimento natural, inten dente da vontade interna. Ato - É acontecimento voluntário, fruto da inte ligência e da vontade querido e desejado pelo interessado. Os efeitos p roduzidos acham-se previamente delineados na lei como consequência fatal da prática daquela ação (atos jurídicos lícit os). Outros, em fim, procedem do agir human o, mas violam o direito: são os atos ilícitos. 
 47)Classificação dos ne gócios jurídicos quanto ao tempo em que deviam produzir efeitos: inter vivos e mortis causa. Explique-os. Inter Vivos: quando destinados a produzir seus efeitos em vida dos interessados. EX: A compra e venda, a permuta, a doação, a locação, o empréstimo, o casamento, o reconhecimento de filho, a adoção, o mandato, etc. Mortis Causa: Quando a declaração de vontade é emitida para a criação do direito após a morte do declarante. EX: Testamento, codicilo (disposição de última vontade sobre bens de pequena monta), doação para depois da morte do doador,partilha, etc. 
48) Classificação dos negócios jurídicos quanto às vantagens que podem produzir: gratuito s e onerosos. Explique-os. · Gratuitos: Quando outorgam vantagens sem impor ao beneficiado a obrigação de fornecer o equivalente. EX: o reconhecimento de filho, a adoção, o comodato (empréstimo gratuito de coisas não fungíveis). · Onerosos: Quando deles resultam sacrifícios e vantagens recíprocos. EX: Compra e venda, locação, parceria, usufruto (uso e gozo de bens móveis ou imóveis por prazo vitalício ou determinado, sendo defeso sua alienação). 
 49) Classificação dos negócios jurídicos quanto à man ifestação da vontade: unilaterais e bilaterais. Explique-os. · Unilaterais: Quando a declaração de vontade emana de uma só pessoa (ou mais de uma). EX: Renúncia, desistência, etc. · Bilaterais: São aqueles em q ue a declaração de vontade se faz mediante concurs o de duas ou mais pessoas, como nos contratos em geral. OBS I – Simples: Quando concedem vantagens a uma das partes e ônus a outra. EX: doação, comodato, deposito gratuito, etc. OBS II – Sinalagmáticos (A palavra vem do grego “ sinalagma” que significa contrato com reciprocidade): Quando outorgam ônus ou vantagens recíprocos. EX: compra e venda, locação, sociedade, etc. 
50) Classificação dos negócios jurídicos quanto à formalidade dos atos jurídicos: solenes e não-solenes. · Atos Solenes: São os negócios que demandam para se aperfeiçoar, alem de outros requisitos a obediência a uma forma prescrita em lei. EX: o casamento, o testamento, etc. · Não Solenes: São os negócios que não dependa de forma determinada, podendo as partes recorrer a qualquer delas. EX: A compra e venda de coisas moveis, a doação verbal, o empréstimo, etc. 
 51) Cite quais são os defeitos dos negócios jurídicos e conceitue. Erro ou Ignorância - Ignorância é o completo desconhecimento acerca de um objet o. Erro é a noção falsa a respeit o desse mesmo objeto ou de determinada pessoa, ou seja, na ignorância, a mente está “in albis”, no erro, o que nela está registrado é falso. Dolo (art. 145, CC) - É erro intencionalmente provocado na vítima pelo autor do dolo, ou por terceiro. Coação (art. 151, CC) - É a pressão física ou moral exercida sobre alguém para induzi -lo a pratica de um ato. Do Esta do de Perigo (art. 156, CC). - Configura-se est ado de perigo quando alguém, premido pela necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra p arte, assume obrigação excessivamente onerosa. Apenas por dano físico. Lesão (art. 157, CC) - Ocorre à lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga à prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Simulação (art. 167, CC) - Não existe dolo. Como erro, a simulação traduz uma inverdade. Ela se caracteriza pelo intencional desacordo entre a vontade inte rna e a declarada, no sentido de criar, aparentemente, um ato jurí dico que, de fato, não existe , ou então oculta, sob determinada aparência, o ato realmente querido. Fraude Contra Credores (art’s. 158 a 165, CC). No sen tido amplo ela pode ser conceituada como o artifício malicioso empregado para prejudicar terceiros (credores). 
