Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Refrac¸a˜o em Lentes Fabio Rasera Figueiredo Componentes do grupo: Luan Bottin De Toni, Ramo´n Kruger, Augusto Lassen, Fabio Rasera Figueiredo 5 de outubro de 2015 Resumo Este experimento analisa a formac¸a˜o de imagens por lentes delga- das convergentes e divergentes. Uma ana´lise qualitativa das imagens formadas por uma lente convergente foi realizada, ale´m de va´rios ar- ranjos montados com o intuito de se medir as distaˆncias focais de lentes convergentes e divergentes, atrave´s da equac¸a˜o das lentes delgadas. 1 Introduc¸a˜o e Referencial Teo´rico As lentes sa˜o dispositivos o´ticos que, por refrac¸a˜o, reconfiguram a dis- tribuic¸a˜o de luz incidente, de forma que a luz emergente possa apresen- tar diferentes caminhos, formando imagens que possam ter caracter´ısticas diferentes do objeto original. As superf´ıcies das lentes podem apresentar diversas combinac¸o˜es de curvatura que resultam em diferentes padro˜es de refrac¸a˜o para a luz incidente e emergente. Dependendo destes padro˜es, essas imagens podem ser virtuais ou reais, maiores ou menores e direitas ou in- vertidas, como o experimento demonstrara´. Utilizamos aqui lentes delgadas, que sa˜o lentes cuja espessura e´ desprez´ıvel em relac¸a˜o aos raios de curvatura das superf´ıcies. Figura 1: Combinac¸o˜es de diferentes superf´ıcies refratoras formando lentes distintas. (a), (b) e (c) sa˜o lentes convergentes; (d), (e) e (f) sa˜o lentes divergentes. 1 Acredita-se que existam modelos primitivos de lentes desde, pelo menos, VII a.C, e ja´ no se´culo XIII haviam modelos de o´culos, mesmo que os efei- tos de refrac¸a˜o na˜o fossem ainda inteiramente compreendidos fisicamente. Depois da Lei de Snell para a refrac¸a˜o modelos matema´ticos foram desen- volvidos para descrever a formac¸a˜o de imagens por lentes, e Rene´ Descartes estabeleceu as bases teo´ricas da o´tica de superf´ıcies esfe´ricas. As aplicac¸o˜es das lentes sa˜o muito importantes para o desenvolvimento da cieˆncia, pois instrumentos como o microsco´pio e o telesco´pio refrator as utilizam para obter imagens de objetos que antes na˜o eram poss´ıveis de serem vistos em detalhes. A equac¸a˜o para lentes delgadas e´ obtida pelo uso da Lei de Snell para a refrac¸a˜o e utilizando a aproximac¸a˜o para raios paraxiais, que resulta em: 1 do + 1 di = 1 f = (n− 1) ( 1 r1 − 1 r2 ) (1) Onde do e´ a distaˆncia do objeto emissor de luz em relac¸a˜o a` lente, di e´ a distaˆncia da imagem formada pelos efeitos de refrac¸a˜o em relac¸a˜o a` lente, f e´ a distaˆncia focal da lente, n e´ o ı´ndice de refrac¸a˜o do material que compo˜em a lente, r1 e r2 sa˜o os raios de curvatura das superf´ıcies que limitam a lente. As lentes sa˜o classificadas de acordo com suas superf´ıcies refratoras, len- tes convergentes sa˜o aquelas nas quais raios incidindo paralelamente sa˜o refratados e convergem para um u´nico ponto, enquanto as lentes divergentes sa˜o aquelas nas quais os raios incidindo paralelamente sa˜o espalhados, ou seja, divergem a partir da lente, de forma que o prolongamento destes raios estejam convergindo para um u´nico ponto. Se os raios luminosos origina- dos no objeto efetivamente se interceptarem em um ponto apo´s sofrerem o efeito de uma lente ou um espelho, enta˜o existe uma imagem real. Caso os raios luminosos originados no objeto na˜o se interceptarem em um ponto apo´s sofrerem o efeito de uma lente ou espelho, mas os seus prolongamentos se interceptarem em um ponto, enta˜o existe uma imagem virtual. Na Figura 2, a imagem formada em (a) e´ real, e a formada em (b) e´ virtual. O nosso olho na˜o distingui imagens reais de virtuais, a percepc¸a˜o que temos e´ de que a luz esta´ emergindo de um objeto que esta´ no local onde os seus raios ou prolongamentos de raios esta˜o se encontrando. A figura a seguir representa a refrac¸a˜o dos raios em lentes convergentes e divergentes. 