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Resumo João Ubaldo Ribeiro Capítulo 1 – Que coisa é a política O primeiro capítulo mostra algumas “definições” para termos habituais, e uma curta explicação sobre os mesmos. A política se constrói através do uso do poder, que é explicitado como uma decisão tomada (ato político), refletindo diretamente nas pessoas submetidas a esse poder. O ato político é constituído de dois aspectos, o interesse que se caracteriza pela vontade de alguém que deseja transformar o comportamento das pessoas, seja ele orquestrado por qualquer fonte externa ou não, e a decisão que por sua vez é consolidada apenas se as pessoas aderirem as mudanças, independente da maneira que lhes foi imposta. Processo da Política Interesses Objetivos Tomada de decisão Definição de Política: Canalização de interesses com a finalidade de consolidar um objetivo através da tomada de decisão. Capítulo 2 – Como a Política interessa a todos e a cada um Independente da vontade do homem, todos estão inseridos no “cenário político”. Essa inserção se dá desde os primórdios da educação, pois esta consiste em uma formação política. Cada esforço que é feito para mudar uma situação contrária à nossa vontade pode ser chamado de ato político, o mesmo pode ser interpretado através da argumentação sobre Política no capítulo 1. Quando um objetivo é traçado, a forma como se alcançará o mesmo pode ser denominada processo político, ele ocorre entre a primeira teorização do objetivo e pode ser estendida até a sua consolidação. “É a condução de nossa própria existência coletiva com reflexos imediatos sobre nossa existência individual” essa citação abrange situações as quais o indivíduo se utiliza do seu poder para tomar uma decisão que afetará ou não a sociedade que ele está inserido. Capítulo 3 – O estado O estado pode ser caracterizado por um conjunto de instituições que controlam e administram uma “nação”. O que fica destacado nesse capítulo são as etapas que antecedem a criação de um estado e como é a sua consolidação. Dentro de um estado geralmente ocorre uma disputa pelo poder, pois cada grupo quer atender a determinados interesses específicos, essa disputa pode ser vencida através de diversos poderes (força, econômico, tecnológico, entre outros), após essa diferenciação, o grupo vitorioso vai se estabelecer no poder e atender as necessidades do seu grupo, e através disso tentar articular o sistema sempre a seu favor, de modo que os grupos dominados não consigam se estruturar e mudar o que já está institucionalizado pelo grupo dominado. Esse grupo só se manterá no poder caso realize com sucesso a manutenção do mesmo, isso ocorre se mostrando presente como dominante. Com a consolidação do grupo dominante no poder se abre precedente para um processo sucessório e outras instituições que tem por finalidade ajudar na gestão desse estado. Existem dois procedimentos para o surgimento de um estado: A consolidação da diferenças entre governantes e governados e a institucionalização dessas diferenças. A ordem jurídica é necessária dentro do estado para reger as leis que o incorporam. Capítulo 4 – Estado e Nação No capítulo 4 ocorrem exemplos da diferenciação da palavra estado e nação, pois a interpretação de ambas pode se dar a através da subjetividade, isso fica evidente pois podemos ter um estado com várias nações e uma nação com vários estados, porém o conceito de nação pode ser um pouco mais específico e englobar coisas em comum entre determinados povos, como a cultura, dialeto e valores. Os estados podem ser particionados e delimitados por fronteiras, questões políticas, linguísticas e mesmo assim pertencer a mesma nação. Capítulo 5 – Soberania Soberano é um adjetivo que pode ser dado a um estado que se mostra mais “forte” (poderoso) que os demais, de forma que são politicamente independentes e que detém influência sobre demais estados, porém a soberania mesmo sendo do estado mais poderoso, é questionável. Um estado fraco, tem sua soberania “ameaçada” a todo momento, visto que muitas vezes o mesmo é dependente economicamente ou politicamente de um outro estado, com isso ocorre uma instabilidade da sua soberania. Capítulo 6 – Estado e Violência A representação da população e feita através do estado, que por sua vez atende ao interesse público (em tese). O estado porém não pode infringir “regras”, que são as leis que regem esse estado, essa ordem jurídica também não pode ser infringida por nenhuma outra pessoa ou organização que atue dentro do estado. Caso ocorra uma desobediência dessa ordem jurídica, todo infrator está suscetível a uma sanção. Destaca se também que, somente o estado pode atuar na repreensão desses infratores, o tornando soberano na questão da ordem jurídica, tendo em mãos o monopólio da violência, sendo assim o único que pode obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer uma ação.
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