52)Quanto aos defeitos do negócio jurídico é correto afirmar, exceto: ( ) se amba s as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá -la para anular o negocio, ou reclamar indenização. ( ) configura-se o estad o de perigo, quando al guém, premido da ne cessidade de sal var-se o u a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. (x) a ameaça do exercíci o normal de um direito e o simples temor reverencial, é não passível de ser considerada coação. ( ) ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, se obriga a prestação manifestamen te desproporcional ao valor da prestação oposta. 
53)Quais são os elementos acidentais (aqueles que se acrescentam ao ato para modificar algumas de suas características naturais) dos negócios jurídicos e e xplique-os. Condição - Considera-se condição, a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico (ato) a event o futuro e incerto. Os elementos conceituai s da ação são os seguintes: ser fruto exclusivamente da vontade das partes, a f uturidade e a incertez a do evento (vide art. 121, CC) Art. 121. Conside ra-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o Efeito do negócio jurídico a event o futuro e incerto. A condição é o conjunto futuro e incerto ao qual se subordinam os efeitos do negócio jurídico (CC. arts. 121, 122 e 123). Termo: é o dia no q ual tende a começar ou de extinguir -se a eficácia de um negócio jurídico. Não se confunde com o prazo, q ue é o esp aço de tempo intercorrente entre a declaração de vontade e o advento do termo. Não se confunde com a condição, que é a cláusula q ue subordina o efeito do ato jurídico a event o futuro ou incerto. No termo o acontecimento fu turo é certo. O termo é a indicação do momento em que começam ou terminam os efeitos do negócio jurídico (CC., arts 131 a 135). Do modo ou encargo: é a cláusula pela qual se impõe obrigação a quem se faz uma liberalidade. EX: Doo o terreno à municipali dade para nele ser edificado um nosocômio (hospital).Trata -se de estipulação peculiar aos negócios jurídicos a titulo gratuito, “inter vivos” ou “mortis causa”, que encerrem a concessão de algum beneficio (doação, herança, legado, etc). OBS: As locuções para que, afim de que, com a obrigação de denota a p resença do encargo. O encargo é a atribuição ou ônus que o disponente impõe à pessoa favorecida (CC., arts. 136 e 137). 
 54)Quais são as classificações das condições e explique-as? Possíveis: as realizáveis, ou que podem acontecer, segundo as leis da natureza, ou de aco rdo com as disposições legais. Impossíveis: são as qu e não te m possibilidade de se concretizar, seja por empecilho da na tureza, seja por obstáculo de ordem legal. Causais: a que depende de um acontecimento fortuito, desvinculado da vontade das partes. EX: dar-te-ei mil reais se chover amanhã. Protestativa: é a subordinada à vontade de m dos contraentes (vide art. 122, CC). Mista: é o produto refletido da vontade humana combinada a fato casual. EX: dar-te-ei esta casa se casares com tal pessoa. Lícita: condição não contraria a lei, à ordem pública e aos bons costumes. Ilícita: Proibidas em lei. Necessárias: são as inerentes à natureza do ato. Voluntárias: as que constituem acréscimos apostos aos atos pela vontade das partes. Positivas: o evento futuro de incerto consiste num ato afirmativo (se eu me casar). Negativas: o evento importa numa abstenção (se eu não me casar). Suspensivas: quando as partes protelam temporariamente a eficácia do negócio jur ídico ate a realização do acontecimento futuro e incerto. EX: dar-te-ei meu apartamento se te casares. Resolutivas: as condições q ue tenham por fim extinguir, depois do acontecimento futuro e incerto, o direito criado pelo negócio jurídico. EX: constituo uma renda a seu favor enquanto estudares. 
