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5 - Pressão atmosférica

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Impulsionada pela força gravitacional, a atmosfera exerce continuamente uma força sobre a superfície da Terra. Essa força é chamada de pressão atmosférica, que pode ser definida como a força que a atmosfera exerce sobre cada cm² de área. 
Ao nível do mar, essa força é de 1,033 kgf por cm², que equivale a 1013,25 hPa. 
Obs.: o “hPa” – Hectopascal é a unidade de pressão mais utilizada, embora a pressão se meça também por Polegadas de Mercúrio e Milímetros de Mercúrio.
Quem primeiro demonstrou a existência da pressão atmosférica foi Evangelista Torricelli, em 1643. Torricelli encheu com mercúrio um tubo de vidro de 1 m de comprimento por 1 cm² de seção. Ao nível do mar, mergulhou a extremidade oposta numa vasilha que também continha mercúrio e observou que o mercúrio do tubo desceu até parar em 76 cm (760 mm), concluindo que a pressão atmosférica exercida sobre o mercúrio da vasilha equilibrava o mercúrio do tubo nessa altura.
Esse valor (760 mm de Hg) ficou convencionado como Pressão Padrão ao Nível do Mar. Assim:
 Assim, a Pressão Padrão ao Nível do Mar = 760 mm Hg = 29,92 pol Hg = 1013,2 hPa 
Esse valor de pressão é chamado de QNE.
Como é constituído por gases, o ar atmosférico é compressível, apresentado densidades que variam com a altitude e, portanto, variações nos valores da pressão vertical. Ao mesmo tempo, devido às variações da temperatura à superfície da Terra, além de outras causas de origem dinâmica, que acarretam variações na densidade do ar, a pressão varia também no sentido horizontal.
Tomando-se como referência o nível do mar, à medida que se eleva na atmosfera, o peso do ar acima vai diminuindo, e a pressão cai. Primeiro lentamente, depois mais rapidamente nos níveis mais elevados. Em média, metade do peso da atmosfera concentra-se nos primeiros 5.500 metros, ou seja, até a pressão de 500 hPa.
Consideram-se os seguintes valores médios de variação da pressão com a altitude:
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Variações diuturnas da pressão
Devido ao efeito direto do sol, que provoca o aquecimento da Terra (e do ar em contato com ela) e também devido ao próprio peso da atmosfera, esta está em constante movimento ondulatório conhecido como Maré Barométrica.
As pressões máximas costumam ocorrer em torno das 1000 e 2200 h, e as pressões mínimas por volta das 0400 e 1600 h.
Variações dinâmicas da pressão
As pressões variam também devido aos deslocamentos de grandes sistemas de pressão e de massas de ar. No sentido horizontal, a variação da pressão tem relação com a temperatura, a altitude, a densidade e a umidade do ar:
maior temperatura - menor pressão		maior 	altitude - menor pressão
maior pressão - maior densidade		maior umidade - menor densidade
Instrumentos medidores de pressão
Chamam-se barômetros os instrumentos de se medir a pressão atmosférica. Existem basicamente dois tipos de barômetros:
Barômetro de mercúrio – (ou hidrostático) – funciona com a expansão ou contração de uma coluna de mercúrio, e a leitura da pressão é feita numa escala graduada, depois de se ajustar um dispositivo no topo da coluna.
Barômetro aneróide – (ou elástico) – funciona com cápsulas que se expandem ou comprimem com as variações de pressão. 
A pressão ao nível da estação
Quando se faz a leitura do barômetro em algum ponto da superfície da Terra, tem-se, naturalmente, o valor que a pressão atmosférica está exercendo naquele ponto. Esse valor é chamado de QFE. Como os barômetros das estações de meteorologia aeronáutica estão instalados no mesmo nível das pistas, diz-se que o QFE é a pressão da pista, ou da estação.
Isóbaras e Sistemas de Pressão
São linhas que unem pontos de mesma pressão atmosférica. Normalmente são traçadas de 2 em 2 hPa e permitem visualizar o comportamento de sistemas de pressão na atmosfera. Esses sistemas podem ser de ALTA PRESSÃO e de BAIXA PRESSÃO.
SISTEMA DE ALTA PRESSÃO – a pressão é mais elevada no seu interior, reduzindo-se à medida que se afasta do centro. Portanto, a pressão decresce do centro para a periferia. Assemelha-se à representação das curvas de nível dos relevos das montanhas. Nas cartas meteorológicas é identificado pelas letras “A” (de Alta) ou “H” (de High), como também pela cor azul. No Sistema de Alta, as superfícies isobáricas tendem a se afastar do nível do mar. Um Centro de Alta também pode ser referido como um Anticiclone. 
SISTEMA DE BAIXA PRESSÃO – a pressão é mais baixa no seu interior, aumentando-se quando se afasta do centro. Portanto, a pressão aumenta do centro para a periferia. Assemelha-se à representação das curvas de nível dos vales. Nas cartas meteorológicas é identificado pelas letras “B” (de Baixa) ou “L” (de Low), como também pela cor vermelha. No Sistema de Baixa, as superfícies isobáricas tendem a se aproximar do nível do mar. Pode ser referido também como um Centro Ciclônico ou Ciclone.
CRISTA – é o nome que se dá a um prolongamento de um Sistema de Alta Pressão alongado. Normalmente está associado a tempo bom.
CAVADO – acontece quando um Sistema de Baixa se dispõe de maneira alongada. Geralmente está associado a condições de tempo adversas.
				 CRISTA			 CAVADO
COLO – é o nome que se dá quando dois Centros de Alta e dois Centros de Baixa se dispõem em oposição. Nessas regiões os ventos normalmente são fracos, mas muito variáveis.
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						Janeiro
						 Julho
1 hPa 		= 30 pés		= 9 metros
1 pol Hg	= 1.000 pés		= 300 metros
1 mm Hg	= 36 pés		= 12 metros	
Distribuição global de valores de pressão ao nível do mar, com exemplos de cristas e cavados
A
B
A
B
H
L
 H
 L

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