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CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Campus Buritis ELEMENTOS DE MÁQUINAS II AULA 06 FREIOS E EMBREAGENS Prof. Luiz Brant FREIOS E EMBREAGENS FREIOS E EMBREAGENS A DISCO OU AXIAIS Elemento de atrito FREIOS E EMBREAGENS FREIOS E EMBREAGENS A DISCO OU AXIAIS FREIOS E EMBREAGENS A DISCO OU AXIAIS FREIOS E EMBREAGENS Hipóteses para o Dimensionamento Em função dos detalhes construtivos e dos materiais escolhidos, uma suposição de desgaste uniforme ou de pressão uniforme é usualmente feita com objetivo de estimar a distribuição de pressão, o torque de frenagem e a força de acionamento para um disco de freio ou embreagem. Se os discos tendem a ser rígidos, o maior desgaste ocorrerá na região circunferencial externa do disco em função da maior velocidade tangencial nessa região. Após uma certa quantidade de desgaste inicial a distribuição de pressão será alterada de forma que, no final, se obtenha um desgaste aproximadamente uniforme. Se os discos tendem a ser flexíveis e são mantidos em contado extenso, existe, nominalmente, pressão uniforme entre as interfaces do disco. FREIOS E EMBREAGENS A DISCO OU AXIAIS FREIOS E EMBREAGENS Hipóteses para o Dimensionamento Desgaste Uniforme Força de Acionamento Normal Axial, onde: pmáx = pressão máxima de contato re = raio externo do disco ri = raio interno do disco )(2 ieimáxa rrrpN Torque de frenagem, onde: m = coeficiente de atrito a ie f N rr T 2 m a ie ff N rr nT 2 m , para multidiscos onde nf representa o número de discos para freios de disco com pinça, multiplica-se os resultados obtidos nas equações acima pela relação q /2, onde q é o ângulo subentendido no setor da pastilha de freio (normalmente /4 a /2) Normalmente: 0,6 re < ri < 0,8 re FREIOS E EMBREAGENS A DISCO OU AXIAIS FREIOS E EMBREAGENS Hipóteses para o Dimensionamento Pressão Uniforme Força de Acionamento Normal Axial, onde: pmáx = pressão máxima de contato re = raio externo do disco ri = raio interno do disco )( 22 iemáxa rrpN Torque de frenagem, onde: m = coeficiente de atrito a ie ie f N rr rr T )(3 )(2 22 33 m a ie ief f N rr rrn T )(3 )(2 22 33 m , para multidiscos onde nf representa o número de discos Normalmente: 0,6 re < ri < 0,8 re para freios de disco com pinça, multiplica-se os resultados obtidos nas equações acima pela relação q /2, onde q é o ângulo subentendido no setor da pastilha de freio (normalmente /4 a /2) Materiais FREIOS E EMBREAGENS Instantânea o C Contínua o C Cermeto 0,32 1,0 815 400 Freios e Embreagens Metal Sinterizado (Seco) 0,29 - 0,33 2,1 - 2,8 500 - 550 300 - 350 18 Embreagens e Freios de Disco de Pinça Metal Sinterizado (Úmido) 0,06 - 0,08 3,4 500 300 18 Embreagens Asbesto Rígido Moldado (Seco) 0,35 - 0,41 0,7 350 - 400 180 18 Freios de Tambor e Embreagens Asbesto Rígido Moldado (Úmido) 0,06 2,1 350 180 18 Embreagens Industriais Pastilha de Asbesto Rígido Moldado 0,31 - 0,49 5,2 500 - 750 230 - 350 24 Freios de Disco Não Asbesto Rígido Moldado 0,33 - 0,63 0,7 - 1,0 260 - 400 24 - 38 Embreagens e Freios Asbesto Semi Rígido Moldado 0,37 - 0,41 0,7 350 150 18 Embreagens e Freios Asbesto Flexível Moldado 0,39 - 0,45 0,7 350 - 400 150 - 180 18 Embreagens e Freios Fio Tecido (Lona) de Asbestos e Arame 0,38 0,7 350 150 18 Embreagens Veiculares Algodão de Asbestos e Arame 0,38 0,7 260 130 18 Embreagens Industriais e Freios Algodão Trançado 0,47 0,7 110 75 18 Embreagens Industriais e Freios Papel Resiliente Úmido 0,09 - 0,15 2,8 150 PV < 18 MPa m/s Embreagens e Bandas (ou cintas) de transmissão Velocidade Máxima V max [m/s] Aplicações Temperatura Máxima Material Coeficiente de Atrito f Pressão Máxima p max [MPa] EXEMPLO 02 Determine o tamanho adequado e a força requerida para uma embreagem de disco axial que deverá transmitir 7,5 hp a 1.725 rpm com um fator de serviço igual a 2. Use o modelo de desgaste uniforme. Pressuponha um disco único de metal sinterizado seco. FREIOS E EMBREAGENS
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