 55) Cite as hipóteses quando é nulo o negócio jurídico. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I – celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II – for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III – o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV – não revestir a forma prescrita em lei;V – for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI – tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII – a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir -lhe a prática, sem cominar sanção. 
56) Além dos casos expressamente declarados na lei, são anuláveis os negócios jurídicos em que hipóteses? Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. § 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando: I – aparentarem conferir ou transmitir dir eitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem; II – contiverem declaração, conf issão, condição ou cláusula não verdadeira; III – os instrumentos particulares forem anteda tados, ou pós-datados. § 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado. 
 57) O que é ato ilícito, conforme estatuído na Parte Geral do Código Civil? No direito civil, o ato cont rário a ordem públi ca e que viola direitos subjetivo individual se denomina ato ilícito. 
 58) Não constituem atos ilícitos em quais hipóteses previstas na Parte Gerai do Código Civil? Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II – a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 
59) Quais são os prazos prescricionais previstos na Parte Geral do Código Civil? Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. Art. 206. Prescreve: § 1º Em um ano: I – a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consum o no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; II – a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: a) para o segu rado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado p ara responder à ação de indenização proposta pe lo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a an uência do segurador; b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão; III – a pretensão dos tabeliãe s, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos , p ela percepção de emolumentos, custas e honorários; IV – a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que en traram para a formação do cap ital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo; V – a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes,contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade. § 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. § 3º Em três anos: I – a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; II – a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias; III – a preten são para haver juros, dividendos ou quaisq uer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela; IV – a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa; V – a pretensão de reparação civil; VI – a pretensão de restituição dos lucros o u di videndos recebidos de má -fé, correndo o prazo da data e m que foi deliberada a distribuição; VII – a preten são contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estat uto, contado o prazo: a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima; b) p ara os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento; c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação; VIII – a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial; IX – a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a d o terceiro p rejudicado, no caso de se guro d e responsabilidade civil obrigatório. § 4º Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. § 5º Em cinco anos: I – a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; II – a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; III – a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
60) Aplica-se também à decadência o disposto em quais artigos do Código Civil na Parte Geral? Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I. 
 61) Quais são os meios probatórios admitidos em direito, conforme o artigo 212 do Código Civil? Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante; I – confissão; II – documento; III – testemunha; IV – presunção; V – perícia. 
 62) Relacionem quais são os sujeitos que n ão podem ser admitidos como testemunhas, Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas: I – os menores de dezesseis anos; II – aqueles que, por enfermidade ou retardamento mental, não tiverem discernimento para a prática dos atos da vida civil; III – os cegos e surdos, quando a ciência do fato que se quer provar dependa dos sentidos que lhes faltam; IV – o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes; V – os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colate rais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade. Parágrafo único. Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode o juiz admitir o depoimento das pessoas a que se refere este artigo. 
 63) Elencar as hipóteses previstas em lei e p elas quais ninguém pode ser obrigado a depor. Art. 229. Ninguém pode ser obrigado a depor sobre fato: I – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar segredo; II – a q ue não possa responder sem desonra própria, de seu cônj uge, parente em grau sucessível, ou amigo íntimo; III – que o exponha, ou às pessoas referidas no inciso antecedente, a perigo de vida, de demanda, ou de dano patrimonial imediato. 
 64) Denomine as presunções existentes, conforme o artigo 212, IV do Código Civil. Presunção Legal Absoluta (juris et de j ure)-É a presunção de verdade que a própria lei atribui a certos fatos e que não comporta prova em contrário. EX: a: a do conhecimento da lei por parte de todos. b: a de simulação f raudulenta na venda de ascendente a descen dente sem consentimento dos demais descendentes. Presunção Legal Condicional (Juris tantum)- Quando de fato conhecido e verdadeiro se induz a veracidade de outro, em quanto não se demonstre o contrario. EX: Vide art. 8° e 219, cc. OBS: vide súmula 301 STJ. Presunção Comum (Hominis)-Não resulta da lei, funda-se, porém, na experiência da vida, que permite ao juiz formar a própria convicção. EX: Não é de presumir de alguém, podendo evitá -lo, aceite prejuízo. 