2 Figura 2: Formac¸a˜o de imagens em lentes convergente (a) e divergente (b). Neste experimento analisamos a formac¸a˜o de imagens por lentes conver- gentes e divergentes e utilizamos da Equac¸a˜o 1 para determinar a distaˆncia focal em ambos os tipos de lentes. Foram analisadas diversas configurac¸o˜es diferentes. 2 Materiais Utilizados • Banco o´tico com cavaleiros; • laˆmpada; • vela; • lentes convergentes; • lente divergentes; • anteparos lisos; • anteparos com orif´ıcios pequeno e grande. 3 3 Coleta de Dados e Ana´lise Os procedimentos esta˜o separados em 3 sec¸o˜es que correspondem a` ob- servac¸a˜o de imagens formadas por uma lente convergente, a` coleta de dados e posterior ana´lise para a determinac¸a˜o da distaˆncia focal para lentes conver- gentes, e coleta de dados e ana´lise para lentes divergentes, respectivamente. 3.1 Observac¸a˜o de imagens formadas por uma lente conver- gente • Configurac¸a˜o 1: Utilizamos uma vela, uma lente convergente e um anteparo para observarmos a formac¸a˜o de imagens por uma lente conver- gente. Todos os objetos eram mo´veis, e portanto pod´ıamos posiciona´-los como quise´ssemos. Observamos que a imagem real obtida no anteparo e´ sempre invertida, no entanto pode ser menor, maior ou do mesmo tamanho que o objeto. Quando o objeto esta´ muito pro´ximo da lente, podemos notar, olhando atrave´s da lente, em direc¸a˜o ao objeto, que ha´ uma imagem virtual e maior que o objeto, que e´ exatamente o tipo de imagem desejada em uma lupa. Analisando as distaˆncias em relac¸a˜o ao foco da lente convergente, podemos resumir a formac¸a˜o de imagens em uma tabela. Tabela 1: Formac¸a˜o de imagens observadas para a lente convergente. Posic¸a˜o do objeto (do) Imagem Tipo Tamanho Orientac¸a˜o do < f Virtual Maior Direita do = f Imagem se forma no infinito f < do < 2f Real Maior Invertida do = 2f Real Igual Invertida do > 2f Real Menor Invertida Nota-se que quando a imagem esta´ exatamente na posic¸a˜o do foco da lente, na˜o havera´ imagem a ser observada, pois ela se forma somente no infinito. 3.2 Coleta de dados e determinac¸a˜o da distaˆncia focal de lentes convergentes • Configurac¸a˜o 2.a: Esta configurac¸a˜o consiste de uma vela, uma lente convergente e um anteparo. Os objetos podiam ser movidos por um cor- rima˜o, ate´ que imagens n´ıtidas se formassem no anteparo e posteriormente med´ıssemos as distaˆncias do e di. 4 Figura 3: Esquema de montagem para configurac¸a˜o 2.a. Com as distaˆncias coletadas basta isolar f na Equac¸a˜o 1 para obtermos a distaˆncia focal do objeto. A tabela a seguir lista as distaˆncias medidas, a distaˆncia focal calculada e o erro percentual em relac¸a˜o ao valor de distaˆncia focal fornecido pelo fabricante (Lente convergente PHYWE, f = 20cm). Tabela 2: Distaˆncias medidas e calculadas para a configurac¸a˜o 2.a. do(cm) 40,15 (± 0,05) di(cm) 39,55 (± 0,05) f calculado (cm) 19,92 (± 0,05) f fabricante (cm) 20,00 Erro percentual 0,40 % A incerteza propagada para a distaˆncia focal resultou em um valor menor que a incerteza do instrumento de medida, portanto, foi mantida a incerteza do instrumento de medida como a incerteza para f . Nota-se aqui, que este procedimento so´ e´ va´lido quando a vela esta´ posi- cionada ale´m do foco objeto da lente convergente. Com a vela posicionada exatamente no foco objeto, a imagem se forma no infinito, e com a vela entre o foco objeto e a lente, a imagem formada e´ virtual, e portanto na˜o aparecera´ no anteparo. Com os dados obtidos, verificou-se que a equac¸a˜o para lentes delgadas ofereceu um resultado muito pro´ximo do alvo. •Configurac¸a˜o 2.b: Existe um procedimento, chamado procedimento de Bessel que e´ utilizado para calcular a distaˆncia focal utilizando apenas a distaˆncia entre duas posic¸o˜es da lente em que a imagem se forma n´ıtida no anteparo e a distaˆncia entre o objeto e o anteparo. Este procedimento e´ conveniente pois pode eliminar poss´ıveisfontes de erro ao medirmos a distaˆncia entre a lente e o objeto e a lente e a imagem. Colcamos a vela a uma distaˆncia A do anteparo e mantemos ambos fixos nestas posic¸o˜es. Em seguida movemos a lente e encontramos duas posic¸o˜es da e db para as quais a imagem se forma n´ıtida no anteparo. A distaˆncia entre essas duas posic¸o˜es sera´ D = db − da. A figura a seguir ilustra a montagem para esta etapa. 5 Figura 4: Esquema de montagem para configurac¸a˜o 2.b. Da figura, percebemos que ha´ uma relac¸a˜o entre a distaˆncia A e as distaˆncias do objeto e da imagem: di = A−do. Como em ambas as situac¸o˜es (a) e (b) da Figura 4 estamos tratando da mesma lente, sabemos que o foco e´ o mesmo e apenas se modificam do e di. Assim, chamando a distaˆncia do objeto em (a) e (b) de da e db , temos, atrave´s da Equac¸a˜o 1: 1 da + 1 A− da = 1 db + 1 A− db = 1 f Isolando A: A = da + db Pela Figura 4, sabemos que D = db − da, assim, combinando com a equac¸a˜o anterior, chega-se a: da = A−D 2 Substituindo na Equac¸a˜o 1, temos, finalmente, a seguinte relac¸a˜o: 1 f = 2 A−D + 2 2A−A + D Que resulta na expressa˜o: f = A2 −D2 4A (2) Foram feitas 4 medidas para da e db. A distaˆncia A fixada entre o anteparo e a vela e´: 87, 55 (±0, 05) cm. A tabela a seguir lista as distaˆncias medidas e a distaˆncia focal calculada utilizando a Equac¸a˜o 2, assim como 6 o erro percentual de acordo com o valor fornecido pelo fabricante da lente (Lente convergente PHYWE, f = 20cm). Tabela 3: Distaˆncias medidas e calculadas para a configurac¸a˜o 2.b. Distaˆncias medidas (± 0,05) (cm) da db D 37,45 61,95 24,50 37,50 61,15 23,65 37,60 63,05 25,45 36,40 62,75 26,35 Me´dia (cm) 37,2 (± 0,3) 62,2 (± 0,4) 25,0 (± 0,6) f calculado (cm) 20,1 (± 0,1) f fabricante (cm) 20,0 Erro percentual 0,5 % •Configurac¸a˜o 2.c: Uma lente possui dois focos: o foco objeto e o foco imagem. Quando raios de luz veˆm do infinito, eles chegam paralelos a` lente, e a imagem se formara´ no foco imagem; para que uma imagem se forme no infinito, o objeto emissor de luz deve estar sobre o foco objeto. Utilizando estes fatos montamos uma configurac¸a˜o cujo uma fenda pequena foi posta em frente a uma laˆmpada e uma lente convergente foi posicionada distando da fenda o equivalente a` distaˆncia focal da lente, ale´m de um espelho plano posto apo´s a lente. Assim, os raios que saem da fenda, esta˜o saindo do ponto onde esta´ o foco objeto da lente, de forma que, ao emergirem da outra face da lente, estara˜o paralelos (a imagem se forma no infinito); em seguida, refletem no espelho plano, voltando paralelos e convergindo para o mesmo ponto de sa´ıda. Ajustamos a lente e o espelho ate´ o momento em que conseguimos perceber uma imagem n´ıtida pro´xima a` fenda de sa´ıda. Apo´s este ajuste, basta medimos a distaˆncia entre a fenda e a lente para obtermos o foco objeto. A figura a seguir ilustra a montagem. Figura 5: Esquema de montagem para configurac¸a˜o 2.c., em que o foco objeto e´ medido. Para a obtenc¸a˜o do foco imagem, ajustamos a sa´ıda de luz de modo que pude´ssemos considerar a imagem como se formando no infinto. Para