 65) Todos os sujeitos abaixo são considerados absolutamente incapazes, exceto: a) os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade; b) os menores de dezesseis anos; c) os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os pródigos; relativamente. d) os q ue, por enfermidade o u deficiênciamental, não tiverem o necessário discernimento para a p rática desses atos. 
66) Todas as alternativas sobre a emancipaçã o estão correias, exceto: a) cessará, para os menores (maiores) de dezesseis anos, a incapacidade pela concessão dos pais, ou de um na falta do outro; b) a emancipação poderá ser através de sentença do juiz; c) o casamento è hipótese do menor com dezesseis anos completos adquirir emancipação; d) a colação de grau em curso de ensino superior é hipótese para a emancipação em ca so do menor contar com menos de dezoito e mais de dezesseis anos de idade. 
 67) Marque a alternativa incorreta: a) Ninguém pode ser constrangido a submeter- se, com risco de vida, a tratament o médico ou a intervenção cirúrgica; b) O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome; c) A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma; d) Em se t ratando de morto, terá legitimação para requerer a medida de proteção da persona lidade, o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o segundo grau (quarto grau) de parentesco. Ascendentes ou os descendentes.
 68) São considerados relativament e incapazes, exceto: a) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; b) os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade; absolutamente. c) os viciados em tóxicos e os ébrios habituais; d) os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido. 
 69) O que é direito objetivo? Direito Objetivo: "norma agendi” - É a norma ditada aos particulares, pela qual a estes se impõem certa atuação, que p ode consistir num comportamento positivo, ou preceito, p or exemplo, o p agament o de uma dívida, ou negativo, exemplo, o impedimento matrimonial. 
70) O que é direito subjetivo? Direito Subjetivo: "facultas agendi" - É a faculdade reconhecida à pessoa pela lei e que lhe permite realizar determinados atos. São as prerrogativas de que u ma pessoa é titular, no sentido de obter certo efeito jurídico, em virtude da regra de direito. Somente aquele que pertence o direito de titular da coisa. EX: o preceito que impõem ao devedor a obrigação de pagar a dívida at ribui ao credor a faculd ade de obter o pagamento. O direito subjetivo deriva do direito objetivo. 
71) Ato Jurídico Nulo Se o negócio jurídico for celeb rado com a supressão de um ou de todos os eleme ntos essenciais, o ato será nulo de pleno direito. Ato desprovido de requisit os s ubstanciais ou que fere a norma jurídica, sendo inquinado de ineficáci a absoluta, para a validade do at o jurídico, agente cap az, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei. 
72) At o jurídico inexistente é o q ue contém um grau de nulidade tão grande e visível, que dispensa ação judicial para ser declarado sem efeito. Exemplos: casamento en tre pessoas do mesmo sex o; testament o verbal e etc. Mas a idéia de ato jurídico inexis tente só é aplicável em casos raros e extremo s. Em regra, torna-se sempre necessário o processo judicial para a declaração de uma nulidade. 
73)Ato jurídico inefica z é o que vale plena mente entre as partes, mas não produz efeit os em relação à certa pessoa (ineficácia relativa), ou em relação a todas as outras p essoas (ine ficácia a bsoluta). Exemplos: alienação fiduciária não registrada ( art. 129 , 5º da LRP ); venda não registrada; bens alienados pelo falido após a falência ( LF art. 40 ), etc. OBS1.: Nunca se deve confundir nulidade c om ineficácia como fa zem alguns. A nuli dade é um vício intrínseco ou interno do ato jurídico. Na ineficácia o ato é perfeito entre as partes, mas fatores externos impedem que produza efeito em relação a terceiros.

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