isso utilizamos uma parede a uma distaˆncia grande da sa´ıda dee luz (em relac¸a˜o 7 ao foco da lente), e ajustamos este feixe ate´ que a imagem aperecesse focada na parede. Em seguida, a lente convergente e o anteparo sa˜o posicionados em frente ao feixe, e ajustamos ambos ate´ que a imagem aparec¸a focada no anteparo. Desta forma temos, portanto, feixes paralelos saindo da fonte de luz e convergindo atrave´s da lente para o anteparo. Assim, medidos a distaˆncia entre a lente e o anteparo para determinar o foco imagem. A figura a seguir ilustra a montagem. Figura 6: Esquema de montagem para configurac¸a˜o 2.c., em que o foco imagem e´ medido Para as lentes delgadas que utilizamos no experimento, a teoria preveˆ que o foco imagem e objeto devem ser iguais em magnitude, pois e´ dada pela seguinte equac¸a˜o: 1 f = (n− 1) ( 1 r1 − 1 r2 ) Supomos que os raios de convergeˆncia r1 e r2 sa˜o iguais, pore´m de sinais contra´rios, ja´ que um aponta para a direc¸a˜o em que os raios refratam e o outro na˜o. Assim, o valor de f dependera´ apenas desse raio igual em magnitude para ambas as faces e do ı´ndice de refrac¸a˜o do meio. Na tabela a seguir esta˜o os valores medidos e calculados. Tabela 4: Valores medidos para a configurac¸a˜o 2.c. f medido (±0, 05) (cm) f fabricante (cm) Erro percentual fobjeto 28,50 20,00 29,82 % fimagem 20,50 20,00 2,44 % Percebe-se que o foco objeto e o foco imagem na˜o esta˜o com magnitudes muito pro´ximas, conforme o esperado, e o foco objeto apresenta um erro significativo. A fonte desse erro pode estar em defeitos de simetria na lente ou no espelho plano utilizado, assim como no ajuste do foco do feixe de luz no infinito. 8 3.3 Coleta de dados e determinac¸a˜o da distaˆncia focal para lentes divergentes • Configurac¸a˜o 3.a: Nesta configurac¸a˜o, foi utilizada uma combinac¸a˜o de lentes. Primeiramente uma lente convergente foi posicionada entre uma vela e um anteparo. Os objetos foram movidos ate´ que encontra´ssemos uma configurac¸a˜o em que a imagem aparecesse n´ıtida no anteparo. Feito isso, registramos a posic¸a˜o do anteparo e mantivemos fixos em suas posic¸a˜os a lente convergente e a vela. Assim, ao posicionarmos uma lente divergente entre a lente convergente e o anteparo, a imagem que era formada pela lente convergente passara´ a servir de objeto virtual para a lente divergente. Regulamos, em seguida, a posic¸a˜o da lente divergente e do anteparo ate´ que a imagem formada pela lente divergente aparecesse n´ıtida no anteparo, e medimos a distaˆncia da antiga posic¸a˜o do anteparo (que marca a posic¸a˜o do objeto virtual) ate´ a nova posic¸a˜o do anteparo. Assim, a distaˆncia do objeto (do) que serviu para a formac¸a˜o da imagem para a lente divergente devera´ ser negativa, pois e´ um objeto virtual, que estara´ do mesmo lado dos raios refratados, e a distaˆncia di sera´ a distaˆncia entre o anteparo e a lente. A imagem a seguir representa a configurac¸a˜o 3.a. Figura 7: Esquema de montagem para configurac¸a˜o 3.a. Utilizando os dados coletados e a Equac¸a˜o 1, o foco da lente divergente pode ser calculado. Na tabela abaixo, os dados medidos e calculados esta˜o dispostos. Tabela 5: Distaˆncias medidas e calculadas para a configurac¸a˜o 3.a. do (±0, 05) (cm) di (±0, 05) (cm) f (cm) -5,00 14,00 -7,80 Para esta lente, na˜o havia informac¸o˜es do fabricante, portanto na˜o poˆde ser calculado um erro em comparac¸a˜o ao valor alvo. 9 • Configurac¸a˜o 3.b: Nesta configurac¸a˜o, posicionamos uma lente divergente entre uma fonte de luz com foco no infinito (raios saem paralelos) e uma fenda circular de diaˆmetro d. Um anteparo foi posicionado a` frente de forma que a imagem estivesse focada sobre ele. A imagem a seguir ilustra a montagem. Figura 8: Esquema de montagem para configurac¸a˜o 3.b. Com o arranjo montado conforme a Figura 8, basta usar semelhanc¸a de triaˆngulos para retirar uma relac¸a˜o entre as distaˆncias x, y, z e d e o foco f da lente. Tomando os triaˆngulos retaˆngulos com catetos opostos no anteparo e na fenda, temos: y 2(x + f) = d 2(z + f) Passando os denominadores a multiplicar nos lados opostos da igualdade, temos: y + yf = dx + df Agrupando os termos com f e isolando f , obttemos, finalmente: f = dx− yz y − d (3) As distaˆncias x, y, z e d foram medidas, e o foco f calculado atrave´s da Equac¸a˜o 3 para ser comparado com o valor do fabricante (Lente divergente PHYWE, f = −10cm). Os dados esta˜o na tabela a seguir. 10 Tabela 6: Valores medidos e calculados para a configurac¸a˜o 3.b. Distaˆncias medidas (cm) f calculado (cm) f fabricante (cm) Erropercentual x 38,90 (± 0,05) -8,2 (± 0,1) -10,0 18,0%d 2,000 (± 0,003) y 3,40 (± 0,05) z 19,5 (± 0,05) Como visto na Tabela 6, o erro percentual foi bastante grande para essa medida; duas poss´ıveis fontes de erro esta˜o na medida da distaˆncia z, devido a` posic¸a˜o da lente na˜o estar precisamente no ponto onde medimos a sua posic¸a˜o atrave´s do suporte que a segura, e no diaˆmetro y, devido a` etapa de focarmos a fonte do luz no infinito, ja´ que dependia inteiramente da nossa manipulac¸a˜o e na˜o havia muita precisa˜o neste processo. 4 Conclusa˜o Os resultados, em geral, se demonstraram coerentes com o que fora pre- visto pela teoria, confirmando que a equac¸a˜o das lentes delgadas pode ser aplicada para encontrar distaˆncias focais; no entanto, as distaˆncias focais apresentaram erros percentuais grandes em algumas configurac¸o˜es. Nos ca- sos em que houve necessidade de que a fonte de luz emitisse raios aproxima- damente paralelos, nota-se que os resultados na˜o foram muito satisfato´rios, enta˜o uma poss´ıvel fonte de erro pode ser o ajuste do foco da fonte de luz, quando deseja´vamos que ela estivesse formando a imagem no infinito. Todos os me´todos dependem, em algum n´ıvel, da precisa˜o do olho humano, pois ajusta´vamos o foco conforme o observador percebia a imagem mais n´ıtida no anteparo, assim, ha´ grande possibilidade de haver imprecisa˜o considera´vel nessas medidas. Em geral, os me´todos para determinar a distaˆncia focal das lentes divergentes foram mais complexos e apresentaram maiores erros, enquanto os me´todos para lentes convergentes foram mais precisos. Como as lentes divergentes podem formar apenas imagens virtuais, foram necessa´rios arranjos mais complicados para analisa´-las, e, desse modo, houveram mais fontes de erro nos processos. 11 Total. 10/10 Refereˆncias [1] WIKIPEDIA. Lens (Optics). Dispon´ıvel em: <https://en.wikipedia. org/wiki/Lens_(optics)> Acesso em: 02 de out. 2015. [2] THE PHYSICS CLASSROM. The Mathematics of Lenses. Dispon´ıvel em: <http://www.physicsclassroom.com/class/refrn/Lesson-5/ The-Mathematics-of-Lenses> Acessado em: 01 de out. 2015. [3] H. M. NUSSENZVEIG, Curso de F´ısica ba´sica - vol. 4 - O´tica Rela- tividade F´ısica Quaˆntica, (editora Edgard Blu¨cher, 1a edic¸a˜o, 1997. p. 149). [4] D. HALLYDAY, R. RESNICK & J. WALKER, Fundamentos de F´ısica vol.4 - O´ptica e F´ısica Moderna, (editora LTC, 8a edic¸a˜o, 2010). 12 Introdução e Referencial Teórico Materiais Utilizados Coleta de Dados e Análise Observação de imagens formadas por uma lente convergente Coleta de dados e determinação da distância focal de lentes convergentes Coleta de dados e determinação da distância focal para lentes divergentes Conclusão
Compartilhar